33% dos ‘marketers’ admitem défice de criatividade nas suas estratégias
Um estudo realizado pelo WARC em parceria com a ANA revela que, embora 71% dos profissionais do marketing que trabalham marcas globais tenham a ambição de impactar os consumidores, um terço reconhece que tem tido dificuldade em consegui-lo
Luis Batista Gonçalves
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Trinta e três por cento dos ‘marketers’ de marcas globais admitem um défice de criatividade nas estratégias que implementam. A percentagem é avançada num estudo do World Advertising Research Center (WARC), em parceria com a Association of National Advertisers (ANA), a partir de um inquérito a cerca de 300 profissionais de marketing internacionais.
Intitulado ‘Building Belief: What It Takes To Instill A Culture Of Creative Effectiveness’, o estudo avança que 71% dos ‘marketers’ têm a ambição de surpreender os consumidores e consideram que atingiram o objetivo com as últimas campanhas que promoveram.
O estudo, desenvolvido no seguimento de uma análise levada a cabo pela WARC, pela ANA e pelo Lions, em 2023, volta a apontar a cultura organizacional das agências e dos anunciantes como o principal fator bloqueador da excelência criativa das marcas.
“Ao longo do último ano, temos trabalhado para desenvolver a segunda fase desta iniciativa, explorando a cultura de eficácia criativa nas insígnias, apurando que muitos profissionais de marketing não acreditam na sua capacidade de oferecer excelência criativa, apesar de terem um forte desejo de fazê-lo”, afirma Aditya Kishore, diretor de análise da WARC.
Na opinião do especialista, as marcas precisam de desenvolver uma cultura de eficácia criativa, uma tese que Bob Liodice, CEO da ANA, também subscreve. “Para que a indústria liberte o poder da criatividade publicitária, é fundamental ter as estruturas certas e as métricas relevantes para provarem o seu valor”, defende o responsável.