Protagonista :: Media

“A política de descontos de alguns editores é auto-destrutiva”

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta. […]

Hugo Real
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“A política de descontos de alguns editores é auto-destrutiva”

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta. […]

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antonio marques

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta.

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A aposta em novos projectos está nos planos para 2007

Numa entrevista por e-mail, António Eduardo Marques, administrador e sócio da Folha Digital, explicou ao M&P que o “mundo das TI está em permanente evolução”, o que faz com que este segmento se renove constantemente. Pelo contrário, considera que o sector das revistas de informática está “perfeitamente estabilizado e sem grande margem para crescimento”. De resto, António Eduardo Maques considera que uma das principais dificuldades de actuar neste mercado advém da “política [de descontos] que alguns editores têm tido nos últimos dois anos”, que classifica como “perfeitamente auto-destrutiva para o mercado em geral”. Sobre a Sal & Pimenta, “a primeira experiência no licenciamento de uma revista”, o administrador da empresa revela que a decisão de avançar com o projecto foi tomada depois de constatar que “o sector das revistas de culinária teria espaço para mais um título”. Até ao final avança com a possibilidade de “lançar outras publicações”, até porque ” 2007 constitui um ponto de viragem para a empresa”.

Meios & Publicidade (M&P): A Folha Digital foi criada com um core business muito definido: publicações dedicadas ao mundo das novas tecnologias e da informática. Considera que este nicho ainda está em fase de desenvolvimento ou já atingiu a maturidade?
António Eduardo Marques (AEM): Sim e não. É verdade que a Folha Digital foi criadas por três jornalistas – eu, o José Antunes e o Pedro Freire Alves – com bastante know-how na área das tecnologias da informação. Quando, há seis anos, decidimos avançar com a Folha Digital, estávamos todos, por razões diferentes, a trabalhar na RGB Editora, que foi recentemente encerrada. Na altura, eu era director da revista Mega Score, o Pedro estava à frente da DVD Review e o José Antunes, que desde sempre manteve uma actividade essencialmente de freelance, era colaborador da Mega Score desde a primeira hora. Quando a Folha Digital nasce é essencialmente com dois objectivos: criar uma revista de fotografia digital e também produzir revistas para terceiros, a primeira das quais foi a revista Sirius, propriedade da Associação Portuguesa de Pilotos de Linha Aérea. A partir do momento em que montámos a estrutura básica da empresa, sabíamos que podíamos produzir outras publicações; o facto de termos maior know-how em áreas de tecnologias de informação leva-nos naturalmente a pensar mais em publicações dessa área, mas tal não é necessariamente forçoso…

M&P: Mas ainda há nichos por explorar nas TIs?
AEM: Penso que continuam a existir nichos interessantes que podem ser explorados, tanto mais que o mundo das TI está em permanente evolução. E se hoje nos pode parecer que o mercado se encontra saturado, amanhã poderá surgir um mercado completamente novo. Parece-me que há áreas que estão de facto saturadas, quer ao nível do potencial de leitores, quer ao nível dos anunciantes – se os primeiros podem “esticar”, o mesmo raramente acontece com os segundos. O sector das revistas de informática, que em meados dos anos 90 foram um excelente negócio, parece-me hoje perfeitamente estabilizado e sem grande margem para crescimento. O mesmo se poderá dizer do mercado das revistas de videojogos cujo potencial de alargamento é, em Portugal, limitado pelo facto de o maior editor do sector, a Goody, estar ligada ao também maior distribuidor nacional de videojogos, a Ecofilmes/Ecogames.

M&P: Quais são as principais particularidades de actuar neste segmento?
AEM: Penso que não há grandes diferenças entre este e outros segmentos do mercado à excepção da contracção permanente do mercado da publicidade. Se esta contracção afecta as publicações generalistas, ela é mais grave para quem actua apenas em determinados nichos, onde o número de potenciais anunciantes é mais reduzido. Contudo, creio que mais grave do que a reduzida “pool” de anunciantes, é a política que alguns editores têm tido nos últimos dois anos, e que considero perfeitamente auto-destrutiva para o mercado em geral, de esmagar os preços praticados. Temos conhecimento de revistas que operam nos mesmos segmentos de mercado onde nós estamos, que fazem propostas aos clientes com descontos da ordem dos 90% sobre a tabela. Penso que é uma abordagem ao mercado com efeitos gravíssimos a médio prazo: quando o mercado recuperar, como é que esses editores irão convencer os clientes a quem praticaram descontos absurdos que, agora que eles podem pagar, querem subir os preços?

M&P: Embora a editora esteja focada nas novas tecnologias e na informática, recentemente lançaram uma revista de gastronomia, a Sal&Pimenta. O que motivou esta opção?
AEM: Nunca foi a nossa intenção auto-excluirmos projectos de outras áreas. A Sal&Pimenta surge na sequência de olharmos para o mercado nacional e considerarmos que o sector das revistas de culinária teria espaço para mais um título, uma vez que as revistas actualmente existentes apelam quase todas ao mesmo público – mulheres donas-de-casa – e, além disso, são todas centradas na gastronomia tradicional portuguesa. Quanto a nós, faltava um título que acompanhasse a evolução da sociedade nesta área. Que apelasse quer a donas-de-casa como, e sobretudo, a mulheres urbanas, profissionais, mas que também precisam de cozinhar em casa, mesmo que de forma mais casual. Além disso, a gastronomia italiana está a ter uma aceitação cada vez maior em Portugal. Para a editora é também a primeira experiência no licenciamento de uma revista, neste caso com o Grupo Mondadori, o maior grupo editorial italiano. De facto, tinha já havido uma primeira abordagem no final de 2006, mas como nessa altura a Mondadori tinha relações privilegiadas com outra editora, com quem estava a publicar uma revista feminina, as conversações nunca chegaram a avançar. Quanto essa revista feminina deixou de se publicar no final de 2006 e a Mondadori deixou de ter quaisquer negócios com outros grupos portugueses, voltámos a contactar os responsáveis italianos pelo licenciamento e chegámos rapidamente a um acordo.

M&P: Quais são os primeiros resultados?
AEM: No momento desta entrevista temos ainda a primeira edição nas bancas, mas as primeiras sondagens confirmam as nossas melhores expectativas. Contamos atingir o ponto de equilíbrio deste projecto muito rapidamente.

M&P: Estão a ponderar o lançamento de mais algum projecto fora do core business da Folha Digital?
AEM: Até ao final deste ano é possível que venhamos a lançar outras publicações.

M&P: Em que áreas?
AEM: Ainda é cedo para falar sobre isso.

M&P: Do portfolio de títulos da Folha Digital, onde se inclui, por exemplo, a FOTOdigital e a Vídeo & DVD, quais são as revistas mais rentáveis?
AEM: A FOTOdigital foi, é e continua ainda hoje a ser um bom negócio, embora o mercado da fotografia digital se tenha expandido de tal forma que, paradoxalmente, afectou o seu potencial comercial. Isto porque, dada a mudança de paradigma neste sector, aqueles que eram alguns dos players mais fortes, deixaram de o ser; ao mesmo tempo houve também algumas fusões, o que levou também a que o número de anunciantes se reduzisse. Também em termos de leitores, o mercado evolui de forma que levou também à evolução da própria revista. No início, a FOTOdigital era, sobretudo, uma revista de testes de equipamento. Hoje, tal já não acontece; por isso, também a revista evoluiu para uma revista “de fotografia” onde é dada mais ênfase aos resultados do que aos equipamentos.

M&P: Em sentido contrário, têm algum título deficitário?
AEM: Numa editora como a nossa, não há espaço para títulos deficitários…

M&P: Além da edição das vossas publicações, a editora tem uma área de custom publishing. Quais os planos que têm para esta vertente de negócio?
AEM: A área de custom publishing sempre existiu na empresa desde o primeiro dia, com a edição e publicação da revista Sirius. Trata-se de uma área onde a editora até ao início de 2006 não procurou activamente novos negócios mas onde, apesar de tudo, surgiram algumas interessantes oportunidades, designadamente através da Porto Editora (Educare Hoje e Revista Oficial PlayGames) e, no início de 2006, a MegaJogos, que produzimos para a Infocapital durante alguns meses. Nos últimos meses, esta é uma área a que temos dedicado mais atenção, com uma maior proactividade na captação de clientes. Na sequência desta nova atitude, em meados de 2006 ficámos com a edição da Microsoft Magazine, que desde o início da publicação e até à data era produzida pela Edimpresa.

M&P: Estão a negociar algum título?
AEM: Até ao final deste ano deveremos anunciar novos negócios nesta área.

M&P: Quanto é que o custom publishing representa na facturação da Folha Digital?

AEM: Até agora, tem representado uma fatia minoritária da nossa facturação, mas a tendência é que venha a aumentar, mesmo tendo em atenção que estamos a lançar novas revistas de edição própria, como é o caso da já referida Sal&Pimenta. Este aumento da actividade no custom publishing justifica-se por várias ordens de razão. Primeiro, porque é de facto uma área em franco crescimento, por outro lado, porque da nossa parte temos capacidade para oferecer serviços muito diversificados, desde a simples paginação à criação de conteúdos, passando por soluções completas. Outra das nossas vantagens deriva da pequena dimensão da empresa, que tem uma grande agilidade e capacidade de resposta. Dou-lhe um exemplo: a revista MegaJogos, que criámos a pedido da Infocapital no final de 2005, foi posta de pé em 45 dias, desde o momento em que houve luz verde até à saída em banca. Este foi um exemplo em que a Folha Digital criou um projecto 100% de raiz – desde criar e registar o título, até ao modelo gráfico, passando pelos conteúdos, edição e impressão.

M&P: Em 2006, a editora encerrou o ano com resultados positivos?
AEM:O exercício de 2006 foi de transição para editora, especialmente na área de Custom Publishing. A editora teve uma facturação superior a meio milhão de euros e apresentou um resultado líquido equilibrado no final do exercício passado.

AEM: Quais são as expectativas de facturação e lucros?
AEM: As expectativas são de crescimento face ao exercício anterior, mas tudo dependerá do andamento dos novos projectos até ao final do ano.

Sobre o autorHugo Real

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GirodMédias compra APS Media

“Pretendemos fundir as redes das duas empresas para oferecer uma cobertura nacional completa ao mercado”, revela ao M&P Jérémy Teixeira (na foto), gestor nacional da francesa GirodMédias

A empresa francesa de publicidade exterior GirodMédias comprou a APS Media, empresa de meios portuguesa especializada em serviços publicitários, gestão de múpis em centros comerciais e consultoria estratégica. A intenção é reforçar presença no setor do ‘retail media’, acrescentando três mil novas faces publicitárias ao portefólio.

“A aquisição reforça a tendência de concentração no mercado de ‘out-of-home (OOH) advertising’, resultando em empresas mais fortes e estruturadas, sendo que esta consolidação permite às marcas obterem uma cobertura nacional de forma mais simples e eficiente, uma vez que passam a lidar com uma única empresa para campanhas de grande escala, dentro e fora do ponto de venda. Isso não só facilita o processo de compra, como também garante uma maior consistência nas campanhas publicitárias em todo o país”, explica ao M&P Jérémy Teixeira, gestor nacional da GirodMédias.

Além de permitir à empresa assegurar um serviço mais integrado, com presença em 150 centros comerciais espalhados pelo país, a GirodMédias passa também a disponibilizar uma rede de 13 mil faces ativas, abrangendo uma diversidade de formatos OOH, de soluções de comunicação exterior, de media de retalho, de ativação de marca e de experiências ao consumidor, no exterior e no interior das superfícies comerciais.

“Pretendemos fundir as redes das duas empresas para oferecer uma cobertura nacional completa. A estratégia passa por disponibilizar um portefólio integrado que abrange desde a comunicação em autoestradas (monopostes) até campanhas em outdoors, múpis, sinaléticas direcionais e espaços comerciais e ativações, sublinha Jérémy Teixeira.

Antigos sócios da APS Media ficam como consultores

Concluído o processo de aquisição, a APS Media é integrada na estrutura nacional da GirodMédias, operando, nesta fase inicial, sob a insígnia da empresa francesa. Com uma abordagem centrada na inovação e na proximidade com o consumidor, a GirodMédias prepara-se ainda para anunciar em breve a criação de novas redes, na sequência desta operação.

“Os antigos sócios da APS Media entraram no capital social da GirodMédias e vão passar a colaborar como consultores estratégicos, contribuindo com a sua experiência para impulsionar o crescimento da empresa. Mantêm-se ligados ao projeto, mas com um foco mais direcionado para o aconselhamento e desenvolvimento estratégico. A direção executiva da GirodMédias permanece inalterada, continuando sob a minha liderança”, esclarece Jérémy Teixeira.

Em Portugal desde 2013, a GirodMédias tem vindo a adotar uma abordagem omnicanal, apostando em soluções de publicidade contextualizada e em aquisições estratégicas, como a da Shine Media em 2021, as da Espaço Exterior e da Publimpacto em 2022 e a da Mosaico Publicidade em 2024.

“Todos os colaboradores operacionais da APS Media permanecem na estrutura. A continuidade da equipa operacional da empresa garante a manutenção da experiência e do ‘know-how’ no terreno, assegurando que a transição ocorra de forma suave e eficiente”, refere o gestor nacional da empresa, que está a reforçar a aposta na sustentabilidade, através da adoção de painéis fotovoltaicos para iluminação dos suportes publicitários e da utilização de veículos 100% elétricos nas campanhas de ativação de marca.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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O livro ‘Building Media Trust’, a série ‘The New Look’ e o podcast ‘The Heart & Hustle of Portugal’ são alguns dos destaques

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Building Media Trust

O jornalismo enfrenta uma crise de confiança. A desinformação, a manipulação política e o declínio dos media independentes ameaçam um dos direitos fundamentais da cidadania, o acesso à informação de qualidade. Este é o ponto de partida do autor Pedro Jerónimo, investigador do laboratório de comunicação da Universidade da Beira Interior, e Inês Amaral, investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

O livro apresenta estudos de casos na Europa, América Latina, América do Norte e África, e traça caminhos para a reconstrução de um sistema mediático mais fiável, incluindo propostas que vão desde a promoção de um maior envolvimento da comunidade com os media locais até ao impacto da regulamentação no jornalismo. A obra pode ser descarregada gratuitamente no site do Laboratório de Comunicação (LabCom).

Autores Pedro Jerónimo & Inês Amaral
Editora Livros LabCom
Lançamento Março de 2025
Páginas 276
Preço Gratuito

Marcas que Fazem Portugal

A autora e jornalista Margarida Vaqueiro Lopes, atualmente editora executiva do Dinheiro Vivo, conta as histórias das onze marcas nacionais com melhor desempenho ao longo dos anos.

Num mundo globalizado e cada vez mais homogéneo, o livro realça a importância da autenticidade das marcas portuguesas. Algumas nunca enfrentaram dificuldades, outras, mesmo quando o fim parecia próximo, conseguiram reinventar-se. Hoje, são incontornáveis quando se fala de sucesso nacional.

É o caso da Vista Alegre ou da Ramirez, marcas que partiram à conquista do mundo, ou do vinho Mateus Rosé, que Elton John tanto apreciava, e o homenageou numa canção.

Autora Margarida Vaqueiro Lopes
Editora Fundação Francisco Manuel dos Santos
Lançamento Setembro de 2024
Páginas 104
Preço €4,50

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The New Look

A série centra-se em Christian Dior e Coco Chanel, interpretados por Ben Mendelsohn e Juliette Binoche, e retrata a ascensão do designer de moda que redefiniu a silhueta na Segunda Guerra Mundial. Com dez episódios, a minissérie recorda o impacto da ocupação nazi na alta-costura parisiense, com foco nas estratégias que conduziram à prosperidade da Dior.

A importância de adaptar a identidade da marca ao impacto da realidade serve de insight para os profissionais de marketing e publicidade que querem compreender a evolução das marcas em contextos desafiantes.

Formato Série biográfica
Realizador Todd A. Kessler
Estúdio Apple Studios
Distribuidora Apple
Plataforma Apple TV+
Lançamento Fevereiro de 2024

The Playlist

A minissérie sueca de seis episódios explora as origens do Spotify através da história do empresário de tecnologia sueco, Daniel Ek e do seu parceiro de negócios, Martin Lorentzon.
Os dois revolucionaram a indústria da música quando lançaram o Spotify, uma plataforma que permite o streaming legal e gratuito. A série conta o caminho atribulado da empresa até ao topo.

Cada episódio é contado a partir do ponto de vista de uma personagem, seja a dos fundadores ou a dos artistas, para permitir a compreensão dos desafios e triunfos na construção de uma marca que alterou o consumo de música a nível global.

Formato Minissérie biográfica
Realizadores Per-Olav Sørensen e Hallgrim Haug
Estúdio Yellow Bird UK
Distribuidora Netflix
Plataforma Netflix
Lançamento Outubro de 2022

Escutar

À Descoberta das Cinco Estrelas

Conduzido por Sofia de Castro Fernandes, este podcast semanal, promovido pelo Prémio Cinco Estrelas, ajuda a conhecer produtos e serviços que os consumidores portugueses consideram Cinco Estrelas.

Um dos mais recentes episódios tem como convidado Bruno Galante, diretor de marketing e comunicação da Toyota, e aborda o tema ‘O futuro das compras’.

Campaign Chemistry

Conduzido por Alison Weissbrot, o podcast semanal da Campaign US aborda temas como a criatividade, os media, o marketing ou a liderança, através de conversas com criativos, ‘marketers’ e líderes por detrás de algumas das marcas e agências do momento.

Semanalmente, são fornecidas notícias, análises e entrevistas com figuras-chave da atualidade do setor para dar a conhecer os bastidores das maiores campanhas do mercado norte-americano.

The Heart & Hustle of Portugal

Apresentado por Tony Gonçalves, executivo na área dos media e fundador do The Evrose Group, The Heart & Hustle of Portugal é o primeiro podcast em inglês do Expresso e visa apoiar a cultura empreendedora portuguesa, dando voz a personalidades ligadas ao país que têm impacto no cenário internacional.

A nova temporada, com estreia a 11 de abril, traz personalidades como Joana Vasconcelos, Catarina Portas, Tim Vieira e Joaquim de Almeida, entre outros.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Maria Cerqueira Gomes é a nova embaixadora da Solverde.pt

O conceito foi desenvolvido pela agência criativa Legendary, com produção da Snowberry e realização de Tiago Ribeiro. A agência de meios é a Media Duyes, responsável pela divulgação da campanha

Maria Cerqueira Gomes é a nova embaixadora da casa de apostas e casino online Solverde.pt. A apresentadora de televisão protagoniza a nova campanha da empresa portuguesa, disponível em televisão, outdoors, imprensa e canais digitais.

“Slots há muitas, diversão sem igual, só na Solverde.pt” é o mote da nova campanha do casino online português. O conceito foi desenvolvido pela agência criativa Legendary, com produção da Snowberry e realização de Tiago Ribeiro. A agência de meios é a Media Duyes, responsável pela divulgação do ‘spot’ publicitário.

“Depois de Cândido Costa, Ukra e outras personalidades, é com muito orgulho que apresentamos uma nova embaixadora feminina do casino na Solverde.pt: Maria Cerqueira Gomes. Uma pessoa próxima e querida do público, reconhecida pela sua autenticidade e boa disposição. Mais se seguirá, este filme foi apenas o primeiro”, afirma Telma Marques, diretora de marketing da Solverde.pt.

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Nos é a empresa que mais investiu em inovação em 2023

O investimento acumulado em I&D, de 2020 a 2023, excedeu os €310 milhões. Uma parte substancial do valor tem sido alocada a áreas como 5G e inteligência artificial generativa (Gen AI)

A Nos foi a empresa que mais investiu em inovação em Portugal, segundo o ranking publicado pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), tendo investido €96,6 milhões em 2023, um aumento de quase 22% em relação ao ano anterior.

“Este é um investimento que queremos e vamos manter, tal como o nosso compromisso com a transformação digital da sociedade portuguesa e a melhoria da vida das pessoas”, afirma João Ferreira, diretor da NOS Inovação.

Desde 2018, “a Nos figura no top 3 das empresas nacionais que mais investem em I&D [investigação e desenvolvimento] tendo liderado o ranking em três destes anos”, avança a empresa em comunicado.

A Nos, que em 2023 contava com 330 profissionais ligados às áreas de inovação, tem trabalhado “ativamente para criar um ecossistema de inovação aberto, que inclui a colaboração com universidades, centros de investigação, startups e outras organizações para criar novos produtos e tecnologias com impacto significativo na vida das pessoas”, diz o responsável à Lusa.

Paralelamente, “estamos a trabalhar com vários parceiros, autarquias, instituições públicas e empresas em novas soluções que permitam aproveitar o máximo potencial do 5G e conectar tudo e todos de maneiras extraordinárias”, conclui João Ferreira.

O investimento acumulado em I&D, de 2020 a 2023, excedeu os €310 milhões, segundo a Nos. Uma parte substancial do valor está alocada a áreas de inovação disruptiva, como 5G e inteligência artificial generativa (Gen AI), e em áreas de aplicação como mobilidade, sustentabilidade, processos industriais, saúde ou entretenimento.

O ranking de empresas faz parte dos dados do inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2023 (IPCTN23), publicado pela DGEEC. Segundo este relatório oficial, a despesa em I&D do setor empresas, em Portugal, cresceu 10% face ao ano anterior, tendo atingido os €2.844 milhões e representado 1,06% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Lacoste reinventa os ícones da moda e do ténis

‘Play With Icons’ é a nova campanha global da marca para 2025. Idealizada em colaboração com a agência criativa BETC, propõe um novo olhar sobre o ADN essencial da Lacoste

A nova campanha global da Lacoste para 2025, ‘Play With Icons’ é uma homenagem aos elementos mais emblemáticos da marca francesa, reinterpretados por celebridades internacionais do cinema, desporto e da música.

Fotografada e filmada por Tyler Mitchell, com cenografia de Poppy Bartlett e ‘styling’ de Imruh Asha, a campanha oferece uma visão arrojada e vanguardista da moda. Idealizada em colaboração com a agência criativa BETC, ‘Play With Icons’ propõe um novo olhar sobre o ADN essencial da Lacoste.

A campanha é composta por uma série de retratos e filmes, com banda sonora original do compositor francês Émile Sornin, que exploram a química única entre os cinco embaixadores Lacoste e algumas das peças mais icónicas da marca, cada uma reinterpretada com uma abordagem artística e um espírito criativo.

Os mitos modernos da Lacoste

Novak Djokovic & o Polo Lacoste – O Rei do Court
Vestido com o icónico polo ‘off-white’, Novak Djokovic surge com rede dourada de ténis transformada em capa real. A imagem é uma homenagem ao estatuto de Djokovic como GOAT, ao mesmo tempo que reafirma o lugar do polo no panteão dos ícones do desporto e da moda.

Adèle Exarchopoulos & a Carteira Lenglen – Elegância Sem Esforço
Atriz e ícone de estilo, Adèle Exarchopoulos redefine o chique com a carteira Lenglen, o novo ‘it-acessório’ da Lacoste. Uma homenagem subtil ao legado da Lacoste entre o ténis e a moda, com o inconfundível toque francês.

Pierre Niney & o Polo Lacoste – O Emblema Vivo
O ator francês Pierre Niney projeta uma elegância discreta com um toque de humor. Vestido da cabeça aos pés em verde Lacoste,  inclina-se num sofá verde subtilmente moldado como uma cauda de crocodilo. Numa composição depurada e cheia de humor, Pierre completa o próprio emblema, tornando-se um só com o Crocodilo.

Venus Williams & a Saia Plissada – A Lenda
Venus Williams ergue-se como uma deusa a partir de uma forma escultórica plissada, coroada com pregas igualmente elegantes —uma homenagem ao savoir-faire inovador da Lacoste. Segurando uma bola de ténis de brilho de pérola, personifica a lenda viva por excelência, reinventando a graça, o poder e a criatividade.

Wang Yibo & o Polo Lacoste – O Carisma Singular
O ator, cantor e fenómeno global, Wang Yibo surge em palco a receber ramos feitos inteiramente de polos Lacoste em vários tons de azul — uma homenagem ao seu carisma em palco e ao encanto intemporal do polo Lacoste em todos os tons.

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Centromarca defende legislação europeia eficaz contra práticas comerciais desleais

“É fundamental que as regras sejam aplicadas de forma consistente em todos os estados-membros e que as autoridades tenham a capacidade para sancionar as práticas desleais”, diz Pedro Pimentel (na foto), diretor-geral da Centromarca

A necessidade de um combate mais efetivo às práticas comerciais desleais (PCD) que afetam a cadeia de abastecimento alimentar, leva a Centromarca, Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca, a exigir uma legislação europeia mais robusta e eficaz.

Com o arranque das negociações entre o Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu, relativas à proposta de revisão da diretiva sobre práticas comerciais desleais, a Centromarca apela ao Governo e aos eurodeputados portugueses, que defendam uma posição ambiciosa nas instâncias comunitárias, e garantam que o diploma final apresenta soluções eficazes de controlo.

A Centromarca, em comunicado de imprensa, sublinha que a nova legislação deve garantir a aplicação transfronteiriça consistente das regras contra as PCD, “protegendo todos os elos da cadeia de abastecimento e as empresas, incluindo as pequenas e médias empresas (PME), de práticas abusivas que prejudicam a concorrência, a inovação e, em última análise, os consumidores”.

“É fundamental que as regras sejam aplicadas de forma consistente em todos os estados-membros e que as autoridades nacionais tenham os recursos e a capacidade para investigar e sancionar as práticas desleais, mesmo quando estas ocorrem além-fronteiras”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, em comunicado.

A Centromarca acompanha o trabalho da AIM, Associação Europeia de Marcas, e apoia iniciativas que promovam uma legislação mais eficaz nesta área, incluindo o reforço da capacidade das autoridades nacionais para lidar com PCD transfronteiriças, a criação de mecanismos de denúncia mais eficazes e o acesso das PME ao apoio jurídico.

“O combate às práticas comerciais desleais não é apenas uma questão de justiça, mas também de competitividade: ao garantir um mercado mais justo e transparente, estamos a criar as condições para que a produção primária se desenvolva e modernize e para que as empresas possam investir e inovar, beneficiando os consumidores e a economia”, conclui Pedro Pimentel.
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Adidas, Nike, Puma e Under Armour pedem isenção de tarifas a Trump

Setor do calçado defende que já enfrenta taxas significativas, entre os 20% e os 37,5% ou mais. A Mattel, que fabrica 40% dos produtos na China, suspende previsão de crescimento para 2025 devido a tarifas sobre brinquedos

As marcas de calçado Nike, Adidas, Under Armour e Puma pedem a isenção de tarifas impostas pela administração Trump.
Para a associação que representa os produtores de calçado, a Footwear Distributors and Retailers of America (FDRA), o aumento dos preços  é uma “ameaça existencial” para o setor, com consequências dramáticas para as empresas de calçado, que correm o risco de fechar as portas, segundo o portal Bloomberg.

A associação comercial defende que o setor já enfrenta taxas significativas, entre os 20% e os 37,5% ou mais, (antes sequer das novas tarifas entrarem em vigor) e que sem a isenção, a produção teria de ser transferida para o território norte-americano, o que exigiria “investimento de capital e a mudança de fornecedores, o que poderia levar anos”, realça a FDRA, acrescentando que as empresas não conseguiriam absorver os novos custos enquanto adaptavam os modelos de negócios. “Se a situação atual continuar, os trabalhadores e consumidores americanos vão sofrer as consequências”.

A carta enviada ao Presidente norte-americano, Donald Trump, foi assinada por 76 empresas, incluindo gigantes como Nike, Adidas America, Skechers, Under Armour, Deckers Brands, Capri Holdings e VF Cor, que apelaram ao bom senso num setor que já lida com taxas significativas.

Barbie é a mais recente ‘vítima’ das tarifas de Trump

A Mattel, empresa responsável pela produção da boneca Barbie, suspende a previsão de crescimento nas vendas para 2025 após o anúncio de Donald Trump sobre a possível imposição de tarifas de até 145% sobre os brinquedos importados da China. A empresa tinha projetado um crescimento de até 3% para o próximo ano, encerrando um período de estagnação nas receitas.

A empresa, que até agora fabricava cerca de 40% dos produtos em território chinês, assume que as novas tarifas tornam o planeamento financeiro “imprevisível”. “A evolução do panorama tarifário nos Estados Unidos torna difícil prever o comportamento do consumidor”, justifica a empresa em comunicado.

A Mattel fez ainda saber que vai aumentar os preços dos brinquedos no mercado norte-americano e rever a estratégia de produção, transferindo parte da manufatura para fora da China. Ou seja, os brinquedos vão mesmo encarecer, incluindo a popular Barbie — um dos produtos com maior peso na faturação da empresa.

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Wise Pirates investe em estúdio e explora realidade aumentada

“A intenção é permitir aos clientes a aceleração do seu próprio alinhamento com os fenómenos vividos pelas suas audiências”, revela ao M&P Pedro Barbosa, CEO da agência de marketing digital

A agência de marketing digital Wise Pirates acaba de criar um estúdio e um laboratório de produção, que procuram tirar partido de tecnologias como a inteligência artificial (IA) e a realidade aumentada para criar campanhas e ativações de marca. O objetivo é produzir conteúdos de alto impacto para redes sociais, websites e plataformas digitais.

“Esta aposta mistura os elementos tradicionais como fotografia, vídeo e podcasts com um laboratório de IA e de experiência aumentada. A intenção é permitir aos clientes a aceleração do seu próprio alinhamento com os fenómenos vividos pelas suas audiências”, explica ao M&P Pedro Barbosa, CEO da Wise Pirates.

O investimento acontece numa altura em que a agência está atenta à evolução das ‘trends’ que marcam a comunicação digital global.

“Na Wise Pirates, trabalhamos a identificação de tendências com base em sistemas de ‘crowdsourcing’ e com base em ‘predictive analytics’, usando computação e ‘algoritmização’ para prever potenciais movimentos de comportamento das sociedades (pessoas, empresas, mercados e indústrias particulares) com determinadas probabilidades, de forma a potenciar estratégias com maior assertividade, eficácia e sucesso”, salienta o responsável.

A análise desenvolvida nas últimas semanas mostra que a tecnologia vai continuar a ter um peso crescente na comunicação e na promoção das marcas.

“A incorporação massiva de IA nas nossas vidas, uma nova vaga de automação de processos nas empresas, um crescimento do foco em saúde e bem-estar das pessoas, investimentos em segurança e cibersegurança por parte de pessoas, famílias, empresas e estados, a hiperpersonalização, a ascensão da biotecnologia e o uso de ‘partners’ digitais híbridos e com soluções holísticas entre tecnologia e negócios marcam algumas das tendências”, afirma Pedro Barbosa.

Nas redes sociais, as ‘trends’ acompanham a evolução. “Os fenómenos de ‘AI shorts’ serão muito relevantes, à semelhança dos movimentos ao estilo BeReal [aplicação de partilha de fotografias muito usada pela geração Z], que promove uma autenticidade sem filtros, a par do comércio social, da ‘mix reality’, dos espaços sociais híbridos e dos desafios interativos entre pessoas e IA”, avança o CEO da Wise Pirates.

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Portugal traz 20 prémios dos Eventex Awards 2025

A Desafio Global conquista seis troféus e é a grande vencedora nacional do concurso que distingue empresas de eventos e ativações de marcas. GR8 Events e Filosofia Event são as segundas maiores vencedoras, com quatro prémios cada uma

Portugal conquista 20 prémios no Eventex Awards 2025, evento anual que distingue empresas de organização de eventos e ativações de marcas. Na 15a edição do concurso, que recebeu 1.239 candidaturas, oriundas de 59 países, o país consegue “oito Ouros, sete Pratas e cinco Bronzes”, avança ao M&P fonte oficial da Eventex.

A Desafio Global, conquista seis prémios, vence três Ouros, nas categorias Brand Experience — Automotive, Brand Engagement Event e European Event, pelo projeto NRM@HUB – Charged to Lead, desenvolvido para a Toyota Motor Europe, tendo também recebido dois Ouros, nas categorias B2B Event e Use of AI, com um evento da Deloitte. ‘Time to ReThink’, tema das Conferências do Estoril 2024, promovidas pela Nova School of Business & Economics e pela Nova Medical School, ganhou uma Prata, na categoria Conference.

A agência GR8 Events regressa da cerimónia com quatro distinções. A XXVII ANOC General Assembly e os ANOC Awards, organizados para a Association of National Olympic Committees (ANOC), vencem Prata na categoria Association Meeting, sendo que a assembleia-geral também ganha um Bronze na categoria Conference.

O evento NTT Data Emojination, organizado pela GR8 Events para a NTT Data, arrecada um Bronze na categoria Celebration Event, enquanto que o Linha Amarela, encontro de colaboradores do Banco Montepio, é recompensado com um Bronze, na categoria de Event Concept.

O Filosofia Event Group, com delegações em Portugal e na Ucrânia, também consegue quatro galardões. Além de um Ouro na categoria B2B Event pela Cyber Beast Party, ganha uma Prata na categoria Networking Event com um evento para a Growe Partners, uma Prata na categoria Consumer Engagement Event com a Cyber Beast Party e um Bronze na categoria People’s Choice Team.

A Tox’Inn, entretanto rebatizada Bloomer, conquista dois prémios, uma Prata na categoria People’s Choice Supplier e um Bronze na categoria Staffing Company.

A Vanilla Project também é distinguida com dois. Além de um Ouro na categoria Rising Star Agency, vê também a iniciativa Lisboa – Portugal vencer Prata na categoria People’s Choice Destination.

A lista de vencedores nacionais inclui ainda a New Sheet Brand Activation, que arrecada um Ouro com o projeto Noitada Portimão, para a Câmara Municipal de Portimão, na categoria Municipal Event, bem como a Ocubo, que vê a iniciativa Serralves in Light ser recompensada com um Bronze, na categoria Cultural Event.

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Jovens já podem aceder a jornais e revistas digitais gratuitamente

A medida tem metas ambiciosas. O Governo sublinha que o principal objetivo é “fomentar a literacia mediática e digital, combater a desinformação e promover o espírito crítico nos jovens”

Todos os jovens entre os 15 e os 18 anos, com residência em território nacional, podem subscrever gratuitamente uma assinatura digital de um jornal ou de uma revista de caráter generalista ou económico, à sua escolha, durante dois anos.

O Programa de Assinaturas Digitais é uma medida que está inserida no Plano de Ação para a Comunicação Social, apresentado pelo Governo a 8 de outubro do ano passado, e que mobiliza um investimento de €5,9 milhões.

À escolha dos jovens estão onze meios de comunicação social que aderiram ao programa: Diário de Notícias, Correio da Manhã, ECO, Expresso, Jornal de Notícias, Jornal Económico, Observador, Público, Sábado, Vida Económica e Visão.

A adesão pode ser feita através do portal Gov.pt, mediante autenticação com Cartão de Cidadão ou Chave Móvel Digital.

“A inscrição no programa, bem como a escolha do jornal, deve ser realizada diretamente pelo beneficiário, sendo permitida uma única adesão por jovem. O valor da assinatura é integralmente suportado pelo Estado”, explicam os ministérios da Juventude e Modernização, Assuntos Parlamentares e Educação, Ciência e Inovação num comunicado enviado às redações.

A medida tem metas ambiciosas. O Governo sublinha que o principal objetivo é “fomentar a literacia mediática e digital, combater a desinformação e promover o espírito crítico nos jovens”, capacitando-os para um consumo de informação mais consciente e informado.

 

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