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Todos os influenciadores importam

Em 2023, o investimento em marketing de influência no Instagram em Portugal ascendeu a €59,5 milhões, num mercado em que os nano e microinfluenciadores aumentam. Os macroinfluenciadores e celebridades continuam a ser indispensáveis e a Prozis é a marca mais mencionada no Instagram, segundo o estudo da Brinfer

Daniel Monteiro Rahman
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Todos os influenciadores importam

Em 2023, o investimento em marketing de influência no Instagram em Portugal ascendeu a €59,5 milhões, num mercado em que os nano e microinfluenciadores aumentam. Os macroinfluenciadores e celebridades continuam a ser indispensáveis e a Prozis é a marca mais mencionada no Instagram, segundo o estudo da Brinfer

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A aposta em nano e microinfluenciadores nas redes sociais está a aumentar, por permitir às marcas terem uma maior taxa de envolvimento com os utilizadores, revela o relatório Top Brands da Brinfer, que analisa os conteúdos partilhados por influenciadores portugueses no Instagram. Os macroinfluenciadores e as celebridades, no entanto, continuam a ser importantes nas estratégias de marketing digital. O estudo, referente a 2023, revela também que foram investidos €59,5 milhões em marketing de influência no Instagram em Portugal, no ano passado.

Este valor contabiliza o número de publicações pagas multiplicado pelo preço de tabela médio cobrado por cada um dos perfis de influenciadores. “Para chegar a um preço médio por publicação, consultámos agências de influenciadores para saber o valor médio pago a cada tipo de influenciador, seja por um post, por um reel ou por um story, e calculando a média entre esses valores, chegamos a um valor total”, explica Roberto Gomes, CEO da Brinfer.

Se o recurso a influenciadores com menos de 10 mil ou de 50 mil seguidores é cada vez mais uma realidade, os macroinfluenciadores (a partir de 50 mil seguidores), os megainfluenciadores (entre 500 mil e um milhão) e as celebridades (mais de um milhão) não são dispensados por algumas das marcas que lideram os rankings da Brinfer de menções no Instagram, devido à necessidade de adequar os perfis de influenciadores aos resultados pretendidos.

A Nespresso, que lidera a categoria Alimentação, “tem vindo a trabalhar com todo o tipo de perfis, tendo feito uma aposta crescente em nano e microinfluenciadores nos últimos tempos, mas que têm um bom envolvimento e um maior sentido de comunidade que, combinados entre si, permitem gerar uma ótima mancha no Instagram”, revela ao M&P Diogo Duarte João, responsável de relações públicas e eventos da Nespresso.

Do lado da Sephora, que lidera as menções do estudo da Brinfer em Beleza, a estratégia é trabalhar com todos os perfis de influenciadores. “Se procurarmos obter um alcance maior, apostamos em perfis de macroinfluencidadores e em celebridades. Se o objetivo for mais envolvimento vamos procurar nano e microinfluenciadores”, refere um porta-voz da Sephora.

O The Yeatman, o mais mencionado na categoria de Hotéis, por seu lado, faz mais parcerias de permuta com macro influenciadores e celebridades, porque geram uma maior taxa de alcance. “Ao mesmo tempo, temos expressão junto dos nano e dos microinfluenciadores, que muitas vezes são os nossos próprios clientes, visitantes ou participantes nos eventos e iniciativas que promovemos e organizamos”, diz Matilde Ribeirinho, diretora do departamento de marketing do The Yeatman.

Roberto Gomes, CEO da Brinfer, considera que a procura de microinfluenciadores é uma questão de volume e do algoritmo do Instagram. “As marcas não têm budget para investir nos segmentos mais altos de influenciadores constantemente, é mais fácil pagar menos a mais microinfluenciadores que, por sua vez, publicam mais conteúdos do que o oposto. Existe também outra vertente relacionada com o algoritmo, em que quanto mais pequeno for o número de seguidores do influenciador, maior é o número de interações e a taxa de envolvimento”, sustenta Roberto Gomes.

De acordo com o relatório da Brinfer, no top 5 das marcas mais mencionadas no Instagram em Portugal encontram-se a Prozis (Desporto, 199 mil menções), a Zara (Moda, 20 mil menções), a SIC (Media, 13 mil menções), a Sephora (Beleza, 6942 menções) e o Celeiro (Retalho Alimentar, com 6107 menções). Com um número inferior de menções, há líderes em outras categorias como Alimentação (Nespresso), Restaurantes & Cafés (Neto Restaurantes), Hotéis (The Yeatman), a Automóveis (Toyota), Eletrónica (Canon), a Telecomunicações (Nos) e Energia (Galp).

Em relação à liderança destacada da Prozis (muito distante da segunda marca mais mencionada, a Zara), Roberto Gomes argumenta que “a Prozis usou desde cedo a sua audiência para divulgar os seus produtos. Conseguiram criar um equilíbrio muito inteligente entre ações de notoriedade, com diversas estratégias de marketing de influência e de marketing de afiliados, para criar uma network de afiliados muito bem hierarquizada”.

Para o CEO da Brinfer, o grande sucesso da Prozis é o facto de ser quase obcecada por influenciadores e trabalhar bem todos os ângulos possíveis no mercado do marketing de influência, salientando que “o caso da Zara, é completamente o oposto da Prozis. A Zara lidera em menções na Moda, mas não lidera por ter uma estratégia de marketing de influência incrível. As menções da Zara são quase todas orgânicas.

O facto de a marca ter um impacto muito grande no seu segmento é a razão pelo qual lidera as menções na sua categoria, e esse também é o caso de muitas marcas que lideram os rankings”. Os resultados deste estudo dizem respeito ao período entre 1 de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023, em que a Brinfer analisou 247 mil conteúdos publicitários publicados por mais de 26 mil pessoas.

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Açoriano Oriental renova grafismo, secções e opinião

“Como parte da mudança, o novo cabeçalho da primeira página abandona o preto para assumir a cor azul, associada à autonomia dos Açores, e, apenas aos domingos, terá também uma disposição diferente”, avança o Global Media Group, detentor do jornal

O Açoriano Oriental, o mais antigo jornal português, estreia a renovação de grafismo, das colunas de opinião e da organização do jornal, apostando em novas secções para se aproximar dos leitores. A mudança acontece no âmbito do projeto editorial que a nova direção da publicação está a implementar.

“Como parte da mudança, o novo cabeçalho da primeira página abandona o preto para assumir a cor azul, associada à autonomia dos Açores, e, apenas aos domingos, terá também uma disposição diferente, no canto superior esquerdo, enquanto nos restantes dias estará no topo da página”, informa o Global Media Group (GMG), em comunicado de imprensa.

Fundado em 1835, o Açoriano Oriental tem Paula Gouveia como diretora editorial, sendo propriedade da Açormedia, detida em 90% pelo Global Media Group (GMG) e em 10% por António Lourenço de Melo.

“De olhos postos no futuro, e mantendo um olhar atento e crítico sobre o presente da região, do país, da Europa e do mundo, o Açoriano Oriental está comprometido com os seus leitores e empenhado em inovar, salvaguardando a identidade deste diário centenário”, refere o comunicado.

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Lonas publicitárias da Super Bock têm nova vida

O projeto de design ecológico e social Super Bock Design Collab está a dar origem a sacos, almofadas, pufes e poltronas, criados por reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale do Sousa. É coordenado por Madalena Martins, designer que colabora com a Super Bock desde 2011

As lonas publicitárias da Super Bock estão a ser reaproveitadas para dar vida a sacos, almofada, pufes e poltronas, através do trabalho de reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale do Sousa. O projeto de design ecológico e social Super Bock Design Collab, está a ser dinamizado por Madalena Martins, designer que colabora regularmente com a marca desde 2011.

“Este projeto começa quando termina a vida útil destas peças publicitárias de Super Bock. Depois de cumprirem o seu propósito, estas peças tornam-se num desafio muito gratificante quando chegam às minhas mãos: dar uma nova vida a estes materiais, criando uma linha de produtos sustentáveis, com um design cuidado e funcional, traduzindo nela a identidade visual da marca”, explica Madalena Martins, citada em comunicado de imprensa.

Os três reclusos envolvidos na iniciativa já produziram 100 ‘tote bags’, 25 poltronas, 15 pufes e um número não divulgado de almofadas, durante os últimos seis meses. As peças estão a ser vendidas na Super Bock Store, por valores que oscilam entre os €17 e os €130, soube o M&P. As peças produzidas são todas diferentes, o que lhes confere exclusividade. O projeto permite aos reclusos adquirirem competências técnicas e criativas que lhes podem vir a ser úteis no futuro, quando abandonarem o estabelecimento prisional.

“A nossa parceria de longa data com a Madalena Martins é um exemplo claro de como a cocriação pode gerar impacto real, unindo marcas e arte para transformar ideias em projetos concretos. Juntos, desenvolvemos iniciativas que não só valorizam a criatividade, como criam a oportunidade de impactar pessoas, o planeta e a nossa própria operação”, afirma Bruno Albuquerque, diretor de marketing de cervejas e patrocínios do Super Bock Group, citado em comunicado.

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Tribunal aceita providência cautelar do ACP. MOP e JCDecaux não se pronunciam

Em causa estão os suportes publicitários digitais de grandes formatos da JCDecaux (na foto) e da MOP, que o Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa exige à CML que sejam desligados provisoriamente, suspendendo igualmente a colocação de novos equipamentos

O Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa aceitou provisoriamente a providência cautelar interposta pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) à Câmara Municipal de Lisboa (CML), para proibir a exibição de anúncios publicitários em painéis luminosos de grandes dimensões, da JCDecaux e da MOP, já instalados em Lisboa, e impedir a instalação de novos painéis. Instadas a comentar esta decisão ao M&P, a MOP, que detém apenas sete dos 125 painéis de grande formato em causa, refere que não foi notificada, enquanto a JCDecaux escusa-se a prestar declarações.

Sobre estes suportes publicitários, que estão na base da providência cautelar do ACP, em setembro, o ACP alega que “claramente, são um fator de distração à condução e um risco enorme para a segurança de todos, condutores e peões”. Em comunicado de imprensa, o ACP revela que “o tribunal decretou provisoriamente que as empresas JCDecaux e MOP adotem as medidas necessárias para desligar os painéis publicitários já instalados e se inibam de proceder à instalação de novos painéis”.

A 9 de setembro, em resposta à agência Lusa, a CML indicou que a atual situação resulta do contrato público para a instalação e exploração publicitária de mobiliário urbano, vencido pela empresa JCDecaux em 2017. O documento, assinado durante o executivo municipal presidido por Fernando Medina, contempla um caderno de encargos que pressupõe a instalação e localização de 125 painéis digitais de grande formato. Na última semana de setembro, segundo notícia no site da Lusa, a CML começou a emitir faturas para que a JCDecaux pague o estabelecido no contrato de exploração publicitária, assinado há dois anos.

O contrato da CML com a JCDecaux para a instalação e exploração publicitária de mobiliário urbano na capital, assinado em 14 de setembro de 2022, após aprovação da proposta do executivo municipal, prevê o pagamento à autarquia de uma remuneração anual de €8,3 milhões como contrapartida.

O contrato de concessão à JCDecaux, já aprovado no mandato liderado por Carlos Moedas, inclui 900 múpies, dos quais pelo menos 10% de natureza digital, dois mil abrigos, 75 sanitários públicos e 40 múpies amovíveis para publicidade institucional, entre outros suportes de grande formato, além de 20 múpies digitais e cinco painéis digitais (4×3 metros), para servirem de suporte informativo para a CML, refere a Lusa.

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Santini espera superar vendas de €7 milhões em 2024

Na rubrica O Que é Nacional, dedicada a marcas portuguesas, Marta de Botton, administradora da Santini, explica a estratégia de combate à sazonalidade, com o investimento na pastelaria e na cafetaria, recorrendo às redes sociais para promover a marca

A Santini faturou €7 milhões em 2023, mais €1 milhão do que no ano anterior, e em 2024 o número deverá crescer. “Prevemos que as vendas estejam em torno dos valores de 2023, com um aumento pouco significativo”, revela ao M&P Marta de Botton, administradora da Santini.

Com 14 lojas em Portugal, a marca de gelados artesanais que nasce do sonho do empresário Attilio Santini, em 1949, também tem vindo a apostar no canal Horeca para expandir o negócio. “Sendo uma empresa de gestão familiar desde a fundação, a qualidade do nosso produto mantém-se inalterada. Continuamos a seguir a mesma receita e utilizar apenas ingredientes de qualidade e de origem natural”, assegura a responsável.

Tal como há 75 anos, as frutas usadas na produção dos gelados são frescas e descascadas à mão. Os restantes ingredientes, cuidadosamente selecionados, são maioritariamente de origem nacional. “Atualmente, isto representa um desafio, mas acreditamos que são estes princípios que fazem da marca uma referência ao nível de gelados artesanais, em Portugal”, explica Marta de Botton.

É por essa razão que a estratégia de crescimento da insígnia é planeada ao pormenor. “A expansão geográfica sempre foi bastante cuidada e estrategicamente analisada. Não existe política de ‘franchising’, todas as lojas são próprias e a produção está centralizada apenas numa fábrica. Desta forma, conseguimos manter e controlar a qualidade do produto onde quer que ele seja consumido”, esclarece.

Colaborações com Swatch e Meo

A praia do Tamariz, no Estoril, é o local escolhido por Attilio Santini, o empreendedor que dá o nome à marca, para abrir o primeiro espaço. O bisneto do empresário que fundou a primeira geladaria em Viena, na Áustria, vê no fabrico e na comercialização de gelados uma oportunidade de negócio. Hoje, para combater a sazonalidade do produto, a empresa investe na pastelaria e na cafetaria, recorrendo às redes sociais para promover a marca.

“São o nosso principal canal de comunicação, além do nosso site corporativo. Pontualmente, é feita comunicação em meios digitais. Não fazemos publicidade ‘above the line’ (ATL) nem patrocinamos entidades publicas ou privadas”, explica Marta de Botton. O marketing de influência é outra das apostas pontuais. “Não temos embaixadores da marca e não trabalhamos em exclusivo com nenhum influenciador, mas privilegiamos aqueles que gostam mesmo da marca”, garante.

Para a comunicação e as ativações de marca, a Santini recorre à IF Comunicação e Akt Creative. Nos últimos anos, a insígnia também tem colaborado com outras empresas para amplificar a promoção.

Além de ter dado origem a um relógio de edição limitada da Swatch, lançou um kit de fabrico de gelados em parceria com a Science4you, cocriou uma marca de paletas de fruta artesanal em colaboração com a Meo, desenvolveu três sabores especiais para a Nestlé e, em abril, apresentou Carmen, uma coleção de copos para servir gelados, fabricada pela Bordallo Pinheiro.

“Num mercado cada vez mais competitivo, torna-se imprescindível reforçar os nossos pilares basilares, que, no fundo, são o que nos diferencia no mercado. A nossa história, a tradição, a qualidade do produto, o método de produção e o serviço. Os nossos clientes vão comer um Santini e não comer um gelado”, afirma a responsável.

Apesar de ser um sabor sazonal, o morango é o mais vendido, rivalizando com o chocolate, a baunilha, a manga e a avelã, outros dos sabores mais procurados.

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Netflix testa novos modelos de subscrição com contas adicionais

O valor das contas adicionais é de €5,99 por mês ou €4,99 quando se trata de subscrições com publicidade. Estes novos modelos estão ainda em fase de teste e desconhece-se quando vão ser oficialmente lançados

A Netflix está a testar, em Espanha, uma funcionalidade semelhante às contas familiares, que permite vincular uma ou duas contas adicionais à conta original de um assinante por um valor extra mais baixo do que o valor de uma subscrição. O preço das contas adicionais é ainda mais baixo se o titular da conta estiver subscrito a um pacote com publicidade.

O titular da conta pode adquirir uma credencial de subscrição extra e convidar pessoas que não vivam em sua casa a utilizar a Netflix. “O assinante adicional terá o seu próprio perfil, conta e palavras-passe, mas a sua subscrição será paga pela pessoa que o convidou a aderir à plataforma”, explica a Netflix em comunicado de imprensa.

O pacote Standard começa nos €5,49 por mês e é o único que inclui publicidade. Este plano limita o uso da conta a dois dispositivos em simultâneo e não permite a possibilidade de adicionar uma conta extra.

O valor da mensalidade do pacote Standard sobe para os €12,99 na subscrição sem publicidade e, neste caso, o titular da conta já pode adicionar uma conta extra. O pacote Premium, por seu lado, implica o pagamento de uma mensalidade de €17,99, com quatro dispositivos em simultâneo, uma qualidade de imagem superior e a possibilidade de adicionar duas contas extra.

O valor das contas adicionais é de €5,99 por mês ou €4,99 quando se trata de subscrições com publicidade. Estes novos modelos estão ainda em fase de teste e desconhece-se quando vão ser oficialmente lançados.

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Fundos de cobertura apostam contra ações do WPP

O WPP recuperou após a pandemia, aumentando fortemente as receitas em 2021 e 2022, mas sofreu um abrandamento desde então e teve de vender alguns dos seus ativos. Tanto o Publicis Groupe como o Omnicom ultrapassaram o WPP em termos de dimensão e o valor das ações em 2024 bateram recordes

Dois fundos de cobertura estão a apostar contra as ações do WPP, assumindo posições de ‘short selling’, ou vendas a descoberto, no grupo de agências britânico, segundo registos regulamentares, noticia a Campaign.

Após ter perdido a conta de meios da Sky no Reino Unido e em alguns outros mercados europeus, no final de agosto, o WPP previu uma queda nas receitas anuais de faturação, que podem diminuir até 1% em 2024. Tanto o Publicis Groupe como o Omnicom ultrapassaram o WPP em termos de dimensão e bateram recordes de valor das ações em 2024, segundo a Campaign.

“Suspeito que alguém que esteja a vender ações do WPP ou de agências em geral comece por pensar que as agências são dinossauros e não baratas. Mas esses investidores estão enganados porque as agências não vão a lado nenhum tão cedo”, argumenta Brian Wieser, fundador da Madison & Wall, uma empresa de estudos de mercado, e antigo executivo d0 WPP, citado na Campaign.

A AQR Capital Management, fundo norte-americano, revelou pela primeira vez uma posição de 0,5% no WPP, a 29 de agosto, e depois aumentou a sua posição para 0,6%, a 17 de setembro. A Marshall Wace, fundo sediado no Reino Unido, revelou uma posição de 0,5% no WPP, a 26 de setembro e aumentou-a para 0,61%, a 3 de outubro.

Embora o valor das ações do WPP tenha crescido cerca de 3,5% desde o início de 2024 e se situe, a 9 de outubro, em cerca de 7,78 libras (€9,29), as ações do grupo atingiram um pico de 19 libras (€22,68) em março de 2017, quando o WPP era o grupo de agências mais valioso do mundo, com uma cotação em bolsa de 24 mil milhões de libras (€28,6 mil milhões).

O WPP recuperou após a pandemia, aumentando fortemente as receitas em 2021 e 2022, mas sofreu um abrandamento desde então e teve de vender alguns dos seus ativos. O grupo está, no entanto, no caminho da recuperação, tendo ganho a conta de meios da Amazon nas regiões EMEA (Europa, Médio Oriente, África) e Ásia Pacífico no início de setembro e expandido as suas contas internacionais da Unilever na sequência de uma revisão de meios no final de setembro.

A cotação em bolsa do WPP é de cerca de £8,4 mil milhões (€10 mil milhões), o que faz com que uma posição de 0,6% valha cerca de £50 milhões (€59,6 mil milhões), com base no preço atual das ações. Haverá outros fundos de investimento especulativo com posições mais pequenas no WPP, inferiores a 0,5%, mas que não são obrigados a divulgá-las. Uma fonte familiarizada com os mercados financeiros declara à Campaign que as posições de ‘short selling’ estimadas no WPP têm aumentado ligeiramente nos últimos 12 meses em relação aos últimos anos.

Analistas da Barclays, citados na Campaign, fornecem outra perspetiva em relação aos resultados anuais provisórios do WPP, revelados em agosto, afirmando que “acreditamos que existe um valor profundo no WPP, mas a dinâmica precisa de melhorar antes de os investidores concordarem connosco. Ainda esperamos que o WPP dê a volta à sua posição nos próximos dois a três anos, mas é necessária alguma paciência”.

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Marcas estão a esquecer ‘baby boomers’

Embora mais de metade do tempo que dedicam aos media seja passado online, os consumidores com mais de 55 anos são excluídos ou menosprezados nos planos de meios das campanhas, que privilegiam os da geração Z, avança um estudo do WARC

As marcas não estão a acompanhar a transição digital dos ‘baby boomers’, dando primazia à geração Z nos planos de meios das campanhas que aprovam. Segundo um estudo do World Advertising Research Center (WARC), embora mais de metade do tempo que dedicam aos media (54,4%) seja passado online, os consumidores com mais de 55 anos são excluídos da maioria das comunicações, tendencialmente direcionadas para públicos mais novos.

Apesar de serem a geração com mais recursos financeiros da história, os nascidos entre 1946 e 1964 têm vindo a trocar o consumo de media tradicionais pelas versões digitais. O acesso à ‘connected TV’ também tem vindo a aumentar entre os consumidores entre os 60 e os 78 anos. No entanto, segundo a análise, as empresas não estão a conseguir capitalizar o poder de compra desta geração.

“À medida que as marcas se tornam obcecadas com a geração Z, os ‘baby boomers’, a geração mais afluente, está a provocar uma revolução nos media. Isto exige que os anunciantes revejam as suas suposições e ideias pré-concebidas de longa data e garantam que os planos de meios digitais são adaptados aos hábitos dos consumidores mais velhos”, defende Alex Brownsell, diretor de conteúdos da WARC Media, departamento da WARC.

O estudo indica ainda que o áudio digital é o formato que mais cresce entre os ‘baby boomers’, tendo aumentado acima dos 150% entre 2019 e 2024. Em segundo lugar, surge o vídeo digital, que cresceu 50% nos últimos cinco anos.

A terceira posição é ocupada pela imprensa digital, que surge muito colada às redes sociais, com uma média de consumo a rondar os 120 minutos diários. A televisão linear é a que mais desce, tendo vindo a perder terreno de forma mais acentuada desde 2022, embora já se encontrasse em trajetória descendente, revela ainda a análise da WARC.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Sara Matos é o rosto da CVRA em campanha da BVine

A atriz e apresentadora (na foto) é a nova embaixadora dos vinhos alentejanos e protagoniza a campanha ‘Tesouros do Alentejo’, a lançar na semana de 21 de outubro. “A escolha reflete a nossa ligação a figuras autênticas e inspiradoras”, refere a CVRA

Sara Matos protagoniza a campanha publicitária multimeios que a BVine, agência de marketing especializada em vinhos, gastronomia e turismo, criou para a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA). Denominada ‘Tesouros do Alentejo’, é lançada oficialmente na semana de 21 de outubro e antecede o evento homónimo, agendado para o Museu do Tesouro Real, em Lisboa, a 25 de outubro, às 20h.

“A escolha de Sara Matos reflete a ligação da marca com figuras autênticas e inspiradoras, representando a excelência, sustentabilidade e singularidade que caracterizam os vinhos desta região”, explica a CVRA em comunicado de imprensa.

A campanha, que serve de inspiração ao evento, também divulga o programa, dinamizado pela instituição, que, ao longo dos próximos meses, inclui visitas a quintas e provas de vinhos exclusivas, desenhadas para promover o legado vinícola alentejano.

“Este evento e a campanha que o acompanha são uma forma de mostrar a diversidade e o compromisso dos nossos produtores com a sustentabilidade e a autenticidade dos nossos vinhos. Ter a Sara Matos como embaixadora permite-nos aproximar o público da nossa história e dos nossos vinhos”, afirma Francisco Mateus, presidente da CVRA, citado no documento.

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Portugueses passam cerca de hora e meia por dia nas redes sociais

Estudo da Marktest revela que 97% dos utilizadores de redes sociais acede diariamente às aplicações móveis. Maioria costuma ligar-se entre as 20h e as 22h. Tempo médio dedicado aumenta face a 2023, com consumo jovem a disparar

Os portugueses passam 97 minutos por dia nas redes sociais, revela o estudo ‘Os Portugueses e as Redes Sociais’, realizado pela Marktest. Segundo a análise, agora divulgada, o tempo médio dedicado diariamente às redes sociais aumentou de janeiro a julho de 2024, face ao mesmo período em 2023, situando-se atualmente em cerca de hora e meia por dia.

De acordo com o estudo, elaborado a partir de 803 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos realizadas online no território continental, 97% dos portugueses com perfil nas aplicações acede diariamente. A maioria (84%) costuma ligar-se entre as 20h e as 22h, ainda que 72,8% prefiram dedicar-lhes mais tempo ao fim de semana.

“Os números disparam quando a análise aos hábitos de utilização de redes sociais incide sobre as camadas mais jovens da população. Segundo o estudo, o tempo médio despendido diariamente pelos mais jovens aproxima-se das duas horas e meia, rondando os 145 minutos”, avança a Marktest em comunicado de imprensa.

Embora a utilização aumente ao fim de semana, 90% dos 97% que têm o hábito de aceder diariamente assumem fazê-lo várias vezes ao dia. Segundo o Bareme Internet 2024, também realizado pela Marktest, 1,3 milhões de portugueses acima dos 64 anos acedem à internet, um valor que representa 56% dos portugueses acima dos 64 anos.
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Graça Freitas protagoniza campanha da DJ para a Rádio Comercial (com vídeos)

Com direção criativa de Diogo Anahory e João Pacheco, a campanha e a escolha da ex-diretora da Direção-Geral da Saúde (na foto) têm como ponto de partida o expectável aumento da sobrecarga no Serviço Nacional de Saúde, com a aproximação do inverno, e os estudos que comprovam o benefício do riso para a saúde

Catarina Nunes

Graça Freitas, ex-diretora da Direção-Geral da Saúde, está de volta aos ecrãs televisivos, desta vez com uma mensagem mais positiva do que os balanços do estado da covid-19, que a popularizaram durante a pandemia.

Tendo como ponto de partida uma ideia da agência criativa DJ, Graça Freitas partilha agora, soube o M&P em primeira mão, uma mensagem sobre os benefícios do riso para a saúde, numa campanha publicitária criada para a Rádio Comercial, que tem vindo a posicionar-se pelo recurso ao humor, através da contratação de humoristas.

“Depois de nos ter acompanhado diariamente durante mais de um ano, com uma presença constante na televisão, a Dra. Graça Freitas era a pessoa ideal para dar voz a esta mensagem”, refere Diogo Anahory, fundador e diretor criativo da DJ.

Com direção criativa de Diogo Anahory e João Pacheco, a campanha e a escolha de Graça Freitas têm como ponto de partida o expectável aumento da sobrecarga no Serviço Nacional de Saúde, com a aproximação do inverno e do tempo frio, a par com as conclusões de vários estudos que comprovam que o riso pode fortalecer o sistema imunitário, elevar os níveis de endorfinas e diminuir a tensão e o stresse.

“A ideia de termos a Dra. Graça Freitas num filme da Comercial é daquelas que parece impossível, mas depois concretiza-se de uma forma bastante natural e simples. Foi de uma simpatia enorme desde o primeiro contacto, conhece bem a estação e percebeu o espírito desta campanha”, revela Pedro Ribeiro, diretor da Rádio Comercial.

A campanha em que a ex-diretora da Direção-Geral da Saúde dá a cara arranca com um ‘teaser’ em televisão com cinco segundos de duração, ao qual se segue o anúncio de revelação com 22 segundos, produzidos pela Rocky Studio, com realização de João Santos. O plano de meios inclui os canais SIC, SIC Notícias, TVI, CNN, Disney, Star, Hollywood, plataformas digitais como Instagram e Facebook, exterior e múpis,

“A Dra. Graça Freitas representa tudo aquilo que nos aproxima enquanto portugueses: a capacidade de nos ajudarmos, de sermos solidários, de esquecermos o que nos distingue e focar naquilo que nos aproxima. E, à entrada do inverno, a noção de que, contra a neura há o sorriso. E, para isso, está cá a Rádio Comercial”, sustenta Pedro Ribeiro.

 

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