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Victoria’s Secret inverte estratégia e retoma desfile com ‘angels’ (com vídeo)

Depois de ter recuperado as asas de anjo que as manequins usavam no grande espetáculo anual da marca, para um especial do Prime Video e uma campanha em 2023 (na foto), a insígnia norte-americana retoma o conceito que tinha abandonado em 2019, após críticas sexistas

Luis Batista Gonçalves
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Victoria’s Secret inverte estratégia e retoma desfile com ‘angels’ (com vídeo)

Depois de ter recuperado as asas de anjo que as manequins usavam no grande espetáculo anual da marca, para um especial do Prime Video e uma campanha em 2023 (na foto), a insígnia norte-americana retoma o conceito que tinha abandonado em 2019, após críticas sexistas

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Após ter abandonado a estratégia de promover um desfile anual protagonizado por modelos em lingerie com asas de anjo em 2019, após críticas sexistas e fracas audiências televisivas, a Victoria’s Secret volta, cinco anos depois, a organizar o evento a 15 de outubro, em Nova Iorque. Gigi Hadid, Candice Swanepoel e Taylor Hill são algumas das ‘angels’ confirmadas, além de Tyra Banks, que regressa às passarelas aos 50 anos.

A notícia do regresso do desfile anual da Victoria’s Secret foi tornada pública após o anúncio de resultados da marca no último ano fiscal, que superaram as expetativas do mercado. Em vez de registar uma queda das vendas líquidas na ordem os dois dígitos, a L Brands, empresa que detém a marca, revelou que a descida não vai além de 1%, apesar da faturação ter caído 6%.

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Após a divulgação de uma estimativa de lucro operacional entre os €248,3 mil e os €270,8 mil, as ações da Victoria’s Secret subiram 4%, nos Estados Unidos. “Os nossos resultados financeiros referentes ao segundo trimestre do ano ficaram acima das expetativas e o lucro operacional trimestral cresceu pela primeira vez, desde 2021”, sustenta Timothy Johnson, CEO da empresa.

Em setembro do ano passado, a marca recuperou, pela primeira vez em quatro anos, as asas de anjo para um especial para o Prime Video, que também deu origem a uma campanha publicitária, divulgada nas redes sociais, fotografada por Carlijn Jacobs. A iniciativa não foi, no entanto, suficiente para inverter a tendência de quebra da insígnia, que em 2023 faturou €5,3 mil milhões, menos 2,6% do que no ano anterior.

 

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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WPP faz parceria com Roblox para chegar à geração Z

Embora o WPP realce a presença da geração Z na plataforma, o verdadeiro valor da parceria com a Roblox pode residir no potencial para apelar a um grupo demográfico ainda mais jovem, de acordo com Jim Lecinski, professor de marketing na Kellogg School of Management da Northwestern University

O WPP está a anunciar uma nova parceria com a Roblox, plataforma de jogos online que nos últimos anos se tornou um destino relevante para as marcas, que procuram ligar-se a um público mais jovem. Através da parceria, a Roblox vai ajudar o WPP a desenvolver novas estratégias para alavancar a plataforma como um canal criativo, incluindo parcerias com os criadores da Roblox.

O WPP e o seu braço de investimento em media, o GroupM, vão juntar-se ao Programa de Parceiros Roblox, tal como a Dentsu, que foi nomeada como uma dos membros iniciais do programa, quando este foi lançado em 2023. Ambas as empresas também vão organizar, em conjunto, uma série de ‘sprint days’, nos quais os criadores da Roblox, os estrategas das agências do WPP e os estúdios de desenvolvimento se reúnem para desenvolver, em colaboração, novas ativações na plataforma.

O acordo inclui um programa de formação concebido para ajudar os profissionais de marketing a navegar no ambiente virtual único da Roblox.”O curso de formação com vários módulos será desenvolvido para agências criativas e de comunicação, sendo os membros da equipa WPP os primeiros a obter a certificação na plataforma Roblox”, adianta o grupo WPP em comunicado de imprensa.

Fundada em 2006, a Roblox tem crescido para se tornar uma das plataformas de jogos online mais populares do mundo. Atualmente acolhe cerca de 79,5 milhões de utilizadores ativos diariamente, de acordo com dados da empresa relativos ao segundo trimestre de 2024, que afirmam ainda que a geração Z é a comunidade de utilizadores com maior crescimento. A empresa apresenta-se como um canal envolvente e autêntico, face às redes sociais, e como um ‘hub’ digital no qual a geração Z pode realizar experiências com ‘personas’ virtuais.

Embora o WPP esteja a realçar a presença da geração Z na plataforma, o verdadeiro valor da parceria com a Roblox pode residir no potencial para apelar a um grupo demográfico ainda mais jovem, de acordo com Jim Lecinski, professor de marketing na Kellogg School of Management da Northwestern University, citado no The Drum.

“Esta parceria entre o WPP e a Roblox é uma forma importante de as marcas aprenderem mais sobre a geração Alfa e começarem a elaborar os futuros produtos, serviços e estratégias de marketing para a atrair, o que em breve se vai tornar um imperativo para todas as marcas, na mesma medida em que se concentraram em atrair a geração Z nos últimos anos”, argumenta Jim Lecinski. Atualmente, quase metade da base de utilizadores do Roblox tem menos de 13 anos, de acordo com os dados da empresa.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Toyota põe à prova mitos do Paraguai em campanha da Oniria TBWA (com vídeo)

As figuras dos mitos populares do Paraguai, el Pombero, Mbói Tu’i, Luisón e Jasy Jatere (na foto, da esq. para a dir.) põem à prova a qualidade, durabilidade e fiabilidade de três modelos da Toyota, em territórios como montanhas, zonas pantanosas, selva e cidade. Produzida pela Synchro Image, a campanha foi filmada em dez locais diferentes

A indestrutibilidade da Toyota é um mito no Paraguai. A marca de automóveis abraçou o país construindo uma história que começa com a primeira vitória no Rally Transchaco, em 1971. Durante 55 anos, a marca construiu uma forte ligação com a cultura local. Deste ‘insight’ surge a campanha ‘À Prova de Mitos’, criada e desenvolvida pela Oniria TBWA, que celebra essa ligação, apostando num anúncio protagonizado por alguns dos mitos populares do Paraguai.

“A ligação entre a Toyota e a cultura paraguaia é realmente forte, algo que nos ajuda a permanecer como a marca número um no mercado local. Dar vida aos mitos nesta campanha é dar vida à história do nosso país, conectar-se com as pessoas e fazer mais entretenimento do que publicidade”, revela um porta-voz da Toyota Paraguai, citado em comunicado de imprensa.

Após o último ‘spot’ da campanha ‘Indestrutíveis’, protagonizado pelo duplo de Bruce Willis, a marca aposta agora em uma nova história que, mais uma vez, pretende captar a atenção do público através do entretenimento. Desta vez, são os mitos locais do Paraguai (Jasy Jatere, el Pombero, Mbói Tu’i e Luisón) que conduzem os veículos da marca e desafiam três modelos da Toyota, em todos os terrenos.

“Num mundo em constante mudança como o nosso, ter uma relação de agência, produtora e cliente de tantos anos de trabalho é um fator diferenciador e a confiança criativa é um grande valor na construção de uma marca tão valiosa como a Toyota. Uma marca com identidade, autêntica na sua essência e consistente na forma como comunica essa essência. Estamos muito felizes com esta campanha, que colocou todos nós à prova”, enfatiza Camilo Guanes, diretor criativo executivo da Oniria TBWA.

Produzida pela Synchro Image, em cerca de dez locais diferentes, a campanha contou com uma equipa de mais de 50 pessoas, incluindo criativos, realizadores, operadores de câmara, figurinistas, designers de interiores e fotógrafos. No filme publicitário, a qualidade, durabilidade e fiabilidade da marca são postas à prova, em territórios como montanhas, zonas húmidas e pantanosas, selva e cidade. A história é construída sobre os mitos locais, as suas peculiaridades e poderes sobrenaturais.

“Como equipa, resgatámos a capacidade de continuar a contar histórias e isso é algo que esta indústria não deve perder, para entreter durante alguns minutos e, se possível, fazer sorrir um pouco. Um trabalho de equipa de meses, para apreciar os nossos mitos no grande
ecrã”, acrescenta Camilo Guanes, diretor criativo executivo da Oniria TBWA.

 

 

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Investimento de €2,1 mil milhões na redução de preços da Ikea não faz aumentar as vendas

Apesar de as idas às lojas terem subido 3,3%, o volume de transações caiu 5% no ano fiscal de 2024, revela o Grupo Ingka, que gere a atividade da Ikea Portugal. Ainda assim, a faturação global atingiu os €39,6 mil milhões

O esforço de investimento de €2,1 mil milhões da Ikea, para reduzir preços não aumentou as vendas da marca sueca de mobiliário, decoração e restauração. De acordo com a versão preliminar do relatório financeiro referente ao ano fiscal de 2024, embora as idas às lojas tenham subido 3,3% face a 2023 e as visitas online tenham aumentado 28%, o volume de transações caiu 5%, revela o Grupo Ingka, que gere a atividade da Ikea Portugal, em comunicado de imprensa.

Segundo o documento, no período entre 1 de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2024, as vendas totais atingem os €39,6 mil milhões, com 727 milhões de clientes a efetuá-las nas lojas da insígnia. “O ano fiscal de 2024 fica marcado pelo maior investimento em redução de preços da nossa história. Num contexto económico particularmente desafiante para os consumidores, verificou-se ainda um crescimento de 9% em encomendas online”, refere o documento.

Além da redução de preços, o Grupo Ingka prosseguiu com a estratégia de expansão e modernização das operações, com mais de €1,3 mil milhões alocados à remodelações de lojas físicas e à transformação digital. Em Portugal, a marca tem apostado na abertura de estúdios de planificação e encomenda, contando atualmente com uma rede de 13 espaços.

No ano fiscal de 2024, o Grupo Ingka abriu 43 novos espaços comerciais, incluindo novas lojas no Japão, na Suíça e na China, além de estúdios de planificação e encomenda nos Estados Unidos, em Itália e em Portugal.

Através do recurso a ferramentas de inteligência artificial (IA), o grupo sueco tem reforçado o investimento na omnicanalidade, “o que contribuiu para atingir o maior nível de satisfação do cliente dos últimos cinco anos”, informa ainda o comunicado. Para atingir a neutralidade carbónica até 2050, foi feito um investimento adicional de €4,2 mil milhões em sustentabilidade.

“Desde 2016, crescemos 30,9%, enquanto reduzimos a nossa pegada climática em 24,3%. Contamos atualmente com 583 turbinas eólicas, 26 parques solares e mais de um milhão de painéis solares nos telhados das suas instalações”, informa o Grupo Ingka. O relatório financeiro completo é divulgado no final de novembro, antecedendo um relatório anual aprofundado que, tal como o relatório de sustentabilidade, é apresentado no fim de janeiro de 2025.

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Está desvendado o mistério do fim das bolachas Oreo

A 11 de outubro, a misteriosa mensagem de despedida passa para ‘Olá Portugal, chegou a Oreo mais deliciosa de sempre’, em ‘outdoors’ como o do El Corte Inglés em Lisboa (na foto), para anunciar, afinal, o lançamento de uma nova receita e a imagem renovada da marca de bolachas

Está desvendado o mistério das mensagens de despedida da Oreo que invadiram Portugal a 1 de outubro, numa campanha da Publicis, que surpreendeu os consumidores, colocando a hipótese de a marca de bolachas estar de saída do mercado nacional. A Mondelez International revela agora o significado das mensagens, com uma nova campanha. “A Oreo despede-se da bolacha como a conhecemos até agora e apresenta a sua nova receita, agora com mais cacau”.

Para apresentar a segunda parte da campanha, a marca fez uma produção através de imagens geradas por computador (CGI), onde uma bolacha Oreo, à semelhança de um meteorito, cai do céu e colide com o ecrã digital do El Corte Inglés que anuncia a mensagem: ‘Adeus Portugal, a tua Oreo de sempre vai acabar’. Nesse preciso momento, gera-se uma explosão de cacau, que pretende simbolizar o que há de mais característico na nova receita e revela a mensagem definitiva: ‘Olá Portugal, chegou a Oreo mais deliciosa de sempre’.

A campanha apresenta também a renovação de imagem da marca, que inclui um ‘redesign’ da embalagem de bolachas, que passam a ter um sabor a cacau mais intenso, equilibrado com o característico aroma a baunilha do recheio. “Nesta campanha, o nosso objetivo consistiu em captar a atenção dos consumidores de forma marcante e inovadora para, seguidamente, introduzirmos a nova receita de Oreo, agora enriquecida com mais cacau. Esta nova receita reflete o nosso compromisso em satisfazer os gostos e preferências dos consumidores, mantendo-nos fiéis à essência da marca”, revela Benedita Mexia Alves, gestora de marca da Oreo em Portugal, em comunicado de imprensa.

 

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Prio reforça aposta no surfe com campanha da Adagietto (com vídeo)

A campanha que leva 18 crianças do interior do país a fazer surfe pela primeira vez é produzida pela Neighbor e conta com a participação da surfista olímpica Yolanda Hopkins. “A ideia é repetir a experiência, a cada verão, sempre com jovens de comunidades do interior”, avança ao M&P fonte da empresa

A Prio desafiou 18 crianças que vivem longe do mar, em Marvão, no Alentejo, a terem a primeira aula de surfe ao lado da surfista olímpica Yolanda Hopkins, em São Pedro de Moel, na Beira Litoral. A experiência deu origem à ‘Marvão ao Mar’, campanha idealizada pela Adagietto que pretende demonstrar que a mobilidade, mais do que encurtar distâncias, também ultrapassa barreiras.

Produzido pela Neighbor, o filme publicitário de cerca de dois minutos mostra o entusiasmo das crianças, com idades compreendidas entre os nove e os 12 anos, antes, durante e após a viagem, que é retomada, com outro grupo de crianças, em 2025. “A ideia é repetir a experiência, a cada verão, sempre com jovens de comunidades do interior”, avança ao M&P fonte da empresa energética.

A iniciativa é desenvolvida no âmbito da estratégia da promoção da modalidade que a Prio tem vindo a implementar a nível nacional. “Temos já algum trabalho desenvolvido no território do surfe, incluindo o patrocínio de cerca de uma dezena de escolas de surfe pelo país”, refere a mesma fonte.

Divulgada apenas em suportes digitais, a campanha procura amplificar a notoriedade que a energética portuguesa conseguiu, no território da mobilidade, com o filme publicitário ‘A Notinha dos Avós’, que serviu de base à comunicação promocional da empresa no Natal do ano passado, idealizado pela Adagietto e produzido pela RecOdd.

 

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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RTP recebe €196,3 milhões do OE 2025. Lusa encaixa mais €3,4 milhões

Apesar de a duplicação do porte pago ser uma das medidas do plano de apoio à imprensa, anunciadas pelo Governo a 8 de outubro, a versão preliminar do documento mantém o mesmo valor do OE 2024, contemplando um investimento de €4,5 milhões

A versão preliminar do Orçamento de Estado (OE) 2025, entregue pelo Governo na Assembleia da República, a 11 de outubro, contempla a entrega de €196,3 milhões à RTP, mais 2,4% do que o valor apontado para 2024, o que corresponde a um aumento de €4,6 milhões.

A contribuição para a Lusa, detida pelo Estado em 95,9%, por via da aquisição das participações sociais anteriormente detidas pela Global Notícias e pela Páginas Civilizadas, aumenta para €21,5 milhões, mais €3,4 milhões do que em 2024.

A RTP e a Lusa são apontados como “eixos de intervenção prioritários” pelo Governo. “Num contexto de profunda crise dos meios tradicionais de comunicação social, impõem-se políticas públicas que, em nome da democracia, do pluralismo e da liberdade de pensamento e expressão, garantam espaços de informação e de debate público”, refere o documento.

O plano nacional que o Governo pretende desenvolver para o setor dos media, ao abrigo da Estrutura de Missão para a Comunicação Social, designada #PortugalMediaLab, aprovada a 21 de agosto, vai ser desenvolvido a par de um plano nacional para a literacia mediática, contemplando o fim da publicidade na RTP em 2027, medidas de apoio aos media e “a revisão das leis de Imprensa, da Rádio e da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a pedido”, refere ainda o documento.

Apesar de a duplicação do porte pago ser uma das medidas do plano de apoio à imprensa anunciadas, a proposta de OE 2025 mantém o valor nos €4,5 milhões inscritos no OE 2024. O montante da contribuição mensal para o audiovisual, no valor de €3,02, também não se altera. Em 2023, a taxa rendeu €190,1 milhões aos cofres do Estado.

Ao abrigo da consignação do IRC para o financiamento à produção cinematográfica e audiovisual, que volta a vigorar em 2025, o Governo prevê canalizar €40,6 milhões de euros para o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) e €13,03 milhões para o Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema.

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Grupo DreamMedia compra Cemark

“Estamos a construir, com esta aquisição, a inovação e a história do OOH em Portugal. Temos um plano sólido de integração, que irá otimizar as sinergias entre os vários departamentos e preparar-nos para os desafios futuros”, refere Ricardo Bastos (na foto), CEO da ‘holding’ DreamMedia, em comunicado aos funcionários, a que o M&P teve acesso

Catarina Nunes

A DreamMedia Holding anunciou aos funcionários, na quinta-feira 10 de outubro, que adquiriu 100% das ações da Cemark Mobiliário Urbano, ao grupo espanhol FCC. “Estamos a construir, com esta aquisição, a inovação e a história do OOH em Portugal. Temos um plano sólido de integração, que irá otimizar as sinergias entre os vários departamentos e preparar-nos para os desafios futuros”, refere Ricardo Bastos, CEO da ‘holding’ DreamMedia, em comunicado aos funcionários, a que o M&P teve acesso.

O líder do grupo que detém as empresas DreamMedia (outdoors estáticos, digitais e meios de ativação e ‘roadshow’) e a BIGoutdoors (comercialização de espaços publicitários em monopostes e equipamentos de grande formato), considera que “este é um marco que consolida a nossa posição como um dos maiores ‘players’ no mercado do OOH em Portugal e uma referência no mobiliário urbano”.

No mesmo comunicado, Ricardo Bastos dá “as boas-vindas a cerca de 70 novos colaboradores [da Cemark], que se juntam à nossa equipa para fortalecer e ampliar as nossas capacidades”, acrescentando que “com esta aquisição, o grupo DreamMedia passa a ser o maior empregador do setor, com mais de 250 dreamers”.

Em comunicado de imprensa enviado ao M&P, Ricardo Bastos explica que o grupo está empenhado em “implementar soluções inovadoras que contribuam para a modernização das cidades e para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Com esta aquisição, reforçamos o nosso compromisso com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), integrando tecnologia de ponta em mobiliário urbano sustentável e assegurando a sua manutenção, de acordo com as exigências das cidades do futuro”.

“Esta aquisição promove a concorrência no setor, beneficiando cidades, marcas e cidadãos. A DreamMedia torna-se assim um novo operador no segmento ‘premium’ de múpies, com redes que alcançam a cobertura em cerca de 60 importantes cidades do país. Para agências e anunciantes, esta aquisição oferece um maior poder de escolha, permitindo-lhes aceder à rede de múpies e de formatos digitais mais diversificada e tecnologicamente avançada do país”, considera o CEO da DremMedia, avançando uma previsão de faturação anual de €50 milhões, a partir de 2027.

A Dreammedia adianta ainda que o grupo tem apostado na modernização das suas infraestruturas, com especial foco na sustentabilidade e na tecnologia. “A aquisição da Cemark reforça a sua presença nacional, proporcionando aos municípios um maior investimento em infraestruturas e serviços públicos, com mobiliário urbano mais moderno e adaptado às necessidades da população”, refere o comunicado de imprensa, salientando a oferta da Dreammedia em soluções como ‘wi-fi’ gratuito, carregadores USB e coberturas de abrigos de passageiros em jardim, com o objetivo de melhorar a eficiência, conforto e sustentabilidade dos espaços urbanos.

Atualizado às 20h38 com o comunicado de imprensa da DreamMedia

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CCP promove ‘masterclass’ sobre design verbal, com Pedro Pires

A ‘masterclass’ enquadra-se na metodologia própria que o fundador da Poets & Painters tem vindo a desenvolver e que considera um ato primordial na criação de marcas, atividade que exerce há 30 anos. A participação é gratuita, com lugares limitados

O Clube da Criatividade de Portugal (CCP) realiza uma ‘masterclass’ gratuita no Hub Criativo da Mouraria, com o formador Pedro Pires, fundador da Poets & Painters. A ‘Introdução ao Design Verbal – Escrever a Marca’ acontece a 23 de outubro, das 17h30 às 19h30, em formato presencial, com lugares limitados.

A ‘masterclass’ enquadra-se na metodologia própria Design Verbal, que Pedro Pires tem vindo a desenvolver e que considera um ato primordial na criação de marcas, atividade que exerce há 30 anos. A formação promovida pelo CCP, em coorganização com a Câmara Municipal de Lisboa, é uma introdução a como começar um projeto de identidade, como escrever a marca em todas as dimensões e como desenhar verbalmente, através de um processo de síntese progressiva.

Pedro Pires é escritor criativo há 28 anos. Confrontado desde cedo com a tarefa de ser diretor criativo, “desenvolveu amores e amizades no design e nas artes visuais. Durante este período, foi amplamente premiado nacional e internacionalmente, além de júri regular nos principais festivais de design e publicidade”, refere o CCP em comunicado de imprensa.

Além de fundador da Poets & Painters, foi presidente do Clube Criatividade de Portugal entre 2013 e 2018, foi nomeado Personalidade Publicitária do Ano em 2017 e Diretor Criativo do Ano em 2020. Publicou os livros ‘Os pés não têm céu’, em 2022, e o “Cosmogonia da Identidade”, em 2024.

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Meta permite desativação de comentários em anúncios no Facebook e Instagram

A Meta está também a introduzir listas de exclusão, para impedir que os anúncios sejam apresentados em páginas de pessoas e editores indesejados. Em paralelo, o Facebook tem um novo redesenho com o foco no entretenimento, para competir com o TikTok

A Meta está a permitir às marcas silenciaram os comentários dos anúncios no Facebook e no Instagram, através de uma nova funcionalidade de segurança. A função faz parte de uma atualização da plataforma de segurança e adequação de marca da Meta, lançada em 2023. A atualização introduz uma série de novas funcionalidades, desenvolvidas para fornecer aos anunciantes mais possibilidades de evitar conteúdos inadequados nas suas redes sociais.

Agora, as marcas podem bloquear os comentários, o que pode reduzir o volume de assédio e desinformação que, por vezes, acompanha as publicações patrocinadas. “Esta medida é obviamente muito boa, sobretudo quando se trata de campanhas sensíveis ou de questões sensíveis que estão a acontecer no mundo”, argumenta Samantha Stetson, vice-presidente do conselho de clientes e de relações comerciais da Meta. “Assim, as marcas têm a capacidade de controlar o tipo de comentários que aparecem”, acrescenta, citado na Ad Age.

A Meta também está a introduzir outros aspetos no sistema de segurança das marcas, incluindo listas de exclusão para impedir que os anúncios sejam apresentados em páginas de pessoas e editores indesejados. Neste sentido, a empresa liderada por Mark Zuckerberg anunciou uma parceria com a Integral Ad Science, empresa de medição de anúncios e segurança de marca, para reforçar a gestão das listas de exclusão de conteúdos.

Por seu lado, o TikTok expandiu recentemente uma parceria de segurança da marca com a Zefr, outra empresa de medição de anúncios e segurança da marca. À semelhança do que a Integral Ad Science vai fazer para a Meta, a Zefr está a fornecer aos anunciantes do TikTok uma forma de evitarem aparecer junto a vídeos que contenham temas, aos quais uma marca não queira ser associada.

A Meta, o TikTok, a Google e outras empresas têm procurado novos métodos para controlar as áreas em que os anúncios são exibidos nos seus respetivos serviços, antes de o anúncio ser publicado, e para informar as marcas, após as campanhas, sobre a eficácia da manutenção dos anúncios em espaços seguros.

Recentemente, para atrair mais utilizadores jovens para o Facebook, em detrimento do TikTok, Instagram e outras redes sociais, a Meta anunciou uma série de alterações visuais ao Facebook, que pretende dar maior ênfase às informações sobre comunidades locais, vídeos e grupos do Facebook, entre outros. Em particular, a ênfase do ‘redesign’ do Facebook será, em parte, colocada nas possibilidades de entretenimento, uma medida destinada a competir com aplicações como o TikTok.

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Marcas mais valiosas perdem €3,2 biliões em valor não concretizado, desde 2000

Só em 2024, foram perdidos 200 mil milhões de dólares (€182 mil milhões), com a aposta em marketing de desempenho face à falta de investimento de longo prazo em marca. No ‘Best Global Brands 2024’ da Interbrand, a Apple é a mais valiosa e a Nvidia estreia-se no 36º lugar, com um valor de marca de 20 mil milhões de dólares (€18,2 mil milhões)

A falta de investimento em uma estratégia de marca a longo prazo deixa as 100 marcas mais valiosas do mundo com cerca de 3,5 biliões de dólares (€3,2 biliões) de valor não realizado, desde 2000, revela o relatório anual da Interbrand, consultora de marcas detida pelo grupo Omnicom, ‘Best Global Brands 2024’, que avalia as marcas mais valiosas do mundo em valor cumulativo.

Só no último ano, em 2024, de acordo com o relatório, um total de 200 mil milhões de dólares (€182 mil milhões) de receitas foram perdidas, devido ao investimento feito em marketing de desempenho, face à falta de investimento em uma estratégia de marca a longo prazo.

“Se estas marcas tivessem sido tratadas e geridas como ativos estratégicos de crescimento, esta tabela poderia valer até 6,9 biliões de dólares (€6,1 biliões). O crescimento que vemos, esconde uma impressionante oportunidade perdida”, revela Gonzalo Brujó, diretor-geral global da Interbrand, citado em comunicado de imprensa.

No que diz respeito ao ranking, a Apple é a marca mais valiosa na classificação pelo décimo segundo ano consecutivo, mas o seu valor de marca diminui pela primeira vez em mais de duas décadas (-3%), para pouco menos de 500 mil milhões de dólares (€457 mil milhões), em comparação com o aumento de 4% no ano anterior.

“A perda de valor da Apple deve-se ao lançamento demorado da sua estratégia de inteligência artificial (IA)”, refere Greg Silverman, diretor global de economia de marca da Interbrand, citado na Ad Age. A empresa liderada por Tim Cook não revelou em pormenor os seus planos de integração da IA generativa até apresentar a Apple Intelligence, em junho, muito depois de concorrentes como a Microsoft e a Google terem anunciado os seus modelos.

No geral, as posições das dez marcas mais valiosas no ranking da Interbrand mantêm-se, em grande parte, inalteradas. No entanto, a Nike desce para a 14ª posição, após um decréscimo de 5% para 45,4 mil milhões de dólares (€41,5 mil milhões) em valor de marca. Em 2023, ocupou o nono lugar, com um aumento de 7% para quase 54 mil milhões de dólares (€49,3 mil milhões). A marca de vestuário desportivo tem enfrentado dificuldades em inovar e conquistar a geração Z, o que tem resultado numa queda das vendas.

As marcas automóveis ocupam 14 dos cem primeiros lugares, mais do que qualquer outro setor no ranking da Interbrand. Apesar de várias destas marcas registarem um crescimento de dois dígitos, a Tesla tem um dos maiores decréscimos de valor de marca, perdendo 9% e caindo para os 45,5 mil milhões de dólares (€41,6 mil milhões). Em 2023, a taxa de crescimento da Tesla foi de 4%. Greg Silverman atribui a queda a um mercado saturado de veículos elétricos que está a levar a empresa a concentrar-se em outros setores de atividade.

O valor total de todas as marcas no relatório de 2024 aumenta 4,3%, para 3,4 biliões de dólares (€3,1 biliões). Em 2023, cresceu 5,7%, o que já representava uma queda acentuada em relação ao crescimento de dois dígitos em 2022. A Ferrari substitui a Airbnb como a marca de crescimento mais rápido em 2024, com um aumento de 21% no valor da marca em relação a 2023. A Ferrari também teve um crescimento de 16% no período homólogo. As quatro marcas seguintes com o crescimento mais rápido em 2024 são o YouTube, a Hermès, a Kia e o Instagram.

O valor de todas as marcas de luxo analisadas pela Interbrand cresce 7% este ano, em comparação com os 6,5% de 2023, em grande parte devido ao facto de estas marcas terem encontrado formas criativas de levar produtos exclusivos a um amplo número de consumidores.

A Nvidia, que fabrica processadores informáticos que permitem o funcionamento dos modelos de IA, entra pela primeira vez na classificação da Interbrand em 36º lugar, com um valor de marca de 20 mil milhões de dólares (€18,2 mil milhões), impulsionado pela atenção que atraiu dos meios de comunicação social, devido ao sucesso no setor da IA.

A Interbrand calcula o valor das marcas com base no desempenho financeiro das empresas, entre abril de 2023 e março de 2024, juntamente com uma previsão de cinco anos. Pondera em que medida esse desempenho pode ser atribuído à marca e aplica uma metodologia de pontuação própria, que avalia o risco que o fluxo de rendimentos de uma marca enfrenta.

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