Aumentar a notoriedade é a principal intenção das marcas nas redes sociais
O estudo ‘Profissionais de Redes Sociais em Portugal’ da plataforma digital Swonkie revela ainda que publicar conteúdos considerados envolventes e únicos é mais valorizado do que gerar interações ou até mesmo potenciar vendas

Luis Batista Gonçalves
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Aumentar a notoriedade é a principal intenção das marcas nas redes sociais, avança o estudo ‘Profissionais de Redes Sociais em Portugal’ da Swonkie. A garantia é dada por 42,5% dos 179 gestores inquiridos em Portugal pela plataforma digital de gestão de publicações. Apenas 20,7% afirmam que gerar vendas é a prioridade das insígnias.
Aumentar a ligação dos consumidores às marcas é a ambição de 11,2% dos profissionais inquiridos, enquanto que 6,1% procura, sobretudo, fazer crescer o número de seguidores das marcas e/ou expandir o tráfego dos respetivos sites.
Em termos de desafios pessoais, publicar conteúdos envolventes e únicos é a maior pretensão de 48%, seguida da intenção de gerar interação, apontada por 45,7%. Em terceiro lugar, surge a intenção de gerar vendas, referida por 36,4%. Garantir orçamento e recursos para as redes sociais é o maior desafio para 26,3%.
Medir o retorno do investimento, monitorizar a concorrência e identificar e alcançar o público-alvo surgem como ambições menores. “O estudo evidencia uma discrepância entre as expetativas dos profissionais e a realidade do mercado”, refere o documento que sintetiza as principais conclusões do trabalho.
A análise da Swonkie revela que o Instagram é a rede social privilegiada por 90,5% dos gestores, seguida do Facebook, mencionado por 81,6%. Em terceiro lugar, surge o LinkedIn, com 54,2%, à frente do TikTok, com 16,8%. O YouTube foi mencionado por 14%. O X e o Threads não vão além dos 2,8% e o Pinterest dos 2,2%.
O estudo avança ainda que 59,2% dos gestores de redes sociais nacionais possuem licenciatura e 29,6% mestrado, tendo 36,3% formação em marketing, 27,9% em comunicação, 8,4% em design e 4,5% em jornalismo. A maioria recebe menos de €14.999 por ano, com 32% a auferirem entre €12.000 e €14.999 e 26% a chegarem a dezembro com menos de €12.000. Só 1% ganham mais de €40.000 anuais.
As mulheres apresentam, em média, um salário médio bruto anual de €16.844, abaixo dos €16.992 apurados para os homens. A diferença é €148. “Os números indicam-nos que o vencimento de um profissional das redes sociais não aumenta consoante o cargo”, refere o estudo.