A nova vida do X: As (muitas) mudanças que estão em curso
Depois da mudança de nome e de logotipo, o antigo Twitter procura reinventar-se para voltar a atrair (novos) utilizadores e consumidores. Uma das funcionalidades que já está a ser testada […]

Luis Batista Gonçalves
Zurich Portugal anuncia Patrícia Sampaio como nova embaixadora
Oracle e investidores norte-americanos juntam-se para comprar TikTok nos Estados Unidos
ConsumerChoice nomeia nova diretora-geral e reestrutura equipa
TVI e CNN promovem conferência internacional sobre influenciadores digitais
CGD é a terceira marca bancária que mais valoriza
Aron Piper é o novo embaixador da YSL Beauty em Portugal e Espanha
Ana Elisa Seixas assume marketing da New Balance na MEAI
Redes sociais são o canal de venda que mais cresce no Reino Unido
VML Branding cria identidade visual do UEFA Euro 2028
Supermercados Apolónia comunicam com a Taylor
Depois da mudança de nome e de logotipo, o antigo Twitter procura reinventar-se para voltar a atrair (novos) utilizadores e consumidores. Uma das funcionalidades que já está a ser testada internamente pela empresa de Elon Musk permite a realização de chamadas de voz e de vídeo.
A intenção é o dotar o X das funcionalidades do WeChat, um serviço multiplataforma de mensagens instantâneas desenvolvido pela Tencent. Lançado na China em 2011, o aplicativo asiático também permite efetuar transações financeiras.
“Será possível realizar videochamadas sem ter de dar o número de telefone a nenhum dos outros utilizadores do serviço”, garantiu Linda Yaccarino, a atual CEO do X, em declarações ao canal de televisão norte-americano CNBC, sem revelar, contudo, se a nova funcionalidade estará disponível para todos os utilizadores da rede social ou apenas para os subscritores do serviço pago X Blue.
Além de recuperar a confiança dos cibernautas que se afastaram, a antiga executiva publicitária da CNBC pretende também voltar a atrair os anunciantes que a chegada de Elon Musk ao Twitter afastou a partir de outubro de 2022. Nos meses seguintes, quase metade das agências, marcas e empresas que lá faziam publicidade deixaram de incluir a plataforma nos seus planos de meios.
A estratégia passa agora por remover rapidamente do X publicações que promovam violência, racismo, xenofobia, desigualdade social, discriminação, intimidação e/ou sexismo. Em desenvolvimento estão também novas ferramentas que pretendem evitar que os antigos tweets, agora apelidados de posts, surjam ao lado de mensagens extremistas.
Os criadores de conteúdos também são abrangidos pelas mudanças em curso. Até aqui, tinham de ter 15 milhões de impressões para serem remunerados. A partir de agora, bastam-lhes cinco milhões em três meses para receber os valores estipulados. “Ainda mais pessoas podem receber pelas publicações”, garante a rede social.