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Paris é uma festa de marcas

Contas feitas antes do arranque dos Jogos Olímpicos, a 26 de julho, indicam um total de €1,24 mil milhões em patrocínios. Com uma audiência televisiva prevista de quatro mil milhões e 14 milhões de visitantes em Paris, o evento é uma das plataformas de marketing global mais desejadas por marcas

Daniel Monteiro Rahman
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Paris é uma festa de marcas

Contas feitas antes do arranque dos Jogos Olímpicos, a 26 de julho, indicam um total de €1,24 mil milhões em patrocínios. Com uma audiência televisiva prevista de quatro mil milhões e 14 milhões de visitantes em Paris, o evento é uma das plataformas de marketing global mais desejadas por marcas

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Os 35 patrocinadores oficiais dos Jogos Olímpicos de Paris já estão alinhados na casa da partida para disputarem as olimpíadas da visibilidade e construção de marca. Nesta corrida juntam-se ainda os 50 parceiros oficiais, o que significa um total de 85 marcas, além dos patrocinadores dos atletas e dos comités olímpicos dos 206 países em competição, em que Portugal não é exceção.

As contas que já estão feitas, ainda antes do arranque do evento a 26 de julho, indicam um total de €1,24 mil milhões em patrocínios angariados pelos Jogos Olímpicos de Paris. Com uma audiência prevista de quatro mil milhões de pessoas a assistir às competições em direto na televisão, o evento constitui uma das plataformas de marketing global mais desejada pelas marcas. Pelo menos por aquelas com orçamento disponível para isso.

Ao patrocinarem as olimpíadas, que terminam a 11 de agosto, marcas que são presença regular no evento, como a Coca-Cola, Samsung e Omega, entre outras, e novos patrocinadores, como o LVMH, Anheuser-Busch InBev e Carrefour, entre outras, dinamizam a capital francesa, que por esta época deverá receber cerca de 14 milhões de visitantes, com ativações de marca em espaços públicos e campanhas de publicidade, bem como outras atividades de autopromoção como a disponibilização de frotas automóveis.

O Comité Olímpico Internacional (COI), que organiza os Jogos Olímpicos, divide os principais patrocinadores em três categorias. Os patrocinadores mundiais, que incluem alguns dos mais antigos patrocinadores do evento, envolvem nesta edição 15 marcas, entre as quais a Coca-Cola, Toyota, Samsung, Omega, Airbnb e Procter & Gamble, por exemplo.

Os patrocinadores ‘premium’, cujas marcas se estreiam no evento, abrangem este ano sete marcas (LVMH, Carrefour, Accor, Orange, EDF, Sanofi e Groupe BPCE). Entre os patrocinadores oficiais, que este ano são 13, encontram-se a Air France, Danone, Decathlon, Le Coq Sportif e Cisco, entre outras.

Investir €275 milhões de quatro em quatro anos

Uma das ativações é a carrinha Coca-Cola, que circula nas ruas da capital francesa

Os patrocinadores mundiais são marcas que fazem parte do Programa de Parceiros Olímpicos (PPO), que concede a um grupo selecionado de parceiros mundiais os direitos de marketing mundial exclusivos para os Jogos Olímpicos. Estas marcas investem, habitualmente, cerca de €275 milhões por cada quatro anos de contrato com o COI.

Os patrocinadores ‘premium’, por seu lado, são marcas do país anfitrião que investem cerca de €€100 milhões em média no evento. No que diz respeito aos patrocinadores oficiais, estes incluem marcas internacionais e locais, que investem valores mais baixos (cerca de €35 milhões). A estes valores soma-se ainda o investimento a fazer nas campanhas publicitárias e ativações de marca, que, em regra, é o triplo do que é gasto no patrocínio.

A Coca-Cola, o mais antigo patrocinador mundial na história dos Jogos Olímpicos (desde 1928), contribui desde 2019 com um investimento que chegará aos 3 mil milhões de dólares (€2,75 mil milhões), até 2032. Nesta edição, a estratégia da marca para chegar ao consumidor passa pela campanha ‘It’s magic when the world comes together’, que demonstra através do abraço, o poder do desporto no respeito pela diferença e na promoção da ligação entre culturas.

A publicidade exterior em estações de metro e outros locais de destaque dá vida aos visuais da campanha. O conteúdo digital da campanha dá a conhecer Paris ao mundo, com abraços em tempo real captados na cidade e partilhados através das redes sociais da marca. A Coca-Cola é ainda patrocinadora oficial do revezamento da tocha olímpica, através do qual apresenta ativações, como a carrinha Coca-Cola, que circula nas ruas da capital francesa, enquanto promove a marca.

Samsung reveste Ópera de Paris

A campanha da Samsung reveste o edifício emblemático da Ópera Nacional de Paris

Também um parceiro olímpico mundial de longa data (1988), a Samsung leva a Paris uma exposição inovadora, nos Campos Elísios, que funciona como uma ativação, que permite aos visitantes experimentar a tecnologia móvel da Samsung, participar em atividades interativas relacionadas com os Jogos Olímpicos e ficar a par dos detalhes da parceria olímpica da marca coreana.

Simultaneamente, a Samsung apresenta-se ainda com a campanha multimeios ‘Open always wins’, que promove os valores de diversidade e inclusão que a marca reclama ter em comum com os Jogos Olímpicos. A campanha está presente em publicidade exterior, em locais emblemáticos de Paris, como no edifício da Ópera Nacional de Paris.

A Omega, por seu lado, além de ter instalado um relógio em tamanho gigante junto à Torre Eiffel, para contar o tempo até ao início das provas, enquanto patrocinadora mundial e cronometrista oficial dos Jogos Olímpicos desde 1932, junta numa campanha publicitária as capacidades dos atletas olímpicos com paisagens icónicas de Paris.

A campanha da Omega transforma Paris numa arena olímpica

A campanha da marca de relógios utiliza o efeito de escala para criar ilusões de ótica, que transformam Paris numa arena olímpica. No vídeo e fotos da campanha, o medalhista no salto em altura, Gianmarco Tamberi, salta sobre o Arco do Triunfo, enquanto o campeão e recordista mundial do salto com vara, Mondo Duplantis, salta sobre a Basílica do Sacré-Coeur. A golfista Céline Boutier, essa, dá uma tacada a partir de uma gárgula no topo da Catedral de Notre-Dame.

Airbnb patrocina por €458 milhões e investe €3,2 milhões em campanha

A campanha da Airbnb aconselha os visitantes a evitarem os hotéis

A estratégia da Airbnb, que em 2019 assina um acordo de patrocínio mundial no valor de 500 milhões de dólares (€458 milhões), abrange uma campanha publicitária, avaliada em 3,5 milhões de dólares (€3,2 milhões). O objetivo? Aconselhar os visitantes a evitarem os hotéis se quiserem descobrir a essência da cidade.

Mais interessante do que a campanha, no entanto, é a forma como a Airbnb integra os Jogos Olímpicos no seu programa de experiências ‘Icons’, ao oferecer aos clientes a oportunidade de passarem uma noite no Museu de Orsay, para a cerimónia de abertura da competição. O principal benefício da parceria olímpica para a Airbnb será a oportunidade de atrair novos anfitriões. Os parisienses vão querer lucrar com a procura criada pelas olimpíadas e com as elevadas despesas de acomodação e hotelaria causadas pelo evento.

Numa decisão inesperada, a Toyota decidiu não renovar o contrato de patrocínio mundial com o COI. A marca japonesa de automóveis, que patrocina o evento desde 2015, é um dos maiores investidores das competições olímpicas nos últimos anos. Tem um contrato de 835 milhões de dólares (€765,1 milhões), que termina nos jogos de Paris, sendo o principal parceiro de mobilidade, com cerca de três mil viaturas elétricas disponíveis na cidade, que irão funcionar como uma ativação da marca.

Fugindo à estratégia seguida nas últimas edições das olimpíadas, a Procter & Gamble (Pampers, Ariel, Fairy, Gillette e Oral-B, entre outras), patrocinadora desde 2010, está a investir apenas em campanhas das suas marcas em associação às olimpíadas, em detrimento de uma campanha institucional, como fez em edições anteriores.

Corona estreia bebidas alcoólicas nas olimpiadas

Numa estreia inédita na história dos jogos olímpicos, a Corona é a primeira marca de bebidas alcoólicas que se associa ao evento, mas com a submarca de cerveja sem álcool, a Corona Cero. A marca do grupo Anheuser-Busch InBev mediatiza esta ligação com a campanha internacional ‘For Every Golden Moment’, que faz um paralelo entre as conquistas desportivas e as vitórias quotidianas.

Os restantes patrocinadores mundiais – entre os quais Alibaba, Allianz, Atos, Bridgestone, Delloite, Intel, Panasonic e Visa, optaram por ativações direcionadas para os serviços prestados pelas empresas que representam, a par com campanhas publicitárias convencionais.

LVMH gasta acima da média

O LVMH criou a mala customizada que transporta a tocha olímpica

No que diz respeito aos patrocinadores ‘premium’, que englobam as principais novidades em termos de patrocinadores, estes investiram em média €100 milhões pelos contratos de patrocínio desta edição das olimpíadas, de acordo com os dados do COI. O LVMH, que integra a Louis Vuitton e a Dior, entre outras marcas de luxo, fez um investimento acima da média (€150 milhões).

A parceria entre o grupo de luxo francês e o COI atraiu as atenções, devido ao montante envolvido, à ligação do grupo à capital francesa e à originalidade das ativações. Para além da Chaumet ter criado as medalhas olímpicas, o LVMH deu o arranque ao revezamento da tocha olímpica, para a qual o grupo criou uma mala de transporte customizada, no estilo dos tradicionais baús da marca Louis Vuitton.

A mala foi posteriormente utilizada para transportar a tocha por várias localizações em França com ligação ao grupo, como a Fundação Louis Vuitton e o Jardim de Aclimatação, ambos em Paris, a Hennessy, em Cognac, o Museu Christian Dior, em Grandville, e a Moët & Chandon, em Epernay. O grupo de luxo tem ainda a campanha ‘Rooftops’, com os atletas da ‘família’ LVMH. No vídeo da campanha, os atletas que patrocina sobem aos telhados de Paris para concentrarem a sua determinação enquanto se preparam para a conquista da vitória em Paris.

O filme de estilo cinematográfico, rodado por Louis de Caunes, tem como protagonistas a aura de Paris e cinco atletas da LVMH: o nadador Léon Marchand, o esgrimista Enzo Lefort, a campeã de ténis em cadeira de rodas Pauline Déroulède, o jogador de râguebi Antoine Dupont e a ginasta Mélanie De Jesus Dos Santos. Cada um dos atletas surge associado a um monumento emblemático de Paris, como a Fundação Louis Vuitton, o Panteão Nacional, Montmartre e o Sacré-Coeur, o Arco do Triunfo e a Torre Eiffel.

A Sephora, marca que integra o grupo LVMH, é também parceira oficial do revezamento da tocha olímpica de Paris 2024, e lançou uma ativação que percorre 46 lojas localizadas nas cidades abrangidas pelo revezamento da tocha, proporcionando aos clientes a oportunidade de ganhar produtos de beleza e bilhetes para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Carrefour comercializa mascote oficial

A Carrefour estreia-se como patrocinadora ‘premium’, com a criação da mascote Phryge

O grupo Carrefour, por seu lado, é outro dos estreantes nas olimpíadas de Paris, sendo a primeira vez na história dos Jogos Olímpicos que um grupo ou marca de retalho alimentar patrocina o evento. Com esta parceria inédita, o Carrefour aposta numa estratégia comercial, ficando responsável pela comercialização de produtos oficiais licenciados pelos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A cadeia de supermercados desenvolveu coleções exclusivas em várias gamas de produtos, como vestuário, artigos de papelaria e coleções de regresso às aulas, além de comercializar a mascote oficial dos jogos de Paris, a Phryge Olímpica. Além da estratégia comercial, o grupo investiu ainda num projeto de marketing com a campanha multimeios ‘Nourishing every hope’ que, associada aos valores do desporto, promove a saúde através da alimentação, o valor do trabalho, a melhoria social e a inclusão.

A contrastar com a estratégia de comunicação da Airbnb, que aconselha os visitantes a evitarem os hotéis se quiserem descobrir a essência da cidade, a Accor Hotels enfatiza a acessibilidade e a experiência requintada que os seus hotéis fornecem aos hospedes. O novo patrocinador ‘premium’, sob o lema ‘You can’t imagine how many memories we can create for you’, tem no ar um spot publicitário que destaca o compromisso da Accor com a hospitalidade de excelência.

Certa é a presença ampla da marca Accor nos Jogos Olímpicos, uma vez que contribui para a gestão das vilas dos atletas e dos media. O grupo hoteleiro aproveita ainda para promover o programa de fidelização ‘ALL-Accor Live Limitless’, que proporciona aos clientes a oportunidade de conhecerem alguns dos atletas olímpicos.

Entre os patrocinadores oficiais, destaca-se a Air France, que nesta edição patrocina os Jogos Olímpicos pela primeira vez. A companhia aérea francesa tem uma campanha promocional, que apresenta uma mulher maquilhada com as cores da bandeira francesa, acompanhada da mensagem de boas-vindas ‘proud to welcome the world to France’.

A Air France é um dos novos patrocinadores oficiais

A campanha é visível desde o momento da chegada aos aeroportos Paris-Charles de Gaulle e Paris-Orly, com ecrãs gigantes nos terminais de passageiros, nos ‘lounges’ de espera da companhia aérea em França e em publicidade exterior junto aos locais de competição, em Paris. Este visual adorna também a fachada principal da sede da Air France, no aeroporto Paris-Charles de Gaulle, com uma lona publicitária que cobre cerca de mil metros quadrados e que é visível a partir das estradas nas imediações do aeroporto, dos terminais de passageiros e dos aviões estacionados.

A empresa dinamiza ainda um espaço de acesso livre no Palácio de Tokyo, em Paris, oferecendo aos visitantes a oportunidade de explorarem o mundo da Air France e desfrutarem de uma experiência gastronómica ‘gourmet’ – tal como a bordo – no restaurante da Air France.

Danone invade Paris com quiosques

Também novidade entre os patrocinadores oficiais é a Danone (Actimel, Activia e Alpro, entre outras). A marca francesa posiciona na capital francesa através da campanha multimeios ‘Champions for life!’, que comunica estilos de vida mais saudáveis, boas práticas de exercício físico e alimentação responsável. A marca aposta numa estratégia de marketing que implica alterações em termos de ‘branding’, com a implementação da marca dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 nos seus produtos.

A Danone dinamiza ainda, em Paris, os ‘Yaourt & Co’, cinco quiosques físicos de degustação de lácteos frescos. Para impulsionar a visibilidade da marca, os quiosques estão instalados em localizações estratégicas, como o Palácio de Versalhes, o Estádio da Torre Eiffel, a Praça da Concórdia, em frente à Câmara Municipal de Paris e da Gare de Paris Saint-Lazare.

No portefólio de patrocinadores oficiais há mais novidades na edição, como a Le Coq Sportif, Decathlon, Groupe ADP, Française des Jeux, Caisse des Dépôts, CMA CGM, GL Events e Île-de-France Mobilités. Algumas destas marcas, exclusivamente francesas, são fundamentais na execução e preparação dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, e dinamizam inúmeras campanhas e ativações, embora com um menor investimento do que os patrocinadores de escalões mais elevados.

Como patrocinadores oficiais encontram-se ainda a Cisco, patrocinadora desde 2012, a PwC, patrocinadora desde 2000, e a ArcelorMittal, que assina com as olimpíadas desde 2010. Com o tiro de partida das olimpíadas dado a 26 de julho, aguardemos por saber quem cruzará a meta em primeiro lugar. Ou, melhor, quem terá o melhor retorno dos patrocínios e dos investimentos nas campanhas publicitárias e em ativações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Fora do Escritório com André Gerson, CEO do GCIMedia Group

Adidas, Piz Buin e Hawkers são as marcas que não dispensa nas férias. Numa altura em que procura abrandar o ritmo, recorre essencialmente às redes sociais para se manter informado, apesar de reduzir o tempo que lhes dedica

A Riviera Maya (na foto) foi o destino de André Gerson, CEO do GCIMedia Group, nas férias que tirou no início de junho. A par do fim de setembro, é um dos períodos em que mais gosta de viajar. As duas épocas permitem-lhe gerir melhor as ausências da equipa na agência durante os meses de julho e agosto. Nos períodos de descanso, o tempo em que está ligado diminui radicalmente, aproveitando as atividades que elege para fugir à rotina para renovar a mente e para se inspirar.

O que é que não faz durante as férias, que faça habitualmente quando está a trabalhar?

Estar permanentemente conectado. Quando estou a trabalhar, tenho uma rotina e horários muito exigentes. Por isso, nas férias, gosto de gerir os dias conforme a vontade do momento ou alguma especificidade do destino. Mesmo nas férias com uma forte componente cultural, exceto quando é praticamente inevitável, como na aquisição de bilhetes online que exigem a escolha de uma data ou uma hora, tudo é definido conforme a disposição e o momento.

Procuro também explorar atividades que habitualmente não fazem parte do meu estilo de vida, para me obrigar a distrair e a conseguir um maior distanciamento face às questões de trabalho que mais me preocupam.

Estar de férias significa desligar ou inspirar-se para novas ideias a aplicar no trabalho? 

As férias são para desligar da rotina, ponto. Mesmo que permaneça alguma atividade profissional, como apoiar a equipa em alguma tomada de decisão ou dar algum contributo para um projeto, a intenção é abrandar fortemente e respirar fundo. O facto de desligar é, em si, um ato de inspiração.

O processo criativo tem estes momentos de pausa como um dos seus motores. Inevitavelmente, estamos a receber inspiração, a tomar atenção a outros fatores que nos rodeiam, a reencontrar o nosso equilíbrio e, por isso, é essencial não diabolizar as férias de sossego total.

Quais são os jornais, programas de televisão, podcasts, sites ou outros meios de comunicação que segue durante as férias?

Evito estar muito conectado, mas confesso que é difícil. Consumo as notícias e outros conteúdos através das redes sociais. E, como acumulo muitas publicações do setor durante os meses em que tenho menos tempo para leitura, costumo levar comigo as revistas e meter a leitura em dia. Mesmo sendo temas relacionados com o meu setor de atividade, gosto de conhecer outras perspetivas, além de ser uma fonte de inspiração.

Quais são as marcas que o acompanham nas férias?

Acompanham-me as sapatilhas Adidas, para as atividades que obrigam a caminhadas mais longas. Para a praia, não dispenso o protetor solar da Piz Buin, com fator de proteção 50+, nem um par de óculos de sol para a praia, um modelo mais descontraído, da Hawkers.

Qual é a primeira coisa que faz quando regressa ao escritório? 

Consultar a agenda atualizada com compromissos que, entretanto, foram definidos na minha ausência e reunir naturalmente com as diferentes equipas. Logo no primeiro dia de regresso, tenho uma forte necessidade de ficar rapidamente com um enquadramento geral, sobretudo em termos de agenda e de prioridades.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Bernardo Azevedo é o novo diretor de vendas e parcerias do A Bola

Licenciado em gestão de empresas na Universidade Lusíada, Bernardo Azevedo (na foto) iniciou o percurso profissional na área de vendas, em empresas como Teixeira Duarte e Danone

O novo diretor de vendas e parcerias do A Bola é Bernardo Azevedo, que, com cerca de 10 anos de experiência em gestão de patrocínios e marketing, chega ao ‘board’ do jornal, recentemente comprado pela Ringier Media Sports Group, para acelerar a transformação digital.

Licenciado em gestão de empresas na Universidade Lusíada, Bernardo Azevedo iniciou o percurso profissional na área de vendas, em empresas como Teixeira Duarte e Danone, tendo passado pelo grupo Heineken. Nesta empresa assumiu a área de patrocínios da marca em Portugal, com a gestão de contratos com cerca de 15 clubes de futebol nacionais, como o Sport Lisboa e Benfica, e a Federação Portuguesa de Futebol, Champios League e Fórmula 1.

Mais tarde, junta-se a uma ‘start-up’ tecnológica  de web3, como diretor comercial, acumulando depois a função de diretor de marketing, onde geriu negociações na área de ‘sport tech’ e ‘gaming’ com a Real Federação Espanhola, Liga Portuguesa de Futebol Profissional e Federação Alemã.

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Apple condenada a pagar €13 mil milhões, um dia após lançar novo iPhone 16 (com vídeos)

A decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia é revelada um dia depois da apresentação dos novos produtos da Apple, que pela primeira vez aconteceu a uma segunda-feira para evitar coincidir com o anúncio da decisão judicial

Um dia após o evento de lançamento do novo iPhone 16, para o qual a Apple lançou uma campanha com The Weeknd, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) deu razão à Comissão Europeia (CE) determinando que a Apple tem de reembolsar os benefícios fiscais ilegais, dados pela Irlanda à Apple entre 1991 e 2014, no valor estimado de €13 mil milhões.

Num acórdão divulgado a 10 de setembro, o TJUE anulou uma decisão anterior do Tribunal Geral Europeu que dava razão à empresa liderada por Tim Cook, num contencioso sobre ajudas de Estado. Trata-se do fim de uma disputa que remonta a 2016, e que agora conhece o seu fim. De acordo com o tribunal, a deliberação “confirma a decisão da Comissão Europeia em 2016: a Irlanda garantiu à Apple ajuda ilegal que agora deve recuperar”, e que diz respeito à tributação entre 1991 e 2014.

A decisão é revelada um dia depois do evento de apresentação dos novos lançamentos da Apple, que tomou lugar pela primeira vez na história numa segunda-feira (9 de setembro) para evitar coincidir com a decisão judicial. No evento ‘It’s Glowtime’, a empresa de tecnologia norte-americana apresentou vários novos produtos, mas o destaque vai para o iPhone 16.

O novo telefone foi lançado juntamente com um novo spot publicitário integrado na campanha ‘Shot on iPhone’, de um ‘teaser’ e de um vídeo dos bastidores do próximo videoclipe de The Weeknd, “Dancing in the Flames”, filmado inteiramente com o iPhone 16 Pro.

No vídeo dos bastidores da campanha, o realizador Anton Tammi e o cinematógrafo Erik Henriksson abrandam a velocidade das filmagens de The Weeknd, enquanto este interpreta o seu single, diretamente no iPhone. Luzes de néon, sequências oníricas e uma mistura de estética retro e moderna resultam no visual atmosférico característico do artista.

O fotógrafo Eddy Chen também tira fotografias durante a rodagem do vídeo, incluindo a capa do single da canção, utilizando o iPhone 16 Pro. O vídeo completo será lançado a 13 de setembro.

A campanha segue-se a uma série de anúncios semelhantes para o iPhone, incluindo ‘Shot on iPhone 15 Pro’, que oferece uma visão dos bastidores da realização do videoclip “Get Him Back” de Olivia Rodrigo, e uma campanha ‘Shot on iPhone’ de julho em que a Apple prestou homenagem à música mexicana criando um videoclipe para o single “Intercambio Injusto” de Ivan Cornejo.

A campanha vai incluir uma série de ações digitais nas redes sociais com demonstrações do iPhone 16 Pro e conteúdo dos bastidores do videoclipe. A campanha está presente em televisão, no YouTube e nas redes sociais da Apple, e será veiculada nos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, México, Índia, China, Canadá, Austrália, França, Itália, Alemanha, Espanha, Indonésia, Chile, Turquia, Tailândia, Malásia e Singapura.

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World Opportunity Fund exige €2,8 milhões à Printer Portuguesa

O fundo com sede nas Bahamas financiou a gráfica em €2,5 milhões e agora reclama o reembolso da verba com juros, noticia o Expresso. A empresa de Álvaro Sobrinho, declarada insolvente em julho, deve mais de €12 milhões a credores

O World Opportunity Fund (WOF), fundo sediado nas Bahamas que deteve títulos como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias e o O Jogo, exige €2,8 milhões à Printer Portuguesa, €2,5 milhões pelo financiamento que concedeu à gráfica e €381 mil em juros, noticia o Expresso.

A empresa de Álvaro Sobrinho, declarada insolvente em julho, deve mais de €12 milhões aos credores. Além do empresário luso-angolano, os maiores credores da Printer Portuguesa, em insolvência no Tribunal de Sintra, são dois fundos bahamenses, avança ainda o jornal.

Fundada em 1972, a Printer Portuguesa foi vendida em 2012 pelo grupo alemão Bertlesmann a Álvaro Sobrinho. Além dos €1,8 milhões em bens móveis que constam do inventário realizado após o encerramento, o património da gráfica integra as antigas instalações, em Sintra.

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Políticas de minimização de dados reduzem variedade e eficácia dos anúncios

Segundo um estudo norte-americano divulgado no Journal of Marketing, as medidas que têm vindo a ser adotadas pelas grandes empresas tecnológicas diminuem o envolvimento com as marcas e aumentam o grau de insatisfação dos consumidores

As políticas de minimização de dados que as grandes empresas tecnológicas têm vindo a implementar desde 2020 reduzem a variedade e a eficácia e retorno financeiro dos anúncios. A garantia é dada por um estudo levado a cabo por investigadores da University of Notre Dame, da University of Southern California e da San Diego State University, divulgado pelo Journal of Marketing.

A decisão de apagar dados dos consumidores, incluindo a localização e o histórico de atividade após 18 meses, acaba por ser nociva para os anunciantes, concluíram os cientistas, após analisarem dezenas anúncios de vários produtos exibidos em suportes publicitários digitais. 

“Embora essas medidas de garantia de privacidade protejam os dados dos utilizadores, podem inadvertidamente fazer diminuir o grau de envolvimento e de satisfação do consumidor com os anúncios, resultando num menor número de cliques e na redução no desempenho dos anúncios”, explica Shijie Lu, coordenador do estudo.

De acordo com o especialista, na origem das reduções identificadas estão políticas protetivas que acabam por fazer com que anúncios de marcas de moda masculina, equipamentos desportivos, t-shirts de basquetebol e calçado masculino apareçam menos vezes nos diferentes suportes digitais.

“Estes ‘insights’ são essenciais para as plataformas, que se esforçam para equilibrar as preocupações com a privacidade do consumidor com a necessidade de sustentar estratégias publicitárias eficazes”, afirma Shijie Lu, defendendo a adoção de políticas de reajustamento que não afastem as marcas dos potenciais compradores.

“Se o fizerem, poderão satisfazer melhor as necessidades dos consumidores e, assim, alcançar fluxos de receitas mais vantajosos. Os anunciantes também devem estar cientes de que as mudanças na utilização de dados e as consequentes implicações na variedade de anúncios podem afetar as suas estratégias e o desempenho geral das suas campanhas”, adverte ainda o investigador.

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Inteligência Artificial na Black Friday: Guia Grátis da E-goi Reúne Especialistas e Dicas Exclusivas

O conteúdo, disponível no site da plataforma, conta com a participação de especialistas de diferentes áreas, além de incluir desafios e dicas práticas.

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“Black FrAIday” – Guia Prático é o novo material gratuito disponibilizado pela E-goi, plataforma de automação de marketing. O conteúdo reúne dicas de especialistas de diversas áreas para a Black Friday, com um foco especial em como utilizar a inteligência artificial para otimizar as estratégias.

Neste material, o nome inovador resulta de uma combinação entre a palavra Black Friday e Inteligência Artificial (AI), evidenciando a proposta do guia, que é fornecer boas práticas de Inteligência Artificial nas estratégias de marketing e, assim, auxiliar na criação de campanhas eficientes para a Black Friday, explica o Head de Marketing da E-goi, Marcelo Caruana.

O lançamento é especialmente oportuno tendo em conta as tendências atuais. Um estudo recente da Gartner prevê que até 2026, 80% dos negócios estarão a utilizar AI regularmente nas suas operações de marketing.

De acordo com Caruana, “a ideia de reunir diferentes especialistas surgiu para trazer mais diversidade ao conteúdo, mostrando como profissionais de diversas áreas estão a utilizar a AI para otimização do trabalho”.

Além dos especialistas da E-goi, o guia também conta com a participação de Lívia Faustino, Marketing Leader da Agência e-Plus, Marco Gouveia, Consultor de Marketing Digital, Thiago Falanga, Performance Marketing Manager da Corebiz e Vanessa Zimmermann,  General Manager  EMEA & APAC da Corebiz.

Adicionalmente ao conteúdo teórico aprofundado, o guia oferece dicas práticas, checklists detalhados e desafios interativos. Os recursos foram desenvolvidos para ajudar empresas de todos os tamanhos a criar estratégias de sucesso para a data comercial mais importante do ano.

O guia “Black FrAIday” está disponível gratuitamente no site da E-goi e oferece uma oportunidade única para as empresas se prepararem para a Black Friday com estratégias baseadas em AI. Este lançamento reafirma o compromisso da E-goi em fornecer recursos valiosos e inovadores para o sucesso dos negócios.

Para aceder ao material, faça o download gratuito aqui:  Black FrAIday – Guia Prático

Sobre a E-goi

A E-goi é uma plataforma de automação de marketing omnicanal projetada para ajudar empresas a aumentar as suas vendas e economizar tempo. Com mais de 20 funcionalidades avançadas, a E-goi permite-lhe conquistar novos clientes, fidelizar a sua base existente e impulsionar as vendas do seu e-commerce em até 34%, tudo isso utilizando uma única plataforma integrada.

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Luísa Oliveira nomeada diretora-geral da Henkel Consumer Brands na Henkel Ibérica

Licenciada em gestão e com uma experiência de quase 25 anos na Henkel, desempenhou funções em cargos nas áreas de marketing e vendas, em Portugal, Alemanha e Itália

Luísa Oliveira, atual diretora-geral da Henkel Consumer Brands em Portugal, foi nomeada diretora-geral de marcas de consumo da Henkel Ibérica, passando a liderar o negócio em Espanha e Portugal.

“Assumo este desafio com grande entusiasmo e estou muito grata pela confiança que a empresa depositou em mim para este novo cargo. Estou certa que, com o trabalho conjunto das pessoas que fazem parte desta equipa, continuaremos a crescer nas nossas categorias e mercados, e continuaremos a criar valor para os nossos consumidores, parceiros comerciais e acionistas. Com uma equipa ibérica criaremos sinergias em várias dimensões e faremos todos os esforços para evoluir para uma equipa única e unida entre Espanha e
Portugal”, afirma Luísa Oliveira, em comunicado de imprensa.

Luísa Oliveira é licenciada em gestão pela Universidade Técnica de Lisboa e possui uma experiência de quase 25 anos na Henkel. Ao longo da sua trajetória profissional, Luísa desempenhou várias funções em diferentes cargos com responsabilidades nas áreas de marketing e vendas, em diferentes países como Portugal, Alemanha e Itália.

 

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Geração Z prefere YouTube ao TikTok

O Facebook (25%) supera a outra rede social da Meta, o Instagram (23%), e 10% escolhem o Snapchat. Apenas 3% dos inquiridos classificam o X como a plataforma social favorita, segundo o inquérito da PreciseTV com a Giraffe Insights, que avalia o consumo de media dos adolescentes

Um estudo da PreciseTv indica que a maioria dos inquiridos da geração Z elege o YouTube como a plataforma de redes sociais preferida, surgindo o TikTok em segundo lugar, noticia a Ad Age. Abordando os comportamentos de consumo de meios de comunicação dos jovens, o inquérito da agência especializada em campanhas online em vídeo foi realizado em conjunto com a empresa de pesquisa sobre crianças e adolescentes Giraffe Insights.

O inquérito, conduzido nos Estados Unidos junto de mil adolescentes com idades compreendidas entre os 13 e os 17 anos e respetivos pais, revela que 46% dos inquiridos da geração Z escolhem o YouTube como a rede social de preferência, seguido pelo TikTok, com 29%. O Facebook (25%) supera a outra rede social da Meta, o Instagram (23%), e 10% preferem o Snapchat. Apenas 3% dos inquiridos classificaram o X como a sua plataforma social favorita.

“Os anunciantes têm de compreender melhor o consumo de media dos adolescentes, não só a um nível avançado, mas também a nível de cada vídeo, tema e tópico. Com estas audiências fragmentadas, é preciso muito mais rigor”, explica Denis Crushell, diretor comercial da PreciseTV, citado pela Ad Age.

O inquérito revela que YouTube, TikTok e jogos de vídeo são os meios de comunicação mais utilizados por esta faixa etária. O inquérito indica também que 58% dos jovens afirmam ser utilizadores do Facebook, comparativamente a 55% no caso do Instagram. Apenas 36% afirmam ter visto recentemente conteúdos na televisão.

Ao avaliar a publicidade em cada plataforma, o estudo identifica divisões entre os canais de comunicação social de que os adolescentes se lembram dos anúncios e os que consideram mais agradáveis. O YouTube foi o canal mais bem classificado em ambas as métricas, com 52% dos jovens a recordarem-se dos anúncios que viram na plataforma e 27% a afirmarem que são de melhor qualidade do que em outras plataformas, embora 25% dos adolescentes ignorem toda a publicidade no YouTube.

A tolerância da geração Z em relação aos anúncios no TikTok e no Instagram, no entanto, é muito menor, com 19% e 10% a indicarem que gostam dos anúncios nas plataformas, respetivamente. Porém, as reações aos anúncios em plataformas lideradas por influenciadores, como o Instagram ou o TikTok, em comparação com outras redes sociais, são mais matizadas.

Denis Crushell argumenta que a avaliação que os inquiridos fazem dos anúncios em plataformas lideradas por influenciadores, como o Instagram e o TikTok, é provavelmente uma resposta aos anúncios que funcionam como interrupções comerciais tradicionais e não como anúncios integrados no conteúdo do criador.

No domínio da televisão, uma percentagem mais elevada de adolescentes recorda ter visto anúncios em plataformas de streaming (31%) do que na televisão convencional (29%), embora o streaming tenha ficado em último lugar entre as plataformas que apresentam anúncios mais apreciados por adolescentes (9%). A televisão convencional representa 23% nesta métrica e exemplifica de forma semelhante a aceitação de anúncios em plataformas onde são esperados, em comparação com plataformas que só recentemente começaram a interromper os conteúdos.

Ao selecionarem as plataformas de streaming preferidas, 27% dos adolescentes escolheram a Netflix como a plataforma de eleição, em seguida encontra-se o YouTube, com 16%, e o Hulu ocupa o terceiro lugar, com 10% de preferência. O Prime Video, o Disney+ e o Paramount+ apresentam percentagens de preferência de apenas um dígito.

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Google vai excluir automaticamente novos anunciantes dos domínios ‘estacionados’

Os anunciantes atuais do Google Ads continuam a ser incluídos por defeito e têm de optar por excluir de cada campanha os domínios que foram comprados e não estão a ser utilizados

A Google vai excluir automaticamente os novos anunciantes do Search e do Performance Max dos domínios ‘estacionados’, que foram comprados e não estão a ser utilizados atualmente, a partir de outubro. Desta forma, põe fim à distribuição predefinida de anúncios, pelo menos para as novas contas, em dezenas de milhares de páginas web em grande parte inativas, cujo valor é questionado há muito tempo, noticia a Ad Age.

A inclusão automática de campanhas do Search em domínios ‘estacionados’ e em outros parceiros de pesquisa questionáveis da Google já tinha sido criticada, no final de 2023, num relatório da Adalytics, que encontrou problemas com sites pornográficos e outros ligados a empresas russas ou iranianas sob sanção do Governo dos Estados Unidos, na rede de parceiros da Google. Os domínios ‘estacionados’ foram o maior grupo de parceiros de pesquisa que a Adalytics encontrou, somando mais de 21 mil.

“Há muito tempo que oferecemos aos anunciantes a opção de não permitir que os seus anúncios apareçam em domínios ‘estacionados'”, afirma um porta-voz da Google, citado pela Ad Age. “Estamos sempre a seguir o ‘feedback’ dos nossos clientes, e essa é a razão pela qual tomámos recentemente a decisão de mudar a distribuição em domínios ‘estacionados’ para uma definição de inclusão opcional em campanhas do Search e do Performance Max de novas contas”, acrescenta.

A mudança representará um ligeiro impacto nas receitas do negócio global do Search da Google, mas para alguns anunciantes e empresas que exploram os domínios ‘estacionados’ a mudança vai ser mais sentida. A Google, no entanto, não especifica o montante das receitas que poderão ser afetadas.

A opção de auto-exclusão por defeito dos domínios ‘estacionados’ para os novos anunciantes é a mais recente de uma série de medidas tomadas pela Google, desde o relatório da Adalytics, para dar aos anunciantes mais visibilidade e controlo sobre as campanhas do Search.

Embora os novos anunciantes do Google Ads passem automaticamente a ser excluídos dos domínios ‘estacionados’, os anunciantes existentes continuam a ser incluídos por defeito e têm de optar por excluí-los de cada campanha.

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Audiências semanais: TVI recupera liderança

Na semana de 2 a 8 de setembro, a RTP1 cresce e atinge os 12,4% de quota, a SIC mantém o mesmo valor de ‘share’ que já registava, ficando nos 13,9%, e a TVI reforça e atinge os 14,6%. O consumo global de televisão tem uma quebra de cerca de seis minutos por dia

O consumo global de televisão apresenta tendência decrescente esta semana, registando uma quebra de cerca de seis minutos por dia, ficando assim em cinco horas e 24 minutos.

Nas contas do share de audiência, RTP1 e TVI reforçam o seu share, a SIC está estável e mantém o valor da semana anterior, o cabo e ‘outros’ decrescem. Esta semana a TVI recupera a liderança, detida anteriormente pela SIC. Desta forma, a RTP1 cresce mais uma vez e atinge os 12,4% de quota, a SIC mantém o mesmo valor de share que já registava, ficando nos 13,9%, a TVI reforça e atinge os 14,6% de quota semanal.

O cabo e ‘outros’ registam ambos tendência de quebra, com o cabo a descer até aos 39,1% de quota, e o “outros” (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) desce de forma mais ligeira e tem esta semana 18,1% de share.

Na tabela dos canais mais vistos no cabo, o Star Channel conquista um lugar no pódio esta semana (o terceiro), junta-se a CMTV e a CNN Portugal nas primeiras posições do ranking. Seguem-se Hollywood, SIC Notícias, Star Movies, SIC Mulher e Globo. Nas duas posições que restam encontramos o AXN, de regresso ao top 10 da semana, e ainda o Star Life.

Com o início da Liga das Nações e a entrada de Portugal em campo, a transmissão de ‘Futebol – Liga das Nações/Portugal X Escócia’, feita na RTP1, foi, sem surpresas, o programa mais visto da semana. Ao longo do restante top 5 global marcam presença ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha’, da SIC, dois blocos do ‘reality show’ da TVI: ‘Dilema – Os Finalistas’ e ‘Dilema’, e ainda um episódio da novela ‘Cacau’, também da TVI.

No ranking dos programas mais vistos da oferta cabo, o programa ‘Doa a Quem Doer’, da CMTV, ocupa a primeira posição, sendo seguido por ‘Investigação CM/Enfermeira Assassina’ e pelos serviços noticiosos ‘Grande Jornal – Tarde’, ‘Grande Jornal – Noite’ e ainda ‘Jornal 7’, todos conteúdos da CMTV, como é habitual.

 

by Data Insights, Havas Media Network

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