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As big techs já não são diferentes

Artigo de opinião assinado por João Paulo Luz, diretor de negócios digitais e publishing da Impresa

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João Paulo Luz, diretor de negócios digitais e publishing da Impresa

As empresas tecnológicas, em inglês as big techs, sempre beneficiaram da admiração geral de uma forma merecida. A nossa vida transformou-se para muito melhor nos últimos 25 anos por causa dos seus serviços, e é quase difícil quantificar o impacto positivo no desenvolvimento económico que trouxeram a outros setores.

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Quando a pandemia se instalou, todos sentimos que, graças a elas e às empresas de telecomunicações que constroem a infraestrutura de que essas empresas necessitam, embora não a paguem, quase todos pudemos manter as nossas empresas a funcionar e adaptarmo-nos com a flexibilidade que hoje reclamamos como ideal. Foi um momento extraordinário de aceleração de adoção generalizada, com destaque para as vídeo chamadas e o e-commerce, que em dois anos transformou em definitivo a forma como trabalhamos e consumimos.

Contudo, o regresso a alguma normalidade veio arrefecer o resultado destas empresas e a reação de quase todas parece significar que empresas cotadas são empresas geridas com o rigor e a racionalidade que os investidores exigem de forma implacável, não deixando espaço para um estatuto especial de empresas que prometiam serviços excelentes e gratuitos, e competiam pelo talento correspondendo aos mais exigentes sonhos de qualquer colaborador.

E é neste quadro que deveremos interpretar a vaga de despedimentos que percorreu quase todas estas empresas, e a procura de maiores receitas, mesmo rompendo com conceitos de gratuitidade anteriormente assumidos como universais para estes serviços.

Poderíamos refletir sobre o significado de a Meta despedir 13 por cento do total dos seus colaboradores após resultados positivos, ou de a Amazon, em vésperas de um Natal que voltará a bater recordes, também despedir, ou a própria Microsoft. Despedem os mesmos colaboradores que há poucas semanas recebiam mais regalias para lhes proporcionar o melhor equilíbrio com a sua vida pessoal e familiar. É cruel, mas não nos deveria espantar, pois quantos de nós investiríamos em ações de empresas que pagam bem a todos os que consigo colaboram, e lhes exigem menos tempo de dedicação, mas baixam os resultados? E a resposta é ninguém. Enquanto houve resultados tudo foi possível, se eles arrefecem tudo se interrompe.

E é aqui que chegamos ao Twitter, o atual expoente máximo na evidência de todas estas contradições. Esquecendo o folclore do seu novo proprietário e o facto de alguém poder acumular tanto poder, haverá razões para nos surpreendermos ou algumas das suas decisões são iguais às que esperaríamos de qualquer outra empresa?

Os despedimentos foram violentos e, provavelmente, desnecessariamente atabalhoados, mas não foram inéditos e o Twitter nunca foi o cash-cow que as outras são. Começar a cobrar oito dólares por mês para contas premium não é novo em redes sociais e as contrapartidas parecem justificar algum valor. Dá a possibilidade de editar um tweet anterior, esses users vão ver menos anúncios, têm mais alcance garantido nos seus tweets, que vão poder incluir maiores vídeos e de maior qualidade. Se juntarmos a autenticação, teremos dificuldade em questionar o valor do serviço. Até o facto de o preço para a app iPhone ser de 11 dólares mostra coragem de evidenciar a quem tem um device da Apple que é esse construtor que cobra fees porventura exagerados só possíveis num duopólio.

Ao mesmo tempo, a interrupção do trabalho remoto não é de todo popular, mas não a podemos considerar ilegítima. Se a decisão for errada, o Twitter não vai conseguir atrair e reter o talento de que muito necessita, mas se houver talento que não vê nisso inconveniente, sendo que a convicção dos gestores é que o trabalho de equipa é afetado, esta é mais uma medida que tem lógica empresarial.

Em resumo, se esquecermos o estilo de Elon Musk, até agora idolatrado sobretudo pelos sucessos da Tesla e da SpaceX, muitas das alterações anunciadas não só fazem sentido como são as mesmas que já outros perseguiram. Deveremos lembrar-nos de que o Twitter deixou de estar cotado porque Elon Musk comprou todas as ações no mercado a 54,20 dólares, num custo total de aquisição de 44 mil milhões de dólares, e por isso fica difícil acreditar que estas decisões de gestão não têm origem na plena convicção de que são as mais acertadas para a empresa prosperar.

Já tudo o que envolve as suas convicções políticas e o seu eventual exagero liberal na forma como acha que o Twitter deve regular e permitir que conteúdos são publicados, é uma outra matéria que cruza com a concentração de poder num único indivíduo. Mark Zuckerberg teve-o mas decidiu que o seu Facebook não deveria ser protagonista na discussão política, sendo o conteúdo noticioso hoje menos de três por cento dos conteúdos da rede. É esse espaço que o Twitter irá ocupar de forma quase exclusiva e que tanto preocupa as várias entidades nomeadamente na Europa.

Nessa área, o Twitter não é, de facto, mais uma plataforma, mas em tudo o resto o que trouxe de novo é apenas um estilo na forma de anunciar as decisões de gestão que os outros adotam com a maior das discrições.

As contradições destas empresas terão algum paralelo nas nossas condenações ao Mundial do Catar, nos nossos iPhones fabricados na China, porque os ideais são muitas vezes apenas isso.

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Miguel Baumgartner reforça internacionalização do GCIMedia Group

O especialista em marketing, representação diplomática, relações institucionais e desenvolvimento de negócios internacionais assume o cargo de consultor sénior de diplomacia económica e internacionalização

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O GCIMedia Group anuncia a contratação de Miguel Baumgartner (na foto) como consultor sénior de diplomacia económica e internacionalização. Especialista em representação consular e diplomática, relações institucionais, gestão pública, desenvolvimento de negócios internacionais, marketing e gestão de projetos e contratos internacionais, reforça a internacionalização do grupo em ‘public affairs’.

“A integração sublinha o nosso crescimento estratégico na área da comunicação institucional, ‘public affairs’ e relação com os ‘stakeholders’ em Portugal e além-fronteiras. Contamos com uma sólida carteira de clientes internacionais e a visão estratégica, o pensamento crítico e a capacidade de análise política e económica internacional que o Miguel Baumgartner tem são cruciais para esses projetos”, explica André Gerson, CEO do GCIMedia Group, citado em comunicado de imprensa.

O grupo de comunicação, que detém a GCI, a Media Consulting, a WMK, a Sonomage e a Sustainable Society Initiative (SSI) em Portugal, além da Meraki, em Angola, continua a expandir a atividade internacional “com novas áreas de negócio e com a contratação de uma equipa reconhecida, com créditos firmados”, salienta ainda o responsável.

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Google teria de deslocar até dois mil funcionários para cumprir plano de sanções

Os argumentos finais do julgamento da Google sobre a pesquisa serão ouvidos a 29 e 30 de maio, estando a decisão do juiz prevista para agosto

A Google precisaria de desviar entre mil e dois mil funcionários, cerca de 20% da equipa de pesquisa da empresa, para implementar algumas das medidas propostas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, declara Liz Reid, diretora de pesquisa da Google, em tribunal, noticia a CNBC.

O testemunho surge nos últimos dias do julgamento que determina as sanções a aplicar à Google após um juiz ter determinado, em agosto de 2024, que a empresa violou as leis da concorrência ao construir um monopólio ilegal no domínio da pesquisa na internet.

Os argumentos finais do julgamento sobre a pesquisa serão ouvidos a 29 e 30 de maio, estando a decisão do juiz prevista para agosto. O Departamento de Justiça pede ao juiz que obrigue a Google a partilhar os dados utilizados para gerar resultados de pesquisa, tais como dados de cliques. Exige também à empresa que ponha fim à prática de fazer acordos com empresas para garantir que o Google continue a ser a escolha padrão nos navegadores e nos smartphones, sugerindo ainda que a empresa seja forçada a vender o Chrome.

Liz Reid afirma que a base de dados Knowledge Graph da Google, que utiliza para obter resultados de pesquisa, contém mais de 500 mil milhões de factos e que a Google investiu mais de 20 mil milhões de dólares (€18 mil milhões) em custos de engenharia e aquisição de conteúdos ao longo de mais de uma década. “As pessoas fazem perguntas ao Google que não fariam a mais ninguém”, argumenta a diretora de pesquisa da Google em tribunal, reforçando o argumento de que a partilha dos seus dados criaria riscos de privacidade.

Dependendo da decisão do juiz, estas restrições podem reduzir as receitas de pesquisa da empresa. É claro que, ao fim de vários anos de recurso da decisão, o negócio e pesquisa da Google poderá ser muito diferente, devido à concorrência do ChatGPT e de outros ‘chatbots’ de inteligência artificial.

Brian Wieser, analista de publicidade da consultora Madison and Wall, considera que, mesmo que a quota da Google no mercado de pesquisa caísse para 50% das pesquisas, “a empresa manteria provavelmente 80% a 90% de todo o investimento publicitário em pesquisa”, diz, citado no The Information

Brian Wieser parte do princípio de que o resto do mercado de pesquisa seria fragmentado entre vários motores de busca. Nesse caso, a maioria dos anunciantes consideraria mais fácil ficar com a Google do que gerir anúncios comprados em outros serviços. Contudo, se a quota de mercado de pesquisa da Google cair para metade, é muito provável que a publicidade proveniente da pesquisa acabe por diminuir, à semelhança do que acontece com a televisão linear. A questão que se coloca é saber quanto tempo demoraria.

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DJ assina rebranding da Carmo Wood

A mudança de imagem ocorre numa altura em que a empresa de soluções de madeira tratada estreia uma nova assinatura e reorganiza a estrutura com a criação da CW Farm e da CW Form (na foto)

Diogo Anahory e João Pacheco, cofundadores da agência criativa DJ, são a dupla responsável pelo desenvolvimento do conceito, da identidade e da ‘storytelling’ da CW Farm e da CW Form, as novas marcas da Carmo Wood. A inspiração para o rebranding vem da própria natureza da madeira, um material que resiste à passagem do tempo.

“O logótipo foi pensado para ter flexibilidade, permitindo a sua adaptação a diferentes contextos e áreas de negócio, enquanto as cores vão buscar inspiração às tonalidades da madeira e da natureza”, explica a Carmo Wood em comunicado de imprensa.

Fundada em 1980, a empresa reorganiza-se em duas áreas de negócio, com a ambição de reforçar o alinhamento entre a estrutura empresarial, o posicionamento no mercado e os valores que a definem. “A Carmo Wood é uma empresa com uma capacidade de adaptação notável. Esta reorganização permite-nos afirmar com mais clareza dois negócios complementares, mas distintos, cada um com identidade própria”, sublinha Diogo Lino, presidente da Carmo Wood, citado no documento.

Para além da nova assinatura, ‘Wood We Are’, as duas novas marcas endossadas apresentam logótipos, cores e identidades visuais próprias, que refletem as especificidades de cada área de atuação, sem perder a ligação à marca mãe.

Enquanto que a CW Form foca a atividade em grandes obras de engenharia em madeira, habitação modular, fachadas em madeira, camping, glamping, mobiliário de exterior e madeiras para construção, a CW Farm disponibiliza soluções de madeira tratada para vinhas, olivais e fruticultura, comercializando postes, aramações e estruturas de proteção.

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Frederico Morais é o novo embaixador da DCK

A marca portuguesa de fatos de banho, conhecida pela inovação no desenvolvimento de produtos, fala numa parceria que une “performance, identidade e lifestyle”.

O surfista profissional Frederico Morais é o novo embaixador e colaborador da marca portuguesa de fatos de banho DCK. Em comunicado, a marca fala numa parceria que une “performance, identidade e lifestyle”.

A sustentabilidade é um pilar fundamental para a DCK. A nova coleção primavera/verão 2025, segundo a empresa, aposta em “materiais ecológicos e tecnologias inovadoras para garantir que os produtos não só atendem aos mais altos padrões de qualidade, mas também contribuem para a preservação ambiental”.

A nova coleção divide-se em três universos: ‘Sand’, inspirado na costa alentejana, ‘Sea’, que traduz a força do mar e da performance e ‘Sun’,  que celebra os dias longos e luminosos, e aposta em matérias-primas ecológicas como o cânhamo, uma planta que requer três vezes menos água para crescer em comparação com o algodão tradicional, e em tecnologias inovadoras, destaca a marca.

A DCK tem mais de 150 padrões exclusivos por estação e está no mercado com duas lojas permanentes, uma no Chiado, em Lisboa, e uma em Bali, inaugurada no final de 2024. Adicionalmente, comercializa as suas coleções através do seu ‘e-commerce’.

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Tequila de George Clooney alvo de queixa-crime

A Diageo, que distribui a marca Casamigos, está a ser processada por dois empresários e um restaurante. Os queixosos exigem €4,6 milhões. Em causa estão os ingredientes usados no fabrico da bebida

A qualidade da Casamigos, marca de tequila lançada pelo ator George Clooney (na foto) em parceria com os empresários Rande Gerber e Ric Edelman, vendida à Diageo por 700 milhões de dólares (€629,6 milhões) em 2017, está a ser posta em causa pelos empreendedores Avi Pusateri e Chaim Mishulovin e pelo restaurante Sushi Tokyo.

Os queixosos, que entregaram a acusação no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o distrito leste de Nova Iorque, na semana passada, acusam a Diageo North America de estar a cobrar “preços de um produto super premium por um produto de qualidade inferior”.

Avi Pusateri, Chaim Mishulovin e o Sushi Tokyo exigem cinco milhões de dólares (€4,6 milhões) à empresa pela alegada utilização de uma grande percentagem de açúcar de cana em vez de ser integralmente produzida com xarope de agave, como refere o rótulo. 

“A Diageo promove as suas tequilas Casamigos e a Don Julio como marcas de luxo e super premium e vende-as a preços que refletem esse posicionamento. Sendo a Diageo uma das maiores empresas da indústria, não pode estar acima da lei, devendo pagar um preço por defraudar os consumidores”, alega o Hagens Berman, o escritório de advogados que representa os queixosos, citado no New York Post.

A acusação recorre a testes laboratoriais para acusar a distribuidora de bebidas de estar a recorrer a açúcar integral, um ingrediente mais barato, para aumentar os lucros com a venda da Casamigos, que segundo dados oficiais da organização International Wine and Spirits Record (IWSR), foi a quarta tequila mais vendida no mundo em 2023.

“As acusações de adulteração são escandalosas e categoricamente falsas. As tequilas Don Julio e Casamigos são 100% produzidas com agave-azul, respeitando os standards oficiais da produção da bebida”, garante fonte oficial da Diageo, citada no New York Post.

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Marca portuguesa veste elenco de série da Netflix

Fundada em 2022 pelas irmãs Rita Rugeroni e Madalena Rugeroni, a Favorite People (na foto) reforça a expansão espanhola na produção inspirada no livro ‘Toda la Verdad de Mis Mentiras’

A marca de moda portuguesa Favorite People, fundada em 2022 pelas irmãs e empresárias Rita Rugeroni e Madalena Rugeroni, veste o elenco da nova série espanhola da Netflix. As personagens da produção, que é inspirada no livro ‘Toda la Verdad de Mis Mentiras’, da escritora espanhola Elísabet Benavent, vão usar peças da coleção ‘Wow’, a linha de primavera/verão da marca, inspirada na estética da década de 1990.

A colaboração com a série espanhola acontece numa altura em que a Favorite People reforça a aposta na internacionalização, aproveitando a colaboração com a Netflix para aumentar as vendas em Espanha, um dos 20 países que já comercializa a roupa para mulher e criança da marca.

Em 2024, o crescimento no mercado internacional esteve na origem do aumento de 228% nas vendas registado pela Favorite People. A empresa, que produz a roupa que comercializa em Portugal, viu o volume de faturação atingir €1,2 milhões e o número de clientes crescer 130%. Além da rede de parceiros físicos, a marca está disponível na loja online da Favorite People e no marketplace Smallable, sediado em França.

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Adclick Group chega a Madrid com novos projetos em curso

“Ter uma equipa em Madrid permite-nos estar mais próximos das marcas e do ecossistema local, criando valor de forma mais relevante e contextualizada”, diz Bruno Salomão (na foto), CEO do Adclick

O Adclick Group, grupo português especializado em soluções de marketing digital, anuncia a abertura oficial da operação em Madrid, com equipa local e clientes já em atividade, de forma a consolidar a estratégia de crescimento internacional.

A entrada no mercado espanhol representa um novo capítulo na trajetória do grupo, que atua em áreas como marketing de influência, performance e conteúdo, e reforça a proximidade com marcas e parceiros ibéricos.

“Acreditamos em relações de longo prazo baseadas em resultados, criatividade e compromisso. Ter uma equipa em Madrid permite-nos estar mais próximos das marcas e do ecossistema local, criando valor de forma mais relevante e contextualizada”, afirma Bruno Salomão, CEO do Adclick Group.

A nova operação conta com vários projetos em curso e, ao longo dos próximos meses, o grupo irá promover iniciativas presenciais, eventos de networking e novos formatos de colaboração com marcas e ‘stakeholders’ em território espanhol.

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Agências norte-americanas repensam Cannes devido às políticas de Trump

Há publicitários nascidos fora dos Estados Unidos que decidiram não ir ao festival Cannes Lions, por receio de serem detidos no aeroporto e de lhes ser negada a reentrada no país

As agências de publicidade norte-americanas estão a reavaliar os planos de viagem para o Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, que se realiza no próximo mês em França, devido aos receios quanto à reentrada de residentes permanentes, portadores de vistos H-1B e até de cidadãos naturalizados, noticia a Ad Age.

Vários publicitários estão a evitar viajar para o estrangeiro por receio de serem detidos no aeroporto e de lhes ser negada a reentrada nos Estados Unidos, no contexto da política de vistos e de imigração da Administração Trump.

Segundo revelações de uma agência internacional à Ad Age, os executivos nascidos no estrangeiro, que já estiveram várias vezes em Cannes, decidiram não participar no evento. Outros membros da agência e colegas do setor que tencionam viajar para Cannes estão apreensivos em relação à viagem, segundo a mesma fonte.

Inúmeras agências já emitiram diretrizes para os empregados que se deslocam a Cannes para o festival, que decorrerá entre 16 e 20 de junho, segundo avança a Ad Age.

No que se refere às ‘holdings’, um porta-voz do WPP revela à Ad Age que o grupo “fornece orientações de viagem abrangentes para os funcionários, incluindo recursos específicos para os membros da equipa que são titulares de vistos ou autorizações de residência estabelecidas nos Estados Unidos”.

Em algumas agências, os diretores dizem abertamente aos empregados que não têm de viajar se não quiserem, não só para Cannes, mas também para outros eventos ou reuniões com clientes. A agência criativa independente Mischief @ No Fixed Address, por exemplo, informa os funcionários de que, se não quiserem viajar, não haverá problema, segundo Kerry McKibbin, presidente e sócia da agência.

“Compreendemos que as viagens podem ser stressantes para muitas pessoas neste momento, especialmente para as que estão nos Estados Unidos com autorização de residência permanente ou com vistos”, afirma Kerry McKibbin, acrescentando que a agência está “a trabalhar com o conselho de administração para se antecipar às mudanças e aos riscos previstos”.

Por seu lado, a organização do festival não emite diretrizes próprias de viagem, tendo um representante do festival confirmado à Ad Age que “todos os delegados com preocupações de viagem devem contactar as autoridades competentes para obter informações”.

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Audiências semanais: SIC reforça liderança

O consumo global de televisão volta à tendência de crescimento e recupera esta semana, aumentando cerca de 11 minutos por dia. SIC, TVI e canais por cabo reforçam a quota de audiência

O consumo global de televisão volta à tendência de crescimento e recupera esta semana, aumentando cerca de 11 minutos por
dia, chegando então às cinco horas e 18 minutos diários por indivíduo.

Nas variações do ‘share’ semanal, SIC, TVI e os canais por cabo reforçam esta semana a sua quota de audiência, com a SIC a manter a liderança; com comportamento oposto estão RTP1 e os ‘outros’, que descem.

Desta forma, a RTP1 desce mais uma vez até aos 9,8% de ‘share’ semanal, com a SIC a apresentar o comportamento oposto e a reforçar, tem agora 14,7% de quota semanal, o que também se verifica com a TVI, que reforça até aos 14,2% de quota.

A oferta por cabo também apresenta aumento, chega aos 41,8% de ‘share’, enquanto o ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, streaming e vídeo/jogos) decresce, tem esta semana 18,5% de quota de audiência.

Na tabela dos canais mais vistos da cabo da semana, o pódio continua sem registar qualquer alteração, ocupado ainda por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições restantes encontramos Globo, STAR Channel, Hollywood, News Now, SIC Mulher, STAR Life e ainda o STAR Movies, que fecha o Top 10.

Mais uma vez, é o programa de humor de Ricardo Araújo Pereira, ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha: Especial Outra Vez Eleições’, da SIC, que lidera o ranking da programação global, que esta semana tem a presença de alguns programas desportivos da CMTV dedicados ao derby de sábado, como é o caso de ‘Duelo Final/Benfica X Sporting’, que ocupa a segunda posição.

Seguem-se o ‘Jornal da Noite’ da SIC e ainda “Isto é Gozar Com Quem Trabalha: Especial Outra Vez Eleições – A Entrevista/Luís Montenegro’, também da SIC. A fechar, mais um conteúdo desportivo da CMTV do dia do derby, desta vez ‘Liga d’Ouro”.

Como seria de esperar, foram os programas desportivos da CMTV que acompanharam o derby de Lisboa, que ocuparam os primeiros lugares no top de programas dos canais por cabo, com ‘Duelo Final/Benfica X Sporting’ na liderança, programa que atingiu uma audiência média superior a 1 milhão de indivíduos.

Seguem-se ‘Liga d’Ouro, ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X Sporting’ e ‘Golos: Primeira Parte/Benfica X Sporting’. A fechar o Top 5 está o ‘Grande Jornal – Noite’, também da CMTV.

by Data Insights, Havas Media Network

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Marcas reagem à eleição do Papa Leão XIV

De forma quase instantânea, as redes sociais dão palco a campanhas de marcas nacionais e internacionais, que se ‘colam’ ao novo Papa e viralizam rapidamente, em Portugal e no mundo

O anúncio do novo Papa, Leão XIV, não é apenas um momento histórico para a Igreja Católica, mas também um gatilho imediato para as marcas. De forma quase instantânea, vários anunciantes reagem nas redes sociais com campanhas criativas que rapidamente se tornam virais.

Em Portugal, as marcas não tardam a responder, fazendo-o com humor, agilidade e referências ancoradas na linguagem papal. A Control é uma das primeiras a entrar em cena, com uma publicação que estabelece uma ligação entre o emblemático “Habemus Papam” e a disponibilidade dos seus produtos, escrevendo “Habemus quando é possível…”.

A Sumol aproveita a ocasião para promover o novo sabor de limão. A campanha é apresentada como se de uma deliberação do conclave se tratasse. “SUMO-L Pontífice afirma: o nosso conclave já decidiu. Há Sumol de limão até ao fim do verão”.
A criatividade da associação de palavras e a estética da publicação ajudam a captar a atenção dos consumidores e a reforçar o ADN leve e jovem da marca.

 

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A Cerelac opta por um estilo mais minimalista, mas igualmente eficaz. Basta escrever “Habemus” numa imagem simples para evocar de forma direta a frase tradicional que marca a eleição de um novo Papa.

A Midas também aproveita a simbologia do momento para associar os serviços ao anúncio do novo Papa. A publicação mostra um automóvel com fumo branco a sair do escape, acompanhada da frase: “Fumo branco? Habemus Midas”.

Marcas como a Staples e o Ikea juntam-se igualmente ao momento, com publicações que tiram partido da expressão “Habemus” para criar associações inesperadas com os seus produtos. No caso da Staples, a ligação é feita com o mundo da papelaria e organização, enquanto o IKEA recorre ao habitual tom lúdico para integrar o acontecimento no universo doméstico.

Nos Estados Unidos, equipas desportivas de Chicago, cadeias de fast food e outras marcas usam a ligação geográfica com a cidade natal do novo Papa para reforçar a identidade local ou transmitir mensagens de orgulho nacional. Outras recorrem a trocadilhos ou imagens que exploram a novidade histórica de se tratar do primeiro pontífice norte-americano.

Veja abaixo como as marcas norte-americanas reagem à nomeação do primeiro Papa norte-americano na história da Igreja Católica.

 

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