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Quanto vale a ética na comunicação?

O sector da comunicação e das relações públicas, como qualquer outro, é um negócio.

Pedro Durães
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O sector da comunicação e das relações públicas, como qualquer outro, é um negócio.

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O sector da comunicação e das relações públicas, como qualquer outro, é um negócio. Como qualquer outro, o objectivo passa por conquistar o maior número de clientes possível e arrebatar uma boa fatia do mercado, alcançar bons níveis de facturação e ganhar reputação. Este último ponto é o fiel da balança. A reputação dos players a operar no mercado e a imagem com que querem chegar, quer aos clientes e potenciais clientes quer aos seus concorrentes, determinará que não vale tudo na persecução dos dois primeiros objectivos. Ou valerá? Situações de crise como aquela que a BP atravessa internacionalmente, em que uma empresa causa claros danos, independentemente de se apurar culpas ou não, atiram para cima da mesa a discussão em torno da ética de quem comunica. Até que ponto as questões éticas podem determinar se uma agência de comunicação aceita ou não trabalhar determinado cliente? Também em Portugal, o tema deu origem a um comentário de Luís Paixão Martins, presidente da LPM, que, em artigo de opinião inicialmente proposto ao LPM e publicado na Briefing, se pronunciou sobre o encerramento do Rádio Clube Português (RCP), cuja gestão de comunicação foi feita pela Lift: “Se há casos em que uma consultora de comunicação deve invocar o estatuto de objecção de consciência para recusar um contrato ou uma prestação de serviços é o do encerramento de um meio e o do despedimento de jornalistas e outros profissionais de comunicação. De facto, custar-me-ia ver colegas meus ou consultoras concorrentes envolvidas na gestão mediática deste tipo de crises. Porque não chega estar sempre a chamar a ética. É preciso deixá-la entrar quando ela precisamente nos bate à porta”, considerou. Mas afinal, qual é o peso da ética no desenvolvimento do trabalho das agências de comunicação?

“A ética, não confundir com falsa moral, é essencial ao desenvolvimento de um negócio de longo prazo, estruturado, e é o único garante e factor diferenciador entre uma empresa e um projecto aventureiro para o preenchimento de egos demasiado grandes”, aponta António Cunha Vaz, CEO da Cunha Vaz & Associados. Luís Paixão Martins lembra as exigências que se colocam sobre uma agência com a posição da LPM para aferir sobre o valor da ética na trabalho que desenvolve. “A circunstância de o mercado nos considerar a ‘consultora do regime’, a referência do sector, obriga-nos a sermos muito cuidadosos com os princípios éticos”, afirma, acrescentando: “Temos regularmente casos em que rejeitamos potenciais clientes porque avaliamos os riscos de a nossa reputação poder ser prejudicada pela sua reputação. Ser a ‘consultora do regime’ traz-nos mais responsabilidades e obriga-nos a comportamentos irrepreensíveis, temos muitos olhos em cima de nós. Há muita gente à espreita de qualquer escorregadela nossa para denunciar nos seus blogues ou nos seus editoriais”, atira Luís Paixão Martins. Para Salvador da Cunha, CEO da Lift e presidente da APECOM, “a ética é absolutamente fulcral no trabalho das agências de comunicação, é a única forma de assumir uma postura de longo prazo. Sem ética, qualquer negócio, e muito especialmente este que depende de relacionamentos, está condenado”. Questionado sobre o caso do RCP, apontado por Paixão Martins, o responsável da Lift refere que “a comunicação do fecho do Rádio Clube é absolutamente ética, o Luís Paixão Martins terá a sua opinião mas estou certo de que está relacionada com a obsessão que desenvolveu por mim e pela Lift”. “Também João Duarte, CEO da YoungNetwork, considera que a importância da ética é “total, é a única forma de estar no mercado e um dos requisitos para ir a jogo”. Alexandre Cordeiro, presidente da C&C, que recorda o facto de que “o comportamento ético faz parte da vida, do dia-a-dia do nosso trabalho e é, ou deve ser, transversal a todos os stakeholders do nosso negócio: clientes, trabalhadores, meios, jornalistas, outros profissionais e público em geral. E obviamente em relação aos colegas profissionais e às empresas nossas concorrentes”, sublinha.

Quando a ética faz rejeitar clientes

Questionado sobre situações que já levaram à recusa de clientes, António Cunha Vaz lembra que “casos como o da menina inglesa que ‘desapareceu’ no Algarve, arguidos no processo Casa Pia e um ou dois autarcas daqueles que já foram notícia por menos boas razões, levaram a que recusássemos trabalhos. Mas o mais grave foi quando nos pediram para fazer uma campanha negra sobre a vida pessoal de um grande empresário português. Há com certeza quem aceite fazê-lo, mas na CV&A, enquanto for eu o CEO, isso não acontece”. Luís Paixão Martins também dá exemplos claros de situações em que a ética pesa na decisão de aceitar ou não um trabalho: “Não nos envolvemos em acções anónimas, não apoiamos campanhas negras, sejam políticas ou empresariais, todos os nossos projectos são previamente contratados e facturados à entidade contratante, não fazemos ‘ofertas de degustação’ aos clientes dos nossos concorrentes e temos um marketing próprio apenas declarativo e sem referências aos concorrentes”. E dá ainda outro exemplo, frisando que “quando a LPM presidiu à APECOM prescindiu de participar em concursos em que estivessem interessados outros membros da associação por entender que a exposição decorrente da presidência podia ser entendida como uma vantagem desleal”. Salvador da Cunha admite também ter recusado vários clientes por questões éticas. “Por questões religiosas, por questões relacionadas com sexo e a última porque queriam que ‘subornássemos’ um ou outro jornalista. Também recusámos situações de comunicação judicial por não acreditar nos acusados. Aceitámos outros por acreditar no que defendiam. No caso de Jardim Gonçalves, só trabalho com ele porque acredito sinceramente na sua inocência”, afirma. O CEO da Lift e presidente da APECOM defende que “as consultoras de comunicação podem e devem trabalhar para clientes que possam parecer controversos, desde que acreditem que o trabalho desenvolvido é feito de forma ética. Trabalhar com um arguido na defesa da sua reputação, por exemplo, é completamente legítimo. Desde que a causa seja legítima e possa ser trabalhada de forma ética, não há problemas”, considera. Da mesma forma, não vê problemas no caso da BP (conta que integra a carteira de clientes da GCI, consultora que optou por não participar neste trabalho: “É uma gestão de crise em que 99 por cento dos interlocutores estão de um dos lados. É difícil, mas tem de ser feito. É óbvio que é um tema controverso mas eu não hesitaria um segundo em trabalhar este caso”. João Duarte refere também já ter recusado trabalhos por “questões relacionadas com a credibilidade dos clientes e do mercado onde actuam. Mas a causa mais comum é por incompatibilidade com actuais clientes da agência”. O que levanta outra questão: deve-se ou não invocar a ética para não trabalhar dois clientes concorrentes, apesar de essa ser uma situação considerada legítima pelo Código de Estocolmo e de ser prática comum em algumas agências? “Não. Volto a dizer que ética não deve ser confundida com falsa moral. Já muitas vezes tentaram atirar isso para cima da minha agência, nomeadamente aqueles que andavam a dormir no mercado quando nós entrámos e que sentem inveja do nosso trabalho”, acusa Cunha Vaz, explicando que “desde que os clientes se sintam confortáveis não há questões de ética, há é incompetentes que esperneiam por inveja. Com esses podemos bem e o mercado devia bani-los”. Luís Paixão Martins aponta a dimensão da sua agência como razão para considerar ter uma situação em matéria de conflito de interesses, mas sublinha ser “da maior transparência perante os clientes e potenciais clientes e procuramos estudar soluções concertadas, nos casos em que tal é possível. Quando não é possível ou quando se torna impossível, não nos resta outra atitude que não seja descontinuar os contratos”. “Cada caso é único, e há sectores onde é muito difícil perceber onde começa e acaba a concorrência. No início da relação com cada cliente, deve ser discutido este ponto e apresentado de forma clara a todas as partes envolvidas”, esclarece João Duarte. Regra que parece aplicar-se em todos os players ouvidos pelo M&P, que consideram que deve ser o cliente a dizer se se sente ou não desconfortável.

As agências e os meios especializados

Quando se fala de ética, há uma questão com que o mercado se confronta há já algum tempo, debatida em blogues do sector mas sem posições oficiais. É ou não eticamente legítimo que uma agência de comunicaçã ou os seus accionista possam ser proprietária de um meio de comunicação especializado no sector? “Outra velha questão que volta que não volta ressuscita e vem ao de cima. Na detenção do meio por uma consultora, não vejo nenhuma qualquer questão de falta de ética, mesmo se esse meio for especializado no sector. Onde se podem levantar questões de falta de ética é ao nível da utilização ‘abusiva’ que desse meio eventualmente se faça para condicionar o mercado ou distorcer as regras da concorrência no seu funcionamento”, sublinha Alexandre Cordeiro. Já João Duarte considera que “idealmente, quem detém meios de comunicação não deve ser consultor, na linha do que se passa com as empresas de auditoria/consultoria, que há anos separaram o negócio de auditoria e consultoria porque eram incompatíveis. Mas preocupo-me mais com a prática do que com a teoria”, diz. Salvador da Cunha, CEO da Lift e presidente da APECOM, entidade que nunca se pronunciou oficialmente sobre este caso, admite que “não teria problema nenhum se as coisas fossem transparentes e se houvesse total independência editorial do meio de comunicação social em relação ao accionista”. No entanto, “a tentativa de encapotar o verdadeiro dono deixou-nos alerta”, afirma, considerando que “12 meses depois, todo o mercado confirmou as suspeitas: a Briefing não é isenta em relação às notícias, há uma clara predominância de clientes da LPM, e é totalmente alinhado contra os verdadeiros concorrentes da LPM. Em relação a isso basta ver a quantidade de vezes que a Briefing replica as notícias internacionais negativas da Burson-Marsteller para atingir a Lift. Chega a ser ridículo”, lamenta. António Cunha Vaz, que também já deteve a revista semanal Prémio e a mensal Just Leader, relativiza dizendo que “se analisássemos as incompatibilidades e coisas afins que certas agências têm fechavam no dia seguinte”. “Na Prémio não havia semana em que alguns dos operadores do sector e outros empregados de agências de comunicação não se pronunciassem contra mim. Teve sempre directores que, durante quatro anos e meio, nunca colocaram na capa qualquer cliente da CV&A e, mais do que isso, acolhia no seu seio directores de agências de comunicação que lá escreviam, ao contrário de mim que nunca lá escrevi”, lembra. Para Cunha Vaz, estas “são questões que devem ficar com a consciência de cada um. Mas que a Briefing mudou muito, é verdade. É pena é que ninguém no sector faça a certas espécies de agências o que tentaram fazer-me a mim”. A mesma questão foi colocada de forma directa a Luís Paixão Martins, que não se pronuncciou sobre as consultoras deterem meios de comunicação social.

– Três perguntas a Gisela Gonçalves

“Relações públicas e comunicação. A tensão entre os interesses privado e público é o título de uma tese de doutoramento defendida na passada semana na Universidade da Beira Interior. A autora deste estudo, Gisela Gonçalves, aponta duas formas de interpretar o papel da comunicação e das relações públicas na sociedade e fala ao M&P sobre a ética nesta disciplina da comunicação, tema sobre o qual se debruça na tese.

M&P: Que importância assume a ética na comunicação? Durante o trabalho que desenvolveu para esta tese de doutoramento, quais foram os casos mais graves de violação de princípios éticos com que se deparou?

GG: Não procuro enumerar infracções éticas. Interessou-me confrontar duas formas opostas de interpretar o papel das RP na sociedade: a visão simétrica e a visão assimétrica. Ao contrário da prática assimétrica, em que as estratégias comunicacionais têm como objectivo último impor a vontade da empresa sobre os públicos, a visão simétrica idealiza uma prática em que a opinião dos públicos é tida em consideração na definição das estratégias da empresa. As teorias simétricas defendem um ideal normativo ou ético para as RP fundado no diálogo entre as empresas e os seus públicos, no sentido de identificar zonas de entendimento mútuo, especialmente em casos de crise.

M&P: Quais são as críticas apontadas, ao nível da ética, ao trabalho de RP?

GG: As teorias críticas interpretam as relações públicas simétricas como uma “arma de distracção maciça” sobre a verdadeira realidade das RP, a propaganda ou manipulação da opinião pública. Na mira dos autores críticos encontra-se a “relação alegadamente promíscua” entre a esfera das RP e a do jornalismo, em especial o acesso privilegiado das RP à imprensa e, consequentemente, o seu papel na construção da opinião pública. Embora conscientes desta visão demonizante do seu papel, os agentes de RP portugueses consideram que possam existir excepções (tráfico de influências), mas que não se pode generalizar. A esfera e a rotina do jornalismo tem mecanismos de monitorização próprios que impedirão esses abusos, regulando a actividade das RP.

M&P: Através da análise que fez, que conclusões tira do actual estado da ética na comunicação em Portugal? Em que aspectos é ainda preciso melhorar e ter práticas mais transparentes?

GG: A profissão de RP em Portugal, quer ao nível de agência quer de departamentos in-house, projecta uma identidade ética. Por um lado, ao nível associativo. A recente aprovação do código de conduta da APCE prova que se trata de um assunto em cima da mesa. Por outro lado, ao nível do próprio agente de RP constatei uma consciência activa sobre qual deve ser o seu papel profissional: um conselheiro estratégico que desenvolve estratégias persuasivas legítimas porque, em última análise, o comportamento não ético é contraproducente.

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Mariana Corda reforça departamento de marketing da LLYC

A nova consultora sénior de influência e conteúdos, ex-gestora de redes sociais de marcas como a Starbucks, a EDP, a Samsung, a Beiersdorf, a Danone, a easyJet e a Burger King em Portugal e Espanha, passou também pela Uzina, pela Havas, pela Deloitte Digital e pela comOn

A LLYC acaba de reforçar o departamento de marketing com a contratação de Mariana Corda para o cargo de consultora sénior de influência e conteúdos. A profissional, ex-gestora de redes sociais de entidades como a Comissão Europeia e de marcas como a Starbucks, a EDP, a Samsung, a Beiersdorf, a Danone, a easyJet, a Burger King, a Fidelidade, o AXN, a Jerónimo Martins em Portugal e Espanha, vai supervisionar a equipa de estratégia e criatividade digital da agência.

“Será a peça fundamental para apoiar todo o trabalho que tem sido desenvolvido no digital, principalmente na presença estratégica dos nossos clientes nas redes sociais”, esclarece a LLYC em comunicado. Com um percurso de nove anos na área digital, Mariana Corda colaborou no desenvolvimento de estratégias para as redes sociais na Wunderman, foi gestora de redes sociais na Pepper, na Uzina, na Deloitte Digital e na comOn. Na Havas, foi gestora de contas.

Para além de um European Advertising Certificate, concedido pela Associação Europeia de Agências de Comunicação (EACA), Mariana Corda possui um mestrado executivo em marketing digital, tirado na Universidade Europeia. A par das novas funções na LLYC, leciona módulos sobre estratégia em redes sociais, conteúdo e projeto, na Escola de Tecnologias Inovação e Criação (ETIC), em Lisboa.

“Ajudar a continuar a percorrer o caminho que a LLYC e os seus clientes têm feito para chegarem a grandes ideias, num mercado em que a criatividade nem sempre é privilegiada, principalmente em ‘social media’, será a minha missão ao juntar-me à equipa de marketing”, afirma Mariana Corda, citada no documento. A nova colaboradora da agência reporta a Celia Fernández-Sesma, diretora de clientes de influência e conteúdos da LLYC.

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Nunca houve tantos portugueses com internet no telemóvel

Entre os portugueses com mais de 15 anos, os acessos online através da televisão ultrapassaram, este ano e pela primeira vez no estudo da Marktest, a fasquia dos 50% devido ao uso crescente de serviços de ‘streaming’. A utilização de internet nos ‘tablets’ recua para os 20%

O universo de portugueses com acesso à internet mantém, em 2024, a tendência de crescimento que tem apresentado de forma ininterrupta desde 2010. De acordo com os dados da edição deste ano do estudo Bareme Internet, elaborado pela Marktest, 84,4% dos cidadãos com mais de 15 anos e residentes no território continental assumem o hábito de se ligarem, por trabalho ou lazer, para aceder a aplicações móveis e sites.

“Este é o valor mais alto de sempre registado no estudo da Marktest, traduzindo um crescimento de 1.7 pontos percentuais face aos dados de 2023. Para termos uma ideia do crescimento verificado ao longo da última década, se compararmos com os dados de 2010, o aumento situa-se nos 27.3 pontos percentuais”, revela a empresa em comunicado de imprensa.

O número de utilizadores a aceder à internet através do telefone também tem vindo a subir. “Neste período, verificaram-se naturalmente algumas evoluções tecnológicas que potenciaram alterações nos hábitos dos portugueses. A mais assinalável será o desenvolvimento dos ‘smartphones’, que esteve na origem de um crescimento exponencial do uso de telemóveis para estar online”, refere o comunicado de imprensa.

Segundo o estudo, 81,8% dos portugueses afirmam recorrer a estes suportes tecnológicos para aceder à internet, o que representa também o valor mais alto de sempre registado no Bareme Internet. “Também em alta continuam os acessos online através da televisão, que ultrapassaram este ano, e pela primeira vez no estudo da Marktest, a fasquia dos 50%, à boleia do crescente uso de serviços de ‘streaming’ por parte dos portugueses”, informa a empresa.

Em sentido contrário, o acesso à internet através de computador apresentou pela primeira vez, nos últimos seis anos, uma quebra, recuando um ponto percentual face aos dados de 2023, para um universo de 62,5% dos portugueses com mais de 15 anos. “Já o uso de ‘tablets’ para aceder à internet apresentou uma ligeira tendência de recuo para os 20%, sensivelmente em linha com os valores dos últimos anos”, sublinha ainda a análise.

 

 

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Carolina Patrocínio promove seguradora MGEN

“A escolha resulta de um alinhamento de valores com a marca”, justifica, em declarações ao M&P, Maria Quaresma, diretora de comunicação da empresa. A primeira campanha publicitária protagonizada pela apresentadora está a ser planeada

Carolina Patrocínio é a nova embaixadora da seguradora MGEN em Portugal. A apresentadora de televisão e repórter da SIC e da SIC Caras vai dar a imagem pela marca em várias iniciativas ao longo do próximo ano. A primeira campanha publicitária protagonizada pela apresentadora está a ser planeada, podendo vir a ser divulgada em televisão.

“A escolha da Carolina Patrocínio resulta de um alinhamento de valores com a marca. A MGEN assume no mercado um compromisso com as famílias e empresas portuguesas, aliado sempre a uma vontade de inovar e de fazer parte da solução”, justifica, em declarações ao M&P, Maria Quaresma, diretora de comunicação da empresa.

Para a seguradora, a apresentadora personifica o espírito atual da marca. “É criativa, gosta de arriscar, mantendo sempre uma postura coerente. Para além disto, também para a Carolina, a família e o cuidado com a saúde e bem-estar representam pilares importantes. Acreditamos, por isso, que esta pode ser uma parceria muito promissora”, refere a responsável.

A MGEN junta-se à Nos, à Nescafé Dolce Gusto, à Calzedonia, à Nivea, à Parfois, à Culligan, à Dyson e ao Continente, marcas que a apresentadora tem publicitado nas redes sociais, ao abrigo dos contratos de marketing de influência que tem assinado para as promover.

“Nesta fase da minha carreira, em que comemoro mais de 20 anos em televisão, e sempre com tantos projetos diversos, acredito que é a fase apropriada para poder trabalhar com uma empresa que tem vindo a consolidar-se e a inovar permanentemente”, afirma Carolina Patrocínio, que, a 19 de setembro, apresenta o congresso nacional da seguradora, no CCB, em Lisboa.

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Publicidade contextual gera níveis de interação superiores

Segundo o estudo do Omnicom Media Group (OMG), em parceria com a Seedtag e a Lumen Research, os anúncios digitais apresentados em páginas editoriais com a mesma temática registam taxas de envolvimento maiores

A publicidade contextual desperta maior atenção e regista taxas de envolvimento maiores, conclui um estudo internacional do Omnicom Media Group (OMG), em parceria com a Seedtag e a Lumen Research. De acordo com a análise, exibir anúncios digitais em páginas editoriais relacionadas com a mesma temática garante um grau de retenção da informação e um volume de interações superiores.

Promover pacotes de férias, seguros de viagem e/ou malas de viagem em sites de turismo ou cosméticos, roupa e/ou calçado em publicações digitais femininas é meio caminho andado para amplificar a comunicação, defendem os autores do estudo.

Além de uma atenção 3,5 vezes superior, a publicidade contextual melhora sempre a perceção da marca, independentemente dos formatos usados. Após inquirir um painel composto por 450 consumidores, os autores do estudo concluíram que esta estratégia comunicacional reforça a ligação emocional dos potenciais compradores às insígnias, o que não sucede nos casos em que os anúncios publicitam produtos ou serviços de áreas distintas das que as páginas editoriais abordam.

O estudo avaliou a reação da amostra a formatos publicitários de marcas de clientes da OMG, incluindo a Jaguar Land Rover e a Eucerin, no interior de artigos e em diversas localizações das páginas, testando-os no mesmo ambiente, com os mesmos entrevistados, para garantir uma comparação mais equilibrada. “É o terceiro ano consecutivo em que investimos em pesquisas sobre a atenção primária, após um primeiro estudo desenvolvido em 2022”, esclarece Chris Solomi, diretor digital do OMG.

O estudo confirma a informação recolhida pela Seedtag e pela Lumen Research, ao longo dos trabalhos que desenvolveram internacionalmente desde 2013. “Onze anos de estudos de investigação da reação dos consumidores a anúncios de publicidade contextual em todo o mundo mostraram que o padrão de atenção de país para país, a nível macro, permanece bastante constante”, assegura Mike Follett, CEO da Lumen Research.

Os 450 consumidores que participaram na análise só souberam que estavam a participar numa investigação sobre perceção publicitária depois de responderem ao inquérito, para não condicionar as respostas que deram, revelou a OMD aquando da apresentação das conclusões do estudo.

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61% dos portugueses dizem que não se deixam influenciar

O estudo, que avalia a interação dos consumidores com as marcas nas redes sociais, concluiu que a presença online e ativa das marcas é valorizada como fator de credibilidade por 74% da amostra. 84% dos inquiridos consideram que uma boa reputação digital é essencial para gerar confiança nas marcas

61% dos portugueses dizem que não se deixam influenciar, garantindo que não compram produtos nem contratam serviços só porque foram anunciados por influenciadores digitais, avança um estudo realizado pelo Portal da Queixa. Ainda assim, 79,2% dos 3.105 inquiridos admitem ser influenciados pelas opiniões de outros consumidores nas redes sociais antes de uma tomada de decisão de compra.

O estudo, que avalia a interação dos consumidores com as marcas através das redes sociais, concluiu que a presença online e ativa das marcas é valorizada como fator de credibilidade por 74% da amostra, sendo que 84% dos inquiridos consideram que uma boa reputação digital é essencial para gerar confiança nas marcas.

“Os resultados refletem uma mudança clara no comportamento dos consumidores portugueses, que estão cada vez mais exigentes e atentos à presença digital das marcas. Temos observado um crescimento significativo na importância que os consumidores dão à credibilidade e à reputação digital das marcas”, explica ao M&P Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa.

As respostas ao inquérito indiciam também que as necessidades também evoluíram. “As principais conclusões do estudo indicam que os consumidores de hoje querem mais atenção e exigem um atendimento rápido e personalizado, focado na satisfação do cliente”, explica ainda o responsável.

As necessidades atuais exigem novas estratégias, a avaliar pelos resultados da análise. “Estes dados reforçam a necessidade de as marcas investirem numa comunicação transparente e numa gestão de reputação proativa, pois o consumidor moderno não só espera, como exige, ser ouvido e atendido com rapidez e eficiência”, defende Pedro Lourenço.

A atribuição de galardões também influencia a opinião dos consumidores. “Os prémios ganham peso, com 75% a considerar relevante e importante a partilha de prémios e distinções, como o selo Marca Recomendada nas redes sociais da marca, como forma de credibilização do negócio”, refere ainda.

As garantias de segurança são outro dos aspetos que os portugueses valorizam. “Quanto a regras para um espaço digital mais seguro, 80% reconhece a importância do Regulamento dos Serviços Digitais, supervisionado pela Anacom”, informa o Portal da Queixa, no comunicado de imprensa de divulgação do estudo, sublinhando, no entanto, que 20% dos inquiridos admite desconhecer o documento.

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Teresa Morgado assume direção-geral da Universal McCann

“Estarei focada no desenvolvimento da empresa, que está intrinsecamente ligado às equipas da UM, e dos clientes que acreditam que somos um ‘driver’ de crescimento de negócio e de desenvolvimento das suas marcas”, explica Teresa Morgado (na foto)

A Universal McCann (UM) nomeou Teresa Morgado para o cargo de diretora-geral. A nomeação da profissional, que até agora assumia a função de parceira de negócios e de clientes da agência de meios do Grupo IPG Mediabrands, preenche um cargo que estava vago, sendo a liderança da agência assumida por Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands.

Com esta nova função, Teresa Morgado, que é licenciada em relações públicas e publicidade no Instituto das Novas Profissões, passa a ter a responsabilidade de desenvolver e implementar a estratégia de negócio da UM.

“Acredito que, com a minha experiência em comunicação e o conhecimento sobre o negócio, vamos continuar a responder aos atuais desafios e às novas oportunidades que surjam com a constante evolução deste mercado. Estarei focada no desenvolvimento da empresa, que está intrinsecamente ligado às equipas da UM, e dos clientes que acreditam que somos um ‘driver’ de crescimento de negócio e de desenvolvimento das suas marcas”, explica Teresa Morgado, citada em comunicado de imprensa.

Tendo iniciado o seu percurso profissional na Initiative, agência de meios do Grupo IPG, a nova diretora-geral da UM integrou, posteriormente, em 2007, a Universal McCann. A partir de 2011, passa a exercer funções de direção, tendo desempenhado vários cargos, desde diretora de comunicação de marcas a diretora de serviço a clientes, refere ainda o documento.

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Spreading Advertising compra Unimidia e entra no OOH digital

“Esta aquisição vem alargar e reforçar a atual rede de ativação universitária da Spreading, bem como potenciar a rede DOOH da Unimidia”, refere Francisco de Sousa Coutinho, diretor executivo da Spreading Advertising

A Spreading Advertising adquiriu a Unimidia – Meios e Publicidade, no final de agosto, como estratégia de entrada no segmento de outdoor digital (DOOH), avança em primeira-mão ao M&P a agência de ativação de marca e de meios publicitários alternativos, que tem previsto o lançamento de uma plataforma programática para compra de espaço na rede de múpis focada nas universidades.

“Esta aquisição vem alargar e reforçar a atual rede de ativação universitária da Spreading, bem como potenciar a rede DOOH da Unimidia. Asseguramos assim a vanguarda de uma necessidade premente do mercado, ajudando as marcas a comunicar mais diretamente, com maior cobertura e frequência num ‘target’ desafiante. Prevemos, inclusivamente, num futuro próximo, uma plataforma programática para aquisição de espaço na totalidade da rede”, refere Francisco de Sousa Coutinho, diretor executivo da Spreading Advertising.

A Unimidia, fundada em 2017, é a maior e única rede a nível nacional de múpis 100% digitais nas universidades e politécnicos, de acordo com a informação disponibilizada pela empresa . Com presença em 10 capitais de distrito, 15 cidades e 46 faculdades, das quais fazem parte em regime de exclusividade o Instituto Superior Técnico, Nova SBE, ISCTE, Universidade do Algarve, Universidade de Lisboa, Universidade do Porto e Universidade de Coimbra, entre outras, os múpis digitais da Unimidia permitem um alcance superior a 200 mil estudantes, podendo ser reforçados através de ações de ‘sampling’, ativação de marca e presença em eventos universitários.

 

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Bankinter antecipa futuro em campanha da Altavia Pixel Portugal (com vídeos)

Com direção criativa de Márcio Martins, redação de Márcio Martins e Ana Nascimento, produção da Fast Forward e realização de João Teixeira, o filme publicitário recorre ao humor para comunicar a nova oferta de crédito à habitação do banco espanhol

Há coisas que nunca vão mudar, como o sentido de humor dos empregados de mesa, a impaciência das crianças nas viagens de família ou uma agência de comunicação a fazer um comunicado de imprensa a anunciar o lançamento de um produto ou serviço. O conceito criativo da nova campanha multimeios do Bankinter antecipa o futuro em dois filmes publicitários criados pela Altavia Pixel Portugal, filial nacional do grupo Altavia, especialista em ‘retail marketing’ e ‘publishing services’.

Com direção criativa de Márcio Martins, redação de Márcio Martins e Ana Nascimento, produção da Fast Forward e realização de João Teixeira, os anúncios recriam duas situações divertidas, protagonizadas por uma família a caminho das férias e por um empregado de mesa bem-humorado, para comunicar a nova oferta de crédito à habitação do banco espanhol.

Margarida Nogueira e Neuza Pama partilham a direção de arte e Ivo Cordeiro assina as fotografias da campanha, que está a ser divulgada em televisão, exterior e digital.

A comunicação da marca traça um paralelo entre as características do produto e o quotidiano português que a Altavia Pixel Portugal idealiza dentro de três décadas, para promover a oferta de crédito à habitação com taxa fixa até ao fim do empréstimo que o Bankinter está a lançar.

“O mundo pode estar mais imprevisível do que nunca, mas nem tudo é incerto. Podemos ficar descansados porque, tal como a prestação do crédito habitação do banco, há coisas com as quais vamos poder continuar a contar daqui a 30 anos”, afirma Márcio Martins, diretor criativo da agência, citado em comunicado de imprensa.

A abordagem humorística, também explorada nas novas campanhas de marcas como a Goldenergy, a Betano e a Olá, potencia a ligação à instituição bancária. “Aliar a comunicação eficaz de um produto ‘top of mind’ a um humor que capta a atenção das pessoas faz com que as mesmas se relacionem com a marca de uma forma mais próxima e esse é o objetivo final de qualquer cliente e agência”, refere Marta Ferraz de Abreu, diretora de contas da agência.

 

 

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Sérgio Oliveira é o novo diretor de transformação de negócio do Publicis Groupe Portugal

O profissional será responsável pela unificação de todas as áreas da transformação digital, como o ‘e-commerce’, dados e ‘business intelligence’, com o objetivo de fazer crescer o negócio dos clientes e contribuir para a evolução da oferta local de soluções de negócio 360º

A partir de 16 de setembro, Sérgio Oliveira assume a direção de transformação de negócio do Publicis Groupe Portugal, onde vai assumir funções na administração do grupo e liderar a área de transformação de negócio das agências que o compõem. No novo cargo, vai reportar a Alexandra Varassin, CEO do Publicis Groupe Portugal.

O profissional será responsável pela unificação de todas as áreas da transformação digital, tais como o ‘e-commerce’, dados e ‘business intelligence’, com o objetivo não só de fazer crescer o negócio dos clientes, como também contribuir para a evolução da oferta local de soluções de negócio 360º enquanto grupo.

“Estou muito entusiasmado com esta oportunidade de trabalhar este segmento de negócio no Publicis Groupe Portugal. Em conjunto impulsionaremos as iniciativas estratégicas que moldarão o futuro da empresa no curtíssimo prazo, acelerando a missão de oferecer soluções inovadoras e de valor acrescentado para os clientes portugueses do Grupo”, declara Sérgio Oliveira, citado em comunicado de imprensa.

Licenciado em relações internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e pós-graduado em gestão de vendas pela mesma instituição, Sérgio Oliveira conta com cerca de vinte anos de experiência numa carreira em que passou por diversas empresas do setor como a Fnac, enquanto gestor de produto online, Portugal Telecom, como diretor de publicidade móvel e, posteriormente, diretor de publicidade, e ainda a Microsoft, onde desempenhou o cargo de diretor de agências para o mercado português.

Em 2015 juntou-se ao Group M, onde assumiu diferentes cargos, entre os quais diretor-geral do Xaxis, diretor de digital da Mindshare e StudioM (L’Oreal), e diretor comercial no GroupM. No seu mais recente cargo, desempenhado desde 2023, foi diretor-geral da Acceleration, empresa do WPP focada em consultoria de serviços de marketing.

 

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TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em agosto

O futebol continua a atrair multidões, liderando a tabela dos programas de televisão mais vistos, enquanto as telenovelas e os ‘reality shows’ mantêm os espetadores fiéis. Nas gravações caseiras, diárias e a sete dias, a ficção portuguesa sai vitoriosa. A TVI destaca-se nas menções nas redes sociais

Tal como nos meses anteriores, em agosto, o futebol lidera as preferências dos portugueses no top de programas, com a transmissão da Supertaça Cândido de Oliveira, disputada entre o Sporting CP e o FC Porto, transmitida na RTP1, a 3 de agosto.

Na segunda posição, está a novela da TVI ‘Cacau’, com o episódio transmitido a 5 de agosto. Segue-se uma emissão especial, transmitida a 12 de agosto, do ‘reality show’ da TVI ‘Dilema’, apresentada por Manuel Luís Goucha.

 

 

Nos programas gravados e visionados no próprio dia, a liderança é ocupada por um episódio da telenovela ‘Promessa’, transmitido na SIC, a 19 de agosto, seguido do especial que foi exibido a 16 de agosto. O terceiro lugar pertence à telenovela ‘Cacau’.

 

 

Nas gravações de sete dias, o melhor programa é também uma novela, a “Senhora do Mar’, transmitida na SIC a 23 de agosto. O segundo lugar cabe à emissão de ‘Casados à Primeira Vista – As Despedidas’, exibida a 4 de agosto.

 

 

Nas redes sociais, na primeira posição da tabela encontra-se em destaque o ‘reality show’ ‘Dilema’. O programa das manhãs da TVI, ‘Dois às 10’, mantém-se no segundo lugar do ranking e o programa ‘Somos Portugal’ está na terceira posição.

A série ‘Morangos Com Açúcar’ chega ao quarto lugar, seguida de ‘Goucha’, programa das tardes da TVI. A novela ‘Senhora do Mar’ e o ‘reality show’ ‘Casados à Primeira Vista’, ambos da SIC, encontram-se na sexta e sétima posição, respetivamente.

A encerrar o  top 10, estão o programa ‘Casa Feliz’ da SIC, em oitavo, seguido da novela ‘Cacau’ e do programa ‘Passadeira Vermelha’, exibido na SIC e na SIC Caras.

 

 

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