Playboy explica capa polémica e diz que não foi notificada para encerrar
A administração da Frestacom, detentora da Playboy, explicou a capa polémica da edição de Julho como um “ensaio original” e “único” sobre Saramago, dizendo que não foi notificada pela Playboy internacional para encerrar como foi noticiado.

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A administração da Frestacom, detentora da Playboy, explicou a capa polémica da edição de Julho como um “ensaio original” e “único” sobre Saramago, dizendo que não foi notificada pela Playboy internacional para encerrar como foi noticiado.
Em comunicado, a Frestacom explica que a capa da Playboy, onde se vê Cristo rodeado de mulheres nuas ao lado do título do livro de Saramago “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, pretende ser uma “última homenagem” ao escritor recentemente falecido. Admitindo tratar-se de um conteúdo “forte”, a administração explica que o objectivo era transmitir uma mensagem “igualmente forte, sem necessidade de legendas”. “Aparentemente, algumas pessoas ainda não captaram a verdadeira essência e conceito da revista”, lamenta a Frestacom, que se “espanta” com a “atenção dada ao imediato em detrimento da análise profunda” que, sublinham os responsáveis, é transmitida na produção fotográfica.
Alguns órgãos de media noticiaram que a Playboy Internacional ficou desagradada com as imagens da capa da revista de Portugal e decidiu encerrar a edição. A Frestacom refere, no entanto, que, “até à data não existe qualquer notificação por parte da Playboy Enterprises” referente à edição portuguesa da revista. Contactados pela Lusa, tanto o vice-presidente da Frestacom, Gil Teixeira, como o director da revista em Portugal, João Araújo, garantiram que “não está em causa” o fecho da revista e que a equipa da revista está a trabalhar no próximo número.
Assegurando que não recebeu “informação nenhuma” da administração internacional da revista, João Araújo afirmou estar a trabalhar “com a maior da normalidade”.
A Playboy Portugal, detida pela Frestacom, teve o seu primeiro número em Março de 2009.
(Lusa)