
Futuro da TiN adiado por mais dez dias
A Autoridade Tributária, a Segurança Social e um grupo de 20 trabalhadores pedem para votar plano de insolvência da Trust in News por escrito. Impostos e salários estão em atraso
A Autoridade Tributária, a Segurança Social e um grupo de 20 trabalhadores pedem para votar plano de insolvência da Trust in News por escrito. Impostos e salários estão em atraso
A assembleia de credores discute, nessa data, o plano de insolvência da TiN, que prevê um investimento máximo de €1,5 milhões, a venda de títulos e a criação de uma ‘task force’ para renegociar contratos e baixar custos
O encerramento da delegação da Trust in News no Porto, a redução do número de colaboradores e a criação de uma ‘task force’ para renegociar contratos e baixar custos são algumas das propostas de Luís Delgado para viabilizar a empresa
Credores aprovam manutenção da atividade da empresa até à apresentação do novo plano de insolvência de Luís Delgado. “O documento vai ser melhorado, com contributos dos credores, dos trabalhadores e do administrador de insolvência”, avança ao M&P fonte próxima do ex-administrador
“Não se verificando essa entrada de capitais nos próximos dois a três dias, vou pedir, em sede de assembleia de credores, a inversão da ordem de trabalhos, sugerindo que se avance para a liquidação”, revela ao M&P André Correia Pais
A reunião está agendada para 16 de janeiro. “Há propostas, não sabemos ao certo quais nem de que valores, mas sabemos que há interesse e que têm havido contactos”, revela ao M&P Carolina Almeida, representante da comissão de trabalhadores
“Pedimos também ao administrador judicial para dar prioridade à análise de propostas de venda de revistas que incluam os trabalhadores”, revela ao M&P Carolina Almeida, representante da comissão de trabalhadores da Trust in News
“Esta situação, que se prolonga há demasiado tempo, é lamentável. As dificuldades têm sido ainda maiores no que toca aos subsídios”, assume a administração da Trust in News em comunicado
“A situação de falência a que chegou aquele grupo representa um significativo perigo de empobrecimento da imprensa portuguesa, sendo esta condição essencial para uma sociedade democrática e progressiva”, refere a declaração pública assinada por 45 ex-colaboradores da editora
“É inimaginável conceber a comunicação social em Portugal sem a presença fundamental das nossas revistas, que cumprem o dever constitucional de informar com rigor, qualidade e pluralidade”, justifica a editora num email enviado aos trabalhadores, a que o M&P teve acesso