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WPP acaba com GroupM e prepara despedimentos

O grupo britânico, que emprega cerca de 40 mil pessoas em todo o mundo, deixa cair a marca com duas décadas para dar origem à WPP Media. A notícia é avançada pela Ad Age

Luis Batista Gonçalves
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WPP acaba com GroupM e prepara despedimentos

O grupo britânico, que emprega cerca de 40 mil pessoas em todo o mundo, deixa cair a marca com duas décadas para dar origem à WPP Media. A notícia é avançada pela Ad Age

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O WPP prepara-se para substituir o GroupM pelo WPP Media, uniformizando a designação, à semelhança do que fez o Publicis Groupe com a Publicis Media e o Grupo Omnicom com o Omnicom Media Group. A notícia é avançada pela Ad Age, que indica que o grupo britânico, que emprega cerca de 40 mil pessoas em todo o mundo, um terço da força produtiva do WPP, prepara-se para reduzir o número de colaboradores.

“2025 será um ano de transição”, tinha avisado Brian Lesser, citado na Adweek, quando assumiu o cargo de CEO global do GroupM, em setembro de 2024, substituindo Christian Juhl. No entanto, em declarações à publicação, fonte da empresa não confirma as informações. “Não comentamos especulações”, diz fonte do GroupM à Adweek.

O WPP também não comenta o plano de despedimentos que, segundo a Ad Age, está a ser delineado para avançar ainda antes do verão, em simultâneo com a troca de designação de GroupM, que integra as agências Mindshare, Wavemaker, EssenceMediacom e T&Pm, por WPP Media, sendo que a empresa detém ainda o GroupM Nexus, a Choreograph e o GroupM Motion Entertainment.

O GroupM, responsável pelo planeamento, compra e análise de meios de marcas como Airbnb, Coca-Cola, Google, Adidas e Ford, negoceia anualmente cerca de 60 mil milhões de dólares (€52,9 mil milhões) em publicidade em televisão, plataformas digitais, imprensa e outros suportes, em todo o mundo.

No relatório de apresentação de resultados de 2024, o WPP reportou uma receita de 14,7 mil milhões de libras (€17,3 mil milhões), menos 0,7% face a 2023. No primeiro trimestre deste ano, o grupo anuncia uma receita de 3,2 mil milhões de libras (€3,7 mil milhões), o que corresponde a uma quebra de 5% em comparação com o mesmo período de 2024.

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Coca-Cola é alvo de boicote e tenta distanciar-se de Trump

Na Dinamarca ou no México, várias marcas americanas têm sido alvo de uma rejeição por parte do consumidor. A Coca-Cola é uma das visadas, e está a tentar dissociar-se das políticas da Administração Trump.

Na Dinamarca, no México e em outros países na mira de Donald Trump, as marcas americanas ou associadas ao milionário Elon Musk têm sido alvos de uma rejeição por parte do consumidor. A Coca-Cola é uma das visadas, e está a tentar dissociar-se do governo norte-americano.

No caso dos consumidores dinamarqueses, segundo declarações da empresa de cerveja Carlsberg, que engarrafa a marca americana no país, o ‘boicote’ à Coca-Cola é uma resposta à política externa dos Estados Unidos, refletindo a indignação dos dinamarqueses com as ameaças de Donald Trump de invadir e tomar o território da Groenlândia.

Jacob Aarup-Andersen, CEO da Carlsberg, revela que as vendas da bebida mais famosa do mundo “estavam ligeiramente em baixa” na Dinamarca, o único mercado onde a empresa observa esse fenómeno em larga escala. Em declarações à Reuters, o CEO da Carlsberg refere que as marcas nacionais, como a Jolly Cola, estão a ganhar espaço no mercado dinamarquês “devido ao boicote dos consumidores em relação às marcas americanas”.

A rede local de supermercados Rema confirma o fenómeno e relata um aumento de 13% nas vendas da Jolly Cola em março, em comparação com o mesmo período de 2024.

Jacob Aarup-Andersen lembra ainda que tanto a Coca-Cola como a Pepsi – marca que a Carlsberg também engarrafa – vendidas na Dinamarca são produzidas em fábricas dinamarquesas por trabalhadores dinamarqueses. “Por isso, na nossa perspetiva, estas são marcas dinamarquesas”, afirma, acrescentando que a Carlsberg não é a favor nem contra boicotes e que respeita as decisões dos consumidores.

No México, o cenário é idêntico. Segundo a Femsa, engarrafadora do produto no país, verifica-se uma quebra de 5,4% no consumo de Coca-Cola. A empresa atribui a desaceleração das vendas às tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e o México. Além disso, os clientes hispânicos que vivem nos Estados Unidos também têm consumido menos por conta das deportações em massa da Casa Branca.

Perante estes dados, o CEO da The Coca-Cola Company, James Quincey, fala num sentimento “antiamericano”, mas garante que a empresa está mobilizada para recuperar dos ataques.

Coca-Cola supera estimativas no 1º trimestre

No primeiro trimestre do ano, a Coca-Cola totaliza 3,33 mil milhões de dólares (€2,931 milhões) de lucro, um aumento de 5% relativamente ao ano anterior, segundo dados apresentados no final do mês de abril. A faturação da multinacional cedeu 2%, face ao período homólogo, para 11,12 mil milhões de dólares (€9,781 milhões).

Destaca-se a venda dos refrigerantes com gás, que cresceu 2%, impulsionada pela Europa, Médio Oriente, África e Ásia-Pacífico. Os sumos, produtos lácteos e as bebidas vegetais tiveram um acréscimo de 1%, enquanto a água, bebidas desportivas, café e chá avançaram 2%.

James Quincey, CEO da The Coca-Cola Company, destaca a estratégia da empresa para lidar com qualquer situação, acrescentando que “apesar da pressão nos principais mercados, a força da nossa presença global permitiu-nos navegar com sucesso num ambiente externo complexo. Ao mantermo-nos fiéis ao nosso objetivo e próximos do consumidor, estamos confiantes na nossa capacidade de criar valor duradouro a longo prazo”, conclui. Para 2025, a empresa espera um crescimento das receitas de 5% a 6%.

 

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SA365 lança primeira produtora de vídeo 100% inteligência artificial

“Com esta solução, reduzimos os custos de produção dos vídeos, permitindo que a liberdade criativa e as ideias disruptivas, não estejam condicionadas pelo orçamento disponível”, refere Gui Rios (na foto), fundador da SA365

A agência criativa SA365, pertencente ao grupo Elife, acaba de lançar, em Portugal e no Brasil, a primeira produtora de vídeo que recorre totalmente à inteligência artificial. Apelidada de AI365 Studio, a produtora quer garantir maior agilidade e rapidez na criação de conteúdos.

“A decisão de criarmos a AI365 Studio acompanha a evolução das plataformas digitais, da inteligência artificial e da própria agência SA365, que procura novas propostas que ajudem as marcas a estarem mais próximas dos seus consumidores. Com esta solução, reduzimos o tempo de execução e os custos de produção dos vídeos, permitindo, que a liberdade criativa e as ideias disruptivas, não estejam condicionadas pelo orçamento disponível”, refere Gui Rios, fundador da SA365, em comunicado de imprensa.
Nos últimos anos, o vídeo tornou-se no formato prioritário para plataformas como Instagram, TikTok e Facebook, por gerar mais envolvimento e partilhas do que imagem e texto combinados.

A equipa da AI365 Studio, segundo o comunicado de imprensa, conta com especialistas em imagem, inteligência artificial e criatividade que utilizam a IA para materializar o conceito criativo, indo ao encontro do posicionamento, objetivos específicos e públicos-alvo de cada marca.

“O recurso a IA permite que o tempo e custos dedicados a filmagens exigentes, sejam reduzidos, ou que a escolha de um local de filmagem deixe de ser um obstáculo”, acrescenta Gui Rios.

A inteligência artificial garante ainda uma análise em tempo real, permitindo compreender que tipo de vídeo funciona e em que contexto, aspetos fundamentais na otimização de campanhas.
“Acreditamos que este lançamento pode ajudar a impulsionar projetos que de outra forma não sairiam do papel, incentivando que equipas criativas e de multimédia, possam, sempre tendo em conta a salvaguarda dos direitos autorais, produzir mais e com mais qualidade”, conclui Gui Rios.
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Agência Trema Creative com identidade renovada

A agência de marketing digital, que colabora com marcas como a OakBerry, a Indigo ou a Cerealis, surge agora com a ambição de criar uma comunicação com assinatura própria

A Trema Creative, agência de marketing digital, surge com uma identidade renovada e a ambição de criar uma comunicação com assinatura própria.

Mais do que uma mudança de nome, este ‘rebranding’ simboliza a maturidade da agência e o reforço da visão estratégica. A Trema Creative assume-se agora com uma identidade mais clara e “uma abordagem que privilegia o pensamento crítico, a criatividade à medida e uma obsessão saudável pelo detalhe”, segundo o comunicado de imprensa.

“Não trabalhamos com ‘copy-paste’. O nosso trabalho começa sempre do zero — com cada cliente, com cada negócio, com cada desafio”, explica Pauline Joaquim, CEO e fundadora da Trema Creative. “Queremos ser parceiros verdadeiros, daqueles que conhecem os objetivos e os dilemas reais de quem confia em nós”.

A Trema Creative colabora atualmente com marcas como a Oakberry, Indigo, Cerealis, Flexus, ZOO de Lagos e Satori, entre outras.

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Grupo Gate adquire participação maioritária na Naughty Boys

“Os primeiros projetos focam-se na criação de campanhas integradas para figuras públicas, no desenvolvimento de estratégias de ‘personal branding’ e no aproveitamento de novos formatos digitais”, avança ao M&P Marta Machado, CEO do Grupo Gate

O Grupo Gate, grupo que integra empresas especializadas em comunicação, marketing digital, criação de conteúdos e gestão de eventos, acaba de adquirir uma participação na Naughty Boys, entrando oficialmente no universo da gestão de talentos e do marketing de influência. Embora o grupo não revele oficialmente a percentagem que adquiriu, fonte envolvida no processo esclarece “que se trata de uma posição maioritária”.

“Esta operação visa fortalecer a presença do Grupo Gate no mercado da gestão de talentos e marketing de influência, combinando a sua experiência em comunicação e marketing digital com a especialização da Naughty Boys na gestão de talento e influência. O objetivo é criar sinergias e oferecer soluções mais completas e inovadoras para talentos e marcas”, explica ao M&P Marta Machado (na foto, à esq.), CEO do Grupo Gate e sócia da Naughty Boys, que passa a ter Francisco Salgueiro e João Belo (à dir.), cofundadores da agência, como sócios.

Apesar da integração estratégica do portefólio de serviços do Grupo Gate, a agência de influência mantém a identidade e a autonomia. “A Naughty Boys mantém a equipa e a forma de trabalhar, mas, ao mesmo tempo, passa a beneficiar de sinergias com o Grupo Gate, em áreas como estratégia de comunicação, media, conteúdos e planeamento digital”, esclarece Marta Machado.

A estratégia passa por desenvolver iniciativas conjuntas que tirem partido da experiência em gestão de talentos da Naughty Boys e da expertise em comunicação estratégica e marketing digital do Grupo Gate. “Os primeiros projetos focam-se na criação de campanhas integradas para figuras públicas, no desenvolvimento de estratégias de ‘personal branding’ e no aproveitamento de novos formatos digitais para amplificar a presença dos talentos no mercado”, refere a responsável.

Negócio potencia estratégias digitais de proximidade

Fundada em 2013, a Naughty Boys representa as atrizes Daniela Ruah, Carolina Carvalho, Sara Matos, Margarida Vila Nova e Beatriz Frazão, os atores João Reis, Lourenço Ortigão e Pêpê Rapazote, as apresentadoras Catarina Furtado e Maria Cerqueira Gomes, as cantoras Carminho e Nenny, o bailarino Marcelino Sambé, a designer Luísa Rosas, o chef Kiko Martins e a surfista Joana Schenker.

“Ao tornar-se parte de um grupo com um portefólio de serviços diversificado, a agência ganha maior capacidade para alavancar a visibilidade, o posicionamento e o crescimento sustentável das carreiras que gere. Com o suporte estratégico do Grupo Gate, a Naughty Boys passa a beneficiar do acesso a novos recursos e plataformas tecnológicas que potenciam significativamente a capacidade de atuação”, salienta João Belo.

Para o grupo liderado por Marta Machado, o negócio agora concretizado representa a possibilidade de desenhar projetos integrados onde talento, criatividade, inovação e influência se fundem para aumentar a notoriedade das marcas e potenciar o volume de faturação das empresas.

“Para os nossos clientes, isto significa acesso a estratégias mais humanizadas, narrativas mais impactantes e ligações mais verdadeiras com o público. Passamos a ter uma resposta mais completa para marcas que procuram não só visibilidade, mas envolvimento real com o público, através de rostos credíveis e bem posicionados no panorama mediático”, sublinha a responsável.

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Futuro da TiN adiado por mais dez dias

A Autoridade Tributária, a Segurança Social e um grupo de 20 trabalhadores pedem para votar plano de insolvência da Trust in News por escrito. Impostos e salários estão em atraso

O futuro da Trust in News (TiN) foi adiado por mais dez dias. Um grupo de credores, que inclui a Autoridade Tributária e Aduaneira, a Segurança Social e um grupo de 20 trabalhadores, pediu para votar o plano de insolvência do grupo de media por escrito, na reunião de 6 de maio, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, em Sintra.

“Alguns dos credores que estiveram presentes na reunião registaram o seu sentido de voto. Aos outros, foi-lhe concedida essa prerrogativa, que está prevista na nossa legislação”, revela ao M&P André Correia Pais, administrador de insolvência da empresa, que detém órgãos de comunicação social como a Visão, a Exame, a Caras, a TV Mais, a Telenovelas, a Activa, o Holofote e a Prima.

A assembleia de credores discutiu o plano de insolvência da TiN, que prevê um investimento máximo de €1,5 milhões, a venda de títulos e a criação de uma ‘task force’ para renegociar contratos e baixar custos. O documento, apresentado por Luís Delgado, contempla ainda o encerramento da delegação no Porto, a redução de colaboradores e o pagamento faseado das dívidas à Autoridade Tributária e Segurança Social, em 150 prestações.

O encontro acontece numa altura em que o grupo continua com impostos e salários em atraso. “Tenho tentado fazer os possíveis, mas não é fácil. A incapacidade de acedermos a crédito torna a gestão da TiN complexa de gerir. À exceção do mês de dezembro de 2024, temos todos os impostos em dia, à data de hoje, mas os salários de abril ainda não foram integralmente pagos”, esclarece André Correia Pais, que conta regularizar a situação “nos próximos dias”.

Entre 12 e 15 de abril, a sede da TiN, no Taguspark, em Oeiras, esteve sem água e eletricidade por falta de pagamento. Embora a verba em dívida não tenha sido regularizada, a administração do espaço chegou a acordo com a TiN, com o grupo a comprometer-se a abandonar as instalações até ao fim de junho.

“Temos tido as dificuldades inerentes à atividade em si e à própria situação de insolvência, mas temos feito o que é possível ao longo dos últimos cinco meses, desde que assumi o cargo de administrador de insolvência desta empresa”, assegura André Correia Pais.

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A ascensão dos diretores de IA nas agências

A função tem significados diferentes consoante a agência e abrange diversas áreas de atuação. Enquanto uns concentram-se na revisão das operações internas, outros centram-se no trabalho com os clientes, na venda de produtos ou na formação de funcionários

O número de agências a nomear profissionais para o cargo de diretor de inteligência artificial (IA) tem vindo a aumentar, refletindo o papel crescente que a IA assume nas estratégias empresariais, noticia a Ad Age. Nos últimos três meses, tanto a Stagwell como a Monks nomeiam diretores de IA, enquanto o IPG cria uma posição executiva focada no desenvolvimento das capacidades comerciais com IA.

A função tem significados diferentes consoante a agência e abrange diversas áreas de atuação. Enquanto alguns diretores de IA concentram-se na revisão das operações internas, outros centram-se no trabalho com os clientes, na venda de produtos e na seleção de parcerias. Alguns destes executivos são também responsáveis pela educação e formação dos funcionários, bem como pela gestão da ética e da governação.

A nomeação de um líder dedicado à IA ajuda as agências, que investem milhões nesta tecnologia, a tirar o máximo partido da mesma. No entanto, esta é uma função que requer adaptação e responsabilidade. A maioria dos diretores de IA tem experiência em dados e automação, mas nem todos têm experiência em agências tradicionais.

Os diretores de IA são responsáveis pelo desenvolvimento de ferramentas e sistemas que simplificam o trabalho dos funcionários e dos marketers, mas também têm de garantir que as ferramentas que desenvolvem são construídas de forma responsável e ética.

É o caso de Daniel Hulme, diretor global de IA do WPP, que está a desenvolver agentes de IA para ajudar o WPP em tarefas como a compra de meios e soluções de ‘back-end’, mas também é responsável por garantir que os sistemas de IA são seguros e se comportam de forma sensata.

Estes profissionais devem ainda manter-se a par dos mais recentes desenvolvimentos da tecnologia e saber democratizar a informação em toda a equipa, educando os funcionários e aliviando as suas preocupações, segundo revelam alguns dos executivos contactados pela Ad Age.

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João Pedro Lopes reforça BAT

Depois de anunciar Andrés Martín como o novo diretor de assuntos corporativos e regulamentares para Espanha e Portugal, a British American Tobacco aumenta a equipa

João Pedro Lopes (na foto) é a nova contratação da British American Tobacco (BAT), empresa de bens de consumo multicategoria, reforçando a equipa de assuntos corporativos e regulamentares, que desde o final de 2024 tem Andrés Martín como diretor ibérico.

“Com uma sólida experiência e um histórico de trabalho comprovado nesta indústria, João Pedro Lopes assume esta função num momento de profunda transformação do setor, onde a transparência, a regulamentação e a responsabilidade social são cada vez mais importantes”, explica a BAT Portugal em comunicado de imprensa.

O advogado, que conta com mais de uma década de atividade profissional enquanto gestor de assuntos corporativos, tem experiência em gestão da reputação e de relações institucionais, tendo trabalhado no Ministério da Justiça, no Parlamento Europeu, no JP.Group e na Imperial Tobacco ao longo da carreira.

“Para além deste ser um setor em transformação, acredito que posso contribuir de forma bastante positiva para solidificar a reputação da mesma no mercado nacional. Pretendo ajudar a BAT a construir ‘Um Amanhã Melhor’, o nosso ‘claim’, reduzindo o impacto do seu negócio na saúde e, assim, construir um negócio sustentável a longo prazo”, diz João Pedro Lopes, citado no documento.

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Há 38 projetos em ‘shortlist’ nos Briefs Abertos CCP 2025

Os desafios, lançados em parceria com as marcas Betclic, Leroy Merlin, Nos/WTF e Zippy, deram origem a 161 propostas, apresentadas por 362 jovens criativos. Os vencedores são conhecidos no dia 23

Dos 161 projetos apresentados por 362 jovens criativos em resposta aos quatro desafios dos Briefs Abertos CCP 2025, 38 integram a lista de finalistas. “Este ano, a iniciativa conta com dez trabalhos em ‘shortlist’ no Brief Aberto Betclic, nove trabalhos no Brief Aberto Nos/WTF, nove trabalhos no Brief Aberto Leroy Merlin e também dez trabalhos no Brief Aberto Zippy”, informa o Clube da Criatividade de Portugal (CCP) em comunicado de imprensa.

Um júri, composto por representantes das marcas e profissionais convidados pelo CCP, avalia os trabalhos, com os vencedores a serem conhecidos no dia 23 de maio, durante a 27ª Gala de Entrega de Prémios CCP, que terá lugar na Fábrica de Pão, no Beato Innovation District, em Lisboa.

“Os vencedores na ‘shortlist’ ganham a anuidade sócio CCP, passando a integrar o Diretório CCP e a ser membros do ADCE. Têm também acesso a descontos no festival, nas atividades e nos parceiros. Aos grandes vencedores dos Briefs Abertos 2025 soma-se o prémio de €1.000, a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e ainda de representar Portugal em iniciativas do ADCE”, informa o documento.

‘Shortlist’ do Brief Aberto Betclic

BT-03 – Marta Rodrigues, Liliana Dantas e André Elvas
BT-04 – Eduardo Mendes Cid e António da Costa Saraiva
BT-11 – Rui José da Silva Oliveira e Rodrigo Miguel Caixinha Abrantes
BT-13 – Rafael Luis Rodrigues Gomes e Joana Quintela de Noronha Moura
BT-26 – Carolina Rodrigues e Pedro Chula
BT-30 – Jéssica Lagos e Zé Perdigão
BT-38 – Elsa Nogueira
BT-41 – Carolina Leitão e João Tavares
BT-44 – Francisco Lopes Lampreia, Tetyana Golodynska e Miguel de Abreu Duarte
BT-53 – Rodrigo Montez e José Sampaio

‘Shortlist’ do Brief Aberto Nos/WTF

WTF-01 – Ana Beatriz Ribeiro e Flor Kong
WTF-24 – David Canaes e Francisco Roque do Vale
WTF-25 – Patricia Barros Francisco e Pedro Chula
WTF-32 – Tiago Pereira, André Nunes e Marisa Ferreira
WTF-43 – Ana Luísa Dias Santos e Duarte Dargent de Figueiredo
WTF-44 – Beatriz Martinho e Catarina Moura
WTF-46 – Raquel Aguiar e Pedro Escarameia
WTF-54 – Carolina Leitão e Mariana Cordeiro
WTF-57 – Marta e Sena Nunes e Leonor Ventura Pedro

‘Shortlist’ do Brief Aberto Lery Merlin

LM-05 – Udo Döhler Neto
LM-06 – Marta Rodrigues, Liliana Dantas e André Elvas
LM-09 – Guilherme Vasques e Cláudia Encarnação
LM-11 – Liza Semegen
LM-25 – Patricia Barros Francisco e Zé Perdigão
LM-29 – Carolina Leitão e João Tavares
LM-31 – Rita Costa e Bernardo Barros
LM-33 – Henrique Santos e Marta Carrilho
LM-34 – Duarte de Figueiredo e Mário Correia Aleixo

‘Shortlist’ do Brief Aberto Zippy

ZP-01 – Maria Panarra, Beatriz Ryder e Patrícia Caxatra Coelho
ZP-02 – Débora Gonçalves Patrocínio
ZP-13 – Joana Antunes e Mariana Trindade
ZP-24 – David Canaes e Francisco Roque do Vale
ZP-31 – Maicon Douglas de Oliveira Costa e Maria Vaz De Oliveira
ZP-33 – Inês Soares Furtado Amaral Design
ZP-34 – Beatriz Almeida e Henrique Santos
ZP-38 – Tiago Dias Filipe e Mariana Casaca Afonso
ZP-45 – André Coelho e Pedro Escarameia
ZP-48 – Manuel Stock e Renato Porfírio

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Agência espanhola TheGarage expande-se para Portugal

Liderada por Andreia Pereira, a agência independente de influência criativa aplicada à comunicação, às relações públicas e ao marketing, fundada em 2015, já trabalhava no mercado nacional

A agência espanhola theGarage, especializada em influência criativa aplicada à comunicação, às relações públicas e ao marketing, passa a contar com uma base em Lisboa, expandindo a presença no país, dez anos após a fundação.

“Sempre fez parte dos nossos planos poder prestar serviços de forma direta no país. Iniciamos esta nova etapa com muito orgulho e com um grande sentido de responsabilidade”, garante Mário Jiménez, fundador e CEO da theGarage, citado em comunicado de imprensa.

Liderada por Andreia Pereira, que construiu a maior parte da carreira profissional em agências em Portugal, trabalhando clientes e marcas ligadas ao turismo, ao ‘lifestyle’, à restauração, ao retalho e ao setor corporativo, a agência madrilena passa a ter uma equipa própria permanente na capital portuguesa.

A agência, que terminou 2024 com um aumento de 13% na faturação, fruto de um volume de negócios de €5,5 milhões, tem uma carteira de clientes com cerca de 65 marcas. “Esperamos expandir gradualmente os serviços e equipas em Portugal, com o objetivo de consolidar a presença no país e impulsionar novos projetos”, refere ainda Mário Jiménez.

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Amazon anuncia lucros de €15,16 mil milhões no primeiro trimestre

Os resultados superam as expetativas dos analistas mas as fracas previsões para o próximo trimestre preocupam os investidores. A empresa alerta para o impacto negativo das tarifas comerciais

A gigante do comércio eletrónico Amazon anuncia um lucro de 17,13 mil milhões de dólares (€15,16 mil milhões) no primeiro trimestre, um aumento de 64% em termos homólogos.

As vendas foram as maiores impulsionadoras de receitas. Nas lojas online cresceram 5% para 57,41 mil milhões de dólares (€50,72 mil milhões), detalha a empresa num comunicado publicado no fecho de Wall Street.

O volume de negócios total da empresa foi de 155,67 mil milhões de dólares (€137,77 mil milhões), um aumento de 8% face aos 143,3 mil milhões de dólares registados no mesmo período de 2024.

O resultado operacional subiu para 18,4 mil milhões de dólares (€16,99 mil milhões), acima dos €15,3 mil milhões do ano anterior. Os resultados superam as expetativas dos analistas, mas as fracas previsões para o próximo trimestre preocupam os investidores.

Andy Jassy, CEO da Amazon, destaca a inovação como um dos pilares do desempenho. “Estamos satisfeitos com o início de 2025, especialmente com o ritmo da inovação e a melhoria contínua da experiência do cliente”, segundo o comunicado da empresa.

Entre as novidades, salientam-se o lançamento da nova Alexa+, a expansão do projeto Kuiper, com o lançamento dos primeiros satélites para fornecer internet acessível a zonas carenciados em todo o mundo, as novas funcionalidades de IA generativa e novidades no retalho e entregas mais rápidas.

Apesar dos resultados positivos, a Amazon alerta para o impacto negativo das tarifas comerciais, num momento em que se intensificam as incertezas no comércio internacional. A empresa assegura que as previsões estão sujeitas a incerteza devido a fatores como “flutuações nas taxas de câmbio”, “políticas tarifárias e comerciais” ou mudanças no consumidor devido a uma possível “recessão”.

A Amazon Web Services (AWS) e os serviços de publicidade aumentaram de forma expressiva, com a AWS, motor da empresa, a crescer 17% no trimestre, gerando 29,27 mil milhões de dólares em vendas (€27,1 mil milhões). Este negócio continua a destacar-se, representando mais de 60% do lucro operacional da empresa.

Jeff Bezos volta a vender ações da Amazon

O fundador da empresa de comércio eletrónico, JeffBezos, quer regressar ao mercado e planeia vender 25 milhões de ações ao longo dos próximos doze meses.

O resultado da venda poderá resultar num reforço de financiamento da empresa espacial Blue Origin, para continuar a desenvolver as visitas ao espaço.

Esta não é a primeira vez que o fundador da Amazon vende ações da empresa que lançou em 1994. Ao longo de 2024, Bezos vendeu mais de 13,4 mil milhões de dólares (€11,8 mil milhões) em títulos da empresa que detém a plataforma de ‘e-commerce’.

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