Revista Salazar chega em Fevereiro
A publicação bimensal editada pela Figura de Relevo terá, 128 páginas e uma tiragem limitada, “dependente do volume de encomendas”, a 10 euros por exemplar, não estando disponível nas bancas.
Elsa Pereira
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Lançado em Dezembro passado, o portal de cultura baptizado com o nome de Salazar passará a ser editado em formato de revista digital e impressa a partir do dia 8 de Fevereiro. “A intenção de criar uma publicação de reflexão acerca de temas laterais da cultura portuguesa, com um tom assumidamente subversivo mas sério, é antiga”, comenta, em declarações ao M&P o editor Ricardo Costa. “A este conceito aliámos o objectivo de divulgar novos talentos das artes nacionais e chegámos aos dois pressupostos de Salazar: reflexão e divulgação”, explica.
O site de Salazar bem como a página Facebook servirão agora de alojamento “daqueles que serão alguns dos conteúdos da revista”, conta Ricardo Costa. “Queremos que o formato impresso da revista seja uma edição de coleccionador e para isso optámos pela qualidade dos materiais e por numerar cada um”.
A publicação bimensal editada pela Figura de Relevo terá, 128 páginas e uma tiragem limitada, “dependente do volume de encomendas”, a 10 euros por exemplar, não estando disponível nas bancas. Questionado sobre os motivos com que se prenderam esta opção, o responsável responde: “Para promover um conceito de exclusividade. O circuito é simples: existe uma comunidade Salazar que está a crescer nas redes sociais. Faz sentido que a relação com essa comunidade seja o mais próxima possível, independentemente da sua dimensão. A comunidade lê a revista em formato digital, com uma óbvia menor qualidade mas com acesso à totalidade dos conteúdos, se tiver interesse em ficar com a revista em formato físico contacta-nos e enviamos directamente”.
Publicidade, patrocínios e merchandising financiarão o projecto que conta com uma equipa de cinco profissionais, além de um leque de colaboradores integrado, por exemplo, por Pedro Mexia. “Tivemos apoios para a primeira edição e as seguintes seguirão o modelo normal de publicidade. Paralelamente, desenvolvemos merchandising Salazar que também comercializamos e acaba por ser uma outra fonte de rendimentos”, esclarece Ricardo Costa
Mas afinal, porquê Salazar? “Por três motivos: ironia, subversão e portugalidade. Ou um quarto e principal: marketing”, refere o editor. “O nome surge pela intenção de representar algo português, ligado à história cultural do país. No entanto, se o único motivo fosse esse, chamar-se-ia Variações ou Eusébio. Depois, quisemos aliar a ironia e Ágata estava na mesa. Por fim, o marketing ditou Salazar. Já recebemos críticas ao nome”. Porém, “com humildade, preferimos que critiquem o nome e apreciem o conteúdo”, remata.