Investimento no online superior ao do papel pela primeira vez nos EUA
Enquanto em 2011 os valores se fixaram em 32,03 mil milhões de dólares, prevê-se que este ano sofra um incremento na ordem dos 23,3% o que equivale à quantia de 39,5 mil milhões de dólares.
Investimento no online superior ao do papel pela primeira vez nos EUA
Enquanto em 2011 os valores se fixaram em 32,03 mil milhões de dólares, prevê-se que este ano sofra um incremento na ordem dos 23,3% o que equivale à quantia de 39,5 mil milhões de dólares.
De acordo com projecções da eMarketer em 2012 o investimento nos Estados Unidos em publicidade na internet vai superar o dos meios impressos, algo que sucede pela primeira vez.
Enquanto em 2011 o investimento em publicidade online cresceu 23% e atingiu 32,03 mil milhões de dólares, prevê-se que este ano sofra um incremento na ordem dos 23,3% o que equivale à quantia de 39,5 mil milhões de dólares.
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Em contrapartida, o valor destinado aos jornais e revistas, que no ano passado foi de 36 mil milhões de dólares, estima-se que caia para 33,8 mil milhões de dólares em 2012.
O grupo empresarial codetido por Cristiano Ronaldo junta-se à lista de patrocinadores oficiais da edição de 2025. Durante o evento a Insparya terá um espaço exclusivo para ativações de marca no recinto
A Insparya é o novo patrocinador oficial do Millennium Estoril Open 2025. O contrato de formalização do apoio foi assinado por João Stilwell Zilhão (na foto, à dir.), sócio-gerente e diretor da empresa Millennium Estoril Open, e Francisco Freitas (à esq.), diretor de marketing e de vendas, além de membro do conselho de administração, do grupo empresarial codetido pelo futebolista Cristiano Ronaldo.
“O Millennium Estoril Open é um palco de elite onde a dedicação, a tecnologia e a confiança são determinantes para a alta performance. Na Insparya, partilhamos estes valores e trabalhamos diariamente para transformar vidas, oferecendo soluções inovadoras em saúde capilar que potenciam o bem-estar e recuperam a autoconfiança dos nossos pacientes”, afirma Francisco Freitas, citado em comunicado de imprensa.
Durante a competição de ténis, que decorre de 26 de abril a 4 de maio no Estoril, a Insparya marca presença com um espaço exclusivo no recinto, onde serão realizadas atividades interativas dedicadas à saúde capilar, incluindo workshops educativos, rastreios capilares personalizados e experimentação de tratamentos capilares inovadores. A intenção é reforçar a proximidade com os espectadores da prova e sensibilizá-los para a importância da saúde capilar.
O torneio, que tem o Millennium bcp como ‘title sponsor’, e a Porsche, o Major Group, a Betclic e a Emirates como ‘senior sponsors’, consolida-se como um dos eventos desportivos de maior prestígio em Portugal.
“A Insparya é uma marca de referência no setor, com um compromisso claro com a qualidade e inovação. A sua presença no Millennium Estoril Open vem enriquecer ainda mais a nossa família de patrocinadores, garantindo uma ligação entre o desporto, o bem-estar e a performance de alto nível”, salienta João Stilwell Zilhão, citado no comunicado.
João Cajuda é o influenciador de viagens com mais notoriedade
Mais de metade dos portugueses que usam redes sociais conhecem influenciadores de viagens e turismo. As mulheres e os utilizadores mais novos são os que mais os acompanham
João Cajuda (na foto) é o influenciador de viagens com maior notoriedade, de acordo com a nova edição do estudo ‘Turismo e Redes Sociais’, produzido pela Marktest. O empresário e ex-ator, que tem 567 mil seguidores no Facebook, 461 mil no Instagram e 36 mil no TikTok, vence no ranking global da análise e nos diferentes segmentos estudados: idade, sexo, região e classe social.
A vice-liderança é ocupada pelo VagaMundos, projeto que Anabela Narciso, consultora de marketing, gestora de desenvolvimento de negócios e produtora de conteúdos, dinamiza em parceria com Alexandre Narciso, formado em economia e marketing. Na terceira posição, surge outra dupla, os Explorerssaurus, de Raquel Janeiro e Miguel Mimoso, criadores de conteúdos e empresários.
Carla Mota e Rui Pinto, autores do perfil Viajar Entre Viagens, ocupam o quarto lugar, à frente de Filipe Morato Gomes, o jornalista e fotógrafo, fundador da Associação de Bloggers de Viagem Portugueses (ABVP), que dinamiza o projeto Alma de Viajante.
“Embora estes sejam os cinco nomes mais reconhecidos pelos utilizadores de redes sociais, há algumas diferenças entre géneros e idades. Por exemplo, entre o público feminino, destaca-se o projeto All Aboard Family, de Catarina Almeida e Filipe Almeida, no quinto lugar. E, nos mais jovens, destaca-se João Amorim, com a página Follow The Sun, na quarta posição dos mais reconhecidos”, esclarece a Marktest em comunicado de imprensa.
O reconhecimento de influenciadores de viagens é mais notório entre o universo feminino de utilizadores de redes sociais (60,3%) e faz-se também sentir de forma mais evidente entre o público mais jovem, com 68,3% de reconhecimentos a verificarem-se no escalão etário entre os 25 e os 34 anos.
“Mais de metade dos portugueses que usam redes sociais conhecem influenciadores de viagens e turismo. A mais recente edição do estudo revela que 54,5% dos utilizadores destas plataformas reconheceram, pelo menos, um dos 20 nomes de influenciadores apresentados”, refere ainda o documento.
Studio Nuts ressignifica papelões dos sem-abrigo em campanha para o CASA
A campanha de consignação do IRS a favor do Centro de Apoio ao Sem Abrigo é protagonizada por Sofia Aparício e Heitor Lourenço (na foto) e inclui a distribuição de cartões de papelão com o apelo, em estações de metro e paragens de autocarro
Numa altura em que se começa a preparar a entrega do IRS e que o número de sem-abrigo cresce em Portugal, o CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo, apresenta-se com uma das primeiras campanhas dedicadas à consignação do IRS, destacando a importância de um gesto simples que pode transformar a vida de quem vive na rua.
A campanha do Studio Nuts, com fotografia de Daryan Dornelles, parte de um conceito visual impactante, que ressignifica os pedaços de cartão de papelão, frequentemente utilizados por pessoas em situação de sem-abrigo para pedir ajuda, transformando-os num convite à solidariedade.
Nos dois filmes que integram a campanha, os atores Heitor Lourenço e Sofia Aparício fazem a ligação ao duplo sentido do que é um palco (o ‘glamour’ da ficção no teatro e no cinema, e a dureza da realidade da vida) e surgem com os papelões, que apelam à consignação do IRS a favor do CASA.
O projeto inclui também intervenções no espaço público, com a distribuição estratégica de cartões de papelão com a mensagem da campanha, em locais de grande circulação como estações de metro e paragens de autocarro, despertando a atenção para o tema e incentivando a consignação, no momento, através do código QR. Imprensa e plataformas digitais são os meios envolvidos na divulgação da campanha.
As marcas que investem regularmente em publicidade radiofónica tendem a ter uma quota de mercado 28% mais elevada, em média, e a gerar taxas de recordação da marca 13% superiores
Os anúncios de rádio geram um retorno 42% superior, de acordo com o estudo ‘The Long and the Short of It – 10 Years On: Radio’s Enduring Role in Effectiveness’, do investigador independente britânico Peter Field. Depois de analisar cerca de 1.200 estudos de marketing do Institute of Practitioners in Advertising (IPA), o especialista conclui que incluir a rádio nas estratégias de meios é vantajoso para as marcas.
Segundo o estudo, os anunciantes que investem regularmente em anúncios radiofónicos tendem a ter uma quota de mercado 28% mais elevada. Nalguns casos, a percentagem chega aos 32%. Para além de gerar taxas de recordação da marca 13% superiores, a promoção na rádio também tende a contribuir para o aumento da notoriedade dos produtos e serviços que são publicitados.
A análise de Peter Field correlaciona ainda o retorno gerado pela rádio com o poder de fixação de preços, permitindo às marcas que investem em AM e FM aumentarem os valores que cobram em 17% de forma progressiva, ao longo do tempo, sem perderem clientes. O retorno do investimento também tende a ser maior, rondando em média os 23%.
O investigador menciona um estudo norte-americano da Nielsen que apurou, por cada dólar (€0,92) investido, os anúncios radiofónicos geram 10,59 dólares (€9,73). Uma análise a 17 campanhas elaborada com recurso à LeadsRx, plataforma tecnológica utilizada por profissionais de marketing e agências empresariais, identificou um aumento médio de 14% no tráfego dos sites dos anunciantes que investem em rádio, salienta o estudo.
Google e Apple acusadas de violarem RMD. UE arrisca confronto com Donald Trump
A Comissão Europeia conclui que o motor de busca da Google prioriza resultados que direcionam os utilizadores para os próprios serviços em detrimento dos da concorrência e que Apple tem de disponibilizar os seus sistemas operativos a dispositivos fabricados por concorrentes para promover a concorrência justa
A Comissão Europeia (CE) avança com uma ação contra a Apple e a Alphabet, dona da Google, acusando-as de violarem o Regulamento dos Mercados Digitais (RMD), uma decisão do executivo comunitário que poderá aumentar a tensão com Donald Trump, noticia o The Guardian. O presidente dos Estados Unidos tem ameaçado a União Europeia com tarifas se esta implementar medidas restritivas contra as empresas tecnológicas norte-americanas.
Bruxelas acusou a Google de quebrar as regras de competitividade digital e ordenou a Apple a abrir o seu sistema operativo a dispositivos de outras marcas. A dona da Google é mesmo acusada de não cumprir os mandamentos impostos pelo bloco europeu no que refere ao Google Search (pesquisa) e o Google Play (loja). A Comissão Europeia declara que a Google Play Store impede os programadores de direcionarem os consumidores para outros canais onde possam existir melhores ofertas.
“Permitam-me que seja clara: o nosso principal objetivo é criar uma cultura de cumprimento da lei nos mercados digitais mas, como sempre, aplicamos as nossas regras de uma forma justa e não discriminatória e no pleno respeito do direito das partes a defenderem-se”, esclarece a vice-presidente da Comissão Europeia responsável pela política de concorrência, Teresa Ribera, citada em comunicado.
A Alphabet tem agora a oportunidade de apresentar os seus argumentos ao executivo da UE, que poderá aplicar uma coima até 10% do seu volume de negócios anual.
“As conclusões da Comissão exigem que façamos ainda mais alterações à forma como mostramos certos tipos de resultados de pesquisa, o que torna mais difícil para as pessoas encontrarem o que procuram e reduz o tráfego para as empresas europeias”, defende Oliver Bethell, diretor de concorrência sénior da Google, citado no The Guardian.
No caso da Apple, Bruxelas sublinha que a interoperabilidade entre dispositivos é essencial para a Lei dos Mercados Digitais. A Comissão Europeia considera que o acesso de terceiros ao iPhone e ao iPad irá aumentar a sua quota de mercado e alargar as opções de compra dos consumidores. A decisão já foi critica pela empresa.
“A decisão da Comissão prejudica a capacidade da Apple de inovar para os utilizadores europeus e obriga-nos a oferecer as nossas novas funções gratuitamente a empresas que não estão sujeitas às mesmas regras”, justifica a porta-voz da empresa, que afirmou que a Apple está disposta a cooperar com o executivo da UE.
As infracções ao RMD podem resultar na aplicação de uma coima de 10% das receitas às empresas, ou de 20% em caso de reincidência. Com base nas receitas da Apple em 2024, no valor de 391 mil milhões de dólares (€360 mil milhões), a coima máxima seria de quase 80 mil milhões de dólares (€73,7 mil milhões).
“Quando encontramos a ligação certa com o consumidor, os resultados não falham”
A ‘Scratchboards’ (na foto), da David Madrid para a Activision, é a campanha que Inês Reis gostaria de ter feito. A ‘Influenciadores de Seguros’, para a Génesis, é a que a redatora da Leo Burnett mais gostou de fazer, revela na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?
Perante uma crise de criatividade, Inês Reis, redatora da Leo Burnett Lisboa, fia-se no tempo e acredita que alguma ideia irá chegar. No entretanto vai vendo referências de que gosta e afunilando-as até estarem cada vez mais próximas do problema que tem para resolver.
É precisamente a esperteza de uma ideia o que a leva a eleger a campanha ‘Scratchboards’ como aquela que gostaria de ter feito e que lhe faz encarar a profissão como ‘realizadora de sonhos’. “Tudo depende da história que contamos”, argumenta a redatora criativa. A escolha terá alguma componente emocional, uma vez que Inês Reis trabalha na David Madrid, responsável pela ‘Scratchboards’, antes de regressar a Portugal.
O que redatora quer mesmo da profissão é a possibilidade de contar histórias e fazer com que as pessoas sintam algo, nem que seja apenas um sorriso num dia mau. Talvez por isto, a campanha que mais gostou de fazer é a ‘Influenciadores de Seguros’, para a Génesis.
“Fez-me rir quando a desenvolvemos e ainda me faz rir quando a revejo”, revela Inês Reis, que considera que “há ideias incríveis a sair em todo o lado, que ainda nos surpreendem e fazem ver que há sempre forma de conseguir fazer sair algo bom e cada vez mais humano”.
Qual é a campanha que gostaria de ter feito?
A ‘Scratchboards’, da David Madrid para a Activision, criadora de jogos eletrónicos.
Quais são as razões dessa escolha?
Provavelmente a adolescente dentro de mim que ainda acha que um dia vai conseguir fazer um ‘hardflip’. Mas acima de tudo, o facto de ser uma ideia divertida. O nosso trabalho é ligar marcas e pessoas, e se podemos fazer com que seja divertido para nós e para elas, não há nada mais recompensador.
O que é que lhe chamou mais a atenção? O texto, a imagem, o protagonista ou outro aspeto da campanha?
A esperteza da ideia. Usar a própria tábua de skate como meio, partindo do ‘insight’ de que ‘quanto mais andas mais a riscas’, é genial. Depois, toda a execução. Encontrar a forma e materiais certos, para que a ideia realmente funcione, deve ter sido um desafio interessante.
Como millennial que sou, imaginar que alguém fez uma campanha com o Tony Hawk [skater norte-americano vencedor de 12 campeonatos de skate vertical e de três campeonatos mundias de ‘street style’] deixa-me só roída de inveja (boa).
Esta campanha inspirou-a a nível criativo? Em quê e de que formas?
No meio de todo o trabalho que temos no dia a dia, é sempre bom poder olhar para algo tão refrescante e fora do formato. Além do mais, mostra que quando encontramos a ligação certa com o consumidor, os resultados não falham.
Esta ideia faz-me ver a nossa profissão como ‘realizadora de sonhos’, se é que posso pô-lo desta forma – se calhar demasiado otimista, mas por que não? Tudo depende da história que contamos.
As campanhas internacionais e nacionais estão mais ou menos criativas?
Cada vez temos de ser mais criativos. Para dar a volta ao que já vimos e ao que já foi feito, e conseguir gerir toda a informação e meios com que somos bombardeados diariamente.
Mas, felizmente, isso também significa que temos cada vez mais ferramentas para o fazer, e estamos num bom caminho. Há ideias incríveis a sair em todo o lado, que ainda nos surpreendem e fazem ver que há sempre forma de conseguir fazer sair algo bom e cada vez mais humano.
Qual é a campanha que fez que mais a concretizou profissionalmente?
A ‘Influenciadores de Seguros’, para a Génesis. Na altura estava longe de pensar que ia ter de fazer filmes para uma seguradora, e muito menos que pudessem ser tão engraçados, tendo em conta o setor que é.
Conseguimos um resultado diferente daquilo a que estamos habituados a ver, tanto a nível de narrativa como visualmente, e isso deixa-me super feliz. É uma campanha que me fez rir quando a desenvolvemos e que ainda me faz rir quando a revejo.
Como é que chegou a esta ideia e avançou para a execução?
Entre uns dispares aqui e ali no meio de uma conversa entre nós, começámos a falar ‘dos outros’. Dos nossos tios, vizinhos e colegas… dos que todos os dias nos influenciam ou tentam. E foi assim que chegámos ao ‘insight’.
A fase seguinte foi encontrar estes ‘influencers’. Um casting medido quase pelo quanto nos divertimos a ver os personagens e o quão bem representavam cada perfil. Ter um cliente que alinhou à primeira e esteve sempre do lado da ideia foi a cereja no topo do bolo.
O que é que faz quando não tem ideias?
Fio-me no tempo e na expetativa de que alguma ideia vai chegar. ‘Too risky’? Talvez. Mas entretanto vou vendo coisas que me dão gozo, referências de que gosto, e vou afunilando até estarem cada vez mais perto do que tenho de resolver. Desfoco para poder voltar a focar. Mas, muitas vezes, nada como uma boa conversa ou troca de ideias com outra pessoa.
Ficha técnica
Campanha ‘Scratchboards’ Cliente Activision Agência David Madrid CCO Pancho Cassis Diretora de operações Sylvia Panico Diretores criativos executivos Saulo Rocha e André Toledo Redator Guilherme Pinheiro Diretores de arte Pedro Gabbay, Rafael Ochoa e Camilo Jiménez Ilustradores Fabio Vido, Pedro Gabbay e Rafael Ochoa Diretores de produção Brenda Morrison Fell e Alejandro Falduti Produtores Thiago Zveiter e Santi Lardín Editor Cristian Migueliz Diretora de contas María García Herranz Supervisora de contas Irene León País Espanha Ano 2022
Ficha técnica
Campanha ‘Influenciadorses de Seguros’ Cliente Génesis Agência Leo Burnett Lisboa Diretor criativo executivo Steve Colmar Diretor criativo Lucas Yu Redatores Inês Reis e Freddie Brando Diretor de arte Gil Santos Designer Gil Santos Produtora Cristina Almeida Diretora de conta Paula Lopes Executiva de contas Cuca Freches Diretora de estratégia Patrícia Araújo Produtor gráfico Rui Caracol Produtora Playground Produtor executivo João Abreu Diretor de fotografia Duarte Domingos Fotógrafo João Marques Assistente de realização Paulo Rebelo ‘Bilú’ Editor Sérgio Pedro País Portugal Ano 2023
PepsiCo entra nas bebidas funcionais com aquisição da Poppi
A nova marca, adquirida por 1,95 mil milhões de dólares (€1,79 mil milhões), permite à PepsiCo capitalizar a categoria de refrigerantes funcionais, que apesar de registar vendas inferiores aos refrigerantes tradicionais, está a crescer a um ritmo mais rápido
A PepsiCo está a posicionar-se no segmento dos refrigerantes funcionais, através da aquisição da marca norte-americana Poppi por 1,95 mil milhões de dólares (€1,79 mil milhões). Com este negócio, a PepsiCo quer capitalizar o rápido crescimento das bebidas funcionais e de bem-estar, categoria de produtos na qual a concorrente direta, The Coca-Cola Company, lança recentemente a marca Simply Pop.
A popularidade dos refrigerantes funcionais e prebióticos é alimentada pelos consumidores mais jovens, que procuram produtos com alegados benefícios para a saúde e o bem-estar, bem como pelas redes sociais e pelo interesse em geral em dietas mais saudáveis. Apesar de os refrigerantes funcionais registarem vendas inferiores aos tradicionais, a categoria está a crescer a um ritmo mais rápido.
“Os consumidores procuram opções convenientes e com sabores que se adaptem aos seus estilos de vida e respondam ao crescente interesse pela saúde e bem-estar. A Poppi é um excelente complemento aos esforços de transformação do nosso portefólio para responder a estas necessidades”, argumenta Ramon Laguarta, CEO da PepsiCo, em comunicado de imprensa.
Embora tenha ajudado a despertar o interesse pelo movimento dos refrigerantes prebióticos, o marketing da Poppi nos últimos anos tem destacado o sabor, a acessibilidade e a fórmula com baixo teor de açúcar e calorias, em comparação com os refrigerantes normais, afastando-se das alegações que este tipo de marcas se resguarda ao promover a saúde intestinal, o que se pode ver no anúncio da Poppi para o Super Bowl 2025 (abaixo).
Puma quer conquistar geração Z e lança maior campanha de sempre
A campanha global ‘Go Wild’ (na foto) representa um aumento de 40% nos investimentos de marketing e acompanha o reposicionamento da Puma, apoiado na visão do desporto como autoexpressão, satisfação e ligações sociais. Em Portugal, o planeamento de meios é da Havas Media
Uma nova visão para o desporto, alinhada com as expetativas das gerações mais jovens e enraizada na história da Puma, é o ponto de partida do novo posicionamento da marca, que se materializa na campanha global ‘Go Wild’, da agência criativa Adam&Eve DDB. Esta campanha, a maior da Puma até à data, representa um aumento de 40% nos investimentos de marketing, face a 2024.
A campanha que acompanha o reposicionamento da Puma assinala a renovação do ADN da marca alemã de desporto. “Num mundo em que o desempenho é apenas uma questão de vitória, a Puma destaca-se com uma visão diferente. O ADN renovado da marca ressoa profundamente nas novas gerações, em particular na geração Z, que procura experiências imersivas, interação social e prazer através do desporto”, refere o comunicado.
A ‘Gold Wild’ arranca com o foco na corrida, alinhada com os interesses do público e com o princípio de que a corrida é o melhor desporto para libertar a energia que existe dentro de cada um, para atingir o potencial individual.
A Puma pretende inspirar as pessoas a libertarem a energia através do desporto FOTO DR
“Começámos com a ideia do consumidor de que correr lhe dá uma adrenalina superior a outro desporto. O que significa que, por muito difícil que seja, nunca nos vamos arrepender de correr”, explica Julie Legrand, diretora sénior de estratégia e comunicação de marca global da Puma, citada em comunicado de imprensa.
Lançada a 20 de março, a campanha ‘Go Wild’ é amplificada através de uma estratégia de meios de comunicação global multicanal, que inclui digital, ‘exterior, relações públicas, media social, televisão, retalho e ativações em todo o mundo. Em Portugal, a campanha é digital e focada no YouTube, com planeamento de meios da Havas Media.
Campanha baseada no maior estudo da Puma sobre o consumidor
A ‘Go Wild&’ é desenvolvida com base no maior estudo da Puma sobre o consumidor, “encontrando um espaço claro no mercado, onde o desempenho encontra a alegria, um território inexplorado em que a Puma está posicionada de forma única para o preencher”, refere o comunicado. No novo posicionamento, a Puma apresenta o desporto como uma forma de autoexpressão, de satisfação e de ligações sociais.
Mais do que o foco no desempenho, a Puma pretende inspirar as pessoas a libertarem a energia através do desporto, expandindo a presença global e estabelecendo ligações com propósito com o seu público.
A campanha celebra as pessoas que correm todos os dias, incluindo os principiantes e os que correm com cão FOTO DR
“A Puma sempre incorporou esta visão, desde o punho erguido de Tommie Smith em 1968 até à explosão de alegria de Usain Bolt, em 2008. Acreditamos que a grandeza começa com a coragem de sermos honestos connosco e esta filosofia sempre orientou a Puma, ressoando mais do que nunca junto da geração mais jovem”, defende Richard Teyssier, vice-presidente global de marca e marketing da Puma.
O filme da campanha é uma homenagem às pessoas que correm e desbloqueiam o ‘runner’s high’, conjunto de substâncias químicas que são libertadas durante a atividade física, criando a sensação de felicidade. Em vez de dar o protagonismo a atletas ou celebridades, o anúncio celebra as pessoas que correm todos os dias, incluindo os principiantes, os que correm com cão e os que correm em grupo, por exemplo.
Segundo a Puma, nos pré-testes feitos junto de corredores, países como os Estados Unidos, China e Alemanha classificaram-se entre os mercados com 15% dos anúncios mais eficazes para impulsionar as vendas e com 1% dos anúncios com maior crescimento previsto da quota de mercado a longo prazo, um indicador que está associado à força da marca.
Após o lançamento a 20 de março, a campanha irá manter-se no ar durante 2025 e até 2026, destacando diferentes unidades de negócio relacionadas com o desporto, como o basquetebol e o futebol, e explorando os principais eventos desportivos mundiais. Para reforçar a mensagem ‘Go Wild’, a Puma irá lançar conteúdos que explicam o conceito, através dos embaixadores da marca alemã.
Atualizado às 9h48 com a informação sobre a agência criativa e a agência de meios
Incubeta lança solução de IA para otimizar campanhas
“Com o Outperform PMax (na foto), as marcas obterão um maior controlo, gerindo a seleção de produtos e a cobertura dos termos de pesquisa para garantir o alinhamento com os objetivos estratégicos”, refere a empresa de marketing digital
A Incubeta, empresa internacional de marketing digital, está a lançar o Outperform PMax, solução que alia a inteligência artificial (IA) ao controlo estratégico, permitindo às marcas otimizar as campanhas Performance Max da Google, sem perderem visibilidade nem autonomia.
Para além de aumentar o controlo sobre os produtos e serviços promovidos, a nova tecnologia aumenta a capacidade de gestão dos termos em que os anúncios aparecem e atenua o risco de canibalização de palavras-chave de elevado valor nas estratégias de otimização para motores de busca.
“Com o Outperform PMax, as marcas obterão maior controlo, gerindo a seleção de produtos e a cobertura dos termos de pesquisa, para garantir o alinhamento com os objetivos estratégicos. Além disso, conseguirão otimizar as receitas, impulsionando um crescimento significativo ao exibir mais produtos nos locais onde os clientes realizam pesquisas. O retorno sobre o investimento será melhorado através de um direcionamento mais preciso e de um controlo estratégico mais eficaz”, assegura a Incubeta Portugal, em comunicado de imprensa.
O Outperform PMax também recorre a um sistema de ‘machine learning’, para equilibrar a interação entre as pesquisa pagas e as pesquisas orgânicas, garantindo um maior crescimento. “As campanhas serão incentivadas a gerar um crescimento adicional em relação aos resultados orgânicos”, acrescenta o comunicado da Incubeta.
Políticas de Donald Trump põem em causa receitas publicitárias nos Estados Unidos
Brian Wieser, diretor e analista financeiro da consultora Madison and Wall, enfatiza que as políticas económicas vão ter um “vasto leque de consequências para as empresas”. As medidas do DOGE, por outro lado, estão a afetar as agências criativas e de marketing com contas de organismos governamentais
O crescimento das receitas de publicidade nos Estados Unidos, em 2025, será mais baixo do que o previsto anteriormente, devido às políticas económicas seguidas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prevê a empresa de consultoria norte-americana Madison and Wall, noticia a Ad Age.
A consultora reduz a previsão de crescimento das receitas publicitárias em 2025 para 3,6%, excluindo os gastos com publicidade política, o que representa uma descida em relação à previsão de 4,5% feita em dezembro de 2024. “A redução deve-se às tarifas impostas por Donald Trump que restringem o comércio livre, às proibições de viagens que podem limitar o trabalho de imigrantes, bem como a uma maior dependência das preferências idiossincráticas do presidente, em vez de se orientar em políticas em que as empresas historicamente confiavam nos Estados Unidos”, explica Brian Wieser, diretor e analista financeiro da Madison and Wall, citado na Ad Age.
Brian Wieser enfatiza que estas políticas vão ter um “vasto leque de consequências para as empresas”, que passam a ser mais cautelosas com os investimentos, incluindo em marketing, bem como para os consumidores, que se preparam para um cenário económico adverso. De acordo com a previsão, o crescimento será mais acentuado no primeiro semestre de 2025 do que no segundo, “em parte porque as consequências das novas políticas governamentais não se farão sentir imediatamente”.
O objetivo da atual administração de reduzir os custos do Governo está a afetar as agências criativas e de marketing responsáveis pelas contas dos diferentes organismos governamentais. O Department of Government Efficiency (DOGE), liderado por Elon Musk, proprietário do X e conselheiro de Donald Trump, pretende poupar um bilião de dólares (€916 mil milhões) e já está a implementar medidas em quase todas as instituições governamentais.
Alguns departamentos estão a ser mais afetados do que outros, incluindo o Departamento de Assuntos de Veteranos e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, o que leva ao cancelamento de contratos com agências de publicidade e marketing, e à interrupção de campanhas. Por sua vez, as agências são forçadas a reduzir postos de trabalho e a concentrarem-se em novas áreas.