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Ajuste de Contas regressa por mais transparência salarial na publicidade

Na edição de 2021, “foi evidente que havia uma grande insatisfação generalizada com os valores e também a percepção clara de que não existia qualquer tipo de escala nem critério uniforme”, diz ao M&P Teresa Verde Pinho, diretora criativa associada da TBWA\Chiat\Day Nova Iorque e uma das organizadoras do projeto

Catarina Nunes
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Ajuste de Contas regressa por mais transparência salarial na publicidade

Na edição de 2021, “foi evidente que havia uma grande insatisfação generalizada com os valores e também a percepção clara de que não existia qualquer tipo de escala nem critério uniforme”, diz ao M&P Teresa Verde Pinho, diretora criativa associada da TBWA\Chiat\Day Nova Iorque e uma das organizadoras do projeto

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Lutar por mais transparência salarial na indústria da publicidade, combater a desigualdade de género e expor a precariedade nas agências de publicidade nacionais é o objetivo da segunda edição do Ajuste de Contas, iniciativa das plataformas theFside e Quem é Quem.

Disponível a partir de 1 de maio, assinalando o Dia Internacional do Trabalhador, o projeto iniciado em 2021 é levado a cabo através de um formulário anónimo, disponível nas páginas de Instagram do theFside e do Quem é Quem, para quem trabalha em publicidade partilhar o respetivo salário e condições de trabalho. As respostas são automaticamente compiladas num documento de Excel público, que pode ser consultado em tempo real.

“Num mercado onde falar de salários ainda é visto como um risco, queremos transformar o Dia do Trabalhador num verdadeiro dia de ação, dando a cada um o poder de conhecer melhor o seu valor e exigir aquilo que merece”, refere em comunicado a organização do Ajuste de Contas, composta por Teresa Verde Pinho (diretora criativa associada da TBWA\Chiat\Day Nova Iorque), Nádia Pinto (diretora criativa sénior da VML Portugal) e Maria Inês Leiria (diretora criativa global da VML Portugal).

O formulário deve ser preenchido até 15 de maio, para posterior recolha e análise da informação partilhada, para construir um estudo final sobre a situação salarial e laboral da indústria criativa em 2025, que será divulgado publicamente.

Na edição de 2021, “mais do que tirar grandes conclusões a partir dos dados, o foco era a transparência e a partilha. Ainda assim, foi evidente que havia uma grande insatisfação generalizada com os valores e também a percepção clara de que não existia qualquer tipo de escala nem critério uniforme. Cada pessoa ganhava aquilo que conseguia negociar, sem grandes referências ou regras”, recorda Teresa Verde Pinho em declarações ao M&P.

O projeto Ajuste de Contas destaca que a transparência salarial pode reduzir até 20% a diferença salarial entre homens e mulheres, segundo os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), mas apenas 17% das empresas comunicam abertamente os salários aos seus colaboradores (dados da Comissão Europeia). “Na indústria criativa, onde falar de dinheiro continua a ser tabu, esta transparência ainda é a exceção e não a regra”, refere o comunicado de imprensa.

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Marketing

Dados e personalização são decisivos na fidelização do cliente

“Estamos perante uma realidade em que a lealdade do cliente já não se baseia unicamente no preço ou na qualidade do produto, mas na experiência integral que a marca oferece”, diz Cátia Moreira, vice-presidente de desempenho da Foundever

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Uma estratégia de apoio ao cliente centrada nas pessoas, proativa e personalizada pode traduzir-se numa redução de cinco pontos percentuais das taxas de rotatividade de clientes, de acordo com o relatório ‘The New Customer Care Playbook’ realizado pela Foundever, empresa de gestão da experiência do cliente. A análise incide sobre as dinâmicas da lealdade do cliente e apresenta um conjunto de recomendações práticas para as marcas.

“Estamos perante uma realidade em que a lealdade do cliente já não se baseia unicamente no preço ou na qualidade do produto, mas sim na experiência integral que a marca oferece. É essencial, para as organizações, estudarem a evolução das necessidades dos consumidores, de forma constante e profunda”, considera Cátia Moreira, vice-presidente de desempenho da Foundever, citada em comunicado de imprensa.

Um dos pontos identificados pelo relatório para fortalecer a relação com o cliente é a personalização em escala. Atualmente, os clientes esperam que as marcas os conheçam e lhes ofereçam experiências personalizadas. Isto implica utilizar dados e análises para compreender as suas necessidades e preferências individuais e adaptar a comunicação e as ofertas.

Outro dos pontos essenciais referidos pelo estudo, é a necessidade da existência de proatividade e antecipação. Não basta reagir aos problemas dos clientes. As marcas devem ser proativas, antecipar as suas necessidades e oferecer soluções antes que os problemas surjam.

O relatório indica ainda que o apoio ao cliente é a cara da marca, e a capacidade para resolver problemas e oferecer uma experiência positiva é fundamental para a lealdade do cliente.

Numa altura em que os clientes interagem com as marcas através de múltiplos canais e esperam uma experiência consistente e fluida em todos os meios existentes, um dos aspetos fundamentais que as marcas devem considerar, segundo o relatório, é que os diferentes canais de comunicação estejam integrados e permitam aos clientes uma experiência omnicanal fluida, em que é possível mudar de canal sem perder o contexto da interação.

O relatório destaca ainda o facto de os dados serem essenciais para tomar decisões informadas. Um dos exemplos apresentados mostra como uma companhia de cruzeiros conseguiu transformar a abordagem à análise de satisfação do cliente ao implementar uma ferramenta de inteligência artificial generativa, que permitiu reduzir o tempo de processamento de feedback em 87% e encurtar os relatórios de melhoria contínua de duas semanas para apenas dois dias.

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Estados Unidos eliminam isenção de tarifas sobre encomendas da China

As pequenas encomendas, como as enviadas pela Shein e Temu, estão sujeitas a uma tarifa de 30% do seu valor ou de 25 dólares por item, aumentando para 50 dólares a partir de 1 de junho

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O governo dos Estados Unidos elimina, esta sexta-feira, a isenção de direitos aduaneiros sobre pequenas encomendas vindas da China e Hong Kong, como as enviadas pelas plataformas digitais Shein e Temu.

A decisão vem no seguimento de uma ordem executiva assinada pelo presidente norte-americano Donald Trump, a 2 de abril, que põe fim à isenção para encomendas no valor máximo de 800 dólares (€707).

A partir de hoje, 2 de maio, as encomendas passam a estar sujeitas a uma tarifa de 30% do seu valor ou de 25 dólares (€22) por item, aumentando para 50 dólares (€44) por item a partir de 1 de junho.

Os Estados Unidos receberam mais de 1,3 mil milhões de encomendas deste género em 2024, de acordo com dados oficiais. Um aumento drástico em relação aos 139 milhões processados apenas uma década antes, em 2015.

A Casa Branca refere que, em média, a alfândega e proteção de fronteiras dos Estados Unidos processa mais de quatro milhões destas encomendas por dia.

Washington defende o fim da isenção como “um passo fundamental para combater a atual emergência sanitária representada pelo fluxo ilícito de opioides sintéticos” vindos da China, segundo a Lusa.

Para a federação chinesa da indústria ligeira, o fim da isenção “prejudica enormemente a ordem comercial normal entre a China e os Estados Unidos”.

Quando foi anunciado, no início de abril, a associação estimou que o projeto “impacta seriamente a indústria global” e “prejudica gravemente os direitos e interesses dos consumidores, incluindo os do povo norte-americano”.

O principal responsável do Partido Comunista Chinês para os assuntos de Hong Kong e Macau e os líderes dos governos das duas regiões semiautónomas acusaram os Estados Unidos, dia 15 de abril, de impor tarifas para sabotar a China.

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Slideshow produz campanha da Vangest protagonizada por surfista Andrew Cotton

Com a criatividade desenvolvida internamente, a campanha é uma minissérie de ‘spots’ e pretende unir as marcas Moliporex, Distrim 2, Grandesign e EHTP sob a marca Vangest, associando o universo industrial da empresa da Marinha Grande ao surf de ondas grandes

Sob o mote ‘How do I Go Faster?’, a Vangest, empresa especializada em serviços industriais, lança uma nova campanha produzida pela Slideshow e protagonizada por Andrew Cotton, surfista britânico de ondas grandes. A campanha, cuja criatividade é desenvolvida internamente, é composta por uma minissérie de ‘spots’.

O objetivo é unir as marcas Moliporex, Distrim 2, Grandesign e EHTP sob a marca Vangest, associando o universo industrial da empresa da Marinha Grande ao surf de ondas grandes. Intitulados Experience, Gear e Community, os três episódios da campanha fazem o paralelismo entre o universo do surf – através do protagonismo de Andrew Cotton – e os serviços da Vangest.

O primeiro episódio, ‘Experience’, retrata a experiência que tanto a Vangest como Andrew Cotton adquiriram ao longo dos anos, para demonstrar que na dedicação ao trabalho não existem atalhos para se dominar uma área.

No episódio ‘Gear’, é abordada a importância do conhecimento dos materiais e de estar a par das inovações que resultem na otimização de resultados, para manter a consistência no topo. Sob o conceito ‘É crucial rodearmo-nos das pessoas certas’, o terceiro episódio ‘Community’ apresenta os valores da Vangest e de Andrew Cotton, que acreditam na importância de moverem pessoas que dão o melhor para que os objetivos sejam concretizados.

A campanha está no ar a 30 de abril e decorre durante três semanas, com o segundo e o terceiro episódios a serem lançados durante o mês de maio. Através de um plano integrado de meios digitais, a campanha está a ser veiculada no Instagram, LinkedIn, Facebook e YouTube da Vangest.

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Marketing

‘Começo por mim’ é a nova assinatura da Matinal

“Matinal propõe uma pausa, onde cuidar de si deixa de ser um gesto adiado para se tornar uma escolha diária”, diz Catarina Cruz, gestora da marca. Com criatividade da McCann Lisboa e planeamento de meios da Mindshare, a campanha omnicanal inclui múpis no Metro (na foto)

A Matinal está apostar num novo conceito através da campanha ‘Começo por mim’, a nova assinatura da marca que pretende inspirar uma mudança de atitude, em nome do bem-estar e da valorização pessoal.

“Numa época marcada pela aceleração constante e pela pressão do desempenho, Matinal propõe uma pausa consciente, onde cuidar de si deixa de ser um gesto adiado para se tornar uma escolha ativa e diária”, sustenta Catarina Cruz, gestora de marca da Matinal, citada em comunicado de imprensa.

Além de múpis no Metro, a mensagem da campanha da McCann Lisboa é amplificada em televisão, digital e ponto de venda FOTO DR

O reposicionamento da Matinal reflete a ambição de tornar a marca mais relevante para a nova geração de consumidores, num tempo em que o autocuidado e a saúde mental ganham centralidade. Compreendendo esta mudança de paradigma, “queremos que o nosso consumidor se sinta impelido a aderir a este movimento em nome de manhãs mais tranquilas, dias sem pressa, pelo direito a começar pelo essencial: por si”, explica a gestora de marca da Matinal, citada em comunicado de imprensa.

Com criatividade da McCann Lisboa, planeamento de meios da Mindshare e assessoria de comunicação da Burson Portugal, a campanha terá uma divulgação omnicanal. Numa primeira fase de ‘teasing’, o consumidor é convidado a refletir sobre a azáfama do dia a dia e a falta de tempo para pensar em si. A mensagem é amplificada em televisão, digital, ponto de venda e ‘outdoor’.

A campanha da McCann Lisboa tem direção criativa de Rodrigo Cardoso, com criatividade de Diogo Trabuco, Leonardo Rua, Sofia Meneses e Tanja Costa, produção de Vasco Pamplona e Leonor Nobre, e direção de contas de Miguel Pinto Gonçalves.

A produção é da Garage, com Miguel Varela como produtor executivo, Enrique Escamilla como realizador, Cláudia Costa como produtora, Luísa Sousa como chefe de produção, Ricardo Moura como diretor de casting, Beatriz Pereira como coordenadora de pós-produção e André Adam como editor.

A campanha de publicidade exterior inclui múpis com espelho, que convidam a parar e refletir sobre a azáfama do dia a dia e a falta de tempo  FOTO DR

O ‘spot’ publicitário gira em torno da ideia de deixar o mundo esperar, por um instante, para desfrutar de tempo para si próprio. A narrativa retrata pequenos momentos diários, em que o autocuidado e a valorização pessoal são enfatizados. No final, a mensagem é reforçada com a assinatura ‘Começo por mim’, que irá continuar a ser amplificada ao longo do ano, através de uma estratégia ‘always-on’ com ativações promocionais, presença permanente nos canais digitais e colaborações com influenciadores.

O autocuidado na génese da Matinal

Desde a criação em 1993, em que é lançada com a assinatura ‘Se eu não gostar de mim, quem gostará?’, a Matinal tem afirmado o compromisso com o autocuidado, quando este ainda era um universo pouco mediatizado e explorado em estratégias de marketing e comunicação.

Ao longo das várias fases do percurso de 32 anos, este território é abordado com diferentes narrativas, que expressam a evolução do conceito da marca. Através de declinações da assinatura inicial, como ‘Porque eu gosto de mim’ e ‘Desperto o melhor de mim para o mundo’, por exemplo, a Matinal vai mantendo o foco na valorização individual e no bem-estar pessoal.

Há um ano, em abril de 2024, a Matinal materializa o conceito de bem-estar num produto, com o lançamento do Matinal Livre, com adição de fermentado de bifidobactérias tindadalizadas e livre de lactose, que se destina a quem procura benefício funcionais ao nível do bem-estar digestivo e imunitário. O conceito ‘Dois cérebros, um destino’ dá o mote à campanha de lançamento do Matinal Livre, desenvolvida pela agência criativa FCB, que salienta a relação entre o cérebro e o intestino.

Agora, a assinatura ‘Começo por mim’ quer valorizar a disponibilidade ativa e consciente para rituais pessoais que tragam bem-estar, acompanhado a crescente mudança social para o paradigma ‘Joy of Missing Out’, em oposição a um estilo de vida excessivamente preenchido e acelerado. “Queremos que cada momento de consumo seja, mais do que um hábito, um gesto de prazer, recompensa e conforto”, sublinha Catarina Cruz, gestora de marca da Matinal.

 

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Campanha da Nos conta as histórias que se passam dentro do telemóvel

Salvador Martinha (na foto) é um dos protagonistas da campanha da nova linha de comunicação da Nos, ‘Liga Tudo A Que Ligas’, com criatividade da O Escritório, produção da Krypton, realização de Augusto Fraga e estratégia de meios da Arena Media

Catarina Nunes

A Nos reformulou o ecossistema de marca em todos os canais, através de uma nova linha de comunicação publicitária que se estreia com uma primeira campanha, que vai para o ar a 1 de maio. O objetivo da marca de telecomunicações é aproximar-se das pessoas e afirmar-se como a marca de todos os dez milhões de portugueses.

Filomena Cautela, João Manzarra, Júlio Isidro, Mafalda Creative, Carlos Coutinho Vilhena e Salvador Martinha são algumas das personalidades que materializam a nova linha de comunicação da Nos, na campanha ‘Liga Tudo A Que Ligas’, que mostra o que se passa dentro de uma rede, seja de telemóvel, televisão ou computador, quando as pessoas estão a falar ao telefone, a ouvir música, a ver notícias ou nas redes sociais.

Júlio Isidro

O spot de 45 segundos, estreado a 1 de maio conta com a criatividade da O Escritório, produção de Estela Rocha e da Krypton Films, realização de Augusto Fraga e estratégia de meios da Arena Media. A campanha multimeios inclui também digital, com vídeos específicos para YouTube, que brincam com os anúncios exibidos no YouTube antes do conteúdo desejado.

“Com esta linha de comunicação acabamos com a assinatura ‘Faz O Que Nunca Se Fez’, mas no Natal podemos ter outra. Não estamos agarrados a uma assinatura”, avança ao M&P António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos, explicando que se trata de uma mudança de ecossistema. “O propósito é dar mais vida à vida, expandindo todas as ligações possíveis e imaginárias, para ligar todas as pessoas entre si e às suas paixões”, acrescenta.

Salvador Martinha e a personagem da Mãe

A nova campanha recorda o papel da Nos como facilitadora da ligação entre as pessoas, mas também aos seus interesses pessoais, como tecnologia, cinema, futebol ou música. Neste sentido, a campanha desvenda os bastidores dos telemóveis, televisões e computadores, contando as histórias que acontecem enquanto ouvimos música ou falamos com as pessoas de quem gostamos.

Esta evolução do ecossistema da Nos já estava a ser trabalhado em quatro vertentes mais visíveis (redes sociais, territórios, media e publicidade), em que o objetivo é aumentar a relevância e a capacidade de entrar nas conversas do dia a dia. Para isso, a Nos fez uma definição mais precisa dos propósitos de cada um dos canais sociais e dos temas relevantes para a criação de conteúdo.

Foi também definida uma estratégia de maior colaboração com criadores de conteúdo, assente em grandes temas como música, futebol, entretenimento, web/cultura pop, estilo de vida e ‘life hacks’, que deram origem a rubricas como Caí num buraco, com @ritagarcez; NOS estamos num relacionamento, com @boleiasdamarta; Deve ser, Dev, com @devlin_costa; Questões Technicas, com @josebernardo; Cheio de Argumentos, com @_tousoaver; e Há Hacks? Há, por exemplo.

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O Lado B da edição 979 do M&P

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas

Fatal, Banal, Genial

Quando os palavrões dos podcasters são um espaço publicitário

As múltiplas utilizações de limpeza do Cif estão a ser expandidas. Este detergente está a servir para ‘lavar a boca’ de apresentadores de podcasts no Brasil, que recorrem a palavrões durante a condução dos programas.

Cada vez que dizem uma asneira, o tradicional ‘bip’ do som de censura é substituído pelo som ‘Ciiiifff’, enquanto a boca do apresentador é coberta por um logotipo digital do Cif. Desta forma, uma ferramenta de censura é transformada num espaço publicitário.

A iniciativa é parte da campanha ‘Patrocínio Boca Suja’, criada pela agência criativa Droga5, de São Paulo, e a agência de meios Initiative, que se estreia no podcast de humor Broxada Sinistra, que tem uma média de dois milhões de visualizações por mês. O CheveTalks, o Missão PodDelas, o Achismos, o Inteligência LTDA e o Me Conte uma Fofoca são outros dos podcasts incluídos na campanha.

Esta campanha tem também uma ação com o comentador desportivo e ex-futebolista Craque Neto, uma das ‘bocas sujas’ mais célebres da televisão brasileira, durante o intervalo no YouTube do programa que apresenta na Band, o Os Donos da Bola. Sem filtros de linguagem, Craque Neto comenta o desempenho da seleção brasileira contra a Argentina, um dos maiores clássicos no futebol, e a final do Campeonato Paulista 2025, entre Corinthians e Palmeiras.

€30,6 milhões

É o valor total da dotação do apoio financeiro ao cinema e ao audiovisual, em 2025, a subir €950 mil face a 2024. Na página oficial, o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) detalha os montantes disponíveis para cada um dos programas, incluindo escrita, produção, distribuição, exibição, realização de festivais, promoção internacional e os protocolos de coprodução. O programa de apoio ao audiovisual e multimédia mantém-se nos €7,6 milhões. Já o programa de apoio à internacionalização tem €1,1 milhões, menos €620 mil do que em 2024.

O Melhor🔥

As duas campanhas portuguesas que figuram no ranking ACT Good Report 2025, que distingue campanhas que promovem o bem-estar social e a responsabilidade ambiental. A ‘Sem Acessibilidade, Mal Empregada a Lei’ (‘Impossibilities’, na denominação internacional), da Dentsu Creative Portugal para a Associação Salvador, está no 26º lugar. A ‘Uma Vida Salva Quatro’, da agência criativa Mantra para o Governo de Cabo Verde, está na 40ª posição.

O Pior💀

A febre do chocolate do Dubai que chega aos perfumes, com o lançamento do Yum Pistachio Gelato 33, da Kayali, marca dos Emirados Árabes Unidos.
Custa €95/50ml e a Sephora, que comercializa o perfume em Portugal em exclusivo, descreve-o como um “paralelo à febre pelo chocolate do Dubai”.
Não está em causa se o perfume é mau ou bom, mas até quando e aonde é que vai chegar o aproveitamento desta ‘trend’.

A Seguir

BBDO conquista Grande Prémio e Agência Criativa do Ano nos Prémios Marketing M&P’24

‘Tu Mereces Mac’ da BBDO, para a McDonald’s, é a campanha vencedora do Grande Prémio dos Prémios Marketing M&P’24, em que a BBDO é distinguida como Agência Criativa do Ano, a OMD como Agência de Meios do Ano e Sérgio Leal (McDonald’s) como Marketeer do Ano. A entrega dos prémios decorreu ao final da tarde de 16 de abril, no Montes Claros Lisbon Secret Spot, numa iniciativa promovida pelo jornal Meios & Publicidade.

Além destes quatro Grandes Prémios foram atribuídos outros 38 troféus (12 Ouros, 14 Pratas e 12 Bronzes) numa cerimónia que também distinguiu a Adagietto, Arena Media, Bar Ogilvy, Dentsu Creative Iberia, Fuel, Fullsix, GR8 Events, Havas, Hearts&Science, OMD, Samy Alliance, SIC, Stream and Tough Guy, The Hotel, Tux&Gill e Uzina, entre outras.
Das 82 inscrições apresentadas, 53 chegam à ‘shortlist’, o que corresponde a 64% das candidaturas.

A seleção dos vencedores é da responsabilidade de um júri presidido por Fernanda Marantes, CEO do Havas Media Group. Aceda aqui à lista completa dos vencedores.

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Alexandra Henriques assume marketing da Wotels

“Estou ansiosa por ajudar a contar a história de uma marca que está a crescer rapidamente, sem perder de vista o que realmente importa”, explica ao M&P a ex-diretora de marketing e comunicação da Sublime Hotels

Alexandra Henriques (na foto) é a nova diretora de marketing da Wotels, cadeia de hotéis, hostels, aparthotéis e ‘guesthouses’ com 15 unidades em Lisboa, Porto, Peniche, Ericeira, Sintra, Costa da Caparica e Algarve.

Licenciada em promoção turística pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril e mestre em gestão de viagens e turismo pela Universidade de Queensland, abraça um novo desafio após a direção de marketing e comunicação da Sublime Hotels, entre 2022 e 2025.

“Ao assumir este cargo, sinto-me profundamente alinhada com a missão. Estou ansiosa por ajudar a contar a história de uma marca que está a crescer rapidamente, sem perder de vista o que realmente importa”, admite ao M&P Alexandra Henriques.

A ‘marketer’, que inicia a carreira como diretora de marketing da agência de viagens Equador, em 1997, foi formadora de marketing turístico no Centro de Formação Profissional para o Comércio e Afins (CECOA), tendo também trabalhado na agência de viagens online da Sonae, na gestão de operações da Leite Creme e como professora de negócios turísticos na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, antes de assumir a direção de marketing da TQ Travel Quality, em 2016.

“A Wotels destaca-se pelo seu modelo híbrido, que reúne o melhor dos hostels e dos hotéis para oferecer estadias flexíveis e orientadas para a comunidade, que refletem a forma como as pessoas realmente querem viajar hoje em dia. Não se trata de design chamativo ou luxo por si só, mas, sim, de experiências reais, soluções inteligentes e ligações significativas”, esclarece ainda Alexandra Henriques.

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‘Há aí alguém?’ dá o mote ao 27º Festival CCP

Além de exposições, conferências, workshops e masterclasses, o evento, que tem a Betclic como patrocinador principal, repete as iniciativas Dia Aberto CCP Empresas, Ilustra 33 Hackathon EDP, Alta Voz, Hora Feliz e Portfolio Doctor

‘Há aí alguém?’ é a pergunta que dá o mote ao 27º Festival CCP. O evento, organizado pelo Clube da Criatividade de Portugal (CCP), regressa à Fábrica de Pão do Beato Innovation District, em paralelo com a 12ª Semana Criativa de Lisboa, entre 16 a 23 de maio.

Para além de exposições, conferências, tertúlias, workshops e masterclasses, o festival, que tem a Betclic como patrocinador principal, repete as iniciativas Dia Aberto CCP Empresas, Ilustra 33 Hackathon, Alta Voz, Hora Feliz e Portfólio Doctor.

A Semana Criativa de Lisboa arranca no dia 16, às 18h, com a conferência ‘Presidentes ao Palco’. Todos os presidentes de júri (Icaro Doria, da DM9; Miguel Viana, da Unlock Brands; Adriano Esteves, da Bürocratik; Andrea Siqueira, da Ampfy e João Nuno Pinto, da Garage, Do You Play?) abordam as várias vertentes das áreas criativas. Ainda nesse dia, inauguram as exposições dos trabalhos a concurso no Festival CCP 2025, bem como a exposição dos vencedores do Festival ADCE de 2024.

Nos dias 19 e 20, regressa o Dia Aberto CCP Empresas, onde mais de 20 agências, estúdios e produtoras abrem as suas portas para receber estudantes e profissionais que desejem conhecer estas empresas. A iniciativa é gratuita e oferece aos jovens a oportunidade de se aproximarem da realidade do mercado de trabalho e permite às empresas o contacto com novos talentos.

O dia 19 é dedicado aos jovens criativos e é marcado pelo regresso da Ilustra 33 Hackathon EDP, às 10h, com curadoria de Jorge Silva, fundador da Silvadesigners. A iniciativa volta a reunir os melhores estudantes de ilustração de oito escolas criativas nacionais, convidando-os a ilustrar ao vivo a pergunta que dá o mote ao festival. Os trabalhos realizados podem ser vistos no site do CCP.

Nesse dia decorre também o workshop ‘Encontrar Uma Voz’, das 14h às 18h, direcionado a estudantes das áreas de comunicação, marketing, publicidade e cinema.

IA, redes sociais e limites de idade à criatividade em debate

O CCP, no dia 20, abre o palco às conferências Alta Voz para inspirar e partilhar ideias. Das 10h às 18h, sobem ao palco diferentes temas de interesse para a comunidade criativa. Alexandra Machás, diretora executiva da Scopen, apresenta os resultados do inquérito ‘Best Agency to Work For’, que analisa as agências mais apelativas para trabalhar e revela ‘insights’ sobre mercado de trabalho na área criativa.

Segue-se a mesa redonda ‘Criatividade, Dados e Tecnologia para Redefinir o Impacto no Marketing’ com moderação de Filipe Pereira, diretor-geral da Carma, bem como a conversa ‘Descomplicar a Acessibilidade, Exemplos Reais’, que conta com participação das marcas Ikea e Continente, com moderação de Ruben Ferreira Duarte.

A inteligência artificial (IA), a partilha de informação nas redes sociais, o papel isolado do digital na publicidade em Portugal e os limites de idade à criatividade são outros dos temas em cima da mesa. O bilhete é gratuito com inscrição obrigatória através do site do CCP, com limite de lotação de 300 lugares.

“O dia termina com a terceira edição do Hora Feliz ‘Leituras e Copos’, das 17h30 às 20h30 na sala Sagres, que conta mais uma vez com a curadoria de Pedro Pires, cofundador da Poets&Painters”, esclarece o CCP no documento.

Encontros aproximam estudantes e criativos

O dia 21 é dedicado à formação, com o workshop ‘Dois Gajos do Porto Sentam-se Numa Mesa de Lisboa para Dar Bitaites’, com os formadores Hugo Veiga (AKQA) e João Coutinho (Atlantic New York), a abordarem o panorama nacional e internacional entre as 10h e as 13h. Das 14h às 18h, o festival recebe ‘Strategy Is Your Words’, uma masterclass sobre estratégia com Mark Pollard, CEO da Sweathead.

Pelo terceiro ano consecutivo, o CCP realiza o Portfolio Doctor, um ‘speed dating’ que junta estudantes e recém-formados a diretores criativos convidados, entre as 10h às 17h30. “Dirigido a quem tem trabalhos de escola para mostrar, projetos pessoais, um ‘behance’ ou até apenas um CV com fotografia e precisa de saber como se destacar. O Portfolio Doctor também é indicado para quem tem mais experiência, mas gostaria de receber dicas para melhorar a organização do portefolio. Serão três consultas de 15 minutos com alguns dos melhores diretores criativos do mercado”, informa o CPP.

Ainda no dia 21, entre as 18h e as 22h30, realiza-se a Tertúlia CCP – Trabalho e Conhaque, em parceria com a Associação Portuguesa das Agências de Publicidade, Comunicação e Marketing (APAP). ‘Verdade Seja Dita – AI AI AI!’ é o tema do encontro, uma reflexão sobre o papel fulcral da inteligência humana no processo criativo, nas áreas do design e da publicidade.

O dia 22 é inteiramente dedicado ao ciclo de Conferências CCP ‘Há aí alguém?’. “As conferências decorrem das 10h às 18h30 e o bilhete diário tem o valor de €70, sendo €40 apenas manhã ou tarde. Para os sócios CCP os bilhetes têm um desconto de 50%”, salienta a organização do evento, que termina com a Gala do Festival CCP, a partir das 16h de 23 de maio, data em que se anunciam os prémios das seis categorias do 27º Concurso CCP 2025 e são revelados os vencedores do Grande Prémio para o Bem, Grande Prémio Jornalistas e Grande Prémio CCP 2025.

“Nessa tarde, sobem ao palco os talentos Young Lions que vão representar Portugal em Cannes este ano. São também revelados os vencedores das bolsas do programa Zona II com presença dos representantes das escolas Brother, EDIT, Escola Marketing Digital, ETIC, FLAG, Lisbon Digital School, Restart, TheStarter e World Academy para entrega dos diplomas. São divulgados os projetos vencedores dos quatro Briefs Abertos 2025 pelos representantes das marcas Betclic, Leroy Merlin, Nos/WTF e Zippy”, informa ainda o CCP.

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Receitas do IPG caem 6,9% para €2,04 mil milhões

O IPG mantém a previsão de uma redução das receitas de faturação entre 1% e 2%. “Se houver um abrandamento, mostrámos que somos capazes de navegar em circunstâncias desafiantes”, enfatiza Philippe Krakowsky, CEO do IPG

As receitas mundiais de faturação do Interpublic Group (IPG) diminuem 6,9% no primeiro trimestre de 2025, para 2,32 mil milhões de dólares (€2,04 mil milhões) face ao período homólogo, à medida que se aproxima a conclusão da fusão com o Grupo Omnicom.

Philippe Krakowsky, CEO do IPG, sublinha que os resultados estão em linha com as expetativas, e que as três grandes perdas de clientes ocorridas em 2024 [Pfizer, Amazon e Lego], provocaram um impacto negativo em 2025, afetando o crescimento entre 4,5% e 5%.

“O volume de negócios estrutural é positivo, com um crescimento entre 1% e 1,5% em termos líquidos”, revela Philippe Krakowsky, salientando que a dinâmica da IPG Mediabrands, da Deutsch, da Golin e da Acxiom, bem como o crescimento do grupo na América Latina, ajudaram a mitigar o impacto das referidas perdas.

No que diz respeito aos resultados orgânicos segmentados por região, o grupo revela uma tendência de descida nos primeiros três meses do ano, com uma queda de 0,4% na Europa, 6,1% no Reino Unido, 4% nos Estados Unidos e 1,5% na região Ásia-Pacífico.

Contudo, o IPG apresenta um crescimento de 2,9% noutros mercados (Canadá, Médio Oriente e África) e de 3,1% na América Latina, face ao ano anterior. A empresa espera ainda gastar entre 300 e 350 milhões de dólares (€264 e €308 milhões) em custos de reestruturação com vista à fusão com o Grupo Omnicom.

Relativamente a 2025, o IPG mantém a previsão de uma redução das receitas de faturação entre 1% e 2%. “Se houver um abrandamento, mostrámos que somos capazes de navegar em circunstâncias desafiantes. Continuamos a fornecer serviços de que os profissionais de marketing necessitam para obter resultados comerciais e de vendas, independentemente da fase do ciclo económico em que nos encontramos”, enfatiza o CEO do IPG, em relação à guerra comercial em curso.

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Rádio Comercial junta-se à JCDecaux para partilhar conselhos das mães

Com planeamento de meios da Mindshare, a campanha (na foto), lançada no âmbito do Dia da Mãe, divulga recomendações dos ouvintes, exibindo-as nos suportes publicitários digitais da empresa

A Rádio Comercial e a JCDecaux lançam uma campanha nacional omnicanal que dá visibilidade aos conselhos maternais que passam de geração em geração. A iniciativa convida os ouvintes a partilharem as melhores recomendações que ouviram das suas mães no site da rádio, com os conselhos a serem depois transformados em frases transmitidas nas soluções digitais da JCDecaux, em Portugal Continental, Açores e Madeira.

As recomendações estarão assinadas com o nome e a localidade de quem as enviou e ficarão em destaque nos suportes publicitários digitais da empresa durante o fim de semana do Dia da Mãe, que se comemora no próximo dia 4 de maio.

“Aliar a força da Rádio Comercial ao alcance da JCDecaux permite-nos criar um momento de comunicação emocional, mas também muito eficaz. Queremos que esta campanha seja uma homenagem às mães, à sua sabedoria e à forma como nos marcam, num formato próximo, inesperado e impactante de ver”, explica Rita Sobral, vice-presidente de crescimento da Bauer Media Audio Portugal, citada em comunicado de imprensa.

O formato inédito cruza rádio, outdoor digital e redes sociais, reforçando a capacidade única dos meios em gerar proximidade com o público, através de mensagens simples, autênticas e relacionáveis.

“Ao dar voz a milhares de portugueses através das nossas soluções digitais de norte a sul do país, criamos uma homenagem autêntica e emotiva que celebra a sabedoria das mães com visibilidade, impacto e proximidade. É uma campanha que reflete bem o potencial do meio ‘out-of-home’ quando se alia à emoção e à criatividade”, salienta Vitor Martins, diretor comercial da JCDecaux Portugal, citado no documento.

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