A marca de azeite Condestável, que integra o portfólio da Gallo Worldwide (GWW), avançou com uma operação de rebranding total, chegando agora ao mercado com uma imagem renovada.
A marca de azeite Condestável, que integra o portfólio da Gallo Worldwide (GWW), avançou com uma operação de rebranding total, chegando agora ao mercado com uma imagem renovada.
A marca de azeite Condestável, que integra o portfólio da Gallo Worldwide (GWW), avançou com uma operação de rebranding total, chegando agora ao mercado com uma imagem renovada. “Queremos que o azeite Condestável tenha uma imagem actual e atractiva para o consumidor, reflectindo a alma do norte que tão bem o caracteriza”, justifica em comunicado Inês Paço, directora de marketing da GWW, relembrando que o último rebranding datava de 2006. Para comunicar a nova imagem, a marca de raízes nortenhas irá, segundo apurou o M&P, avançar com publicidade em outdoor apenas na região Norte e em períodos pontuais, não estando prevista nenhuma campanha publicitária específica. A empresa preferiu não divulgar qual a agência responsável pelo rebranding.
Multilem vence concurso para stands internacionais da marca Visit Portugal
A empresa será responsável pelo design, produção e gestão dos stands de promoção da marca nacional em feiras internacionais, com uma média anual prevista de 20 participações
A Multilem é a vencedora do concurso internacional promovido pelo Turismo de Portugal para o desenvolvimento dos stands institucionais da marca Visit Portugal durante os próximos três anos.
Como parceira do Turismo de Portugal, a Multilem será responsável pelo design, produção e gestão dos stands de promoção da marca nacional em feiras internacionais nas Américas, Europa e Ásia, com uma média anual prevista de 20 participações.
A proposta criativa apresentada pela Multilem inspira-se no mar como elemento central da identidade portuguesa, refletindo a missão da marca Visit Portugal: acolher todos.
“Mais do que um espaço expositivo, o stand será um ambiente vivo, com formas fluidas, materiais reflexivos, texturas ondulantes e cores profundas — pensado para despertar emoção, valorizar a autenticidade e criar uma memória duradoura nos visitantes”, informa a Multilem em comunicado de imprensa.
Num contexto em que o turismo se assume como setor-chave para a economia portuguesa, “o reforço da marca ‘Visit Portugal’ em mercados estratégicos é essencial para atrair investimento, promover parcerias e projetar o país como destino autêntico, inclusivo e culturalmente rico”, refere a Multilem no comunicado.
“O que mais me enriqueceu foi aprender sobre diferentes culturas”
Para João Peixoto, diretor criativo executivo da Jung Von Matt Spree em Berlim, a nacionalidade não é um obstáculo e diz que ser português lhe confere uma “capacidade de adaptação”. Ao país diz que falta estrutura, organização e visibilidade. Enquanto assim for, fica na Alemanha
Com uma carreira construída entre Lisboa, Barcelona e agora Berlim, João Peixoto (na foto) traz na bagagem uma visão internacional da publicidade e uma forma diferente de ver o mundo, que aprende com os profissionais de 40 nacionalidades que com ele trabalham na Jung von Matt Spree.
Saiu de Portugal há 14 anos, como ambicionava, e atualmente lidera a direção criativa da agência, que integra a rede Jung von Matt. Num mercado altamente competitivo, tem saudades de “estabelecer relações profissionais e de amizade mais facilmente”.
Na rubrica dedicada a profissionais expatriados, o criativo partilha a experiência de liderar equipas multiculturais, os desafios de criar campanhas para marcas globais e a forma como a identidade portuguesa influencia o seu trabalho no centro da Europa.
Trabalhar fora de Portugal foi sempre uma ambição?
Desde os tempos de estudante que queria ter essa experiência, independentemente das condições de trabalho ou financeiras. Queria experimentar outro tipo de projetos e trabalhar com marcas de nível global. Idealmente, por um período não muito longo, mas num ápice passaram-se 14 anos.
Quais as principais diferenças entre trabalhar em Portugal e na Alemanha?
Há um facto curioso: quando se conhece bem a realidade alemã, percebemos que o estereótipo de organização e eficiência que os portugueses associam ao país não corresponde totalmente à verdade. Em Portugal há uma grande resistência à mudança, talvez devido ao tamanho do mercado e à constante instabilidade.
Na Alemanha, identificam-se os problemas que realmente interessam para os resolver e avançar. Destaco ainda o facto de o mercado alemão conseguir atrair pessoas de várias partes do mundo, com pensamentos diferentes e com quem tenho aprendido muito a trabalhar. Portugal ainda não consegue atrair essa diversidade.
Quais são as mais-valias de ser português e trabalhar noutro país?
Os portugueses têm uma grande capacidade de adaptação, o que pode ser considerado uma mais-valia. Atualmente, Portugal está na moda. Conheço muitas pessoas nesta área que visitaram o país recentemente e falam dele de uma maneira muito positiva. Não sei se isso nos beneficia de alguma forma, mas há uma identidade que agora é reconhecida e que passava despercebida há alguns anos.
Teve de enfrentar obstáculos por ser português?
Ser português nunca constituiu um obstáculo na minha vida profissional, e há cada vez mais casos de portugueses com sucesso internacional nesta área. O facto de pertencermos à União Europeia permite-nos circular e trabalhar nos países europeus com liberdade. É um benefício que nos abre as portas da Europa e uma vantagem em relação a pessoas de outros países.
Quais são as particularidades do mercado de publicidade na Alemanha?
A estrutura de clientes é bastante hierarquizada e, apesar de ser um país maior do que Portugal, há muito contexto regional na publicidade. Desde que trabalho para clientes globais a partir da Alemanha, percebo que o maior desafio é tornar este mercado mais atrativo, em oposição a outros mercados na publicidade, como os Países Baixos ou o Reino Unido.
Em Portugal, não é possível atrair este tipo de clientes. Falta dimensão, estrutura, organização e visibilidade. Num país maior, é natural que existam mais clientes globais, mais oportunidades e valor de produção. Os problemas também surgem, mas assumem outras dimensões porque existe um ‘budget’ substancial para criar e produzir um bom trabalho. Isso influencia as ideias e o que é possível fazer.
João Peixoto é um dos criativos responsáveis pela unidade internacional da Jung Von Matt
Que funções desempenha atualmente e que projetos tem em mãos?
Sou diretor criativo executivo na Jung von Matt Spree, em Berlim. Trata-se de uma agência alemã histórica e independente, com uma presença global significativa em dez países. Sou um dos criativos responsáveis pela unidade internacional da agência.
Neste momento, lideramos a comunicação digital da Hyundai a nível mundial e trabalhamos diretamente com a sede da marca na Coreia do Sul. Também desenvolvo outros projetos globais em áreas não digitais.
Enquanto responsável pela equipa internacional, dedico-me ao sucesso e expansão da agência nesta área, seja através da atração de talento ou do reconhecimento internacional do nosso trabalho nos festivais de criatividade.
Qual foi a experiência profissional que teve na Alemanha que mais o marcou e porquê?
Trabalhar com contas globais. Atualmente, trabalho maioritariamente com a Hyundai, mas também já trabalhei com a Mini, entre outras grandes marcas. O que mais me enriquece é aprender sobre diferentes culturas. Isso faz-me perceber que existem muitas maneiras de olhar para um problema e de ver o mundo. Na agência trabalham atualmente pessoas de cerca de 40 nacionalidades. Poder participar e contribuir para essa diversidade é muito bom.
O reconhecimento internacional é importante?
Ganhar prémios internacionais, que pareciam uma miragem quando iniciei a minha carreira em Portugal, é outro ponto a destacar. No fundo, não consigo destacar uma só experiência porque foram várias as oportunidades que me marcaram e contribuíram para a minha evolução profissional.
Em termos profissionais, do que é que tem mais saudades de Portugal?
Trabalhei pouco tempo em Portugal, mas tenho saudades de estabelecer relações profissionais e de amizade mais facilmente. Os portugueses têm uma capacidade de ‘fazer muito com pouco’ que gostaria que fosse mais generalizada. É também uma característica muito útil quando trabalhamos noutros países.
Pensa regressar?
Neste momento, não estou a pensar regressar. Os problemas do tecido empresarial português mantêm-se. O mercado nacional e a sua estrutura não são suficientemente apelativos. Gostava que Portugal conseguisse atrair clientes de todo o mundo.
Com a evolução do trabalho remoto, qualquer grande cidade europeia pode transformar-se num ‘hub’ global, atraindo não só talento português, mas também internacional. Isso seria muito interessante para os portugueses, mas implicaria uma mudança no mercado.
João Peixoto trabalha com várias marcas na Jung Von Matt, incluindo a Hyundai, a Mini e a Nivea
O Escritório, Fullsix, Essencemediacom, Lift, Pepper e Fuel são as agências mais atrativas
Nuno Jerónimo (O Escritório) é o profissional mais admirado na criatividade e lidera o ranking geral da Scopen (na foto), onde Susana Albuquerque (Uzina) ocupa a segunda posição, seguida por Salvador da Cunha (Lift), em terceiro lugar
A O Escritório é a agência mais atrativa para trabalhar em criatividade, seguida da Uzina e da Fuel, de acordo com o estudo Best Agency To Work For, da Scopen, apresentado no Festival CCP.
Nas agências digitais, a Fullsix lidera com a Pepper e a Adagietto em segundo e terceiro lugar, respetivamente. A Essencemediacom é a preferida entre as agências de meios, num top três composto ainda pela Initiative (2º) e Arena Media (3º).
Em comunicação e relações públicas, a Lift ocupa a primeira posição, seguida da LLYC e da Burson. A Pepper lidera nas ativações e influenciadores, com a Notable e a Companhia das Soluções no segundo e terceiro lugar.
Na rede criativa mais atrativa para trabalhar, a Fuel lidera à frente da Bar Ogilvy e da Dentsu Creative. O estudo da Scopen avalia em Portugal, de dois em dois anos, as agências nomeadas pelos profissionais de agências como as mais atrativas para trabalhar. As agências de ativações e influenciadores são incluídas este ano pela primeira vez.
Esta terceira edição do estudo tem a participação de 1183 profissionais de agências, de um total de 94 agências, o que representa uma subida face às 81 agências incluídas no estudo de 2023 e as 39 agências que participaram na edição de estreia, em 2021.
Nuno Jerónimo, Salvador da Cunha, Erick Lasshe e Susana Silva são os mais admirados Nuno Jerónimo (O Escritório) é o profissional da criatividade mais admirado, seguido por Susana Albuquerque (Uzina), Miguel Durão (SATG), João Madeira (Fuel) e Andreia Ribeiro (Fuel).
Nuno Jerónimo é também o profissional mais admirado no ranking global, seguido por Susana Albuquerque e Salvador da Cunha, que é o mais admirado na comunicação e relações públicas. Nesta área, Miguel Moreira Rato (Adagietto) é o segundo mais admirado, com Marlene Gaspar (LLYC), Francisca Seabra (Burson) e Inês Mendes da Silva (Notable), ambas na quarta posição, a completar o top quatro.
Inês Mendes da Silva lidera, no entanto, na área de ativações e influenciadores , seguida por Marta Patronilho (Pepper), Sofia Matos Ribeiro (Samy Alliance), Joana Neves (Goat) e Alexandra Navarro (Samy Alliance), nas restantes posições do top cinco.
No digital, os eleitos são Erick Lasshe (Fullsix), em primeiro lugar, seguido por Pedro Morgado (Fullsix), Tiago Dias (Pepper) e Sérgio Oliveira (Performics Publicis Group) e Filipe Bernardes (Digitas Publicis Group), ambos em quarto lugar.
Na área de meios, Susana Silva (Essencemediacom) lidera, com Maria Carvalho (Publicis Media), Rita Amzalak (Havas Media), Filipe Neves (Arena Media) e Fernanda Marantes (Havas Media Group) nas restantes posições.
Em termos da metodologia seguida, os profissionais das agências abrangidos no estudo podem nomear até três agências. As agências podem ser nomeadas por atuais colaboradores ou por outros profissionais de agências, em qualquer um dos cinco eixos (criatividade, digital, meios, comunicação e relações públicas, e ativações e influenciadores.
Os resultados são ponderados pela ordem de preferência de nomeação, em que a agência nomeada como primeira preferência tem uma ponderação de cinco pontos; a segunda preferência pondera em três pontos e a terceira preferência pondera um ponto.
Perplexity integra promoções de marca no motor de busca de IA
Um novo programa, denominado Pro Perks, permite à Perplexity integrar mais profundamente as marcas no motor de busca, que atualmente processa cerca de 650 milhões de pesquisas por mês
Os resultados de pesquisa da Perplexity vão passar a incluir promoções de determinadas marcas no âmbito de um programa de recompensas para os assinantes do motor de busca alimentado por inteligência artificial (IA). Esta medida introduz mais um elemento comercial à plataforma, que ultimamente tem vindo a desenvolver a oferta publicitária, noticia a Ad Age.
O novo programa, denominado Pro Perks, permite à Perplexity integrar melhor as marcas no motor de busca, que atualmente processa cerca de 650 milhões de pesquisas por mês. Um número selecionado de marcas poderá promover ofertas promocionais que aparecerem ao lado dos resultados relacionados com o tema da pesquisa.
“Os resultados da pesquisa não são influenciados pelas ofertas que são promovidas”, esclarece Dmitry Shevelenko, diretor de negócios da Perplexity, citado na Ad Age. Por agora, o programa conta com pelo menos 18 marcas, incluindo a Visa, a TurboTax, a Farmers Insurance e a Oura, entre outras. Futuramente, a plataforma planeia expandir o programa para abranger “todos os tipos de produtos e serviços”, revela ainda Dmitry Shevelenko.
À medida que os concorrentes no setor da pesquisa, como a Google, expandem a oferta de pesquisa alimentada por IA, a Perplexity tem procurado estabelecer-se como uma plataforma focada na experiência de compras.
Em 2024, a startup lança um agente que faz compras autonomamente pelos utilizadores e, recentemente, introduz a possibilidade de fazer compras diretamente na plataforma, além de estar a desenvolver um navegador para melhorar ainda mais a experiência de compra dos assinantes.
Cristina Ferreira, Manuel Luís Goucha e Maria Cerqueira Gomes promovem Terra Nostra
Os três apresentadores da TVI conduzem uma emissão especial, a partir de São Miguel, nos Açores, no dia 31, para assinalar o 10º aniversário do Programa Leite de Vacas Felizes
Cristina Ferreira, Manuel Luís Goucha e Maria Cerqueira Gomes são os apresentadores de ‘Ilha das Vacas Felizes’, programa de televisão que, no próximo sábado, dia 31, assinala o 10º aniversário do Programa Leite de Vacas Felizes, da Terra Nostra, na TVI. A influenciadora digital Rebeca Caldeira e o Sr. Eduardo, produtor de leite que já protagonizou várias campanhas da marca, também participam na emissão.
“Para assinalar a data e enaltecer o melhor que os Açores têm para oferecer, decidimos criar uma emissão em parceria com a TVI. Será uma homenagem à cultura açoriana, às suas tradições e aos produtos que tornam esta ilha um verdadeiro símbolo de autenticidade”, explica Yvan Mendes, diretor de marketing da Terra Nostra, citado em comunicado de imprensa.
Branquinha, Rebeca, Gaivota e Dondoca, algumas das ‘vacas felizes’ que a VML e a Public’ puseram a gerir as redes sociais da marca, também participam no programa, pela mão da repórter Rafaela Granado. O arranque da emissão, que acontece numa altura em que a Terra Nostra lança o jogo eletrónico Vacagotchi, está agendado para as 16h. Para amplificar a divulgação, a marca está a promover um passatempo nas redes sociais, com oferta de viagens aos Açores.
Sagres enaltece portugalidade em campanha da McCann
‘Somos O Que Nos Vai Na Alma’ (na foto), divulgada em televisão, digital e exterior, tem consultoria da Pro(u)d e produção da Playground. A banda sonora tem as vozes de Ana Moura e de Carlão
A McCann Lisbon é a agência criativa responsável por ‘Somos O Que Nos Vai Na Alma’, a nova campanha multimeios da Sagres. Divulgada em televisão, digital e exterior, tem produção da Playground, consultoria da Pro(u)d e planeamento de meios da Dentsu Media. ‘Desfado’, canção da fadista Ana Moura, integra a banda sonora do filme publicitário.
“Mais do que uma cerveja, a Sagres faz parte da nossa cultura, tem alma portuguesa e sabor a casa. Com esta nova campanha, queremos mostrar e celebrar tudo o que nos torna únicos, como as tradições e contradições na forma como vivemos, sentimos e partilhamos todos os momentos”, esclarece Catarina Ferraz, diretora de marketing da marca, citada em comunicado de imprensa.
A divulgação do filme publicitário, que mostra momentos de convívio, introspeção, partidas, encontros e reencontros, foi antecedida pela divulgação, nas redes sociais e em televisão, do manifesto ‘Alma Portuguesa’, com a voz do cantor e compositor Carlão.
“Somos humildes, mas orgulhosos; somos brutos, mas carinhosos; somos de ir e de voltar; somos de rir e de chorar de emoção; somos de pimba e de fado, somos uma mistura de tradição e contradição, que nos une em torno do que é ser português. O que nos vai na alma é que isto de ser português não se explica, sente-se. Todos temos uma alma muito portuguesa onde cabem várias coisas ao mesmo tempo, às vezes até contraditórias. Mas isso só nos torna únicos e especiais”, salienta a responsável.
Publicis Groupe adquire plataforma de marketing de influência Captiv8
Com a aquisição, o Publicis pretende juntar a tecnologia e a rede de cerca de 15 milhões de criadores de conteúdos da Captiv8 às outras agências de marketing de influência do grupo
O Publicis Groupe adquire a Captiv8, plataforma norte-americana de tecnologia de marketing de influência, para reforçar o portefólio de influenciadores. Fundada em 2015, a plataforma abrange 95% dos criadores de conteúdos com mais de cinco mil seguidores em 120 países e processa mais de 2,5 mil milhões de publicações nas redes sociais por ano.
O acordo segue-se à aquisição da Influential, agência norte-americana de influenciadores, pelo Publicis Groupe, em julho de 2024. O objetivo é juntar a tecnologia e a rede de cerca de 15 milhões de criadores de conteúdos da Captiv8 à Influential, para criar “a maior rede de influenciadores do mundo”, segundo o grupo. A Captiv8 e a Influential vão operar de forma independente, mas em estreita colaboração com a unidade Connected Media do grupo.
Cerca de 90% dos influenciadores abrangidos pela Captiv8 têm mais de um milhão de seguidores. “Esta escala impulsionada pela tecnologia de inteligência artificial da Captiv8 e pelas soluções de dados de identidade e ativação da Epsilon (agência do grupo Publicis) permite ao Publicis Groupe fornecer estratégias para plataformas sociais, canais de media e mercados”, refere a ‘holding’ em nota de imprensa.
Ao longo do último ano, o Publicis Groupe tem levado a cabo uma série de aquisições, à medida que intensifica a aposta no marketing de influência, área em que investe cerca de 10 mil milhões de dólares (€8,8 mil milhões) por ano.
Após adquirir a Influential no verão passado, a holding compra ainda a agência brasileira de marketing de influência BR Media Group em fevereiro de 2025, com o objetivo de fortalecer a sua posição neste setor.
Rivalidade entre Adidas e Puma vai chegar à televisão
O realizador Mark Williams, criador da série da Netflix Ozark, promete detalhes sobre o conflito familiar e o comportamento dos fundadores durante a ascensão do nazismo na Alemanha
A rivalidade entre os irmãos Adolf (‘Adi’) e Rudolf (‘Rudi’) Dassler, que fundaram as marcas de calçado desportivo Adidas e Puma na mesma pequena cidade alemã durante os anos 40, está a ser adaptada para a televisão pelo realizador Mark Williams, o criador da série da Netflix Ozark, e pela produtora No Fat Ego, de Niels Juul, responsável pelos sucessos ‘Ferrari’ e ‘Assassinos da Lua das Flores’, de Martin Scorsese
A ideia da minissérie é retratar o poder da empresa Adidas e contar toda a trajetória de Adi Dassler, desde a criação da marca das três listras quando ainda era jovem e trabalhava como sapateiro na pequena cidade da Alemanha, Herzogenaurach, perto de Nuremberga.
Durante a ascensão da empresa, Adi Dassler (1900-1978) travou uma dramática batalha familiar com Rudolf, um dos seus irmãos – uma divisão que persiste até hoje. Desse conflito, surgiu a Puma, fundada por Rudolf.
“Toda a gente conhece as marcas, mas a história por detrás delas é algo que não conhecemos totalmente”, lembra o realizador à AFP durante o Festival de Cinema de Cannes.
A série é financiada pela família por detrás do império Adidas e recorre a arquivos pessoais e vídeos caseiros da família Dassler para mostrar como um conflito entre irmãos dividiu não só uma empresa, mas também a cidade de Herzogenaurach, no final da Segunda Guerra Mundial.
A produção não vai fugir de controvérsias e explora temas delicados como a ligação dos irmãos ao partido nazista, os efeitos da Segunda Guerra Mundial nos negócios da família – a empresa foi confiscada e transformada em fábrica de munições durante o conflito – e o apoio inicial da Adidas a Jesse Owens, o atleta quatro vezes medalhista de ouro nas Olimpíadas de Berlim de 1936.
Segundo conta Niels Juul aos jornalistas, a afronta a Adolf Hitler, que esperava usar as Olimpíadas para promover o discurso da supremacia branca, foi o que lhe captou mais a atenção. Juul realça ainda que a equipa de produção pretende manter total independência editorial antes de enviar a série para plataformas de streaming.
‘The Lost Class’ (na foto), da Leo Burnett Chicago para a Change The Ref, é a campanha que Sérgio Gomes, diretor criativo da Uzina, gostaria de ter feito. ‘Leva Portugal a Peito’, para a Galp, é a que mais gostou de fazer
A morte de 3.044 estudantes nos Estados Unidos em ataques com armas de fogo levou a associação Change The Ref a aprovar ‘The Lost Class’, a campanha de sensibilização que Sérgio Gomes, diretor criativo da Uzina, gostaria de ter concebido.
Os dois filmes, criados pela Leo Burnett Chicago, mostram o ativista John Lott e David Keene, ex-dirigente da National Rifle Association (NRA), defensores do porte de armas, a discursarem perante uma plateia vazia numa cerimónia de graduação sem estudantes.
Com um tom totalmente diferente, o anúncio ‘Leva Portugal a Peito’, concebido por O Escritório para a Galp, é a campanha que Sérgio Gomes mais gostou de fazer. A atriz Mikaela Lupu, o chef José Avillez, o cantor Salvador Sobral, o youtuber Wuant, o surfista Frederico Morais e o futebolista Madjer são algumas das figuras públicas que entram no spot, para defender o orgulho português e apoiar a seleção nacional de futebol no campeonato do mundo de 2018.
Qual é a campanha publicitária que gostaria de ter feito?
‘The Lost Class’, da Leo Chicago para a Change The Ref. Volta e meia, há ideias e campanhas que mudam o paradigma. Esta, para mim, é uma delas. Estarei eternamente rendido à ousadia e à perseverança de quem fez isto acontecer.
David Keene, antigo dirigente da National Rifle Association (NRA), aceitou discursar para uma plateia vazia
O que é que o entusiasma na campanha?
É uma lição de criatividade, ‘craft’, coragem e um lembrete de que as grandes ideias são autênticos castelos de cartas. Sem delicadeza, rigor e minúcia, tudo pode ruir. Só espero um dia ser capaz de provocar noutras pessoas uma reação tão avassaladora, poderosa e visceral como esta campanha provocou em mim.
Pelo arrojo?
Sim. Ser capaz de atrair alguns dos maiores lobistas da indústria do armamento para uma ratoeira desta dimensão, em que procuram inspirar uma geração de jovens cujas vidas foram levadas pela sua ganância, é de uma coragem e de um atrevimento avassaladores.
Porquê?
Porque é uma campanha que não tem nada de óbvio. É quase insultuoso sugerir que ‘The Lost Class’ é uma solução evidente para o problema que se propõe resolver, ao contrário do que sucede com a ‘You’re Not You When You’re Hungry’, da BBDO New York para a Snickers, que é outra das campanhas que eu gostaria de ter feito e que apresenta uma daquelas verdades que está à frente de todos, mas ao alcance de poucos.
Em seis palavras, reposiciona uma marca e desafia o pensamento de uma categoria. O chocolate vai além da obviedade do prazer e passa a cumprir uma nova função, que é matar a fome. Ao fim de mais de uma década e de centenas de execuções, o chocolate e o slogan coabitam nas bocas de milhões de consumidores pelo mundo fora.
Sérgio Gomes é diretor criativo da Uzina desde outubro de 2024
Qual a campanha que mais o realizou profissionalmente?
‘Leva Portugal a Peito’, para a Galp. Não por ser a que mais me preencheu criativamente, mas por ter sido determinante no meu trajeto. Foi o primeiro ‘briefing’ que recebi quando estava na agência O Escritório, onde eu conhecia toda a gente, mas ninguém me conhecia a mim. Apresentar um ‘copy’ bem feito não era suficiente. Era importante surpreender.
Em que é que se baseou?
O campeonato mundial da Rússia, em 2018, marcava o regresso da seleção nacional às fases finais depois da conquista do Euro, em 2016, que foi uma vitória tão celebrada por nós como criticada lá fora. Acusavam-nos de um estilo de jogo demasiado defensivo. E, pior, tinham razão.
Como é que isso o inspirou na redação da campanha?
Apesar de sermos defensivos dentro do campo, somos ainda mais defensivos fora dele. Que o diga o ex-presidente da FIFA, Joseph Blatter, que provou a ira de um enxame depois ridicularizar a nossa ‘queen bee’, também conhecida por CR7, em público.
Ou a atriz Maitê Proença, que teve a infeliz ideia de publicar um vídeo a enxovalhar os portugueses e foi imediatamente cancelada por 10 milhões de pessoas, o equivalente à Avenida Paulista, em São Paulo, só para perceber com quem se meteu.
A atriz Mikaela Lupu é uma das figuras públicas que entram na campanha da Galp
O ‘insight’ veio da união dos portugueses?
Sim, somos muito autocríticos, mas ai do estrangeiro que ouse diminuir Portugal ou os portugueses, especialmente na ressaca do Euro 2016, da vitória no festival da Eurovisão, do título mundial de futebol de praia, de uma série de estrelas Michelin e de uma onda de orgulho sem precedentes. Se somos defensivos, é porque há muito a defender. O conceito que está na origem da campanha reunia os ingredientes que procurávamos. Era um ‘insight’ divertido e, simultaneamente, uma massagem ao ego português.
A receção foi a esperada?
O impacto da campanha foi imediato. Nas primeiras horas, o filme somava dezenas de milhares de reações. Mais estranho ainda é que o número de partilhas acompanhava o número de reações. Tudo orgânico. A campanha inspirou memes e recriações, enquanto a expressão “Meh?!” viajou dos ecrãs para as conversas de elevador e esplanadas.
Para que a campanha fizesse sentido, faltava garantir que a seleção se mantinha fiel ao estilo de jogo que apresentou na Rússia. E não desiludiu. Jogámos miseravelmente e fomos recambiados nos oitavos de final.
O espírito de união dos portugueses na defesa contra os críticos do país está na origem da campanha ‘Leva Portugal a Peito’
As campanhas atuais são mais ou menos criativas do que quando começou a trabalhar?
Não vejo grande diferença. Há umas décadas, 95% dos anúncios eram chatos e irrelevantes. Hoje, 95% dos anúncios continuam a ser chatos e irrelevantes. Se a boa publicidade vive da consistência, diria que temos feito um bom trabalho.
É a favor de campanhas desenvolvidas integralmente com recurso a inteligência artificial (IA)?
Sou a favor de boas ideias bem executadas. Se são desenvolvidas com recurso à IA, ao Photoshop ou a tinta da China, é-me completamente indiferente.
O que faz quando não tem ideias?
Durmo, se o meu filho deixar. À partida, uma boa noite de sono costuma resolver os bloqueios. Está provado cientificamente que somos mais produtivos e também mais criativos durante a manhã. Sou um fiel contribuinte dessa estatística.
Ficha técnica
Campanha ‘The Lost Class’ Cliente Change The Ref Agência Leo Burnett Chicago Diretores criativos Ceara Adamson, Jason LaFlore e Matt Turnier Diretor criativo executivo Sam Shepherd Produtora Hungry Man Diretor de produção Mike Davidson Realizador Bryan Buckley Redatora MacKenzie Hart Diretora de arte Sofia Gahn Diretor de fotografia Scott Henriksen Editores Chris Van Dyke, Jason Macdonald, JK Carrington, Maxwell Redinger e Ryan Bukowski Colorista Gregory Reese Sonoplasta Rommel Molina País Estados Unidos Ano 2021
Ficha técnica
Campanha ‘Leva Portugal a Peito’ Cliente Galp Agência O Escritório Diretor criativo Nuno Jerónimo Redator Sérgio Gomes Diretor de arte Rodrigo Maciel Diretor de contas João Rodrigues Diretor de digital Vasco Mendonça Diretora de marketing Joana Garoupa Produtora Garage Films Realizador Roger Serrasqueiro Produtor executivo Miguel Varela Sonoplastia Victor Mingates País Portugal Ano 2018
Guess What conquista comunicação do grupo Concentra
“Será um desafio estimulante, até porque o mundo dos seguros é frequentemente percecionado como complexo e distante”, diz Francisco Chaveiro Reis, sócio e diretor de comunicação corporativa da agência
A Guess What acaba de conquistar a comunicação estratégica do grupo Concentra (na foto), que se dedica aos seguros e resseguros através de marcas de corretagem e agências de subscrição e de gestão de extensão de garantias, como Hispania, Median, Melior, Segurfer, Winsartorio, Concentra Garantias, UBL Brokers e Gescobert.
“Será um desafio estimulante, até porque o mundo dos seguros é frequentemente percecionado como complexo e distante. É precisamente essa perceção que queremos ajudar a mudar, através da literacia, desmistificando o mundo dos seguros, tornando os conceitos simples e compreensíveis enquanto trabalhamos também a comunicação para a rede de parceiros e para os colaboradores”, explica Francisco Chaveiro Reis, sócio e diretor de comunicação corporativa da agência de comunicação e relações públicas Guess What, citado em comunicado de imprensa.
Para além de trabalhar e de reforçar a notoriedade do grupo Concentra no mercado nacional, a Guess What fica também incumbida de promover a literacia dos consumidores portugueses na área dos seguros. Fundado em 2001, o grupo empresarial está presente em Portugal, Angola, Índia e Emirados Árabes Unidos, com escritórios em Lisboa, Luanda, Dubai e Bombaim.