Victoria’s Secret inverte estratégia e retoma desfile com ‘angels’ (com vídeo)
Depois de ter recuperado as asas de anjo que as manequins usavam no grande espetáculo anual da marca, para um especial do Prime Video e uma campanha em 2023 (na foto), a insígnia norte-americana retoma o conceito que tinha abandonado em 2019, após críticas sexistas
Luis Batista Gonçalves
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Após ter abandonado a estratégia de promover um desfile anual protagonizado por modelos em lingerie com asas de anjo em 2019, após críticas sexistas e fracas audiências televisivas, a Victoria’s Secret volta, cinco anos depois, a organizar o evento a 15 de outubro, em Nova Iorque. Gigi Hadid, Candice Swanepoel e Taylor Hill são algumas das ‘angels’ confirmadas, além de Tyra Banks, que regressa às passarelas aos 50 anos.
A notícia do regresso do desfile anual da Victoria’s Secret foi tornada pública após o anúncio de resultados da marca no último ano fiscal, que superaram as expetativas do mercado. Em vez de registar uma queda das vendas líquidas na ordem os dois dígitos, a L Brands, empresa que detém a marca, revelou que a descida não vai além de 1%, apesar da faturação ter caído 6%.
Após a divulgação de uma estimativa de lucro operacional entre os €248,3 mil e os €270,8 mil, as ações da Victoria’s Secret subiram 4%, nos Estados Unidos. “Os nossos resultados financeiros referentes ao segundo trimestre do ano ficaram acima das expetativas e o lucro operacional trimestral cresceu pela primeira vez, desde 2021”, sustenta Timothy Johnson, CEO da empresa.
Em setembro do ano passado, a marca recuperou, pela primeira vez em quatro anos, as asas de anjo para um especial para o Prime Video, que também deu origem a uma campanha publicitária, divulgada nas redes sociais, fotografada por Carlijn Jacobs. A iniciativa não foi, no entanto, suficiente para inverter a tendência de quebra da insígnia, que em 2023 faturou €5,3 mil milhões, menos 2,6% do que no ano anterior.