Rede social de compras portuguesa estreia-se em março (com vídeo)
Com um investimento de €1,4 milhões de financiamento ‘pre-seed’, a Bloop tem a ambição de revolucionar o comércio eletrónico à escala mundial. Até 2026, quer faturar mais de €40 milhões e superar os €300 milhões em vendas, com uma base de dois milhões de clientes

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A Bloop, que se apresenta como a primeira rede social de compras do mundo, é um projeto português desenvolvido por antigos quadros da Amazon, Microsoft, Farfetch, Uber e Worten. A chegada ao mercado com uma versão beta está prevista para março, com o início da operação comercial marcado para setembro.
Numa primeira fase, a plataforma que está a ser desenvolvida desde 2022 está disponível em exclusivo para uma comunidade fechada de embaixadores, com a internacionalização a arrancar em 2026. Com um investimento ‘pre-seed’ de €1,4 milhões, incluindo €410 mil através de ‘crowdfunding’ privado junto de 126 investidores, a Bloop tem cerca de 150 investidores, em que a ronda de capital em curso é coliderada pelas empresas portuguesas Monarque Funds e In Sure Broker.
“Estamos a construir o melhor modelo de ‘ecommerce’ do mundo. A Bloop é a primeira rede social de compras porque resolve três questões fundamentais: é para todos. Todos têm os mesmos benefícios, independentemente de serem ou não influenciadores. Além disso, vendemos desde produtos a serviços, oferecendo uma experiência perfeita de rede social, sendo que o nosso modelo de negócio oferece os maiores incentivos do mercado, mantendo os utilizadores envolvidos e ativos ao longo de toda a experiência”, explica Francisco Rodrigues, CEO e fundador da Bloop, citado em comunicado de imprensa.
Com sede em Portugal, a rede social tem a ambição de alcançar mais de dois milhões de clientes ativos, até 2026, com um volume de vendas superior a €300 milhões e receitas de €40 milhões. A partir de 2027, com a entrada nos Estados Unidos e a expansão para outras geografias fora da Europa, a Bloop estima lucros superiores.
O modelo de incentivos do novo ‘marketplace’ permite aos utilizadores ganharem até 10% do valor da compra em créditos na carteira Bloop, ao fazerem uma publicação recomendando o produto, e até 5% por venda gerada através de referências em compras realizadas mediante recomendação. Os créditos acumulados podem ser usados para a compra de produtos e experiências, à venda na plataforma.
“Dentro de dez anos, todos os negócios de ‘ecommerce’ irão convergir para modelos de ‘social commerce’ e os clientes comprarão com base nas recomendações de outros clientes. O ‘social shopping’ é a solução para as baixas taxas de conversão e os altos custos de aquisição de clientes. A Bloop está a transformar o futuro comércio eletrónico, desafiando o ‘status quo’ dos ‘marketplaces’ tradicionais, redistribuindo as comissões de vendas aos utilizadores e alimentando o crescimento impulsionado por eles”, argumenta Francisco Rodrigues.
Segundo o CEO e fundador da Bloop, com a nova rede social, “os vendedores passam a beneficiar de uma poderosa ferramenta de marketing, o poder de influência dos clientes, além de publicidade gratuita na plataforma e da possibilidade de adequarem muito melhor a oferta às necessidades da procura”.
Até dezembro, a Bloop pretende contratar 50 colaboradores. “Ainda este ano, queremos reunir 500 vendedores na oferta de produtos e experiências na plataforma, garantir a próxima ronda de financiamento de ‘venture capital’ e aumentar o atual número de colaboradores, de 15 para 65”, avança Francisco Rodrigues.