Portugueses confiam mais nos media do que nas redes sociais para adotar estilos de vida saudáveis
Os portugueses confiam mais nos órgãos de comunicação social do que nas redes sociais quando se trata de comportamentos de estilo de vida sustentável. É o que revela o inquérito […]

Sandra Xavier
Google teria de deslocar até dois mil funcionários para cumprir plano de sanções
DJ assina rebranding da Carmo Wood
Como financiar o seu casamento ou evento especial com um crédito pessoal
Frederico Morais é o novo embaixador da DCK
Tequila de George Clooney alvo de queixa-crime
Marca portuguesa veste elenco de série da Netflix
Adclick Group chega a Madrid com novos projetos em curso
Agências norte-americanas repensam Cannes devido às políticas de Trump
Audiências semanais: SIC reforça liderança
Marcas reagem à eleição do Papa Leão XIV
Os portugueses confiam mais nos órgãos de comunicação social do que nas redes sociais quando se trata de comportamentos de estilo de vida sustentável. É o que revela o inquérito Healthy & Sustainable Living 2022, realizado pela consultora portuguesa Greenlab e pela multinacional GlobeScan e que reúne a opinião de consumidores em 31 países nos diferentes continentes, entre os quais, 1.000 cidadãos portugueses.
Entre as várias conclusões do inquérito, que abrangeu a geração Z, millennials, geração X e baby boomers, a televisão, a rádio e a imprensa surgem à frente da família e dos amigos como influenciadores do encorajamento de um estilo de vida sustentável em geral.
Assim, ao contrário da média mundial, que coloca as redes sociais em terceiro lugar entre os influenciadores para um estilo de vida sustentável, Portugal privilegia, em primeiro lugar, os órgãos de comunicação social (29%), em segundo os membros da família (27%), em terceiro os amigos (23%), em quarto as ONG/grupos ativistas (23%) e, em quinto, os livros e artigos (23%), surgindo as redes sociais apenas em sexto lugar (17%).
No que respeita às preocupações sobre o ambiente, o aumento dos preços (73%) surge logo a seguir ao calor extremo (75%) como principal efeito das alterações climáticas sentido pelos portugueses.
Em Portugal, a ação mencionada como ambientalmente mais consciente e frequente é o uso de um saco de compras próprio (86%). No topo dos comportamentos(76%), seguem-se a reciclagem e a poupança em aquecimento e ar condicionado seguem-se no topo dos comportamentos.
O estudo refere ainda que 80% dos portugueses inquiridos consideram que é preciso de consumir menos para preservar o ambiente e 76% estão dispostos a reduzir o seu nível de consumo para metade, embora 46% estejam convencidos de que a ação individual não pode contribuir muito para a salvação do planeta.
De acordo com Luís Rochartre Álvares, senior advisor da Greenlab, “esta edição do Healthy & Sustainable Living vem comprovar que existe ainda um caminho a percorrer para uma efetiva mudança comportamental face ao ambiente e à sustentabilidade, quer por parte dos cidadãos e consumidores quer pelo lado das empresas e marcas”.