Estados Unidos eliminam isenção de tarifas sobre encomendas da China
As pequenas encomendas, como as enviadas pela Shein e Temu, passam a estar sujeitas a uma tarifa de 30% do seu valor ou de 25 dólares (€22) por item

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O governo dos Estados Unidos elimina, esta sexta-feira, a isenção de direitos aduaneiros sobre pequenas encomendas vindas da China e Hong Kong, como as enviadas pelas plataformas digitais Shein e Temu.
A decisão vem no seguimento de uma ordem executiva assinada pelo presidente norte-americano Donald Trump, a 2 de abril, que põe fim à isenção para encomendas no valor máximo de 800 dólares (€707).
A partir de hoje, 2 de maio, as encomendas passam a estar sujeitas a uma tarifa de 30% do seu valor ou de 25 dólares (€22) por item, aumentando para 50 dólares (€44) por item a partir de 1 de junho.
Os Estados Unidos receberam mais de 1,3 mil milhões de encomendas deste género em 2024, de acordo com dados oficiais. Um aumento drástico em relação aos 139 milhões processados apenas uma década antes, em 2015.
A Casa Branca refere que, em média, a alfândega e proteção de fronteiras dos Estados Unidos processa mais de quatro milhões destas encomendas por dia.
Washington defende o fim da isenção como “um passo fundamental para combater a atual emergência sanitária representada pelo fluxo ilícito de opioides sintéticos” vindos da China, segundo a Lusa.
Para a federação chinesa da indústria ligeira, o fim da isenção “prejudica enormemente a ordem comercial normal entre a China e os Estados Unidos”.
Quando foi anunciado, no início de abril, a associação estimou que o projeto “impacta seriamente a indústria global” e “prejudica gravemente os direitos e interesses dos consumidores, incluindo os do povo norte-americano”.
O principal responsável do Partido Comunista Chinês para os assuntos de Hong Kong e Macau e os líderes dos governos das duas regiões semiautónomas acusaram os Estados Unidos, dia 15 de abril, de impor tarifas para sabotar a China.