Há poucas mulheres nas áreas técnicas e a EDP quer mudança (com vídeo)
Atrair mais mulheres para carreiras nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia ou matemática é o objetivo da campanha #RebelsForChange que a EDP está a lançar a nível global.

Pedro Durães
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Atrair mais mulheres para carreiras nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia ou matemática é o objetivo da campanha #RebelsForChange que a EDP está a lançar a nível global. Numa altura em que o Fórum Económico Global estima que será preciso esperar 136 anos para que o mercado de trabalho alcance a igualdade de género, desequilíbrio ainda mais acentuado em áreas que mantêm forte predominância masculina como é o caso das engenharias, a EDP quer contribuir para acelerar a mudança sensibilizando e promovendo a participação de mais mulheres em carreiras nas áreas técnicas. A campanha, adianta ao M&P fonte oficial da empresa, foi desenvolvida em Espanha pelo Omnicom PR Group para ser implementada nos mercados português, espanhol, brasileiro e norte-americano, as principais geografias do grupo EDP. A iniciativa, que terá reflexo em todo o grupo, estará alinhada com os objetivos da própria empresa, que se propõe a “aumentar a representação feminina para, pelo menos, 30% até 2025”, tendo criado no âmbito desta campanha um site específico para receber candidaturas femininas para carreiras técnicas na empresa.
“Queremos promover na EDP a participação feminina em funções nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia ou matemática e, desta forma, contribuir para despertar nas mulheres jovens a vocação para essas áreas. Temos essa responsabilidade com a sociedade e é um compromisso que assumimos”, afirma Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP e da EDP Renováveis, considerando que “campanhas como esta são fundamentais para ajudar a eliminar obstáculos que impedem as mulheres de ter acesso a carreiras nestas áreas de conhecimento para fazer do mundo um lugar melhor e igualitário para todos”.
A campanha, que adopta um capacete branco como símbolo, estará focada em “chamar a atenção para o tema da classificação das profissões por género, que ainda leva muitas tarefas a serem distinguidas como sendo típicas de homens ou de mulheres”. Para isso, foi criado um filme que documenta uma experiência com crianças entre os quatro e os 12 anos, às quais foi pedido que atribuíssem a um de dois manequins, um masculino e outro feminino, havendo uma terceira opção neutra, diferentes uniformes e instrumentos de trabalho, como um microscópio, uma bola de futebol, um secador de cabelo, uma vassoura ou até um capacete de astronauta. Embora vários objetos tenham sido considerados pelas crianças como adequados a qualquer género, o capacete branco foi colocado pela maioria das crianças no manequim masculino, colocando em evidência o estigma das áreas profissionais onde as mulheres ainda são uma minoria. O vídeo é uma das iniciativas da campanha que, nos próximos três meses, prevê ainda intervenções nas redes sociais do grupo EDP, incluindo testemunhos de colaboradoras em carreiras técnicas na empresa.
Também prevista está a participação de “duas reconhecidas figuras públicas que têm protagonizado várias ações de promoção da mulher em diferentes áreas profissionais”. Uma delas será a cantora Marisa Liz, mentora de talentos no programa de televisão The Voice e participante em iniciativas solidárias como o projeto Corações com Coroa, associação sem fins lucrativos criada para promover uma cultura de solidariedade, igualdade de género e inclusão de mulheres e jovens em situações de vulnerabilidade, risco ou pobreza. A iniciativa contará ainda com Madalena Aragão, que aos 16 anos é descrita pela marca como “uma das mais promissoras atrizes da sua geração e uma voz ativa na defesa da igualdade de oportunidades, mensagem que procura levar sobretudo aos grupos mais jovens”.