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Trump aceita adiar tarifas à União Europeia

Presidente dos EUA adia para 9 de julho o prazo para acordo comercial com a UE, após conversa com Von der Leyen. Donald Trump critica a falta de avanços e ameaça impor tarifas de até 50%

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Presidente dos EUA adia para 9 de julho o prazo para acordo comercial com a UE, após conversa com Von der Leyen. Donald Trump critica a falta de avanços e ameaça impor tarifas de até 50%

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O presidente norte-americano recua na ameaça de impor tarifas de 50% à União Europeia no próximo mês após uma “conversa muito agradável” com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Donald Trump restabelece o prazo de 9 de julho para que Washington e Bruxelas cheguem a um acordo comercial.

“Ela perguntou-me se poderíamos adiar [o prazo para o acordo] de 1 de junho para 9 de julho. Concordei e, segundo ela, teremos reuniões em breve para ver se conseguimos chegar a uma solução”, explica Trump durante uma conferência de imprensa na Base Aérea de Andrews, onde aterrou na segunda-feira, antes de seguir para a Casa Branca.

Numa publicação nas redes sociais, a presidente da Comissão Europeia confirma que manteve “uma boa conversa” com Donald Trump.
“A UE e os EUA partilham a relação comercial mais importante e estreita do mundo. A Europa está pronta para avançar nas negociações de forma rápida e decisiva. Para chegar a um bom acordo, precisamos de tempo até 9 de julho”, refere Ursula von der Leyen.

A União Europeia já enfrenta tarifas de importação de 25% dos Estados Unidos sobre o  aço, alumínio e automóveis, além das chamadas tarifas “recíprocas” de 10% para a maioria dos outros produtos. No caso da UE, esta tarifa de 10% pode aumentar para 20% após o fim da pausa de 90 dias, a 9 de julho.

Recorde-se que Donald Trump ameaçou impor uma tarifa direta de 50% à União Europeia a partir de 1 de junho porque as negociações comerciais com a UE “não estão a dar frutos”, escreveu no seu perfil na rede Truth Social. Também voltou a criticar as ações judiciais na Europa contra grandes empresas norte-americanas, como a Apple.

No mesmo dia, o Comissário Europeu do Comércio, Maros Sefcovic, falou por telefone com o homólogo norte-americano, Jamieson Greer, tendo que afirmado que o comércio entre a União Europeia e os EUA deveria ser regido por “respeito mútuo, não por ameaças” mas reiterou a determinação da UE em evitar uma guerra comercial.

 

 

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Ikea, Nestlé e McDonald’s são as três marcas com maior índice de força

A consultora OnStrategy destaca a Ikea, a Nestlé e a McDonald’s como as três marcas com maior índice de força junto dos consumidores portugueses, com base numa metodologia certificada pelas normas internacionais

O estudo anual de ‘Força e Energia de Marca em Portugal’, divulgado pela consultora OnStrategy, destaca a Ikea, a Nestlé e a McDonald’s como as três marcas com maior índice de força junto dos consumidores portugueses, com base numa metodologia certificada pelas normas internacionais.

O índice reúne as 100 marcas nacionais e internacionais, associadas a mais de setenta setores de atividade, como a alimentação (Cerelac, Delta, Super Bock), a tecnologia (Google, WhatsApp, Microsoft, Apple), o retalho (Continente, Lidl, Pingo Doce), a mobilidade (Mercedes, BMW, TAP) e até personalidades como Cristiano Ronaldo.

As marcas UHU, Vodafone e Xbox ocupam os três últimos lugares da lista, que conta ainda com a presença de marcas institucionais, como a Universidade Nova de Lisboa, o Instituto Superior Técnico, as Farmácias Portuguesas, a Feira do Livro, o Jardim Zoológico ou o Oceanário de Lisboa.

Segundo a consultora, o estudo analisou 2 mil marcas. “Estas foram selecionadas com base na referência espontânea de mais de 50 mil cidadãos portugueses, representativos da população em termos de distribuição geográfica, género, idade, grau de formação e classe social.”
A análise teve em conta quatro dimensões fundamentais: posicionamento, reputação, experiência e resultados de gestão.

A OnStrategy, fundada em 2009, é uma consultora multidisciplinar focada na criação e otimização do valor financeiro das marcas e organizações dos seus clientes e parceiros. Faz parte do grupo restrito de consultoras certificadas a nível mundial, que atuam em conformidade com as normas ISO10668 (avaliação financeira de marca) e ISO20671 (avaliação de estratégia e força de marca).

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“We Belong to Something Beautiful”: Lady Gaga e Sephora lançam campanha global

No Mês do Orgulho, e com o objetivo de ampliar a visibilidade das causas LGBTQIA+, a marca de beleza associa-se a Lady Gaga para celebrar a beleza, o sentimento de pertença e a saúde mental

A Sephora apresenta a campanha ‘We Belong To Something Beautiful’, em parceria com a Haus Labs by Lady Gaga e a Born This Way Foundation.

No centro desta campanha está um novo filme protagonizado por Lady Gaga, onde a cantora partilha a visão de beleza como sendo parte de uma comunidade gentil, inclusiva, alegre e inspiradora — um espaço seguro onde todos podem explorar e expressar-se livremente, segundo o comunicado de imprensa.

Esta visão reflete o propósito e a missão da Sephora. “Somos movidos pelo nosso propósito: promover um mundo de inspiração e inclusão, onde todos possam celebrar a beleza” afirma Deborah Yeh, diretora de marketing global da Sephora.

“A história pessoal da Lady Gaga é uma ilustração magnífica dos valores que defendemos todos os dias, e tê-la a partilhar, na primeira pessoa, o que representa a Sephora é um testemunho absolutamente inspirador para nós”, conclui, citada em comunicado de imprensa.

A Sephora celebra o Pride apoiando a saúde mental dos jovens

De 1 a 30 de junho, por cada produto Haus Labs comprado na Sephora, €1 é doado à Born This Way Foundation, uma organização sem fins lucrativos cofundada por Lady Gaga e pela mãe, Cynthia Germanotta, que tem como missão capacitar e inspirar os jovens a construir um mundo mais gentil, corajoso e atento à saúde mental.

“A Haus Labs assenta na crença de que a arte e a autoexpressão são ferramentas de empoderamento”, afirma Angela Simpson, diretora de marketing da Haus Labs by Lady Gaga. “Esta campanha é sobre mostrar quem realmente somos e celebrar aquilo que nos torna únicos. Temos orgulho em estabelecer esta parceria com a Sephora para apoiar a próxima geração de agentes de mudança.”

As doações revertem para o fundo Kindness in Community da Born This Way Foundation, um programa que financia organizações locais que promovem a saúde mental e o bem-estar dos jovens.

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Adagietto investe em IA para impulsionar a criatividade

A agência de comunicação arranca com um programa transversal de formação para todos os colaboradores, em parceria com a Aimana, consultora especializada em IA aplicada a contextos corporativos

A Adagietto está a recorrer à inteligência artificial (IA) para impulsionar a criatividade e inovação na agência, através de uma parceria com a Aimana, consultora brasileira especializada em IA aplicada a contextos corporativos. A formação transversal, que já está a decorrer e a ser ministrada a todos os colaboradores, foi desenhada à medida da realidade da Adagietto.

“Acreditamos que a IA, usada com propósito e espírito crítico, pode ser uma aliada poderosa na forma como pensamos, criamos e colaboramos. Com esta iniciativa, damos um passo para reforçar a nossa capacidade de criar valor real para marcas e pessoas, e para nos afirmarmos como uma referência no setor criativo português”, justifica Miguel Moreira Rato, CEO da Adagietto, citado em comunicado de imprensa.

Para além de masterclasses, a ação de formação inclui ‘bootcamps’ e sessões de mentoria coletiva, com uma abordagem prática, orientada para resultados concretos. A intenção é perceber como a IA pode ser integrada no dia a dia nas diferentes áreas da agência, desde a criatividade à estratégia, passando pela gestão de clientes e pela execução de projetos, potenciando talento, otimizando processos e desbloqueando novas formas de pensar e de trabalhar.

“As empresas criativas vivem um momento de inflexão. A IA deixou de ser promessa de futuro para se tornar uma exigência presente”, afirma Tiago Belotte, diretor de formação da Aimana, esclarecendo que “não se trata apenas de implementar ferramentas, mas de compreender profundamente a lógica do negócio e os seus desafios reais, para cocriar soluções com IA que gerem valor imediato e escalável”.

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Só 11% das empresas B2B investem mais de 10% em marketing

56% das marcas portuguesas alocam entre 1% e 5% do orçamento à divulgação de produtos e serviços. 33% admitem um investimento inferior a 1%, revela o Estudo da Martech Digital

89% das empresas B2B investem menos de 10% em marketing, com 56% a alocarem entre 1% e 5% do orçamento à divulgação de produtos e serviços e 33% a admitirem investir menos de 1% em comunicação.

Os números são avançados pelo ‘Estudo do Panorama do Marketing B2B em Portugal’, apresentado pela agência de marketing digital Martech Digital no Martech B2B Summit 2025 (na foto), em Lisboa.

“Este estudo mostra que o marketing B2B em Portugal está num ponto de inflexão. A maturidade digital e estratégica ainda é desigual, mas começa a desenhar-se um caminho mais sólido rumo à integração entre tecnologia, conteúdo e performance. As empresas que conseguirem medir bem o retorno do marketing e provar internamente o valor vão liderar o crescimento nos próximos anos”, garante Ana Barros, CEO da Martech Digital, citada em comunicado de imprensa.

Segundo a análise, nas empresas com presença internacional e/ou com modelos altamente digitalizados o investimento em marketing raramente ultrapassa os 7%. “Nas grandes empresas, os valores absolutos podem ser elevados, mas a percentagem orçamental tende a ser inferior, reforçando a perceção do marketing como um centro de custos e não como um motor estratégico de crescimento”, salienta o estudo.

De acordo com a Martech Digital, as empresas estão a direcionar os orçamentos de marketing com uma clara orientação para resultados tangíveis e de curto prazo. A publicidade digital surge como a principal prioridade orçamental para 47% das organizações, consolidando-se como o canal preferido para gerar retorno direto e mensurável. “Esta escolha reflete uma aposta pragmática em ações com métricas claras de performance, como cliques, conversões e retorno sobre o investimento (ROI)”, refere a análise.

14% das empresas admitem fazer cortes orçamentais

O marketing de conteúdo e a gestão de redes sociais, que surgem em segundo lugar na lista de investimentos comunicacionais prioritários, são destacados por 44% das empresas. Os eventos presenciais e digitais mantêm relevância, sobretudo em setores técnicos e B2B, onde a relação interpessoal e a demonstração prática de soluções continuam a ter peso.

“Para 39% das empresas, este tipo de iniciativa justifica uma parte significativa do orçamento, refletindo a sua utilidade na geração de leads qualificados e no fortalecimento de relações comerciais”, refere o estudo.

A tecnologia de marketing, incluindo ferramentas de automação e sistemas de CRM, é considerada uma prioridade crescente por 36% das organizações. No entanto, a implementação destas soluções continua a enfrentar barreiras importantes, como a falta de ‘know-how’ técnico, resistência à mudança e desafios de integração entre plataformas.

“Apesar de existir um discurso dominante sobre inovação e digitalização, observa-se um certo conservadorismo orçamental, com a maioria das decisões ainda centradas em canais com retorno imediato”, alerta a a Martech Digital.

Em termos de estratégias de longo prazo, não se perspetivam mudanças significativas, uma vez que 52% das empresas preveem manter o orçamento inalterado. “Esta estabilidade sugere uma abordagem cautelosa, refletindo incertezas macroeconómicas ou falta de consenso interno sobre a melhor forma de alocar recursos.”

Ainda assim, existe um sinal de otimismo moderado: Cerca de 34% das empresas indicam intenções de aumentar os seus investimentos em marketing.

O marketing de conteúdo (47%), a tecnologia de marketing (42%), os eventos e as ativações presenciais (38%) e a publicidade paga (36%) são as áreas que poderão absorver o reforço de verbas. “Estas preferências revelam um esforço crescente para equilibrar ações de curto prazo com estratégias de construção de marca e escalabilidade operacional”, refere Ana Barros.

14% das empresas admitem, no entanto, poderem ter de fazer cortes orçamentais, em função de reestruturações internas, mudanças estratégicas ou políticas de contenção de custos.

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79% dos empresários portugueses admitem falhas em cibersegurança

Estudo da Mastercard mostra que 17% dos empresários portugueses foram alvo de fraude ou burla. Em caso de ataque cibernético, 24% dos empresários temem que teriam de encerrar os seus negócios

Um novo estudo da Mastercard, realizado junto de 1.800 donos de pequenas e médias empresas na Europa, revela uma tendência preocupante em Portugal: 79% dos empresários admite precisar de formação sobre como proteger o negócio de um ciberataque, um número superior aos 67% da média europeia. Portugal é apenas ultrapassado pela Polónia (82%) e a Irlanda (83%).

A possibilidade de serem alvos de um ataque informático é uma preocupação constante dos pequenos e médios empresários portugueses (43%), o que acaba por ter implicações na estratégia de crescimento das empresas: 56% dos empresários assumem uma posição cautelosa perante os riscos de fraude ou burla online.

Cibersegurança: da vulnerabilidade à falta de conhecimento

Apesar das ameaças, metade destes empresários portugueses (49%) reconhece não ter competências para se proteger de ciberataques, um valor que está em linha com a média europeia (47%).

Cerca de metade dos pequenos e médios empresários portugueses (47%) afirma nunca ter sido vítima de qualquer tipo de burla ou fraude online, embora conheça casos próximos em que tal ocorreu. Este resultado posiciona Portugal acima da média europeia, situada nos 42%.

Apesar dos números positivos, o país ocupa o quarto lugar entre os mercados com maior exposição reportada, em igualdade com a Dinamarca. Os três países que registam percentagens mais elevadas de empresários expostos a burlas e fraudes online são a Irlanda (52%), Itália (51%) e Espanha (49%).

De acordo com o estudo da Mastercard, 30% dos empresários portugueses identificam o risco de fraude como a principal ameaça aos seus negócios. A preocupação é tal que 24% admitem que, em caso de ataque informático, a empresa poderia encerrar a sua atividade.

A realidade destes riscos já se fez sentir: 17% referem ter sido diretamente visados por agentes mal-intencionados; 12% sofreram perdas financeiras devido a fraudes; e 5% revelam já ter sido alvo de um ataque informático.

Estes dados evidenciam a exposição crescente das empresas às ameaças digitais, com especial destaque para os empresários mais jovens.

A nível europeu, são os membros da Geração Z que revelam maior preocupação: 36% admitem pensar diariamente na possibilidade de sofrerem um ataque informático, em contraste com 27% dos Millennials e 25% dos Baby Boomers.

Além disso, 61% dos empresários da Geração Z consideram que o receio de fraudes constitui um entrave significativo ao crescimento e à expansão dos negócios.

“Com o aumento das fraudes online e das ciberameaças, os pequenos e médios empresários devem tomar medidas proativas para salvaguardar as suas operações”, aponta Michele Centemero, vice-presidente executivo de Serviços da Mastercard para a Europa. “O nosso estudo destaca uma necessidade crítica de melhor formação, medidas de segurança mais fortes e maior colaboração do setor para ajudar as empresas a protegerem-se”, conclui.

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Lúcia Cavaleiro é a nova diretora de comunicação e imagem da IP

A antiga diretora de comunicações e digital da Philip Morris International é contratada pela Infraestruturas de Portugal com a missão de reforçar a notoriedade da empresa pública

Lúcia Cavaleiro (na foto), que nos últimos dois anos ocupou o cargo de diretora de comunicações e digital da Philip Morris International, que detém a Tabaqueira, assume a direção de comunicação e imagem da Infraestruturas de Portugal (IP).

A também diretora da Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa (APCE) coordena a equipa multidisciplinar, composta por 19 profissionais, responsável pela assessoria de imprensa, comunicação de marca e campanhas, comunicação interna, gestão digital e eventos da empresa pública, que não trabalha com nenhuma agência de comunicação.

“É com grande entusiasmo, sentido de responsabilidade e espírito de missão que inicio funções na IP, uma entidade central para o desenvolvimento sustentável, a mobilidade eficiente e que trabalha diariamente para a valorização social e económica do país”, anuncia Lúcia Cavaleiro no LinkedIn.

Licenciada em ciências da comunicação pela Universidade da Beira Interior, pós-graduada e mestre em comunicação, cultura e tecnologias de informação pelo ISCTE, a antiga jornalista, assessora de imprensa e diretora de comunicações da TAP e da Uber substitui Rosario Rocio, que liderou a comunicação e imagem da IP nos últimos 12 anos e assume agora o cargo de gestora regional de Beja e Faro da IP.

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Media

Plano de insolvência da Trust in News foi aprovado

Plano prevê a injeção de até €1,5 milhões pelo o acionista único, Luís Delgado e foi aprovado por 77% dos credores do grupo de comunicação, tendo 23% votado contra

O plano de insolvência da Trust in News (TiN), proprietária das revistas Visão, Exame e Caras entre outras publicações, foi aprovado, com 77% dos credores a votar favoravelmente e 23% contra, de acordo com a informação divulgada pela Lusa. O plano da TiN prevê a injeção de até 1,5 milhões de euros pelo acionista único, Luís Delgado.

Em 17 de maio, a Lusa já tinha noticiado que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e o Instituto da Segurança Social (ISS) tinham votado favoravelmente o plano de insolvência TiN.

O plano mantém ainda a intenção de suspender, licenciar ou vender publicações deficitárias como TV Mais, Telenovelas, Caras Decoração, Prima, Visão Saúde, Visão Surf e This is Portugal, sendo que, “com exceção da Telenovelas, todas as outras publicações já estão suspensas”.

Prevê ainda um ajuste na periodicidade, se necessário, de algumas revistas, mantendo apenas as mais rentáveis, além da redução de 70% do espaço físico (50% já foi reduzido) e o encerramento da delegação no Porto. Será ainda reduzido “o quadro de funcionários, proporcional à suspensão de publicações, com reestruturação interna”.

Quanto ao pagamento das dívidas proposto, será faseado, no caso da AT e ISS em 150 prestações, além de um “plano de pagamento de 12 a 15 anos para credores comuns e garantidos” e da “possibilidade de permuta de publicidade para pagamento de parte das dívidas”.

Para aumentar receitas, o plano prevê o “aumento de assinaturas digitais e a melhoria da plataforma de ‘e-commerce’, parcerias estratégicas com outros grupos editoriais”, assim como a “exploração de novos formatos de conteúdo, como podcasts e vídeos” e o “licenciamento de marcas para gerar receita adicional”.

Quanto ao impacto desta reestruturação, a empresa aponta uma “melhoria gradual da rentabilidade, com um retorno a resultados positivos esperado a médio prazo”, evitando a liquidação da empresa e “preservando postos de trabalho e ativos”.

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InfoJobs oferece emprego em hotel de Cristiano Ronaldo

A plataforma digital de recrutamento associa-se à Pestana CR7 Lifestyle Hotels para promover um concurso que oferece uma estadia no hotel do futebolista em Madrid

A InfoJobs, plataforma digital de recrutamento, está a anunciar um emprego de sonho no Pestana CR7 Gran Vía Madrid (na foto), um dos hotéis que integram o portefólio da empresa Pestana CR7 Lifestyle Hotels, criada pelo Pestana Hotel Group em parceria com o futebolista Cristiano Ronaldo. As candidaturas para a função de experimentador da unidade hoteleira podem ser submetidas na versão espanhola da plataforma.

“Graças a esta colaboração com a InfoJobs, a candidatura selecionada terá a oportunidade de desfrutar de uma noite numa das nossas suites e de receber uma bola autografada pelo Cristiano Ronaldo. Embora já tenhamos recebido milhares de hóspedes no nosso hotel, ainda existem lugares disponíveis para que mais pessoas possam viver esta experiência inesquecível”, salienta Mariana Pinto Pereira, gestora de operações do Pestana Hotel Group em Espanha.

A parceria, que também está a ser divulgada na Arábia Saudita, onde o futebolista português joga desde 2022, está a ser desenvolvida no âmbito da iniciativa ‘Cool Jobs’, lançada pela InfoJobs em 2023, com o objetivo de oferecer oportunidades de trabalho únicas, divertidas e fora do comum, para aumentar a notoriedade da plataforma.

“Voltamos a proporcionar mais uma experiência de sonho. Queremos oferecer este tipo de oportunidades, não só para promover o lazer e a diversão, mas também para proporcionar momentos únicos e memoráveis ​​num magnífico alojamento como o Pestana CR7 Gran Via Madrid Hotel, permitindo viver uma experiência que durará para toda a vida”, justifica Nilton Navarro, gestor de marca da InfoJobs em Espanha.

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A nova vida da Salsa Jeans

A marca portuguesa começa como uma lavandaria, em 1994, numa garagem em Famalicão. Agora aposta na sustentabilidade e na expansão internacional

Com 31 anos de história, a Salsa Jeans entra numa nova fase de crescimento, marcada por uma aposta na sustentabilidade, na expansão internacional e na inovação de produto.

A marca portuguesa de ‘jeanswear’, adquirida pela Sonae em 2020, acaba de lançar o mais recente relatório de impacto anual, onde assume compromissos em áreas como a eficiência energética, a redução da pegada de carbono e o uso responsável da água, através da iniciativa Become.

Em 2024, a Salsa Jeans aumenta para cerca de 60% a proporção de artigos produzidos com matérias-primas sustentáveis, sendo o objetivo alcançar os 90% até 2030.

A marca investe em processos como o Betterwash, por exemplo, que atesta uma redução do consumo médio de água por peça produzida em 42%, além do programa Infinity, que promove a extensão do ciclo de vida das peças de denim. A Salsa efetua 2500 reparações e recolhe 703 peças para doação ou reciclagem, permitindo que 78% dos artigos entregues sejam reaproveitados.

“O Become é a espinha dorsal da nossa estratégia de responsabilidade social e ambiental. Estamos a trabalhar para que esteja cada vez mais presente na proposta de valor, através de serviços como o do programa Infinity”, revela Daniela Neto, responsável de marketing da Salsa Jeans, em declarações ao M&P.

Daniela Neto é a responsável de marketing da Salsa Jeans

Um dos projetos mais recentes nesta área é a colaboração com a plataforma Recovo, especializada em soluções circulares para o setor têxtil. Através da IVN Indústria, braço industrial da Salsa Jeans, a marca integra uma rede europeia que visa reduzir o desperdício têxtil através da reutilização de excedentes de denim.

Em janeiro, é lançada a primeira coleção de peças 100% biodegradáveis, fruto de quatro anos de investigação e desenvolvimento, composta por três modelos de jeans e um casaco.

Com este impulso surgem os inevitáveis obstáculos. “O maior desafio é garantir que todos os nossos fornecedores cumprem os mesmos padrões de responsabilidade ambiental e social que seguimos internamente. Trabalhamos com parceiros em várias regiões, com realidades diferentes, e isso exige um esforço contínuo de alinhamento, assim como cadernos de encargos atualizados e exigentes”, afirma Daniela Neto.

A aposta na produção nacional

Apesar da dimensão internacional, a marca mantém a produção nacional como elemento central. Em 2023, a Salsa Jeans investe cerca de €7 milhões na fábrica nacional da marca, em Ribeirão, onde fabrica cerca de um milhão de calças por ano, para modernizar processos e reforçar a capacidade de inovação.

Nascida em 1994, pela visão de António, Beatriz e Filipe Vila Nova, que se inspiraram no musical ‘Salsa, o Filme Quente’ (1988) para darem nome à marca, a empresa começou como lavandaria, numa garagem em Vila Nova de Famalicão.
“Ao longo dos anos já se designou Salsa Jeans, apenas Salsa, e agora voltámos ao Salsa Jeans, por ocasião do rebranding da marca, para uma vez mais, dar ênfase ao nosso produto estrela”, revela Daniela Neto.

Em 2016, a Sonae compra 50% da participação da Salsa Jeans à família Vila Nova, tendo em 2020 adquirido os restantes 50% à outra acionista, a Wonder Investments, assumindo desde então o total controlo da marca, reforçando a inovação, expansão internacional e o foco na sustentabilidade.

No final de 2024, a Salsa Jeans entra numa fase de diversificação da oferta com os lançamentos de uma coleção de bijuteria para ocasiões festivas e do primeiro perfume da marca, denominado Luz.

Com o lançamento da nova cápsula Cocktail Edit, uma seleção exclusiva de vestidos para a estação de primavera-verão 2025, cuja campanha é protagonizada por Diana Chaves, a Salsa Jeans juntou-se à marca francesa de cosmética Nuxe para apresentar o kit exclusivo ‘Your Go-To Glow’.

“As apostas que temos feito vêm da vontade de perceber em que territórios e em que segmentos podemos marcar a diferença. A colaboração com a Nuxe, por exemplo, tem como objetivo surpreender a cliente e criar uma ligação emocional com a coleção. Não é uma estratégia de diversificação, mas sim uma ação tática dentro de uma visão mais ampla de colaborações ‘cross-category’ que acrescentem valor à experiência com a marca”, revela Daniela Neto.

A nova coleção cápsula Cocktail Edit é protagonizada pela atriz e apresentadora Diana Chaves

Apesar da aposta em novos segmentos de produto, os jeans continuam a ser o produto de referência e o mais vendido da marca. “É o nosso ‘core’ e é aquele pelo qual marcamos a diferença e no qual nos especializámos”, salienta a responsável de marketing da Salsa Jeans.

Salsa reforça presença em vários mercados

Um dos pontos fortes da marca é a comunicação. A estratégia de promoção assenta numa forte presença digital através do marketing de influência e da aposta em embaixadores, como a atriz e apresentadora Diana Chaves e o ex-futebolista Cândido Costa, em Portugal, ou a atriz e apresentadora Eva González, em Espanha.

A promoção no ponto de venda, seja através dos parceiros do canal multimarca seja nas próprias lojas, é outra das estratégias promocionais a que a marca recorre.

Apesar de já ter colaborado com várias agências de marketing e publicidade no passado, as campanhas são agora desenvolvidas pelas equipas internas da Salsa Jeans. “Temos alguns parceiros com quem trabalhamos para criar conteúdo e aportar novidades à forma como como nos apresentamos ao cliente, mas, regra geral, é sobretudo desenvolvimento interno”, revela Daniela Neto.

A nível nacional, é a consultora de comunicação BA&N que assegura a estratégia de comunicação da marca. No estrangeiro, a Salsa Jeans conta com o apoio de agências locais em mercados como Espanha, França e Irlanda, entre outros. “Além desses parceiros em mercados ‘core’, mantemos uma relação próxima com as equipas de clientes da rede multimarca ou de franchising”, diz a responsável de marketing da Salsa Jeans.

A proximidade com o consumidor é uma prioridade para a Salsa Jeans. Nesse sentido, a marca acaba de lançar o novo programa de fidelização Star Club, que, ao contrário do programa anterior, centrado na acumulação de saldo promocional, pretende valorizar a experiência do cliente, através de serviços e produtos diferenciadores.

De Famalicão para o mundo

Com cerca de 1.300 pontos de venda no canal multimarca, 190 lojas próprias, incluindo 94 em Espanha, nove em França, três no Luxemburgo, duas na Irlanda, 12 no Médio Oriente e quatro na Bélgica, a Salsa Jeans tem apostado na expansão internacional e já se encontra em cerca de 50 países. A estratégia de internacionalização tem dado frutos e vai manter-se em 2025, com os dados mais recentes da marca a indicarem que o mercado nacional representa cerca de 40% das vendas totais da empresa, face a 60% do valor obtido nos mercados externos.
Em 2024, a marca reforça a presença em dois novos mercados através de parcerias locais, com a entrada na Jordânia e na Índia. “Estes são mercados que, de uma forma ou de outra, configuram uma oportunidade. A Índia é um mercado em crescimento, que procura marcas como a nossa, com artigos de valor, mas que não chega a entrar no segmento do luxo. A Jordânia, por outro lado, é um país enquadrado na realidade do Médio Oriente, o que pode representar um grande potencial para a nossa marca”, conclui a responsável de marketing da Salsa Jeans.

 

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Receitas da dona da Meo sobem para €697 milhões

O investimento trimestral da operadora de telecomunicações atinge os €100 milhões nos primeiros três meses deste ano. O volume de investimento, segundo a empresa, “é estruturante e necessário para o país”

A Altice Portugal, dona da operadora de telecomunicações Meo, fecha o primeiro trimestre deste ano a somar receitas de €697 milhões, um aumento de 2,4% face a igual período de 2024, divulgou esta terça-feira a empresa liderada por Ana Figueiredo. Esta performance foi influenciada negativamente pela quebra das receitas registada na Altice Labs.

“A Meo encerra o primeiro trimestre de 2025 com um sinal claro: estamos preparados para liderar a próxima fase da transformação tecnológica do setor”, afirma a CEO da Altice Portugal, no comunicado dos resultados do primeiro trimestre.

Entre janeiro e março deste ano, a Altice Portugal investiu €100 milhões, mais 1,3% face ao período homólogo. O volume de investimento, segundo a empresa, “não é apenas expressivo, é estruturante e necessário para o país”. “Este aumento reflete a ambição da empresa para o futuro num setor que enfrenta desafios cruciais, como a atualização tecnológica, a segurança, a expansão e a melhoria da qualidade da conectividade”, lê-se ainda na nota enviada às redações.

As receitas da Altice Portugal apresentaram um crescimento de 7%, impulsionado pelos “aumentos de 8,4% no segmento consumo, suportado essencialmente no negócio da energia, e de 5,3% no segmento de serviços empresariais”, diz em comunicado.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu €244 milhões no primeiro trimestre deste ano, verificando uma redução de 5,6% face ao período homólogo do ano anterior. A Altice Portugal realça que, excluindo o desempenho da Altice Labs, o EBITDA caiu 1,4%.

A Meo tem uma quota de mercado de 41,8% nos serviços móveis, de 41,9% na televisão por subscrição e de 36,9% nos fixos, de acordo com os dados mais recentes da Autoridade Nacional de Comunicações, referentes ao quarto trimestre de 2024.

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