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Paris é uma festa de marcas

Contas feitas antes do arranque dos Jogos Olímpicos, a 26 de julho, indicam um total de €1,24 mil milhões em patrocínios. Com uma audiência televisiva prevista de quatro mil milhões e 14 milhões de visitantes em Paris, o evento é uma das plataformas de marketing global mais desejadas por marcas

Daniel Monteiro Rahman
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Paris é uma festa de marcas

Contas feitas antes do arranque dos Jogos Olímpicos, a 26 de julho, indicam um total de €1,24 mil milhões em patrocínios. Com uma audiência televisiva prevista de quatro mil milhões e 14 milhões de visitantes em Paris, o evento é uma das plataformas de marketing global mais desejadas por marcas

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Os 35 patrocinadores oficiais dos Jogos Olímpicos de Paris já estão alinhados na casa da partida para disputarem as olimpíadas da visibilidade e construção de marca. Nesta corrida juntam-se ainda os 50 parceiros oficiais, o que significa um total de 85 marcas, além dos patrocinadores dos atletas e dos comités olímpicos dos 206 países em competição, em que Portugal não é exceção.

As contas que já estão feitas, ainda antes do arranque do evento a 26 de julho, indicam um total de €1,24 mil milhões em patrocínios angariados pelos Jogos Olímpicos de Paris. Com uma audiência prevista de quatro mil milhões de pessoas a assistir às competições em direto na televisão, o evento constitui uma das plataformas de marketing global mais desejada pelas marcas. Pelo menos por aquelas com orçamento disponível para isso.

Ao patrocinarem as olimpíadas, que terminam a 11 de agosto, marcas que são presença regular no evento, como a Coca-Cola, Samsung e Omega, entre outras, e novos patrocinadores, como o LVMH, Anheuser-Busch InBev e Carrefour, entre outras, dinamizam a capital francesa, que por esta época deverá receber cerca de 14 milhões de visitantes, com ativações de marca em espaços públicos e campanhas de publicidade, bem como outras atividades de autopromoção como a disponibilização de frotas automóveis.

O Comité Olímpico Internacional (COI), que organiza os Jogos Olímpicos, divide os principais patrocinadores em três categorias. Os patrocinadores mundiais, que incluem alguns dos mais antigos patrocinadores do evento, envolvem nesta edição 15 marcas, entre as quais a Coca-Cola, Toyota, Samsung, Omega, Airbnb e Procter & Gamble, por exemplo.

Os patrocinadores ‘premium’, cujas marcas se estreiam no evento, abrangem este ano sete marcas (LVMH, Carrefour, Accor, Orange, EDF, Sanofi e Groupe BPCE). Entre os patrocinadores oficiais, que este ano são 13, encontram-se a Air France, Danone, Decathlon, Le Coq Sportif e Cisco, entre outras.

Investir €275 milhões de quatro em quatro anos

Uma das ativações é a carrinha Coca-Cola, que circula nas ruas da capital francesa

Os patrocinadores mundiais são marcas que fazem parte do Programa de Parceiros Olímpicos (PPO), que concede a um grupo selecionado de parceiros mundiais os direitos de marketing mundial exclusivos para os Jogos Olímpicos. Estas marcas investem, habitualmente, cerca de €275 milhões por cada quatro anos de contrato com o COI.

Os patrocinadores ‘premium’, por seu lado, são marcas do país anfitrião que investem cerca de €€100 milhões em média no evento. No que diz respeito aos patrocinadores oficiais, estes incluem marcas internacionais e locais, que investem valores mais baixos (cerca de €35 milhões). A estes valores soma-se ainda o investimento a fazer nas campanhas publicitárias e ativações de marca, que, em regra, é o triplo do que é gasto no patrocínio.

A Coca-Cola, o mais antigo patrocinador mundial na história dos Jogos Olímpicos (desde 1928), contribui desde 2019 com um investimento que chegará aos 3 mil milhões de dólares (€2,75 mil milhões), até 2032. Nesta edição, a estratégia da marca para chegar ao consumidor passa pela campanha ‘It’s magic when the world comes together’, que demonstra através do abraço, o poder do desporto no respeito pela diferença e na promoção da ligação entre culturas.

A publicidade exterior em estações de metro e outros locais de destaque dá vida aos visuais da campanha. O conteúdo digital da campanha dá a conhecer Paris ao mundo, com abraços em tempo real captados na cidade e partilhados através das redes sociais da marca. A Coca-Cola é ainda patrocinadora oficial do revezamento da tocha olímpica, através do qual apresenta ativações, como a carrinha Coca-Cola, que circula nas ruas da capital francesa, enquanto promove a marca.

Samsung reveste Ópera de Paris

A campanha da Samsung reveste o edifício emblemático da Ópera Nacional de Paris

Também um parceiro olímpico mundial de longa data (1988), a Samsung leva a Paris uma exposição inovadora, nos Campos Elísios, que funciona como uma ativação, que permite aos visitantes experimentar a tecnologia móvel da Samsung, participar em atividades interativas relacionadas com os Jogos Olímpicos e ficar a par dos detalhes da parceria olímpica da marca coreana.

Simultaneamente, a Samsung apresenta-se ainda com a campanha multimeios ‘Open always wins’, que promove os valores de diversidade e inclusão que a marca reclama ter em comum com os Jogos Olímpicos. A campanha está presente em publicidade exterior, em locais emblemáticos de Paris, como no edifício da Ópera Nacional de Paris.

A Omega, por seu lado, além de ter instalado um relógio em tamanho gigante junto à Torre Eiffel, para contar o tempo até ao início das provas, enquanto patrocinadora mundial e cronometrista oficial dos Jogos Olímpicos desde 1932, junta numa campanha publicitária as capacidades dos atletas olímpicos com paisagens icónicas de Paris.

A campanha da Omega transforma Paris numa arena olímpica

A campanha da marca de relógios utiliza o efeito de escala para criar ilusões de ótica, que transformam Paris numa arena olímpica. No vídeo e fotos da campanha, o medalhista no salto em altura, Gianmarco Tamberi, salta sobre o Arco do Triunfo, enquanto o campeão e recordista mundial do salto com vara, Mondo Duplantis, salta sobre a Basílica do Sacré-Coeur. A golfista Céline Boutier, essa, dá uma tacada a partir de uma gárgula no topo da Catedral de Notre-Dame.

Airbnb patrocina por €458 milhões e investe €3,2 milhões em campanha

A campanha da Airbnb aconselha os visitantes a evitarem os hotéis

A estratégia da Airbnb, que em 2019 assina um acordo de patrocínio mundial no valor de 500 milhões de dólares (€458 milhões), abrange uma campanha publicitária, avaliada em 3,5 milhões de dólares (€3,2 milhões). O objetivo? Aconselhar os visitantes a evitarem os hotéis se quiserem descobrir a essência da cidade.

Mais interessante do que a campanha, no entanto, é a forma como a Airbnb integra os Jogos Olímpicos no seu programa de experiências ‘Icons’, ao oferecer aos clientes a oportunidade de passarem uma noite no Museu de Orsay, para a cerimónia de abertura da competição. O principal benefício da parceria olímpica para a Airbnb será a oportunidade de atrair novos anfitriões. Os parisienses vão querer lucrar com a procura criada pelas olimpíadas e com as elevadas despesas de acomodação e hotelaria causadas pelo evento.

Numa decisão inesperada, a Toyota decidiu não renovar o contrato de patrocínio mundial com o COI. A marca japonesa de automóveis, que patrocina o evento desde 2015, é um dos maiores investidores das competições olímpicas nos últimos anos. Tem um contrato de 835 milhões de dólares (€765,1 milhões), que termina nos jogos de Paris, sendo o principal parceiro de mobilidade, com cerca de três mil viaturas elétricas disponíveis na cidade, que irão funcionar como uma ativação da marca.

Fugindo à estratégia seguida nas últimas edições das olimpíadas, a Procter & Gamble (Pampers, Ariel, Fairy, Gillette e Oral-B, entre outras), patrocinadora desde 2010, está a investir apenas em campanhas das suas marcas em associação às olimpíadas, em detrimento de uma campanha institucional, como fez em edições anteriores.

Corona estreia bebidas alcoólicas nas olimpiadas

Numa estreia inédita na história dos jogos olímpicos, a Corona é a primeira marca de bebidas alcoólicas que se associa ao evento, mas com a submarca de cerveja sem álcool, a Corona Cero. A marca do grupo Anheuser-Busch InBev mediatiza esta ligação com a campanha internacional ‘For Every Golden Moment’, que faz um paralelo entre as conquistas desportivas e as vitórias quotidianas.

Os restantes patrocinadores mundiais – entre os quais Alibaba, Allianz, Atos, Bridgestone, Delloite, Intel, Panasonic e Visa, optaram por ativações direcionadas para os serviços prestados pelas empresas que representam, a par com campanhas publicitárias convencionais.

LVMH gasta acima da média

O LVMH criou a mala customizada que transporta a tocha olímpica

No que diz respeito aos patrocinadores ‘premium’, que englobam as principais novidades em termos de patrocinadores, estes investiram em média €100 milhões pelos contratos de patrocínio desta edição das olimpíadas, de acordo com os dados do COI. O LVMH, que integra a Louis Vuitton e a Dior, entre outras marcas de luxo, fez um investimento acima da média (€150 milhões).

A parceria entre o grupo de luxo francês e o COI atraiu as atenções, devido ao montante envolvido, à ligação do grupo à capital francesa e à originalidade das ativações. Para além da Chaumet ter criado as medalhas olímpicas, o LVMH deu o arranque ao revezamento da tocha olímpica, para a qual o grupo criou uma mala de transporte customizada, no estilo dos tradicionais baús da marca Louis Vuitton.

A mala foi posteriormente utilizada para transportar a tocha por várias localizações em França com ligação ao grupo, como a Fundação Louis Vuitton e o Jardim de Aclimatação, ambos em Paris, a Hennessy, em Cognac, o Museu Christian Dior, em Grandville, e a Moët & Chandon, em Epernay. O grupo de luxo tem ainda a campanha ‘Rooftops’, com os atletas da ‘família’ LVMH. No vídeo da campanha, os atletas que patrocina sobem aos telhados de Paris para concentrarem a sua determinação enquanto se preparam para a conquista da vitória em Paris.

O filme de estilo cinematográfico, rodado por Louis de Caunes, tem como protagonistas a aura de Paris e cinco atletas da LVMH: o nadador Léon Marchand, o esgrimista Enzo Lefort, a campeã de ténis em cadeira de rodas Pauline Déroulède, o jogador de râguebi Antoine Dupont e a ginasta Mélanie De Jesus Dos Santos. Cada um dos atletas surge associado a um monumento emblemático de Paris, como a Fundação Louis Vuitton, o Panteão Nacional, Montmartre e o Sacré-Coeur, o Arco do Triunfo e a Torre Eiffel.

A Sephora, marca que integra o grupo LVMH, é também parceira oficial do revezamento da tocha olímpica de Paris 2024, e lançou uma ativação que percorre 46 lojas localizadas nas cidades abrangidas pelo revezamento da tocha, proporcionando aos clientes a oportunidade de ganhar produtos de beleza e bilhetes para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Carrefour comercializa mascote oficial

A Carrefour estreia-se como patrocinadora ‘premium’, com a criação da mascote Phryge

O grupo Carrefour, por seu lado, é outro dos estreantes nas olimpíadas de Paris, sendo a primeira vez na história dos Jogos Olímpicos que um grupo ou marca de retalho alimentar patrocina o evento. Com esta parceria inédita, o Carrefour aposta numa estratégia comercial, ficando responsável pela comercialização de produtos oficiais licenciados pelos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A cadeia de supermercados desenvolveu coleções exclusivas em várias gamas de produtos, como vestuário, artigos de papelaria e coleções de regresso às aulas, além de comercializar a mascote oficial dos jogos de Paris, a Phryge Olímpica. Além da estratégia comercial, o grupo investiu ainda num projeto de marketing com a campanha multimeios ‘Nourishing every hope’ que, associada aos valores do desporto, promove a saúde através da alimentação, o valor do trabalho, a melhoria social e a inclusão.

A contrastar com a estratégia de comunicação da Airbnb, que aconselha os visitantes a evitarem os hotéis se quiserem descobrir a essência da cidade, a Accor Hotels enfatiza a acessibilidade e a experiência requintada que os seus hotéis fornecem aos hospedes. O novo patrocinador ‘premium’, sob o lema ‘You can’t imagine how many memories we can create for you’, tem no ar um spot publicitário que destaca o compromisso da Accor com a hospitalidade de excelência.

Certa é a presença ampla da marca Accor nos Jogos Olímpicos, uma vez que contribui para a gestão das vilas dos atletas e dos media. O grupo hoteleiro aproveita ainda para promover o programa de fidelização ‘ALL-Accor Live Limitless’, que proporciona aos clientes a oportunidade de conhecerem alguns dos atletas olímpicos.

Entre os patrocinadores oficiais, destaca-se a Air France, que nesta edição patrocina os Jogos Olímpicos pela primeira vez. A companhia aérea francesa tem uma campanha promocional, que apresenta uma mulher maquilhada com as cores da bandeira francesa, acompanhada da mensagem de boas-vindas ‘proud to welcome the world to France’.

A Air France é um dos novos patrocinadores oficiais

A campanha é visível desde o momento da chegada aos aeroportos Paris-Charles de Gaulle e Paris-Orly, com ecrãs gigantes nos terminais de passageiros, nos ‘lounges’ de espera da companhia aérea em França e em publicidade exterior junto aos locais de competição, em Paris. Este visual adorna também a fachada principal da sede da Air France, no aeroporto Paris-Charles de Gaulle, com uma lona publicitária que cobre cerca de mil metros quadrados e que é visível a partir das estradas nas imediações do aeroporto, dos terminais de passageiros e dos aviões estacionados.

A empresa dinamiza ainda um espaço de acesso livre no Palácio de Tokyo, em Paris, oferecendo aos visitantes a oportunidade de explorarem o mundo da Air France e desfrutarem de uma experiência gastronómica ‘gourmet’ – tal como a bordo – no restaurante da Air France.

Danone invade Paris com quiosques

Também novidade entre os patrocinadores oficiais é a Danone (Actimel, Activia e Alpro, entre outras). A marca francesa posiciona na capital francesa através da campanha multimeios ‘Champions for life!’, que comunica estilos de vida mais saudáveis, boas práticas de exercício físico e alimentação responsável. A marca aposta numa estratégia de marketing que implica alterações em termos de ‘branding’, com a implementação da marca dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 nos seus produtos.

A Danone dinamiza ainda, em Paris, os ‘Yaourt & Co’, cinco quiosques físicos de degustação de lácteos frescos. Para impulsionar a visibilidade da marca, os quiosques estão instalados em localizações estratégicas, como o Palácio de Versalhes, o Estádio da Torre Eiffel, a Praça da Concórdia, em frente à Câmara Municipal de Paris e da Gare de Paris Saint-Lazare.

No portefólio de patrocinadores oficiais há mais novidades na edição, como a Le Coq Sportif, Decathlon, Groupe ADP, Française des Jeux, Caisse des Dépôts, CMA CGM, GL Events e Île-de-France Mobilités. Algumas destas marcas, exclusivamente francesas, são fundamentais na execução e preparação dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, e dinamizam inúmeras campanhas e ativações, embora com um menor investimento do que os patrocinadores de escalões mais elevados.

Como patrocinadores oficiais encontram-se ainda a Cisco, patrocinadora desde 2012, a PwC, patrocinadora desde 2000, e a ArcelorMittal, que assina com as olimpíadas desde 2010. Com o tiro de partida das olimpíadas dado a 26 de julho, aguardemos por saber quem cruzará a meta em primeiro lugar. Ou, melhor, quem terá o melhor retorno dos patrocínios e dos investimentos nas campanhas publicitárias e em ativações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Ipsis conquista comunicação da Crioestaminal

“Vamos contribuir para a afirmação do reconhecimento nacional da Crioestaminal como empresa líder no setor da criopreservação e dar continuidade ao percurso de comunicação que tem vindo a fazer”, declara Helena Costa, diretora de operações da Ipsis

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A Ipsis acaba de conquistar a conta de comunicação da Crioestaminal para 2025. A agência de comunicação será responsável pela assessoria de imprensa e estratégia de comunicação da empresa nacional de criopreservação de células estaminais. 

“Vamos contribuir para a afirmação do reconhecimento nacional da Crioestaminal como empresa líder no setor da criopreservação e dar continuidade ao percurso de comunicação que tem vindo a fazer”, declara Helena Costa, diretora de operações da Ipsis, em comunicado de imprensa.

“O nosso objetivo é crescer através da divulgação do trabalho que desenvolvemos diariamente. Estamos certos de que esta colaboração nos permitirá dar a conhecer aquilo que nos distingue, tanto ao nível da ciência como da proximidade com as famílias que nos confiam as suas células estaminais”, enfatiza Ana Canha, diretora de marketing e comunicação da Crioestaminal.

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Se os fãs não são convincentes, o melhor é falar com os ‘haters’

‘Mayo Haters’ (na foto), da Gut para a NotCo, é a campanha que João Chicau gostaria de ter feito. O trabalho para as redes sociais da Vodafone é o que o mais gostou de fazer, revela o redator da Uzina, na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?

Daniel Monteiro Rahman

Qual é a campanha que gostaria de ter feito?

A ‘Mayo Haters’, que quase me tornou vegano. Mentira, adoro tanto um bom bitoque como esta campanha da NotCo, mas deu-me gozo ver uma marca a usar argumentos como “isto é nojento” a seu favor.

João Chicau, redator da Uzina

Quais são as razões da escolha?

Há várias, a começar pelo tom cómico e divertido, mas principalmente por ser, mais do que um anúncio, uma peça de ‘content’. Não vemos este filme como um ‘spot’ de televisão, mas como um dos vídeos dos FineBrothers, na ‘golden age’ do YouTube. Quando o vi, senti-me o Chicau de 16 anos a ver um ‘Kids React’, pela primeira vez.

O que é que lhe chamou mais a atenção, o texto, a imagem, o protagonista ou outro aspeto da campanha?

Bato palmas a quem decidiu ir buscar um dos formatos mais empoeirados da internet, os ‘reaction videos’, e o virou do avesso para mostrar que a maionese ‘vegan’ pode saber exatamente igual a maionese de verdade. Isto, misturado com as expressões faciais destes ‘haters’ de maionese à beira do vómito, foi a receita perfeita para me convencer de que, o que quer que esteja naquele frasco, sabe exatamente igual à maionese real que tenho no frigorífico.

Esta campanha inspirou-o a nível criativo? Em quê e de que formas?

Acima de tudo mostrou-me que é possível reciclar uma fórmula gasta, se lhe soubermos dar a volta, mas também que se os nossos fãs não são convincentes o suficiente para nos venderem, o melhor é falarmos com os nossos ‘haters’.

Qual é a campanha que fez que mais o concretizou profissionalmente?

Ainda sou muito júnior naquilo que faço. Talvez por isso, o projeto de que mais me orgulho nem é uma campanha, mas o trabalho que fiz para as redes sociais da Vodafone, ao longo dos últimos três anos e meio. Poder chegar ao trabalho todos os dias com um “vi isto no TikTok” e ‘memes’ novos para usar como inspiração, certamente deu um quentinho ao meu lado geração Z, ‘chronically online’.

Como é que chegou a esta ideia e avançou para a execução?

Trabalhar em redes sociais é estar num constante malabarismo de ideias e ter de escolher as que se encaixam com o nosso cliente, na altura certa. No meu caso, a maior parte delas vinham de referências que encontrava nas minhas horas de ‘scroll’ no Instagram, TikTok ou no falecido Twitter. Outras, de ‘insights’ de consumidor como “tenho 15 mil fotos do meu gato na galeria” ou “‘Game of Thrones’ era a melhor série de sempre até a destruírem na última temporada”.

O que é que faz quando não tem ideias?

Adorava poder colar aqui uma fórmula matemática ou um ‘prompt’ do ChatGPT, mas a parte chata das ideias é que raramente vêm duas do mesmo sítio. Por isso, normalmente começo por pesquisar ‘cases’ de outras campanhas. Não há nada como aprender com o que já foi feito. Depois, um ‘scroll’ no TikTok, que é uma mina de ouro de ‘insights’, que passa ao lado de muita gente. Por último, e a meu ver o mais eficaz de todos: conversar. Seja com quem está mesmo ao meu lado ou a uma chamada de distância, é quase sempre uma conversa que me desbloqueia uma ideia.

Ficha técnica
–––

Campanha: Mayo Haters
Cliente: NotCo
Agência: Gut
Cofundador e presidente criativo: Anselmo Ramos
CoCCO: Ricardo Casal e Juan Javier Peña Plaza
CSO global: Fernando Ribeiro
Diretores criativos executivos: Dean Paradise e Bruno Mazzotti
Diretores criativos associados: Daniel Jaramillo e Sofia Rosell
Gestora de desenvolvimento criativo: Hannah Snitcovski
Diretora de produção: Renata Neumann
Produtora sénior: Stephanie Schmalbach
Produtora: Division 7
Realizador: Kris Belman
Assistente de realização: Pei Chiu
Diretor de fotografia: Bob Chappell
Editor: Lorenzo Bombicci
Áudio: Animal Music
País: Estados Unidos
Ano: 2024

Ficha técnica
–––

Projeto: Redes sociais da Vodafone
Agência: VML Portugal
Cliente: Vodafone
Redator: João Chicau
Diretora de arte: Beatriz Granado
Fotógrafo: André Ferreira
Gestora de redes sociais: Sofia Isabel
Executivos de contas: Mafalda Coelho e Manuel Rito
País: Portugal
Anos: 2020-2024

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Mafalda Sttau Monteiro assume direção de marketing da Nespresso

Depois de cinco anos na sede da marca de café em cápsulas, na Suíça, a Mafalda Sttau Monteiro (na foto) regressa para fortalecer a relação da Nespresso com os portugueses. “Poder fazer parte de uma marca tão criativa e que me permite pensar fora da caixa é verdadeiramente gratificante”, diz

Mafalda Sttau Monteiro está de regresso a Portugal para assumir a direção de marketing da Nespresso, após a saída de Andreia Vaz para a Worten. Depois de cinco anos na sede da marca de café em cápsulas, na Suíça, a ‘marketer’ é escolhida para fortalecer a relação da Nespresso com os consumidores nacionais.

“Trabalhar com uma marca tão focada nas pessoas, tanto nos consumidores como nos colaboradores, e em proporcionar momentos tão inspiradores e de magia, tem sido fantástico. Poder fazer parte de uma marca tão criativa e que me permite pensar fora da caixa é verdadeiramente gratificante e poder continuar a trabalhar para o sucesso da Nespresso, agora em Portugal, é a cereja no topo do bolo”, salienta Mafalda Sttau Monteiro, citada em comunicado de imprensa.

Na Nespresso, onde entra em 2019 como gestora global de campanhas da marca, Mafalda Sttau Monteiro é promovida a diretora global de campanhas da empresa, em 2022. Além de liderar o processo de criação de plataformas de marca globais, colabora em campanhas publicitárias como ‘Até Onde Iria Por Um Nespresso?’, ‘A Aposta’ e ‘Detetive George’, o novo ‘spot’ internacional, protagonizado por George Clooney, Eva Longoria, Camille Cottin e Kim Go Eun.

“Ao longo da sua jornada na empresa, desenvolveu campanhas de marketing e comunicação que geraram ótimos resultados e que foram reconhecidas mundialmente. A sua determinação e ambição leva-a cultivar relacionamentos sólidos que criaram uma cultura de trabalho positiva, de partilha e de confiança. Acreditamos que irá, juntamente com a sua nova equipa de marketing, liderar projetos surpreendentes”, elogia Jaime de la Rica, BEO (‘business executive officer’) da Nespresso Portugal, citado em comunicado de imprensa.

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Portugueses estão a ir mais vezes às compras e a gastar mais

A maioria valoriza a oferta em detrimento do preço. Os ‘constrained shoppers’ são o maior grupo de consumidores nacionais, dominado por homens entre os 55 e os 65 anos, com pouco interesse nas redes sociais e baixa fidelidade a lojas e marcas

Os consumidores portugueses estão a comprar mais, online e nas lojas físicas, embora 97% prefiram as superfícies comerciais, que continuam a ser o principal canal de compras, avança o estudo ‘Hábitos de compra do ‘shopper’ português’, desenvolvido pela in-Store Media, em parceria com a Nielsen.

Segundo as 800 respostas ao inquérito que sustenta a análise, a maioria valoriza a oferta em detrimento do preço, uma opção que beneficia os hipermercados em 1,6% e os supermercados em 1,1%. “Já nos ‘hard discounts’, a queda é de 0,8% na penetração e de 0,5% no valor, o que revela que o consumidor está disposto a comprar mais por oferta e menos por preço”, refere o estudo, a que o M&P teve acesso.

As principais razões prendem-se com a relação qualidade-preço e com a proximidade. “Nas lojas físicas, a qualidade continua a ser o principal ‘driver’ de decisão, mas com maior atenção ao preço (22%), seguido da proximidade de casa ou local de trabalho, fator mencionado por 15% dos inquiridos”, salienta o estudo.

Além de estarem a gastar mais, os portugueses também estão a ir mais vezes às compras. “A frequência aumenta em ambos os canais, online e offline, com o ‘ticket’ médio de compra a permanecer estável. No online, a frequência de compra é de aproximadamente uma vez por mês, enquanto offline é mais de três vezes por semana. O valor médio por compra online, que ronda os €51, é duas vezes superior ao valor offline, na ordem dos €24”, avança a análise.

“Este movimento reflete a evolução do consumidor português para um perfil mais exigente e sofisticado, com a fidelização às marcas cada vez mais centrada na perceção de qualidade, variedade de produtos e menos na preocupação exclusiva com o preço”, sublinha Jordi Cassany, diretor-geral da in-Store Media Portugal, citado no comunicado de imprensa que divulga a investigação.

As categorias com maior índice de lealdade

O estudo revela ainda, à semelhança de outras investigações, que os mais novos, mais abertos à inovação, tendem a ser menos fiéis às marcas. Entre os mais velhos, tendencialmente mais leais, a alimentação animal, o café e a cervejas são categorias com maior índice de lealdade dos ‘shoppers’. Higiene e limpeza e petiscos são as categorias mais sensíveis aos descontos e à inovação.

Entre os produtos que os consumidores nacionais gostam de encontrar em promoções encontram-se os snacks e as batatas fritas (71%), seguidos dos chocolates, gomas e rebuçados (70%) e das refeições preparadas (69%).

“Nas categorias de higiene e limpeza da casa (92%), refeições preparadas (91%) e snacks e batatas fritas (90%), os ‘shoppers’ consideram a marca própria como a marca preferida ou uma das marcas a ter em conta na hora em que realizam uma compra”, refere a análise.

Os perfis de consumidores mais preponderantes

O estudo identifica ainda quatro perfis de consumidores. O maior, que representa 29%, é o dos ‘constrained shoppers’, constituído por pessoas entre os 55 e os 65 anos, maioritariamente homens, que mostram pouco interesse nas redes sociais e baixa fidelidade às lojas e às marcas. Priorizando marcas próprias, raramente utilizam aplicações móveis, sendo, por isso, pouco sensíveis à inovação e às promoções.

O segundo maior é composto pelos ‘deal seekers’, que correspondem a 28% dos consumidores. Principalmente mulheres, têm entre 35 e 55 anos, valorizam o uso da tecnologia no quotidiano, são muito sensíveis a promoções, gostam de explorar novas lojas na sua área e têm uma elevada lealdade às marcas.

Representando 25%, os ‘attentive shoppers’ têm idades entre os 55 e os 65 anos, são maioritariamente mulheres, focam-se em detalhes como os ingredientes e a origem dos produtos, fazendo pesquisas online antes de realizarem compras, sendo sensíveis a promoções, mas indiferentes à inovação.

Os menos representativos são os ‘engaged shoppers’, que representam 18% dos consumidores. Na faixa etária entre os 18 e os 35 anos, são fortemente influenciados pelas redes sociais ao decidir o que comprar, apreciam lojas ‘premium’ e utilizam frequentemente ‘apps’ ou sites de poupança para planeamento de compras. “Estes consumidores demonstram igualmente uma elevada tendência para experimentar novos produtos e marcas”, sublinha o estudo, um instrumento de análise para retalhistas e marcas.

“É importante identificar os comportamentos de compra de cada categoria para desenhar uma estratégia de ‘retail media’ adaptada, utilizando a melhor combinação de meios publicitários que impactem o ‘shopper’ ao longo da jornada de consumo”, afirma Jordi Cassany.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Kia recorre à Legendary Iberia para publicitar EV3 (com vídeo)

“É um permanente desafio, porque, se por um lado, se cria uma relação de confiança e cumplicidade, que nos permite antecipar as necessidades do cliente”, refere Hugo Pinto, fundador da Legendary Iberia, agência criativa que colabora com a Kia desde 2016

A Legendary Iberia assina a campanha da Kia que promove o Kia EV3 (na foto), o novo SUV elétrico compacto que a marca sul-coreana está a apresentar em Portugal. Finalista do concurso ‘Car of The Year 2025’ e vencedor do ‘Volante de Ouro 2024’, o modelo começa a ser promovido antes do lançamento, numa estratégia definida pela agência criativa em colaboração com a equipa de marketing do fabricante automóvel.

O filme publicitário, que pode ser visto em televisão e digital, é antecedido por um ‘teaser’, com a divulgação a ser amplificada durante as diferentes fases de introdução do Kia EV3 no mercado, incluindo as fases de pré-reservas, apresentação e reservas.

“Com o mote ‘Guiado pela razão, movido pela emoção’, a criatividade ganhou tração nas redes sociais da Meta, com destaque para o canal de YouTube da marca, complementando ações de email marketing e divulgação no website da Kia, tendo também percorrido o país, num ‘roadshow’ de apresentação do novo modelo, com o tema ‘Um poder em movimento’, implementado em parceria com os concessionários da marca”, explica a Legendary Iberia, que colabora com a marca desde 2016, em comunicado de imprensa.

“É um permanente desafio, porque, se por um lado, se cria uma relação de confiança e cumplicidade, que nos permite antecipar as necessidades do cliente, por outro, gera uma permanente exigência de pensar e ousar diferente, o que é, na verdade, o nosso combustível criativo”, sustenta Hugo Pinto, fundador da agência criativa ibérica, citado no documento.

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67% dos investidores aprovam estratégias que valorizam ESG

Políticas de governança ambiental, social e corporativa aumentam mais na Europa do que nos EUA e na Ásia. Transição climática continua a ser o fator ambiental mais relevante nas estratégias das empresas e das marcas, com as práticas laborais e a ética empresarial em segundo lugar

Mais de três terços dos investidores internacionais (67%) estão a aprovar estratégias que valorizam a governança ambiental, social e corporativa (ESG) das marcas e das empresas, reconhecendo-lhe uma maior importância ao longo dos últimos cinco anos, revela um estudo global da consultora financeira norte-americana Morningstar, a que o M&P teve acesso.

Segundo o documento, o investimento canalizado para estratégias sustentáveis regista um aumento líquido global adicional de 10,4 mil milhões de dólares (cerca €10,2 mil milhões), no terceiro trimestre de 2024, não tendo ainda sido revelado o valor investido no último trimestre do ano.

Ao contrário dos Estados Unidos e da Ásia, onde as verbas alocadas a projetos de ESG se têm mantido reduzidas, a Europa é o continente que mais tem investido em estratégias para minimizar os impactos da atividade empresarial no meio ambiente e na construção de um mundo mais equitativo, através de processos de administração mais sustentáveis.

De acordo com a Morningstar, 84% dos fundos sustentáveis alocados globalmente a políticas de ESG são provenientes da Europa. Os Estados Unidos não vão além dos 11%. Os restantes 5% são distribuídos pelo resto do mundo.

“Embora as entradas líquidas em fundos sustentáveis ​​sediados em território norte-americano se tenham tornado negativas no final de 2022, a sua quota de mercado relativamente pequena não levou a saídas líquidas a nível global, que continuam a ser suportadas pelas entradas contínuas da Europa”, refere o estudo.

Em termos médios, as verbas alocadas a estratégias de ESG aumenta de 29% em 2022 para 34% em 2023, atingindo os 35% em 2024, segundo a Morningstar. Nos investimentos, a transição climática continua a ser o fator ambiental mais relevante nas estratégias das empresas e das marcas, com as práticas laborais e a ética empresarial a secundarem as preocupações dos investidores em termos de questões sociais e de governação.

“Os resultados do inquérito feito a 500 investidores internacionais que serve de base a este estudo indicam claramente que, embora existam diferenças regionais em termos de prioridades e desafios, a tendência global aponta para uma aposta crescente em investimentos mais sustentáveis”, refere a análise.

O estudo da Morningstar revela ainda que 82% dos inquiridos acreditam que a inteligência artificial (IA) vai ser utilizada para promover a ESG nos próximos cinco anos, com 77% a defenderem um maior uso até 2030. Entre os inquiridos, 76% contam utilizar a IA para melhorar a criação de índices de governança, enquanto que 74% consideram usá-la para a construção de portefólios e 71% admitem canalizá-la para a análise de resultados de ESG.

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Portal Energético quer reduzir consumo de energia com campanha da Nossa (com vídeos)

Aumentar o conhecimento sobre o consumo eficiente de energia e contribuir para erradicar a pobreza energética, que afeta cerca de dois milhões de pessoas em Portugal, é o propósito da campanha (na foto), com as vozes dos atores Inês Herédia, Isabel Abreu, João Reis e António Machado

A Entrajuda, associação que apoia instituições de solidariedade social, está a promover o portal Energético com uma campanha (na foto) concebida pela agência criativa Nossa, com o objetivo de contribuir para a redução de 35% do consumo de energia primária até 2030.

A plataforma que promove a eficiência energética está a ser divulgada através de quatro filmes anúncios, que explicam a importância de apagar as luzes quando não estão a ser utilizadas, retirar os carregadores das tomadas e desligar aparelhos em ‘stand by’.

Desenvolvida com o apoio da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), da Agência para a Energia (ADENE), da EDP, da Floene, da Fundação Galp e da REN, parceiros do projeto, a campanha propõe um pacto para combater a pobreza energética, que afeta cerca de dois milhões de pessoas em Portugal.

Os atores Inês Herédia, Isabel Abreu, João Reis e António Machado dão voz ao apelo, numa altura em que a Entrajuda estima que entre 1,1 e 2,3 milhões de portugueses vivam em situação de pobreza energética moderada e entre 660 e 680 mil em pobreza energética extrema, tendo em conta os números avançados na Estratégia Nacional de Longo Prazo para o Combate à Pobreza Energética 2023-2050, aprovada pelo Conselho de Ministros, a 8 de janeiro de 2024.

“As situações de pobreza energética agravam as condições de vida das pessoas que, em situação de vulnerabilidade económica e social, ficam ainda mais fragilizadas devido ao aumento do endividamento por dificuldade de pagamento das faturas de energia. Ao mesmo tempo, o futuro do nosso planeta exige ações concretas e ousadas e depende da participação ativa de todos”, argumenta Isabel Jonet, presidente da Entrajuda, citada em comunicado de imprensa.

Para auxiliar os consumidores a fazerem escolhas mais informadas sobre preços de energia e potência contratada, o portal Energético disponibiliza simuladores de consumo e oferece orientações sobre as boas práticas, para reduzir gastos energéticos com eletrodomésticos, em iluminação e por via do isolamento adequado de portas e janelas. O portal disponibiliza ainda condições de acesso à Tarifa Social.

Segundo a Entrajuda, os portugueses desperdiçam em média, anualmente, cerca de €120 em consumos de energia que podem ser evitáveis. Para além da divulgação do portal, estão a ser desenvolvidas campanhas de comunicação e de sensibilização, que serão complementadas com eventos e ativações, a realizar em colaboração com os parceiros do projeto.

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Frank Marotte assume vice-presidência de marketing, vendas e operações da Dacia

“A sua vasta experiência na indústria automóvel e a sua liderança comprovada fazem dele um trunfo valioso para a marca”, salienta Denis Le Vot, CEO da Dacia, a quem Frank Marotte (na foto), que também integra o comité de gestão da marca, passa a reportar

Frank Marotte é o novo vice-presidente de marketing, vendas e operações da Dacia, passando também a integrar o comité de gestão da marca automóvel de origem romena. O novo responsável, que entra em funções a 1 de fevereiro, depende hierarquicamente de Denis Le Vot, CEO da Dacia.

“A sua vasta experiência na indústria automóvel e a sua liderança comprovada fazem dele um trunfo valioso para a marca. Juntamente com toda a equipa Dacia, continuamos a nossa missão de sermos líderes na mobilidade a preços acessíveis”, garante Denis Le Vot, citado em comunicado de imprensa.

Ao longo dos 30 anos de carreira, Frank Marotte, que é mestre em ciência, tecnologia e gestão pela École Centrale Paris, passa pela Peugeot, pela PSA Peugeot Citroën, pela Toyota e pela Lexus, trabalhando em França e no estrangeiro.

Em 2008, é nomeado diretor de planeamento de produto da PSA Peugeot Citroën, supervisionando os desenvolvimentos das marcas em vários segmentos. Em 2013, junta-se à Toyota Motor como diretor de planeamento de produtos para a Europa, a Rússia e o Médio Oriente.

Em julho de 2019, Frank Marotte é nomeado presidente e diretor-geral da Toyota França, onde é responsável pela estratégia e desenvolvimento dos negócios da Toyota e da Lexus em França, deixando agora as duas marcas para potenciar as vendas da Dacia.

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JC Decaux e Mercedes-Benz fazem ativação no Aeroporto de Lisboa

Para promover o lançamento do novo modelo Classe G totalmente elétrico (na foto), a JC Decaux desenvolveu uma estrutura expositiva na rotunda do Aeroporto de Lisboa, com iluminação dinâmica e elementos visuais que combinam “inovação, impacto visual e criatividade”

A JC Decaux está a colaborar com a Mercedes-Benz para promover o lançamento do novo modelo Classe G totalmente elétrico, através de uma ativação de marca com o apoio da agência de meios OMD e do parceiro Brand Energy, na rotunda do Aeroporto de Lisboa.

Para assinalar este lançamento, que coincide com o 45º aniversário do modelo Classe G, a JC Decaux desenvolveu uma estrutura expositiva com iluminação dinâmica e elementos visuais que refletem a “robustez e elegância” do novo Classe G elétrico. A ativação destaca-se também pela localização estratégica, que “impacta diariamente milhares de pessoas”, refere a JC Decaux em comunicado de imprensa.

“A colaboração com a Mercedes-Benz nesta iniciativa, mais do que uma ativação de marca, reflete também o alinhamento do nosso compromisso com o futuro. Celebramos em conjunto um marco na transição para a mobilidade sustentável, proporcionando ao público uma experiência visual que reflete inovação, ambição e responsabilidade”, declara Philippe Infante, diretor-geral da JC Decaux Portugal.

“Localizada estrategicamente na rotunda de entrada do Aeroporto Humberto Delgado, esta ativação transforma um espaço de grande visibilidade num palco que combina inovação, impacto visual e criatividade. Uma experiência memorável que reflete a capacidade da publicidade exterior em ampliar o reconhecimento da marca junto a uma audiência valiosa”, explica a empresa de publicidade exterior em comunicado.

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Audiências semanais: TVI regressa à liderança

Na semana de 13 a 19 de janeiro, o futebol lidera a tabela dos programas mais vistos entre os canais aberto e no cabo. O consumo de televisão recua cinco minutos por dia, alcançando as cinco horas e 34 minutos diários

O consumo de televisão volta a registar uma quebra face à semana anterior, caindo cerca de cinco minutos por dia, descendo para as cinco horas e 34 minutos diários, na semana de 13 a 19 de janeiro. A TVI recupera a liderança da semana nas variações da quota de audiência semanal, com a RTP1, cabo e a tipologia ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, streaming e vídeo/jogos) a reforçarem a quota de audiência, ao contrário da SIC e da TVI, que registam uma quebra no ‘share’ de audiência semanal.

Ao reforçar a quota de mercado, a RTP1 chega aos 12% de quota semanal, enquanto a SIC decresce e fica com 14,3% de ‘share’. A TVI segue a mesma tendência, tendo agora 15,1% de quota. Cabo e ‘outros’ reforçam ambos, com o cabo a atingir 39,2% de quota de audiência e o ‘outros’ a alcançar 18% de ‘share’.

 

 

A CMTV permanece na liderança dos canais mais vistos do cabo, mas há uma troca de posições nos lugares seguintes do pódio, com o Star Channel a subir ao segundo lugar, por troca com a CNN Portugal, que passa para a terceira posição. Nas restantes posições, há mais mudanças de lugares, mas não há novos canais a surgir no top 10.

Os canais que se seguem no ranking são o Canal Hollywood, a Globo, a SIC Notícias, o Star Movies, a SIC Mulher, o Star Life e o TVI Reality, que encerra a tabela semanal.

Mais uma vez, esta semana, é a transmissão de um jogo de futebol, o ‘Futebol – Taça de Portugal Generali Tranquilidade/Farense x Benfica’, feita pela RTP1, que ocupa o primeiro lugar do ranking da programação.

Seguem-se o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo’, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story-Desafio Final – Especial’ e ainda o ‘Jornal da Noite’ da SIC. O último lugar da tabela é ocupado por mais um conteúdo de ‘Secret Story-Desafio Final’, da TVI.

 

 

‘Duelo Final/Gil Vicente X FC Porto’, programa desportivo da CMTV, lidera a tabela da programação da oferta do cabo esta semana, com as três primeiras posições a serem ocupadas por conteúdos desportivos da CMTV, às quais se seguem ‘Golos: Primeira Parte/Gil Vicente X FC Porto’ e ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X Famalicão’.

Nas posições seguintes, encontram-se os programas ‘Investigação CM/Ruas sem Lei’ e ‘Jornal 7/Ângelo Rodrigues Hospitalizado em Coma’, exibidos pela CMTV.

 

Data Insights, Havas Media Network

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