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É a lei do mais forte ou há oportunidades para todos?

Tendo em conta que o investimento publicitário está a deslocar-se dos meios tradicionais e a crescer sobretudo no digital mas que, nesse campeonato, Google e Facebook concentram cerca de três quartos do investimento, é inevitável questionar se “As oportunidades no digital são para todos?”. Esse foi o ponto de partida para um debate promovido pelo M&P que juntou no mesmo painel responsáveis de três grupos de media e de duas agências de meios a operar no mercado português.

Pedro Durães
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É a lei do mais forte ou há oportunidades para todos?

Tendo em conta que o investimento publicitário está a deslocar-se dos meios tradicionais e a crescer sobretudo no digital mas que, nesse campeonato, Google e Facebook concentram cerca de três quartos do investimento, é inevitável questionar se “As oportunidades no digital são para todos?”. Esse foi o ponto de partida para um debate promovido pelo M&P que juntou no mesmo painel responsáveis de três grupos de media e de duas agências de meios a operar no mercado português.

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Carla Borges Ferreira (M&P), Gonçalo Reis (RTP), José Luís Ramos Pinheiro (Renascença Multimédia), José Carlos Lourenço (Global Media Group), Tomás González-Quijano (Mindshare) e Francisco Teixeira (Initiative)

Tendo em conta que o investimento publicitário está a deslocar-se dos meios tradicionais e a crescer sobretudo no digital mas que, nesse campeonato, Google e Facebook concentram cerca de três quartos do investimento, é inevitável questionar se “As oportunidades no digital são para todos?”. Esse foi o ponto de partida para um debate promovido pelo M&P que juntou no mesmo painel responsáveis de três grupos de media e de duas agências de meios a operar no mercado português. “Não sei se o digital é para todos mas todos os que querem continuar no negócio têm de tentar tirar partido do digital da melhor forma”, começou por responder José Carlos Lourenço, chief operating officer do Global Media Group. No caso do grupo que nos últimos dois anos lançou projectos digitais como o Delas, Motor24 ou N-TV, o responsável garante que “ao contrário do que fizemos até 2014, com objectivos muito claros e definidos para o digital, deixámos de falar em estratégia digital e passámos simplesmente a falar de estratégia de negócio, onde o digital está integrado de forma muito natural”. “Temos uma convicção profunda de que conseguimos fazer melhor e acrescentar valor”, afirma José Carlos Lourenço, revelando que este ano o digital representará já mais de 20 por cento das receitas de publicidade do grupo.

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Relativamente ao peso dos dois gigantes online na captação do investimento publicitário no digital e a pressão que estão a colocar sobre os grupos de media, o COO do Global Media Group assegura que “a nossa relação não é, de todo, a de inimigos”. Contudo, admite, “há uma disrupção enormíssima nos mercados onde as duas empresas actuam, são concorrentes fortíssimos, com armas desproporcionadas para a nossa dimensão”. “Competimos pelos mesmos euros mas não somos inimigos, somos até parceiros em algumas áreas”, sublinha José Carlos Lourenço, cujo grupo acaba entretanto (dois dias após a conferência Marketing em Debate) de receber mais 312 mil euros do fundo de investimento do Google dedicado aos publishers com o objectivo de desenvolver o projecto Smart Paywall. “Este projecto enquadra-se nos planos que definimos para 2018 de aprofundar a monetização dos conteúdos de excelência das nossas marcas, e iremos fazê-lo de forma inovadora e suportados em tecnologia adequada”, explicou ao M&P José Carlos Lourenço, adiantando apenas que “em tempo oportuno partilharemos mais sobre como o iremos fazer, mas estamos convencidos de que iremos contribuir para o aparecimento de novos segmentos de receita no mercado português ligados à venda de conteúdos, que coexistirão com a actual solução de assinaturas digitais”.

A forma como estas plataformas competem pelas mesmas receitas com armas muito diferentes daquelas de que dispõem os grupos de media é também notada por José Luís Ramos Pinheiro. “Ninguém tem dúvidas de que o digital transforma a sociedade e o consumo, mas a sociedade também pode condicionar e modelar o digital, não nos podemos esquecer que o digital é feito para as pessoas e temos de encontrar uma forma que seja satisfatória para todos”, afirma o administrador do grupo Renascença Multimédia, cujas receitas digitais têm actualmente um peso de 15 por cento. “É importante termos a noção de que se os media podem ver o seu negócio implodido por estas plataformas, sem jornalismo de qualidade e credibilidade, quando aquilo que é a actividade profissional dos media implica um conjunto de regras e deontologia que só uma organização orientada para a verdade, para o jornalismo, pode ter”, frisa Ramos Pinheiro, lembrando que “não é media quem quer mas quem se organiza com esse objectivo”. Para o responsável, além da sociedade e dos governos, também as marcas têm um papel importante a desempenhar na modelação daquilo que deve ser um ecossistema digital justo. “É muito importante também que as marcas não se distraiam com o digital”, refere, lançando o desafio para que se estabeleça “uma colaboração diferente, como é o caso da colaboração entre marcas de media com o Nónio, mas pode haver outro tipo de sinergias, quer de media quer com as marcas”.

Para Gonçalo Reis, presidente do Conselho de Administração da RTP, o caminho passa mais por “fazer face ao consumidor em vez de fazer face a Google e Facebook”. No caso da televisão, onde os canais em sinal aberto estão a perder investimento e algum desse investimento estará a ser transferido para o digital, o responsável chama a atenção para o facto de que o consumo não-linear está a crescer e, mais importante do que isso, refere um estudo que mostra que mais 40 por cento das pessoas já estão no não-linear e, para quem lá está, 80 a 90 por cento consumo já é só não-linear. “Temos de dar atenção a isto não por causa da concorrência, não por causa da ameaça, mas porque o consumidor está lá e é preciso criar conteúdos capazes de serem relevantes nestas plataformas”, aponta Gonçalo Reis. “O drama do digital não é as oportunidades que dá às pessoas, que têm mais escolha, é o ter destruído um modelo de negócio”, afirma o presidente da estação pública, explicando que, por isso mesmo, “o nosso pé no acelerador tem sido no acesso aos nossos conteúdos, não tem sido na monetização. No nosso caso, como em todos os grupos, as receitas digitais são as que mais crescem mas ainda são muito pequenas. É uma oportunidade porque cerca de 35 a 40 por cento dos acessos às nossas plataformas digitais (RTP Play, arquivo, sites e apps) vêm de pessoas que estão fora de Portugal”. “As televisões têm de abordar o digital porque o não-linear está a crescer e vai continuar a crescer, monetizar é que é o desafio”, conclui Gonçalo Reis.

Opinião partilhada por Tomás González-Quijano, para quem “o problema dos media, e sobretudo do publishing, é que o modelo baseado em receitas publicitárias não é sustentável no longo prazo, tenho dúvidas de que seja”. “Fala-se muito dos papões Google e Facebook mas temos de perceber como conviver com estes papões, o problema não é se são bons ou maus, se são inimigos ou não, isso provoca uma grande instabilidade, o problema passa por encontrar soluções sobre como se vai financiar os meios de comunicação”, afirma o CEO da Mindshare. Isto porque, assegura, “do ponto de vista das marcas, não tenho dúvidas de que os meios locais vão continuar a ser importantes”. E as agências de meios olham com atenção para os novos projectos que vão surgindo? “Olhamos com atenção sobretudo se vêm dos publishers locais, de marcas credíveis, agora isso não quer dizer que imediatamente vamos lá colocar investimento porque temos de perceber primeiro o retorno para as marcas”, remata González-Quijano. Sobre o Nónio, o profissional diz-se “um bocadinho céptico”. “O Nónio é uma excelente iniciativa mas vai enfrentar muitos problemas, é feito para combater o Google mas está a ser financiado pelo Google por isso será sempre um desafio. Teremos de avaliar daqui a um ano qual o valor que o Nónio trouxe ao mercado mas espero que seja muito positivo”, afirmou.

Mais optimista, Francisco Teixeira, considera que “apesar de Google e Facebook serem fortíssimos, as oportunidades para que os conteúdos possam ser veiculamos para outras partes do mundo são enormes”, referindo o exemplo já apontado por Gonçalo Reis no que diz respeito aos acessos digitais da RTP. “Claramente é um eixo com potencial a ser explorado, temos de olhar para esta dinâmica numa lógica optimista”, afirma o managing director da Initiative, lembrando que “enquanto há uns anos havia produtores e distribuidores de conteúdos em silos devidamente identificado isso hoje não acontece”. “As oportunidades são claramente para todos porque também os meios tradicionais se reinventaram e digitalizaram, o digital veio criar o caos e a seguir vem a bonança porque esse caos nos fez crescer enquanto ecossistema de comunicação”, acredita.

Gonçalo Reis reforça essa ideia lembrando os vídeos da RTP entre os mais vistos do ano no YouTube. “Aquilo está lá independentemente de ser a RTP, de ser em português ou de ser produzido por uma marca de media portuguesa, está lá porque tem qualidade e capta a atenção das pessoas”, assegura, reiterando que “a divisão hoje faz-se entre quem faz media de qualidade ou não, e não entre tradicional e não tradicional”. E há exemplos nos media, diz, apontando o caso do The New York Times, que “está a fazer um excelente trabalho e tem crescido imenso em assinaturas”.

No mesmo sentido, José Carlos Lourenço avisa que “aqueles tempos relativamente fáceis em que se vendiam revistas e páginas de publicidade acabou, hoje é muito mais complexo e exige muito mais dos grupos de media, pelo que não nos podemos acomodar, temos de ter o nosso fair share mas também temos de nos mexer”. “Havendo utilidade para aquilo que estamos a produzir, a questão das plataformas é táctica, não podemos é perder de vista o consumidor, aquilo de que precisa e aquilo que procura”, considera o COO do Global Media Group, salientando que “falamos de uma qualidade abstracta dos conteúdos mas vai além do estético, há uma questão de credibilidade”. Recordando os casos de anúncios de marcas a surgirem neste tipo de plataformas lado a lado com conteúdos de incentivo ao terrorismo ou pedófilia, José Carlos Lourenço não tem dúvidas: “garanto que algo assim não acontecerá nunca nas marcas de media.” E em resposta a Luís Mergulhão, CEO do Omnicom Media Group que falou no primeiro painel, o responsável da Global Media assegurou que “depois da hibernação vamos continuar a oferecer bons produtos e a ser parceiros de marcas e agências”.

Mais crítico face a Google e Facebook, José Luís Ramos Pinheiro volta a reforçar que “do ponto de vista publicitário, garantir a viabilidade dos projectos é extremamente difícil nestas condições, não há fair share, são empresas extraordinárias mas terem 65 por cento do investimento é muito e é preciso lembrar que os outros 35 por cento não são só para os media”. “Impostos e regulação são essenciais, esta é também uma equação política”, aponta o administrador do grupo Renascença Multimédia. “Agora claro, que não podemos ficar à espera e temos de fazer por nós, pensar em novos produtos e projectos e alcançar outro patamar de colaboração entre os media portugueses”, afirma, alertando que “isolados vamos ter muito mais dificuldade mas juntos podemos alcançar outras oportunidades, se estivermos em concorrência não entre os media nacionais mas face às grandes plataformas, se estivermos uns contra os outros estamos a prestar-lhes um serviço”.

Um bom exemplo disso, diz, é o Nónio, que “vai permitir que os media portugueses possam colocar a sua publicidade com outra escala”, um factor determinante nas palavras do responsável. Recuperando o caso de sucesso do The New York Times apontado por Gonçalo Reis, Ramos Pinheiro lembra outro título impresso que tem sido bem sucedido na sua estratégia digital, o The Washington Post, para ilustrar as dificuldades de escala do mercado português: “Gostava de pôr o Jeff Bezos à prova num mercado com a escala do português, no digital a escala é absolutamente determinante e essencial.”

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Global Media acusa Lusa de boicote por cortar acesso ao DN

“Não existe boicote, foi uma decisão de gestão dado o incumprimento contratual e a ausência de resposta, face aos vários pedidos de reunião e recuperação da dívida que tínhamos feito”, declara Joaquim Carreira, presidente do conselho de administração da Lusa

O Global Media Group (GMG) está a acusar a Agência Lusa de boicotar o Diário de Notícias (DN), por bloquear unilateralmente o acesso do jornal aos serviços informativos da agência. A dona do DN refere, em comunicado de imprensa, que a decisão é um “ataque à informação livre e ao jornalismo produzido pela equipa editorial do DN”. Em causa estão alegadas dívidas pendentes à Lusa por parte do GMG.

Em declarações à Lusa, o presidente do conselho de administração da Lusa, Joaquim Carreira, diz que esta foi uma decisão de gestão em resposta a vários meses de dívida, em que o GMG não respondeu adequadamente aos contatos feitos pela Lusa para encontrar uma solução. “Não existe boicote, foi uma decisão de gestão dado o incumprimento contratual e a ausência de resposta, face aos vários pedidos de reunião e recuperação da dívida que tínhamos feito”, declara Joaquim Carreira.

Em comunicado de imprensa, a Global Media revela dados financeiros que considera necessários, “em nome da transparência e para dar contexto à situação atual”. É salientada a compra por parte do GMG de 23,36% do capital da Lusa em 2013 por €1,426 milhões e a venda da mesma percentagem em 2024 por €1,276 milhões. Quanto à dívida, o GMG revela que a dívida acumulada era em janeiro de 2024 de €905 mil e que “em nenhum momento foi o serviço suspenso ou sequer posto em causa”.

“Com o negócio em que o Estado adquiriu as participações do GMG e da Páginas Civilizadas na Lusa [por €2,49 milhões, no final de julho] a dívida anteriormente acumulada pelo GMG ficou limpa”, alega Joaquim Carreira, presidente do conselho de administração da Lusa. O que se passou entretanto, explica, é que “não foi paga nenhuma fatura desde agosto”.

“Agosto, setembro e outubro estão vencidas”, garante Joaquim Carreira, acrescentando que “o que veio a prejudicar ainda mais a situação é que tentámos várias vezes o contato com a administração, chamando a atenção para o agravamento da situação, e não tem havido resposta”, sublinha.

Quanto ao facto de haver outros títulos que também têm dívidas à Lusa, e que não têm o serviço cortado, Joaquim Carreira afirma que “a grande diferença é que os outros títulos têm valores em dívida mas pagaram alguma coisa”, acrescentando que o que está em causa é “uma situação extrema de uma empresa que não fez qualquer liquidação de faturas”.

O GMG considera, por seu turno, que “sofrer este ataque ao fim da tarde de uma sexta-feira, numa altura em que a equipa acionista e a administração estão empenhadas em salvar o título histórico que se presta a cumprir 160 anos de vida, é revelador sobre a forma como a informação livre é vista neste país”.

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Campanha de Natal da Meo promove igualdade entre culturas (com vídeo)

O filme publicitário conta a história de um pai que se revela desconfortável com a proximidade entre a filha e uma colega de escola que é imigrante (na foto). Com planeamento de meios da OMD, a campanha inclui televisão, rádio, OOH, imprensa, digital, redes sociais e pontos de venda da Meo

A campanha de Natal da Meo celebra a diversidade e promove a igualdade entre comunidades, mostrando que em cada tradição, cor ou cultura, há espaço para todos. ‘Somos uma família’ é a mensagem da campanha criada pela Dentsu Creative, representando a união e a amizade, sem fronteiras, das duas crianças que, livres de barreiras, diferenças e preconceitos, são as protagonistas.

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”, refere a marca em comunicado de imprensa. Este, que é o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, serve também de inspiração para a narrativa da Meo, que pretende relembrar a sociedade da importância da união e aceitação mútua entre pessoas de diferentes origens e culturas.

O filme publicitário conta a história de um pai que, em vários momentos, se revela desconfortável com a proximidade entre a filha e uma colega de escola, imigrante. No dia da festa de Natal da escola, as crianças preparam-se para a peça de teatro, mas os pais da menina portuguesa não conseguem chegar a tempo e quando entram na sala, o palco está a ser desmontado. Para surpresa dos pais, as duas meninas brincam perante o olhar carinhoso da mãe imigrante. O pai português e a mãe imigrante trocam olhares de cumplicidade. Em casa, o pai recebe uma mensagem de um número desconhecido e, ao abri-la, assiste ao vídeo da atuação das crianças na festa, filmado pela mãe imigrante que assina a mensagem com ‘Boas Festas’.

O filme é produzido pela Garage Films, com produção executiva de Miguel Varela e realização de João Nuno. A direção criativa executiva da campanha é de Ivo Purvis, com redação de Cristina Amorim e direção de arte de Orlando Gonçalves. A banda sonora do filme é um ‘cover’ da música “I’d do anything for love”, de Meat Loaf, interpretado por Marta Rodrigues. A campanha, cujo planeamento de meios é da OMD, é divulgada em televisão, na rádio, em redes de publicidade exterior, imprensa, meios digitais e redes sociais, e nos pontos de venda da Meo.

“Para a Meo, o Natal é uma oportunidade única para despertar consciências e inspirar uma reflexão profunda sobre os valores que realmente importam. Esta campanha resulta do nosso firme compromisso com causas sociais. Somos realmente uma só família, uma família que abraça muitas outras, com apelidos e histórias de todas as partes do mundo. O que a história destas duas crianças nos vem dizer é que não importa como cada um celebra a quadra. O importante é a alegria, a partilha e o sentimento de união que nos aproxima quando nos (re)encontramos”, enfatiza Luíza Galindo, diretora de marca e comunicação da Meo, em comunicado de imprensa.

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Já são conhecidos os vencedores do ranking do CCP

Os profissionais estão distribuídos por 31 categorias, entre agências criativas, agências de meios e produtoras, num ranking dominado por homens, com apenas nove mulheres premiadas e um empate em UI Designer

O Clube da Criatividade de Portugal (CCP) revelou os vencedores em cada uma das 31 categorias do Ranking Nacional da Criatividade, durante a festa de premiação a 29 de novembro, no Bar A Barraca, em Lisboa.

Os profissionais distinguidos estão distribuídos entre agências criativas, agências de meios e produtoras, num ranking dominado por homens, com apenas nove mulheres premiadas e um empate em UI Designer. A classificação é individual e baseada nos prémios atribuídos no 26º Festival CCP 2024.

Os resultados do Ranking Nacional de Criatividade são apurados através das fichas técnicas dos trabalhos inscritos no Festival CCP. O top 5 dos profissionais é o resultado da soma dos pontos conquistados por cada trabalho premiado com Ouro, Prata, Bronze e ‘shortlist’. Este apuramento é feito com o apoio dos auditores e consultores da BDO.

Vencedores

Profissionais de Agências

Diretor Criativo Executivo – Hellington Vieira

Diretor Criativo – Miguel Durão

Diretor de Arte – Luís Ferreira Borges

Designer – Cesária Martins

Produtor – Hugo Pacheco

Arte Finalista – Vanessa Alves

UI Designer – Duarte PiresTomás Almeida (empate)

UX Designer – Duarte Pires

Programador – Pedro Santos

Redator – Miguel Durão

Motion Designer – Sebastião Teixeira

Ilustrador – Jan Carr

Diretor de Estratégia – João Ribeiro

Marketer – Teresa Rio

Estratega – João Ribeiro

Executiva de Contas – Catarina Moreira

Diretor de Contas – Hugo Pacheco

Social Media Manager – Débora Rebello

Diretor geral – João Ribeiro

Profissionais de Agências de Meios

Planeadora de Meios Digitais – Joana Pereira

Planeadora de Meios – Marta Barreiros

Diretora de Contas de Meios – Ana Oliveira

Profissionais de Produtoras

Realizador – Marco Martins

Assistente de Realização – Luís Lisboa

Diretor de Fotografia – Bernardo Infante

Diretora de Arte Cinematográfica – Sofia Pereira

Produtor Executivo – Alberto M. Rodrigues

Editor – Marco Miguel

Fotógrafo – Rui Carvalho

Compositor – Fred Pinto Ferreira

Designer de Som – André Almeida

Em breve, o CCP irá revelar o top 20 dos Melhores Profissionais e o top 20 das Melhores Empresas, de 2024, uma classificação que distingue os melhores do mercado, com base nos prémios ganhos no 26º Festival CCP 2024.

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O que pode ler na edição 970 do M&P

O setor do ‘outdoor’, a ativação de marca da Renova em Madrid e as opiniões de Marco Pacheco, Miguel Moreira Rato e Pedro-Filipe Santos são parte da edição

Na edição 970, o M&P foi saber as posições dos líderes das empresas protagonistas das mais recentes movimentações no OOH, em relação aos temas que afetam o setor.
A Renova junta arte e cor numa ativação de marca em Madrid, que leva o papel higiénico preto e vermelho numa visita privada no museu Thyssen, orientada por obras de arte com estas cores. O objetivo da ativação para 30 convidados é “precisar um território de marca em Espanha, onde estamos há 25 anos”, explica Paulo Pereira da Silva, CEO da Renova, em declarações ao M&P, em Madrid.
Inês Rubio, da Ogilvy Singapura, é a protagonista da rubrica dedicada a profissionais expatriados, De Portugal Para o Mundo
Na coluna Silicon Wood, Pedro-Filipe Santos, sócio e codiretor executivo da Snack Content Portugal, questiona se o TikTok é mesmo o novo Google da geração Z.
Na opinião, Miguel Moreira Rato, diretor-geral da Adagietto, diz que quase todos concordam que o anúncio da Coca-Cola, feito inteiramente com IA, não é minimamente natalício.
Na crónica Profissão: Idiota, Marco Pacheco, diretor criativo executivo da BBDO e escritor, escreve que o ‘networker’ é um influenciador de si próprio: a única marca com a qual trabalha é ele mesmo.
O dossier especial é dedicado ao marketing de desempenho.
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Decisão do julgamento da Google só em 2025

Nos argumentos finais, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos alega que a Google abusa da posição na tecnologia publicitária, para prejudicar os concorrentes. Se for considerada uma empresa monopolista, um segundo julgamento determinará as medidas a tomar

Os argumentos finais do julgamento da Google nos Estados Unidos, referente ao domínio da empresa no mercado da tecnologia publicitária, já foram apresentados, mas a decisão final, que se previa que seria em novembro, está marcada para depois do primeiro trimestre de 2025.

Nos argumentos finais, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos alega novamente que a Google abusou da posição no mercado da tecnologia publicitária, ao manipular as regras para favorecer os seus produtos e prejudicar os concorrentes. A entidade norte-americana argumenta ainda que a gigante tecnológica monopolizou três segmentos fundamentais do ecossistema de tecnologia publicitária: os servidores de anúncios das empresas editoriais, as redes dos anunciantes e as plataformas que ligam os anunciantes às empresas editoriais.

A defesa da Google centra-se no argumento de que o Departamento de Justiça possui uma definição incorreta do mercado, que se centra estritamente na publicidade na internet e ignora a concorrência da empresa nos telemóveis, nas redes sociais e na ‘connected TV’, onde enfrenta a concorrência de empresas como a Meta e a Amazon.

A Google alega também que os seus produtos de tecnologia publicitária não são monopolistas, mas sim parte de um panorama competitivo, e que a integração das suas ferramentas beneficia os anunciantes e as empresas editoriais, ao simplificar as operações.

A empresa norte-americana de tecnologia considera que as provas apresentadas pelo Departamento de Justiça são seletivas e que o processo do Governo carece de provas substanciais de danos anticoncorrenciais. O Departamento de Justiça, por seu lado, critica a Google por não ter preservado provas, uma vez que apagou mensagens que poderiam ter revelado intenções anticoncorrenciais.

Leonie Brinkema, a juíza federal do distrito de Virginia responsável pelo caso, afirma que a decisão não vai ser tomada antes do primeiro trimestre de 2025, mas elogia a qualidade dos argumentos de ambas as partes. Se a Google for considerada uma empresa monopolista, um segundo julgamento determinará as medidas a tomar.

Entre as medidas propostas pelo Departamento de Justiça para quebrar o monopólio de pesquisa da Google, estão a venda do navegador de internet Chrome e uma proibição que impede a gigante tecnológica de fazer parte do mercado dos programas de navegação durante cinco anos. A entidade governamental também pretende proibir a Google de assinar contratos de exclusividade com empresas como a Apple e a Samsung, para ser o motor de pesquisa por defeito dos dispositivos das empresas.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Judite Mota deixa VML. Sara Soares promovida a diretora criativa executiva

Judite Mota (na foto, à esq.) deixa o cargo de diretora criativa executiva da VML depois de duas décadas ao serviço de agências criativas do grupo WPP. Sara Soares (à dir.) ocupa a posição

Ao fim de duas décadas ao serviço de agências criativas do grupo WPP, Judite Mota, até agora diretora criativa executiva da VML, deixará o cargo, após liderar a integração das equipas criativas da VMLY&R e da Wunderman Thompson.

Sara Soares é promovida a diretora criativa executiva da VML, assumindo a liderança do departamento criativo da agência.

Judite Mota refere, em comunicado de imprensa, que “20 anos passam a correr, quando fazemos o que nos apaixona e com as pessoas de quem gostamos. Esta viagem não foi feita a solo e agradeço a todos os que me acompanharam. Acaba um ciclo, começa outro e espero ser tão feliz nesta nova etapa como fui aqui. À Sara desejo toda a sorte do mundo, embora sabendo que ter a incrível equipa criativa da VML já é uma enorme sorte”.

Nuno Santos, CEO da VML Portugal, diz, por seu lado, que “estamos imensamente gratos à Judite pela sua dedicação e liderança, durante um período de significativa mudança, tendo ajudado a construir uma base que nos servirá para crescimento nos próximos anos”.

“Estamos também entusiasmados por dar as boas-vindas à Sara Soares no novo cargo de diretora criativa executiva. A energia criativa e a visão da Sara serão fundamentais para impulsionar o sucesso contínuo e crescimento da agência, e entregar um trabalho cada vez mais extraordinário aos nossos clientes”, refere Nuno Santos.

Licenciada em estudos de media e publicidade pela Universidade Católica Portuguesa e mestre em ‘design leadership’ pela Executive London Academy, Sara Soares foi redatora em diversas agências criativas em Portugal e no Reino Unido, como a McCann Erickson, Fullsix e Leo Burnett, entre outras. Mais recentemente foi diretora criativa da VML em Londres e, até agora, era diretora criativa da VML Portugal.

“Depois de 12 anos a viver e a trabalhar em Londres, posso dizer que não foi o sol, a praia ou a proximidade ao estádio do Sporting que me convenceram a voltar e a fazer de Portugal a minha casa. Foram as pessoas com quem tive o prazer de trabalhar durante estes dois anos e com quem vou continuar a trabalhar, agora como diretora criativa executiva”, assume Sara Soares.

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Ricardo Costa na administração da Impresa. Bernardo Ferrão é o novo diretor de informação da SIC

Ricardo Costa (na foto, à esq.) passa a administrador com o pelouro editorial e com responsabilidade sobre os conteúdos do Expresso e da SIC. Bernardo Ferrão (à dir.) assume o cargo de diretor de informação da SIC e de diretor da SIC Notícias

Ricardo Costa assume, a partir de 6 de janeiro, o cargo de diretor de conteúdos da Impresa, passando a fazer parte da comissão executiva do grupo. Bernardo Ferrão é o novo diretor de informação da SIC, cargo que acumulará com o de responsável máximo da SIC Notícias.

Ricardo Costa passa a ser “administrador com o pelouro editorial” e terá “responsabilidade sobre os conteúdos do Expresso e da SIC, quer na área de informação, quer na área de entretenimento”. A partir dessa data, “Bernardo Ferrão assume o cargo de diretor de informação da SIC e de diretor da SIC Notícias, tendo já sido ouvido o Conselho de Redação da SIC”, refere a Impresa em comunicado de imprensa.

Ricardo Costa está no Grupo Impresa desde 1989. Começa na secção de política do Expresso, tendo sido repórter da SIC a partir de 1992, editor de política entre 1998 e 2001, diretor-adjunto de informação desde 2001 e diretor da SIC Notícias a partir de 2003. Em 2009, ocupa o cargo de diretor-adjunto do Expresso, assumindo a direção do Expresso de 2011 a 2016, função que acumulava com a direção de informação da SIC e da SIC Notícias.

“Ricardo Costa é uma das pessoas com melhor visão estratégica sobre o setor e que melhor conhece o grupo, no qual trabalha há 35 anos. É por isso natural que com a entrada em vigor de um novo plano estratégico, para o triénio 2025-2027, que reforçará a área editorial na estrutura de ‘governance’, Ricardo Costa seja promovido a administrador da Impresa. Contamos com a sua visão, capacidade de liderança e experiência, agora na comissão executiva, para continuar a ajudar o grupo”, diz Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, em nota de imprensa.

Bernardo Ferrão, que é licenciado em comunicação e estudos mediáticos pela Universidade Fernando Pessoa, integra a redação da SIC em 1999, como jornalista de política. Em 2014, passa a ser editor de política do Expresso, de onde sai dois anos depois, para assumir o cargo de subdiretor de informação da SIC e da SIC Notícias. Até agora ocupava as funções de diretor-adjunto de informação da SIC e da SIC Notícias.

“Bernardo Ferrão, pelo rigor, pelas provas dadas na gestão de equipas e pela forma como representa os valores da estação e do grupo, uma casa onde está há 25 anos, é a pessoa certa para assumir a direção de informação da SIC e da SIC Notícias”, justifica o CEO da Impresa, acrescentando que “estamos convictos de que estas alterações nos aproximarão ainda mais dos nossos espetadores, fortalecerão as nossas marcas e darão continuidade ao respeito pelos princípios jornalísticos que nortearam a criação do grupo”.

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Portugueses planeiam gastar menos na Black Friday

Consumo será cauteloso e planeado, antecipam vários estudos. Inquérito da Klarna revela que 45,7% dos inquiridos vai aproveitar a Black Friday para comprar presentes de Natal, com os homens a liderar nas aquisições tecnológicas e as mulheres em artigos de moda

Os portugueses planeiam gastar menos na Black Friday. Segundo um inquérito conduzido pela Klarna, rede de pagamentos global, a mil consumidores, no início de novembro, os portugueses mostram-se conscientes e moderados nos gastos, com 10% dos inquiridos a afirmaram que não vão fazer nenhuma compra esta Black Friday.

“Apenas 3,6% afirmam que, provavelmente, vão acabar por gastar muito durante esta Black Friday. Em contraste, quase metade dos respondentes (45,5%) indicam que já estão a monitorizar os preços para garantir que fazem um bom negócio. Além disso, 31% dos inquiridos planeiam tirar partido das promoções para comprar artigos que já precisavam de adquirir, mas a um custo mais vantajoso”, revela a Klarna em comunicado de imprensa.

A maioria (45,7%) vai aproveitar o período de promoções para comprar presentes de Natal, com os homens a liderar nas aquisições tecnológicas (47,8%) e as mulheres em artigos de moda e calçado (29%). Em termos de orçamento, eles estão dispostos até €250, valor apontado por 28,9%. Elas não vão além dos €100, o montante mencionado por 28,4%.

Um estudo do Portal da Queixa, realizado em meados de outubro, também estima os gastos nessa ordem de valores. O inquérito realizado a cerca de 2.350 consumidores revela que 37% preveem gastar entre €100 e €300, 26.1% menos de €100 e 23% entre €300 e €500.

“À semelhança do ano passado, as categorias que os portugueses mais tencionam comprar são tecnologia (22%), moda e acessórios (19%) e eletrodomésticos e compras para o lar (15%). Sobre o local [onde as realizam], 39% dos participantes no estudo disse que pretende comprar em lojas online e 33% referiu que tenciona comprar tanto em espaços físicos como online”, indica o Portal da Queixa em comunicado de imprensa.

A análise revela ainda que os consumidores estão mais seletivos e a agir menos por impulso em momentos de descontos massivos, “até porque 61% dos inquiridos considera que os descontos da Black Friday não são genuínos”, refere o documento, que avança ainda que 63% dos portugueses afirmam que vão monitorizar os preços e pesquisar sobre os produtos antes de avançarem para a compra.

Um estudo realizado pelo Observador Cetelem, com base nas respostas a mil inquéritos, aponta para um gasto médio estimado em consonância com os valores apresentados pelas outras análises. “Este ano, prevê-se aumento expressivo no valor médio que a população prevê gastar, comparativamente a anos anteriores. Os consumidores planeiam gastar em média €179 euros, representando um aumento significativo, de 37%, face a 2023 (€131 euros)”, avança o estudo.

A geração Z é a que se prepara para gastar mais na Black Friday. “Os jovens entre os 18 e 24 anos lideram as intenções de compra neste período (79%). Em relação ao valor médio a ser despendido, Lisboa destaca-se como a região de maior consumo (€213), enquanto os consumidores entre 55 e 74 anos são os que planeiam gastar mais (mais de €200)”, informa o Observador Cetelem em comunicado de imprensa.

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FPF troca Nike por Puma

“Ficámos muito entusiasmados com o modo como a Puma interage com os adeptos e como conta a história de cada equipa que representa”, justifica Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Puma acabam de assinar um contrato de longa duração. Válido por um período mínimo de cinco anos, a partir de 1 de janeiro de 2025, o acordo torna a marca alemã na nova parceira técnica das seleções nacionais de futebol, futsal, futebol de praia e de ‘e-sports’. Com o contrato, a Puma substitui a Nike nos equipamentos das seleções nacionais, o que não acontecia desde 1997.

“Ficámos muito entusiasmados com o modo como a Puma interage com os adeptos e como conta a história de cada equipa que representa. Temos muita vontade em desenvolver uma gama interessante de produtos que satisfaça a nossa grande base de fãs e simpatizantes em todo o mundo”, justifica Fernando Gomes, presidente da FPF, citado em comunicado de imprensa.

A direção criativa da parceria será tornada pública no início de 2025, altura em que também serão apresentados os novos produtos resultantes da colaboração entre as duas entidades. “Associarmo-nos a uma seleção nacional de topo era uma das nossas prioridades no futebol e estou muito entusiasmado por termos uma equipa tão popular como Portugal na família Puma”, refere Arne Freundt, CEO da PUMA, citada no documento.

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Max tem novos formatos publicitários

A Max está a aderir à moda dos ‘shoppable ads’, disponibilizando novos formatos publicitários (na foto), concebidos para apresentar produtos semelhantes aos que são vistos nos programas da plataforma ‘streaming’

A Max está a aderir à moda dos ‘shoppable ads’ com o lançamento de um novo conjunto de formatos publicitários, concebidos para apresentar produtos semelhantes aos que são vistos nos programas da plataforma ‘streaming’, noticia a AdAge. Os novos formatos são acompanhados de ferramentas de segmentação contextual que ajudam os anunciantes a associarem o marketing a cenas emocionalmente relevantes.

As possibilidades de compra na plataforma resultam de uma parceria entre a Warner Bros. Discovery e a Kerv, uma empresa de tecnologia publicitária que desenvolve aplicações com recurso a inteligência artificial (IA). Através da tecnologia da Kerv, são armazenados metadados relativos ao conteúdo sonoro e visual de todas as cenas dos conteúdos do Max para fazer corresponder a apresentação de produtos ou anúncios relevantes a uma cena.

A nova ferramenta de segmentação contextual da Warner Bros. Discovery, denominada Moments, permite aos anunciantes segmentarem os seus anúncios por conteúdo temático, em vez da segmentação tradicional, com base na audiência. A Max vai disponibilizar 40 momentos predefinidos que incluem conteúdos relacionados com culinária, imobiliário, videojogos e ciência.

Os novos formatos publicitários assumem a forma de anúncios ‘mid-roll’, que apresentam produtos consoante o programa a que o espetador está a assistir e que incluem códigos QR para o fazer chegar ao produto.

“Os novos formatos também ajudam a diversificar a publicidade que os utilizadores veem na Max, oferecendo aos profissionais de marketing uma combinação de inventário padrão e unidades interativas”, explica Ryan Gould, diretor de vendas de anúncios digitais da Warner Bros. Discovery.

A Max não é a única a investir nestes formatos. Empresas de media como a Disney têm lançado ferramentas semelhantes com o objetivo de simplificar a compra de produtos através de plataformas digitais como o Instagram. A Prime Video também lançou, este ano, um formato publicitário que permite a compra de produtos específicos relacionados ao programa que o espetador está a assistir, na Amazon.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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