Protagonista :: Media

“Não há espaço para quatro gratuitos diários”

Recentemente nomeado director do marketing global da Metro Internacional, juntamente com Christian Quarles, seu congénere sueco, Luís Rebola explica em entrevista ao M&P quais os objectivos do novo departamento e […]

Maria João Morais
Protagonista :: Media

“Não há espaço para quatro gratuitos diários”

Recentemente nomeado director do marketing global da Metro Internacional, juntamente com Christian Quarles, seu congénere sueco, Luís Rebola explica em entrevista ao M&P quais os objectivos do novo departamento e […]

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Recentemente nomeado director do marketing global da Metro Internacional, juntamente com Christian Quarles, seu congénere sueco, Luís Rebola explica em entrevista ao M&P quais os objectivos do novo departamento e analisa o mercado da imprensa gratuita em PortugalO bolo publicitário do segmento dos diários gratuitos terá que alargar para permitir a sobrevivência dos actuais players. Esta é uma das ideias defendidas por Luís Rebola, que acredita que os gratuitos vieram influenciar a oferta comercial dos títulos pagos. Meios&Publicidade (M&P): O que representa para o Metro Portugal ter o director de marketing a gerir o marketing global da marca e quais os desafios do novo departamento?
Luís Rebola (LR): Primeiro que tudo, eu continuo a ser, na maior parte das horas de trabalho, o director de marketing do Metro em Portugal. 70% do meu tempo está adjudicada à operação portuguesa e também as minhas extra hours. É esse o meu principal cargo. A política deste novo departamento de marketing global é, o mais possível, centralizar a produção e a execução de iniciativas, de forma a rentabilizar os recursos locais que são sempre escassos. Esperamos conseguir fazer o maior número de iniciativas a nível global e partilhá-las com as operações. Ter o maior número possível de sinergias, porque no fundo somos um departamento de marketing não com três pessoas em Portugal mas com cerca de 150 pessoas a nível global. Podemos beneficiar se captarmos as melhores ideias, canalizarmos essa produção para um ponto e depois partilharmos. É esse o grande desafio do marketing do Metro a nível global. Depois, obviamente que o Metro em Portugal vai beneficiar do facto de eu ter exposição dentro da Metro Internacional no cargo global e pelo facto de eu ter conhecimento de tudo o que se está a fazer nos vários países. M&P: O Metro está a conseguir tirar partido do facto de ser uma marca internacional?
LR: Ainda não. Em 13 anos o Metro evoluiu de diário gratuito lançado em Estocolmo para uma marca global que está presente em 23 países, constituindo-se como o maior jornal diário do mundo. Cresceu sempre na tentativa de replicar um modelo muito parecido, de criar um produto que era homogéneo e consistente em termos de layout e de conteúdo, mas nunca foi uma prioridade alinhar as políticas de comunicação e de divulgação. Por isso, neste momento, decidiu-se olhar para o Metro como uma marca que está presente em vários mercados, que têm o mesmo tipo de necessidades de comunicação e portanto podem começar a alinhar estratégias. Daí ter-se sugerido um modelo de gestão do marketing que partisse de alguém que trabalha nas operações, alguém que vê o produto a ser feito todos os dias. Somos um produto construído nas operações, por isso é muito interessante que quem tem responsabilidades a nível global pela marca veja quais são as implicações na prática e as necessidades que temos diariamente. M&P: As iniciativas globais do Metro conseguem produzir efeitos localmente?
LR: A marca a nível local beneficia do facto do Metro ter esta presença a nível global. Podemos imaginar por exemplo que vamos replicar este exemplo da Mariza como directora por um dia e ter a Madonna como directora por um dia. Ao termos um jornal com 20 mil leitores diários em 23 países, é mais fácil conseguir um tipo de parcerias com mais abrangência. E se eu localmente comunicar este mega projecto global, posso conseguir valor a nível local. M&P: É mais difícil comunicar a importância de um título gratuito?
LR: Sim, as pessoas tendem a não atribuir tanto valor a um produto que possa não ter preço. Não obstante, as melhores coisas do mundo não têm preço: a amizade, o amor ou outro tipo de sentimentos que são incomensuravelmente grandes, não têm preço. E a informação, tal como qualquer um destes valores, não tem preço. Nós acedemos a ela gratuitamente na rádio e na televisão. No entanto, há um resultado muito interessante de um estudo da Novadir, o Observatório News, em que se perguntava aos leitores se 50 cêntimos seria considerado muito, pouco ou demasiado para pagar pela imprensa diária gratuita e o Metro apareceu com uma grande percentagem de leitores, cerca de 70%, que achava que 50 cêntimos era pouco para pagar pelo Metro, o que se evidenciou face aos dois principais concorrentes, o Global e o Destak. No fundo esse é o valor da marca. M&P: Já se está a esbater o preconceito contra a imprensa gratuita?
LR: Já. Nota-se pelo grande crescimento que tem tido em termos de leitores, mas mais do que tudo acho que se pode ver pelo tipo de anunciantes que já se consegue captar e também pelos parceiros que nos procuram para sermos o jornal oficial ou para sermos media partners. Não têm o menor problema, pelo contrário, perceberam que está aqui o cool da imprensa diária. M&P: O tipo de anunciantes é diferente do da imprensa paga.
LR: É um bocadinho. Os nossos primeiros anunciantes começaram por ser os mesmos da imprensa paga, que experimentavam um gratuito por uma questão de massificação de mensagens, uma vez que temos mais leitores do que a maioria dos suportes de imprensa diária paga. Mas com o tempo começámos a ter muitas marcas de grande consumo, que historicamente não faziam imprensa paga porque esta não tem a audiência que lhes interessa, nomeadamente um target mulheres ou um target jovem. M&P: O Metro funciona muito como veículo para o marketing das marcas, que fazem frequentemente acções de sampling ou de marketing directo. Os leitores conseguem distinguir os gratuitos das marcas e valorizá-los como um produto editorial?
LR: Sim, nós temos muito cuidado nesse sentido. Temos uma bíblia editorial que é totalmente separada de tudo o que é acções da área comercial. Tanto em termos de layout, de visual e do jornal em si, não pode haver confusão para os leitor sobre aquilo que é uma acção das vendas, e aquilo que é um conteúdo editorial. Nós somos um jornal muito afoito para fazer coisas inovadoras na área comercial, mas muito tradicional naquilo que tem a ver com isenção e rigor dos conteúdos editoriais. Não vendemos conteúdo editorial. Por aí não há confusão. Por outro lado, os leitores perceberam que as marcas que lhes levam o jornal são as marcas que lhes permitem ter acesso à informação sem terem que pagar por ela. Portanto, eu acho que não só cria algum good will à volta da marca que paga a acção especial, que faz um sampling, como cria de facto uma boa vontade das pessoas em relação àquela marca que naquele dia lhes permitiu ter um jornal. Há de facto uma associação positiva das marcas com os leitores, que têm noção que quem paga o jornal são as marcas que investem nele. M&P: Não há confusão possível?
LR: A partir do momento em que a própria imprensa paga também tem capas falsas, desmistificou-se essa questão. A própria televisão tem publicidade. Se segundos antes de começar o Telejornal se dá um anúncio do Continente, isso não quer dizer que vão falar bem da Sonae naquele noticiário. Eu acho que as pessoas têm noção de que a publicidade lhes permite ter acesso a determinado tipo de coisas de forma gratuita, desde que aquele meio for totalmente isento, factual, objectivo, como seja o Metro. M&P: De que forma vieram os gratuitos influenciar a oferta comercial da imprensa tradicional?
LR: A imprensa paga reagiu de alguma forma no sentido de se tentar aproximar em termos de formatos de publicidade daquilo que a imprensa gratuita, e nomeadamente o Metro, trouxe de inovador ao mercado. No entanto, estamos a falar num conceito [do Metro] que é todo ele pensado com base num racional comum, no sentido de ser um produto editorial neutro e eficaz. Esse modelo foi construído numa base racional que não se pode replicar tomando só uma das partes. Estamos a falar de um jornal que tem que ter uma leitura rápida. Não pode ter mais do que 15 a 20 minutos porque é esse o período em que as pessoas estão disponíveis. Portanto, uma coisa não é indissociável da outra. Não é por um formato ser mais criativo, num jornal que tem 100 páginas, que vai ser mais eficaz. O que é eficaz é um conjunto de coisas, nas quais também se incluem os formatos criativos, mas que não são desintegrados nem se podem retirar do universo de racionais que constrói um produto como o Metro. E isso a imprensa paga nunca conseguirá. Por mais criativo que seja o formato publicitário vai sempre haver ineficácia da comunicação. M&P: Do ponto de vista do marketing, será que os gratuitos também influenciaram as estratégias dos jornais pagos?
LR: O modelo de negócio sim. Mas acho que não fomos só nós, houve um conjunto de situações que os obrigaram a reagir. Mais do que alterarem as suas políticas como produto, os próprios grupos a que esses meios pertencem tentam ter um gratuito. Hoje em dia pode-se ver isso: todos os grupos que têm jornais diários pagos já têm um gratuito. É o futuro e eles perceberam isso. M&P: E não estamos a chegar a um ponto de saturação? A actual pulverização de jornais gratuitos não acaba por desinteressar os leitores?
LR: Aqui acho que cada um vai encontrar o seu espaço e actualmente há algum que ainda pode fechar. Nós sabemos que num mercado em concorrência perfeita podem entrar o número de players que quiserem, mas depois só ficam os que de facto forem bons e conseguirem ser rentáveis. Há exemplos de vários países em que o Metro está presente, mas em que alguns players acabaram por sair ao fim de algum tempo porque não eram rentáveis. Agora também pode acontecer que o segmento da publicidade na imprensa gratuita comece a alargar, comece a captar investimento que vem dos pagos, e de outras áreas como o outdoor, ou mesmo da televisão ou da rádio. Ou seja, pode acontecer que o segmento atinja um valor percentual suficientemente grande que permita que todos sobrevivam. Neste momento, com estes players, eventualmente haverá um que está a sofrer mais. Não há espaço ainda para quatro gratuitos diários. O número é demasiado num mercado destes se o segmento não abrir. É necessário que o bolo aumente, para que depois a fatia que cabe a cada um lhes permita sobreviver. Aumentou mais depressa o número de títulos do que o bolo. Mas o que acontece normalmente em concorrência perfeita é que entram vários [títulos] e depois há um que morre e serve de tampão, nunca mais ninguém entra porque a história serve de exemplo para o seguinte. M&P: Já houve um a sucumbir.
LR: Sim, o Diário Desportivo. Mas como não era generalista ainda não serviu de exemplo aos outros. M&P: Face ainda a uma crise generalizada na imprensa em Portugal, como está o Metro a enfrentar essa situação? Continua a ter viabilidade financeira?
LR: Continua. Aliás, temos exemplos de variadíssimos mercados onde o que estamos a viver neste momento já aconteceu ou está a acontecer. Portanto nós sabemos que isto é uma fase que passa e que depois só ficam os melhores, os que só têm melhor músculo financeiro. Sabemos que este é um momento difícil para todos, mas que é ultrapassável, pelo menos no caso do Metro, porque já vimos a história repetida nos outros mercados. M&P: E o que pode fazer o Metro para conservar o seu lugar no mercado?
LR: O ponto é tentarmos sempre inovar, seja em termos de produto, seja em termos de soluções criativas para os anunciantes e é isso que nos tem feito conseguir captar alguns investimentos que nos permitem continuar a vender. Por aí nós conseguimos diferenciar e captar investimento adicional. Muitas vezes temos que reinventar o negócio e desenvolver acções com base em necessidades de comunicação. M&P: Segundo os dados divulgados, o Metro Portugal apresentou no ano passado resultados positivos. Vão manter-se este ano?
LR: Não posso falar sobre isso. Não é a minha área. O Metro é um jornal cotado em bolsa na Suécia, por isso não podemos falar de valores para além dos divulgados para os mercados financeiros. M&P: Dentro da Metro Internacional, o que representa a operação nacional?
LR: Não é um peso. Tem sido sempre muito bem referida como exemplo do forte crescimento e rentabilidade rápida, mas nunca problemática. Não somos um problema para eles. M&P: O Metro é dos poucos projectos de imprensa diária que não está integrado num grande grupo de media. Em que medida beneficia dessa situação?
LR: O Metro tem uma participação minoritária da Media Capital [35%]. Este foi o mercado teste para uma nova forma de expansão, verificar se a associação a um grupo de media já instalado permitia beneficiar de sinergias e rapidamente expandir sem perder a ligação à casa mãe. Porque a certa altura era preciso um investimento muito grande para abrir novas operações. A experiência é positiva, tanto que o nosso caso é uma inspiração para outros mercados que surgiram a seguir a nós e é por aí que o Metro pretende continuar a crescer. Expandir geograficamente para áreas como a Ásia, nomeadamente China e Rússia, com base em parcerias como estas. M&P: Ainda sobre as sinergias, ou no caso sobre o final de uma parceria, o Metro perdeu o acordo com o Sol, que previa a publicação à sexta-feira do resumo de uma das principais histórias do semanário…
LR: Em termos de permuta de espaço de publicidade, o Metro tem mais leitores do que o Sol, portanto quem perde mais contactos não sou eu. Mas isso acontece por uma imposição de grupo. No fundo foram obrigados a escolher o Destak porque não os deixaram continuar a partilhar conteúdos com o jornal que escolheram quando eram independentes. Mas respeitamos totalmente a decisão. O Metro não estava dependente dos conteúdos do Sol para poder ter manchetes boas à sexta-feira, portanto cada um segue o seu caminho.

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Dérbi Benfica-Sporting inspira campanha da Nos

O jogo que pode decidir o campeão nacional está na origem dos dois anúncios da nova vaga comunicacional da operadora, protagonizados por Pote, Geovany Quenda, Fredrik Aursnes, Vangelis Pavlidis e Júlio Isidro

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A segunda vaga da nova campanha da Nos, ‘Liga Tudo A Que Ligas’ (na foto), tira partido do dérbi que opõe o SL Benfica ao Sporting CP a 10 de maio, apresentando dois filmes publicitários, um para cada equipa. Com criatividade da agência O Escritório, produção de Estela Rocha e da Krypton Films, realização de Augusto Fraga e estratégia de meios da Arena Media, os filmes contam com a participação dos futebolistas Pote, Geovany Quenda, Fredrik Aursnes e Vangelis Pavlidis e do apresentador de televisão Júlio Isidro.

“Reforçando o propósito da campanha, continuamos a apostar em ligar as pessoas às suas paixões, e, se há algo que apaixona os portugueses, é o futebol. A poucos dias do dérbi que poderá decidir quem será o próximo campeão nacional, lançamos novos spots que vêm reafirmar a sua relação com o futebol e a parceria com os dois clubes”, explica a Nos em comunicado de imprensa.

Divulgados em televisão e digital desde 8 de maio, os anúncios amplificam a campanha, que terá mais momentos relacionados com a final do campeonato de futebol nacional e com a celebração do título. Os próximos anúncios são revelados antes do fim do mês. “Todos estes spots estão alinhados com o objetivo da marca se tornar mais relevante para os portugueses, mais atual e capaz de acompanhar as conversas do momento”, salienta o documento.

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SAPO e APENO firmam parceria estratégica para impulsionar o enoturismo com a Wine Tourism TV

A partir de agora, toda a gestão comercial da Wine Tourism TV será assegurada pelo SAPO, garantindo uma abordagem profissional, estruturada e com grande alcance no mercado digital português

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O portal SAPO estabeleceu uma nova parceria com a APENO – Associação Portuguesa de Enoturismo – para integrar a Wine Tourism TV na oferta de conteúdos. A colaboração visa promover Portugal como destino de excelência para enófilos e viajantes, através do primeiro canal de televisão do mundo dedicado exclusivamente ao enoturismo.
Com esta parceria, a programação da Wine Tourism TV passa a estar disponível em exclusivo no SAPO, reforçando a presença do canal junto de milhões de utilizadores. Entrevistas, reportagens, documentários e formatos originais que exploram as regiões vitivinícolas, os produtores, as castas, as experiências enoturísticas e a cultura do vinho portuguesa, estarão agora acessíveis a uma audiência mais ampla.
“Estamos muito felizes com esta parceria. A Wine Tourism TV foi lançada em outubro do ano passado com uma programação diversificada que inclui um noticiário semanal, dois programas temáticos e inúmeros vídeos dos nossos parceiros e entidades ligadas ao vinho e ao turismo em Portugal. A nossa audiência crescia todos os dias, mas agora, com a projeção que o SAPO nos oferece, vamos chegar muito mais longe. O mundo do vinho e do enoturismo só tem a ganhar com esta união”, afirma Maria João de Almeida, presidente da APENO, em comunicado de imprensa.
Para Gil Moreira, Diretor-Geral do SAPO, “a ligação a um parceiro com a inovação e o nível de especialização da APENO através da Wine Tourism TV, permite ao SAPO disponibilizar aos seus leitores e utilizadores conteúdos diferenciadores e representativos da capacidade de desenvolvimento das marcas do país além fronteiras”.
A presença da Wine Tourism TV no SAPO representa uma plataforma estratégica para alavancar a visibilidade do setor do enoturismo no panorama mediático nacional e internacional, impulsionando o desenvolvimento regional e criando novas oportunidades de negócio para os profissionais do setor. A partir de agora, toda a gestão comercial da Wine Tourism TV será assegurada pelo SAPO, garantindo uma abordagem profissional, estruturada e com grande alcance no mercado digital português.
O SAPO continua a destacar-se como o portal mais visitado em Portugal. Em 2024, o site registou uma média mensal superior a três milhões de utilizadores e ultrapassou os 120 milhões de ‘pageviews’ por mês.
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Miguel Giménez de Castro dirige assuntos corporativos e ‘engagement’ da L’Oréal

“Vivemos um momento em que a reputação corporativa deixou de ser apenas um valor intangível para se tornar uma alavanca estratégica, que influencia a capacidade de exercer influência, atrair talento e garantir a sustentabilidade a longo prazo”, diz Miguel Giménez de Castro (na foto)

O L’Oréal Groupe escolhe Miguel Giménez de Castro para diretor de assuntos corporativos e ‘engagement’ para Portugal e Espanha, com início de funções a 1 de maio.

“Encaro esta nova etapa com entusiasmo e compromisso. É um privilégio poder liderar uma área que desempenha um papel essencial na articulação do posicionamento, do impacto e das relações com os grupos de interesse de uma empresa global como o L’Oréal Groupe. Vivemos um momento em que a reputação corporativa deixou de ser apenas um valor intangível para se tornar uma alavanca estratégica, que influencia a capacidade de exercer influência, atrair talento e garantir a sustentabilidade a longo prazo”, refere Miguel Giménez de
Castro, citado em comunicado de imprensa.

Miguel Giménez de Castro irá liderar as áreas de comunicação externa e interna, estratégia de assuntos públicos, gestão de crise, ‘engagement’ de colaboradores e construção da marca corporativa. “Nesta nova função, vai integrar de forma estratégica as funções de comunicação corporativa e assuntos públicos, com o objetivo de maximizar o impacto do grupo entre os seus ‘stakeholders’ chave e fortalecer o seu posicionamento como ator empresarial responsável por um ambiente regulatório e dinâmico”, avança a L’Oréal em comunicado de imprensa.

Com um percurso internacional, Miguel Giménez de Castro conta com 20 anos de experiência em comunicação corporativa, relações institucionais e gestão de ‘stakeholders’, em setores altamente regulamentados como a energia, o aço, a automação e a tecnologia. Inicia a carreira na Repsol, em 2006, onde assume funções na área de comunicação e assuntos públicos, incluindo a direção destas áreas para a Argélia e outros mercados internacionais.

Posteriormente, ingressa na ArcelorMittal e na ThyssenKrupp, onde funda e lidera o departamento de comunicação e assuntos governamentais, para 72 países – como a Turquia – no Médio Oriente e África. No âmbito da automação, desempenha o cargo de diretor de comunicação, parcerias e liderança na Jannarelly Automotive, antes de se juntar à IBM, em 2021, como líder de comunicação, marca e liderança social para Espanha, Portugal, Grécia e Israel. Desde 2024 tem liderado a comunicação para a região de EMEA, englobando meios, marcas, crises, comunicação executiva e empresarial.

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SaTG amplifica campanha espanhola da Uber Eats com lançamento de restaurantes virtuais

Os ex-futebolistas Gerard Piqué (na foto, à esq.) e Iker Casillas (à dta.) retomam picardias antigas, num projeto que “requereu muita coordenação e resiliência”, revela ao M&P João Ribeiro, sócio-gerente da agência Stream and Tough Guy

O jogo do campeonato espanhol que opõe o FC Barcelona ao Real Madrid CF, no próximo dia 11, está na origem da nova fase da campanha que a Stream and Tough Guy (SaTG) desenvolveu para a Uber Eats.

Entre os dias 9 e 11, a plataforma digital de restauração recupera a rivalidade entre os dois clubes através de três anúncios que mostram os ex-futebolistas Gerard Piqué e Iker Casillas a retomar picardias antigas para promover as bolachas Manitas de Piqué e os palmiers Orejonas de Casillas.

“O maior desafio neste projeto foi conseguir ‘cozinhar’ a opinião de todos os intervenientes nesta receita (SaTG, Uber Eats, La Liga, Gerard Piqué e Iker Casillas) acerca de todos os ingredientes da campanha, a tempo de sair do forno antes do jogo, que é já no próximo domingo. Foi um projeto que requereu muita coordenação e resiliência”, assume ao M&P João Ribeiro, cofundador e sócio-gerente da agência.

As Manitas de Piqué e as Orejonas de Casillas, as duas especialidades gastronómicas comercializadas nos dois restaurantes virtuais que os ex-futebolistas anunciam nos filmes publicitários, criados para televisão e digital, são comercializadas pela Uber Eats em exclusivo, em Madrid e Barcelona.

“Isto reforça a nossa estratégia de querer fazer trabalho a partir de Portugal para qualquer parte do mundo. Além de Espanha, já fizemos trabalhos para países como o Paquistão e os Estados Unidos, entre outros. Temos mais ideias no forno à espera de saírem para outros mercados muito em breve”, desvenda João Ribeiro.

Depois de reacenderem as picardias futebolísticas na última campanha publicitária conjunta, na qual o antigo defesa catalão e o ex-guarda-redes madrileno trocavam piadas sobre ‘manitas’ e ‘orejonas’, a Uber Eats transforma esses símbolos do futebol em produtos reais que os adeptos poderão encomendar em exclusivo, para saborearem nos dias que antecedem o clássico.

“As Manitas de Piqué são bolachas em forma de mão, inspiradas no mítico gesto do catalão após a vitória por 5-0 do FC Barcelona frente ao Real Madrid CF, em 2010. Já as Orejonas de Casillas são comercializadas numa caixa com 15 palmiers, um por cada troféu da Liga dos Campeões conquistado pelo Real Madrid CF”, explica a SaTG em comunicado de imprensa.

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8ª Avenida junta-se a Camaleaooo para recriar a Liga dos Campeões

O centro comercial, gerido e comercializado pela CBRE, junta-se ao conhecido criador de conteúdos nas redes sociais para consolidar a estratégia digital e de fidelização

O 8ª Avenida, centro comercial gerido e comercializado pela CBRE, dá mais um passo na consolidação da estratégia digital e de fidelização com o lançamento de um sistema de recompensas, a ‘Liga dos Pontos’.

Para dar a conhecer esta novidade, o 8ª Avenida junta-se ao conhecido criador de conteúdos nas redes sociais, Camaleaooo, para uma recriação da Liga dos Campeões.

A campanha do 8ª Avenida pretende transformar o clube de fidelização numa autêntica liga em que cada compra e cada visita ao centro comercial se tornam jogadas decisivas para acumular pontos e chegar ao topo das vantagens.

Esta nova funcionalidade é a materialização da estratégia global da Castellana Properties, que aposta numa transformação digital centrada na experiência do cliente e na criação de valor a longo prazo.

Este novo sistema vem reforçar a ligação entre o 8ª Avenida e os clientes, premiando a interação com benefícios reais e personalizados, através de uma experiência ‘gamificada’ que torna o processo de fidelização mais interativo. Através da APP, os utilizadores podem acumular pontos com ações simples do dia-a-dia — dentro ou fora do centro — e trocá-los por prémios, descontos, vantagens exclusivas ou participação em passatempos.

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Vendas da Temu e Shein caem com tarifas de Trump

As vendas nos Estados Unidos caíram drasticamente com o aumento de tarifas alfandegárias decretadas por Trump, no início de abril. A Shein regista uma queda de 23% e a Temu de 17%

As vendas da Temu e a Shein estão a cair drasticamente após o aumento das tarifas alfandegárias decretadas por Donald Trump. Na semana de 25 de abril a 1 de maio, as vendas da Shein caíram 23% e as da Temu 17%, de acordo com a análise de dados da Bloomberg Second Measure.

As duas gigantes ‘low cost’ da moda optaram por refletir os novos impostos no preço final dos produtos. Como consequência, o preço médio dos produtos da Shein, por exemplo, subiu entre 30% e 50%. Já os itens de beleza e saúde tiveram um aumento superior a 100%.

Recorde-se que Donald Trump assinou uma ordem executiva que eliminou a isenção “de minimis”, a partir de 2 de maio, para produtos oriundos da China e de Hong Kong, pondo fim ao procedimento que permite o envio de encomendas até 800 dólares (€709) sem cobrar taxas. A Europa também tem este modelo, mas aplicado a um teto de até €150.

Tarifas empurram investimento para a Europa

Com o futuro incerto nos Estados Unidos, a Shein e a Temu reduziram o investimento publicitário nos Estados Unidos e redirecionaram-no para a Europa, especialmente para o Reino Unido e França — embora essa estratégia possa durar pouco tempo, visto que os dois países estão a considerar aplicar medidas repressivas contra as importações ‘de minimis’.

Dados da plataforma económica Sensor Tower, divulgados pela agência Reuters, indicam que, em apenas um mês, a Shein reforçou o investimento publicitário em 35% no Reino Unido e França. Já a Temu aumentou as campanhas em França, em 40%, e no Reino Unido, em 20%.

A mesma plataforma indica que o investimento da Shein em redes como Facebook e Instagram nos Estados Unidos caiu 19%, entre 31 de março e 13 de abril, em comparação com dados do mês anterior. Já a Temu fez um corte ainda maior, reduzindo em 31% o investimento publicitário.
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Rebeca Venâncio assume comunicação e ‘public affairs’ do Grupo Brisa

“Era um objetivo profissional integrar uma grande organização nacional já consolidada, mas em contínua expansão, que tivesse uma aposta clara na internacionalização”, revela a nova diretora

Rebeca Venâncio (na foto) é a nova diretora de comunicação e ‘public affairs’ do Grupo Brisa, trocando a Microsoft, onde estava desde 2021, pelo grupo empresarial que gere plataformas e infraestruturas de mobilidade, para liderar uma equipa focada na comunicação e nas relações institucionais.

“Era um objetivo profissional integrar uma grande organização nacional já consolidada, mas em contínua expansão, que tivesse uma aposta clara na internacionalização e cuja atividade se centrasse também em pilares que contribuem para o desenvolvimento económico e social”, afirma Rebeca Venâncio, citada em comunicado de imprensa.

Licenciada em ciências da comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a nova líder da comunicação do Grupo Brisa iniciou-se profissionalmente no jornalismo, tendo integrado as redações da SIC, da TVI e do Diário Económico, antes de dirigir o departamento de comunicação e relações Institucionais da Revolut em Portugal, cargo que desempenhava antes de ir para a Microsoft.

Com a contratação de Rebeca Venâncio, Franco Caruso, até aqui diretor de sustentabilidade e comunicação do Grupo Brisa, assume agora o cargo de diretor de sustentabilidade e comunidades, “no âmbito do reforço do compromisso da empresa com a governança ambiental, social e corporativa”, esclarece o documento.

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Feeders reforça aposta na internacionalização

A empresa portuguesa, com um portefólio na execução de stands corporativos e ‘major events’, está presente no maior evento de iGaming dos Estados Unidos com a criação de um projeto de ativação para a Betano

A Feeders, estúdio criativo de arquitetura especializado na criação de espaços para marcas, vai estar presente no maior evento de iGaming dos Estados Unidos (SBC Summit Americas), a decorrer entre 13 e 15 de maio na Flórida.

A empresa portuguesa, com um portefólio na execução de stands corporativos, ‘major events’, bem como ‘fit-out’ em retalho e escritórios, consolida presença internacional com a criação e conceção de um projeto de ativação para a Betano.

O espaço da marca de apostas desportivas online contará com 81 m2 e servirá como espaço de ‘network’ entre a marca, parceiros e clientes. A Feeders, segundo o comunicado de imprensa, “criou um ambiente que fortalece a conexão tanto dos membros da marca como dos utilizadores, transmitindo através da arquitetura a identidade única da marca”.

O projeto é da Digital Decor, empresa portuguesa especializada em produção gráfica e implementação de imagem, responsável pela implementação e operacionalização do espaço. A presença da Feeders na conferência SBC Summit Americas deve-se ao convite da Digital Decor, uma parceria que revela a capacidade de Portugal em exportar projetos de arquitetura efémera inovadores e com impacto em públicos e ‘players’ além-fronteiras.

“Este passo marca o início do nosso processo de internacionalização e contribuirá para concretizar contatos já estabelecidos neste mercado, que agora necessitam de personalização através da presença física da nossa equipa. Trata-se também de uma forma de demonstrar o impacto que geramos para as marcas, uma vez que teremos um espaço desenhado e imaginado por nós na conferência, visível a todos os potenciais clientes”, afirma Joaquim Silva, ‘partner’ da Feeders.

A SBC Summit Americas reúne mais de 10 mil profissionais do setor e acolhe mais de 400 expositores e patrocinadores, afirmando-se como uma das maiores conferências de negócios para as indústrias de apostas desportivas e iGaming dos Estados Unidos.

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87% das marcas têm aversão ao risco

Estudo do Cannes Lions revela que só 13% dos anunciantes está aberto a campanhas publicitárias que desafiem a criatividade, com 51% a assumirem incapacidade para gerar ‘insights’ fortes

Os anunciantes estão com mais medo de arriscar. Segundo o estudo ‘State of Creativity 2025: A Call For Confidence’ (na foto), divulgado pelo Cannes Lions, 87% das marcas têm aversão ao risco, sendo que apenas 13% estão abertas a campanhas publicitárias que rompam com os padrões convencionais e desafiem os limites da criatividade.

“Os resultados da pesquisa mostram que, em grande parte devido à falta de ‘insights’ sólidos e de relevância cultural, estamos a ver menos anunciantes a assumir riscos criativos, com muitos a ficarem-se pelos limites tradicionais e a não irem além das convenções, das barreiras que condicionam a confiança criativa e as impedem de gerar melhores resultados comerciais a longo prazo”, revela Patrick Jeffrey, vice-presidente do Lions Advisory, citado no estudo.

De acordo com a análise, que tem por base as respostas de mil ‘marketers’ e criativos de todo o mundo a um inquérito promovido entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, 51% das marcas assumem a incapacidade de conseguir gerar ‘insights’ suficientemente fortes para potenciarem a criatividade das campanhas. Apenas 13% consideram que os que apresentam às agências criativas têm força suficiente para originar anúncios que se destaquem pelo lado criativo.

“A investigação mostra que a aversão ao risco está a atrapalhar as empresas, com 29% das marcas a admitirem ser altamente avessas ao risco”, refere o documento. Além da falta de compreensão e clareza sobre o que constitui um ‘insight’ de boa qualidade, o estudo refere que o tempo alocado para o desenvolvimento de ‘briefings’ mais pormenorizados “tende a ser insuficiente”, até porque essa tarefa “não é considerada das mais prioritárias”.

“No entanto, as marcas que assumem riscos geram margens de lucro quatro vezes superiores, de acordo com pesquisas do World Advertising Research Center (WARC) e da Kantar, e, como relata a Deloitte, as que revelam maior propensão para assumir riscos criativos têm 33% mais probabilidades de ver um crescimento de receitas a longo prazo”, salienta o estudo, que já vai na quinta edição anual.

57% das marcas têm dificuldade em acompanhar tendências

A análise do Cannes Lions defende que, quanto mais forte for a relação entre anunciantes e agências criativas, maior será a capacidade das marcas de desenvolverem ‘insights’ com uma qualidade superior. “Tanto as equipas como os métodos devem ser pluralistas para evitarem preferências pessoais em detrimento da compreensão do consumidor, sendo que o uso de inteligência artificial (IA) e de dados sintéticos pode aumentar a eficiência e reduzir enviesamentos e limitações”, recomenda o estudo.

O inquérito internacional revela ainda que 57% das marcas têm dificuldade em acompanhar tendências e adaptar-se à conjuntura cultural. “O relatório mostra uma correlação positiva entre a capacidade e a perceção dos anunciantes para reagirem a mudanças culturais face à aversão ao risco, com apenas 12% a considerarem que o fazem de uma forma que pode ser considerada excelente”, refere a análise.

“Os desafios que limitam uma maior agilidade cultural prendem-se com as muitas fases que costumam marcar os processos de aprovação, além dos recursos e investimentos limitados e das dificuldades em conseguir alinhar os ‘insights’ das marcas com as tendências culturais. As empresas são aconselhadas a construir estruturas que permitam ações rápidas e estratégicas. As marcas que assumem riscos e que se distinguem criativamente são mais bem sucedidas”, garante o relatório.

“O inquérito deste ano mostra também que os anunciantes estão a migrar cada vez mais para planeamentos de curto prazo, com a percentagem dos que o fazem a aumentar de 53% em 2023 para 63% em 2025”, revela o estudo.

O relatório recomenda aos anunciantes o reforço do investimento na formação. “À medida que as equipas melhoram as suas capacidades, aumenta também o apetite por trabalhos maiores e mais ousados”, assegura Patrick Jeffrey.

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Justiça quer venda forçada de produtos de tecnologia publicitária da Google

“A Google deve ser obrigada a vender a bolsa de anúncios, a AdX, seguida de uma alienação faseada do serviço que ajuda as páginas web a vender anúncios publicitários”, escreve o Departamento de Justiça, num processo judicial

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos exige que a Google venda duas das plataformas que ajudam os anunciantes e as páginas web a comprar e vender publicidade online, após a justiça americana ter considerado que a gigante tecnológica violou as leis da concorrência ao construir um império no mercado da tecnologia de publicidade online.

“A Google deve ser obrigada a vender imediatamente a bolsa de anúncios, a AdX, seguida de uma alienação faseada do serviço que ajuda as páginas web a vender anúncios publicitários, conhecido como servidor de anúncios para editores”, escreve o Departamento de Justiça, num processo judicial apresentado a 5 de maio.

“É necessário um conjunto abrangente de soluções, incluindo a alienação dos monopólios obtidos ilegalmente pela Google e dos produtos que foram os principais instrumentos do esquema ilegal da empresa”, acrescenta ainda o Departamento de Justiça no processo.

A Google, por seu lado, propõe o funcionamento da bolsa de anúncios com a tecnologia rival e a instalação de um sistema de monitorização para garantir a conformidade durante os próximos três anos. A empresa afirma que a proposta atenuaria qualquer alegado dano e que uma alienação como a proposta pelo governo não deve estar disponível como solução neste tipo de caso.

Leonie Brinkema, juíza federal do distrito da Virgínia, marca uma audiência para setembro, para ouvir os argumentos do Departamento de Justiça e da Google sobre o plano de sanções proposto. Em abril, a juíza determina que a Google monopolizou ilegalmente os mercados de servidores de anúncios de editores e o mercado de bolsas de anúncios que intermedeiam compradores e vendedores.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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