Cortiça portuguesa com design a caminho do MoMA

As colecções de objectos de design em cortiça da Corticeira Amorim estão a caminho dos grandes palcos do design em Nova Iorque e Milão. Através da sua subsidiária Amorim Cork […]

Pedro Durães

Cortiça portuguesa com design a caminho do MoMA

As colecções de objectos de design em cortiça da Corticeira Amorim estão a caminho dos grandes palcos do design em Nova Iorque e Milão. Através da sua subsidiária Amorim Cork […]

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img_276.jpgAs colecções de objectos de design em cortiça da Corticeira Amorim estão a caminho dos grandes palcos do design em Nova Iorque e Milão. Através da sua subsidiária Amorim Cork Composites, a corticeira portuguesa vai estar representada na loja do MoMA (Museum of Modern Art of New York) e em prestigiadas exposições internacionais de arquitectura e decoração, como a MADE expo, em Milão, que arranca hoje e termina no próximo sábado.
A colecção Alma Gémea, uma linha de artigos para o sector dos bens de consumo para a casa, que assenta na combinação da cortiça e da faiança, foi seleccionada para ser vendida no MoMA, um dos mais famosos e importantes museus de arte moderna do mundo.

Os produtos serão expostos no espaço Destination Portugal, a partir de Maio, juntamente com uma selecção de outros artigos nacionais, desenvolvidos a partir de métodos e técnicas tradicionais e que realçam as possibilidades do design ecológico.

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Outro objecto de interesse é o Onion Pinch, uma estrutura totalmente concebida em cortiça, da autoria dos arquitectos Caterina Tiazzoldi e Eduardo Benamor Duarte, que foi produzida pela Amorim Cork Composites para a Experimenta Design.

Pelo seu conceito inovador de utilização da cortiça – matéria-prima 100 por cento natural – a escultura Onion Pinch foi convidada para várias exposições internacionais. Após presença na Experimenta Design e na Compotec, tem já participação assegurada em importantes certames como a MADE expo, em Milão, e a JEC, em Paris, no próximo mês de Abril.

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Comet da Perplexity desvia foco dos consumidores para os agentes de IA

Novo ‘browser’ da Perplexity pode acentuar a guerra com a Google e pôr em causa a forma como os editores e anunciantes conduzem as transações publicitárias na internet

Daniel Monteiro Rahman

O Comet, futuro motor de pesquisa da Perplexity alimentado por inteligência artificial (IA), pode alterar o percurso da publicidade na internet, ao desviar o foco que as marcas têm nos consumidores para os agentes de IA, noticia a Ad Age. Para as marcas, isto pode representar uma mudança na forma como direcionam e para quem direcionam a publicidade online.

Os agentes de IA podem, em breve, decidir que anúncios mostrar aos utilizadores, sugere Aravind Srinivas, CEO da Perplexity, ao The Economic Times. O facto de a Perplexity ter o controlo de um ‘browser’ e dos dados por este gerados pode ainda desencadear uma guerra maior com a Google, que atualmente lidera o mercado da pesquisa, e pôr em causa a forma como os editores e anunciantes conduzem as respetivas transações publicitárias na internet.

A Perplexity tem partilhado poucos detalhes sobre o Comet, apesar de ter sido anunciado em fevereiro. A startup de IA, que está em negociações para angariar novos capitais para uma avaliação de 18 mil milhões de dólares (€16,7 mil milhões), nem revela a data de lançamento do ‘browser’.

De acordo com a Ad Age, os ‘marketers’ e os anunciantes já estão a refletir sobre a aparência do Comet para entenderem como se podem destacar numa internet mediada por IA, onde centenas de milhões de consumidores utilizam ferramentas de IA como o PerplexityAI, o ChatGPT e as AI Overviews da Google para efetuarem pesquisas online.

À partida, as marcas vão deparar-se com um cenário publicitário diferente no Comet daquele a que estão habituadas no Chrome ou noutros ‘browsers’ tradicionais. Isto porque o Comet alegadamente recorre à pesquisa agêntica, na qual os utilizadores interagem com agentes de IA treinados de acordo com as suas preferências, para filtrar resultados e anúncios.

A Perplexity não divulga a forma como os agentes de IA percecionariam os anúncios no Comet, mas especialistas em tecnologia, citados na Ad Age, sugerem que os anunciantes terão de visar os parâmetros específicos fornecidos pelos utilizadores. Estes parâmetros podem refletir qualquer número de preferências, desde tipos de produtos e faixas de preços a websites favoritos e localizações geográficas.

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Adam Knappy assume direção de marketing e de clientes da DAZN

“Com a FIFA Club World Cup no horizonte, temos a oportunidade de dar a conhecer a DAZN a milhões de novos adeptos”, diz Adam Knappy (na foto), o novo diretor de marketing e de clientes da plataforma

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A DAZN anuncia a contratação de Adam Knappy para assumir a direção de marketing e de clientes da plataforma digital de entretenimento desportivo, com a intenção de potenciar o crescimento global da base de utilizadores.

Especialista em marketing de dados e em estratégias de alto desempenho, Adam Knappy vai coordenar o marketing do grupo e a gestão comercial da plataforma, além de reforçar a interação com os clientes, numa altura em que a DAZN se prepara para transmitir, de forma gratuita e a nível global, a FIFA Club World Cup, competição desportiva que representa uma oportunidade para atrair novos utilizadores durante os meses de junho e julho.

“Estamos num ponto de viragem crucial, com a ambição forte de nos tornarmos na casa global do desporto. A experiência do Adam Knappy em marketing multissetorial e de elevado crescimento será fundamental para escalarmos a nossa base de utilizadores e maximizarmos o impacto dos grandes eventos globais”, explica Shay Segev, CEO do DAZN Group, citado em comunicado de imprensa.

Adam Knappy esteve 14 anos na THG, multinacional britânica especializada em comércio eletrónico, onde desempenhou as funções de diretor de marketing e de CEO da THG Media e liderou uma equipa de cerca de 700 pessoas. “Com a FIFA Club World Cup no horizonte, temos uma oportunidade única de dar a conhecer a DAZN a milhões de novos adeptos em todo o mundo”, admite Adam Knappy, citado no documento.

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Rolex marca o tempo no Dunas Golf Course

“Associação entre a Vanguard Properties, a Rolex e a David Rosas é um exercício de ‘co-branding’ subtil e alinhado”, garante Duarte Zoio, diretor de comunicação da Vanguard Properties

O Dunas Golf Course, nas Terras da Comporta da Vanguard Properties, faz parte do restrito grupo de campos de golfe em todo o mundo que integram os icónicos relógios Rolex no seu percurso.

A relojoeira suíça mantém uma relação histórica com o golfe há mais de cinco décadas e a a instalação dos relógios no Dunas Golf Course vai além de uma funcionalidade prática.
Segundo Duarte Zoio, diretor de comunicação da Vanguard Properties, “a associação entre a Vanguard Properties, a Rolex e a David Rosas é um exercício de ‘co-branding’ subtil e alinhado, onde cada detalhe comunica a promessa de uma experiência irrepetível”, confirma, citado em comunicado de imprensa.

Rodrigo Ulrich, diretor das Terras da Comporta Golf, assume que a parceria entre a Rolex, David Rosas e a Vanguard Properties pretende reforçar o estatuto do campo de golfe, desenhado pelo conceituado arquiteto David McLay-Kidd.
“Ter a icónica Rolex no Dunas Golf Course é mais do que um reconhecimento do estatuto internacional do campo. É também um reforço do compromisso das Terras da Comporta em oferecer experiências memoráveis e incomparáveis aos nossos jogadores e visitantes”, explica, citado em comunicado de imprensa.

Já Pedro Rosas, CEO da David Rosas, sublinha: “Este momento reforça a ligação histórica da Rolex ao golfe, um desporto que partilha os mesmos valores de precisão, elegância e dedicação à excelência. É um privilégio colaborar para a afirmação das Terras da Comporta como um destino de referência no universo do golfe e do luxo”.

Inaugurado em outubro de 2023, o Dunas Golf Course tem vindo a conquistar inúmeros prémios internacionais, tendo sido recentemente distinguido nos World Golf Awards como o World’s Best Golf Course 2024.

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Fotógrafa portuguesa entre os vencedores do World Press Photo

Maria Abranches, que colabora com o Público, o The Guardian e a Reuters, vence com o projeto ‘Maria’, que o júri considera “comovente e profundamente complexo”. A Fotografia do Ano é anunciada em Abril

A fotógrafa portuguesa Maria Abranches está entre os 42 vencedores regionais do World Press Photo, hoje anunciados, o que a situa como finalista para A Fotografia do Ano, a anunciar no próximo dia 17 de abril.

Maria Abranches conquistou o prémio na categoria Histórias, na região Europa, com a reportagem ‘Maria’, sobre a empregada doméstica e cuidadora Ana Maria Jeremias, “traficada de Angola para Portugal aos nove anos, sob falsas promessas de educação”, como indica a apresentação do projeto no site do World Press Photo.

 A fotógrafa freelancer, formada em Arquitetura, opta mais tarde por fazer o curso da Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual), o que a leva a um estágio em fotojornalismo no jornal Público. Atualmente, colabora com a agência Reuters, o jornal britânico ‘The Guardian’ e a Fundação Calouste Gulbenkian.

O World Press Photo é o maior concurso de fotojornalismo do mundo, premiando anualmente dezenas de fotojornalistas em várias categorias. No total, foram agora distinguidos 42 trabalhos, escolhidos a partir de quase 60 mil candidaturas feitas por 3778 fotógrafos de 171 países. A entrega dos prémios acontece no dia 17 de abril, data em que será anunciada a Fotografia do Ano.

 

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Webinar revela desafios e oportunidades para marcas portuguesas nos EUA

Promovida pela Portugal US Chamber of Commerce, a iniciativa conta com a participação de Pedro Palha e de Armando Cabral, que irão partilhar estratégias para as marcas terem êxito no mercado norte-americano

‘From Portugal To The US: Decoding Fashion’s Retail Landscape’ é o nome do webinar que a Portugal US Chamber of Commerce (PUSCC) promove a 8 de abril, às 10h. A iniciativa conta com a participação de Pedro Palha, fundador da marca de moda Isto, bem como de Armando Cabral, fundador da marca de moda de luxo masculina que leva o seu nome.

Para além dos desafios e das oportunidades para as marcas portuguesas nos Estados Unidos, e da evolução do retalho online em comparação com o comércio físico nos dois países, o webinar aborda o papel da sustentabilidade, da tecnologia e da experiência do cliente no crescimento dos negócios.

Enquanto que Armando Cabral apresenta ‘insights’ sobre a evolução do retalho e a adaptação do setor à era digital, Pedro Palha explica como é que a Isto dinamiza a estratégia digital que lhe tem permitido crescer no mercado norte-americano, com a marca a ganhar visibilidade após ter sido usada por celebridades como Ryan Reynolds, Ethan Hawke e Dermott Mulroney em eventos públicos.

As inscrições podem ser feitas online.

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OMG e Publicis Media são as que conquistam e retêm mais contas em 2024

O Omnicom Media Group é a ‘holding’ de agências de meios que lidera a classificação, com 7,7 mil milhões de dólares (€7,1 mil milhões) em valor total de novas contas e retenções, segundo o ‘Global New Business Barometer’ da COMvergence

O Omnicom Media Group (OMG) e a Publicis Media lideram o número de retenções e novas contas de media a nível mundial em 2024, segundo o ‘Global New Business Barometer’ da COMvergence, empresa de pesquisa de mercado especializada em meios e publicidade.

A análise, que abrange um total de 3,900 contas em 48 países no valor de 39 mil milhões de dólares (€36,1 mil milhões), revela que o OMG e a Publicis Media representam, coletivamente, quase um terço do total das contas revistas.

O OMG é o grupo de agências de meios que lidera a classificação, com 7,7 mil milhões de dólares (€7,1 mil milhões) em valor total de novas contas e retenções, impulsionado por conquistas como a conta da Amazon, no valor de 1,2 mil milhões de dólares (€1,1 mil milhões), e da Gap, no valor de 600 milhões de dólares (€555 milhões), nos Estados Unidos, bem como por 4 mil milhões de dólares (€3,7 mil milhões) em contas retidas.

Mais de metade destes 4 mil milhões de dólares provêm da retenção da Volkswagen, que é valorizada em 2,6 mil milhões de dólares (€2,4 mil milhões) e retida pela PHD, que lidera a classificação das agências de meios no que se refere ao total de contas conquistadas e retidas analisadas no relatório.

É na retenção que o Omnicom se destaca. A taxa média de retenção das agências incluídas no relatório da COMvergence é de 32%. A taxa de retenção do OMG é de 74%, a mais elevada entre as ‘holdings’ de agências de meios.

A Publicis Media, por seu lado, fica na segunda posição, com quase 6,5 mil milhões de dólares (€6 mil milhões) em novas contas e retenções, enquanto o GroupM, do WPP, fecha o pódio, com cerca de 4,5 mil milhões de dólares (€4,1 mil milhões), graças à retenção da conta mundial da Unilever e à conquista da Johnson & Johnson.

Ranking de novas contas

No que diz respeito à conquista de novas contas, excluindo retenções, a Publicis Media lidera a classificação das ‘holdings’ ao registar 5,8 milhões de dólares (€5,3 mil milhões) apenas em valor de novas contas. As principais contas conquistadas pela Publicis Media incluem a Hershey nos Estados Unidos, a Yum Brands e a Nestlé na China, bem como as contas mundiais da Spotify e da Lego.

No que se refere a agências de meios, a Starcom e a Zenith, da Publicis Media, lideram, seguidas pela OMD do OMG, pela Spark Foundry da Publicis Media e pela iProspect da Dentsu. O GroupM e a IPG Mediabrands, incluindo as suas agências, não figuram entre os principais classificados do ranking de novas contas.

A Dentsu, por sua vez, demonstra um bom desempenho em termos de novas contas conquistadas, ocupando a terceira posição a nível mundial e nos Estados Unidos, impulsionada pela obtenção de 23 novas contas, incluindo a Ferrero, avaliada em 200 milhões de dólares (€185,4 milhões), a IKEA, valorizada em 160 milhões de dólares (€148,3 milhões), e o eBay, com um valor de 145 milhões de dólares (€134,4 milhões).

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Cannes Lions elege Brasil como País Criativo do Ano

“É um país que eleva continuamente o padrão criativo e que faz história nos prémios”, justifica a organização da 72ª edição do festival internacional, que se realiza entre 16 e 20 de junho, em França

O Brasil é o primeiro país a receber o troféu de País Criativo do Ano, a nova distinção criada pelo Cannes Lions, tendo sido escolhido pelo contributo qualitativo que tem dado ao festival internacional de criatividade ao longo dos anos.

“Quando um único país demonstra um compromisso excecional e duradouro com a criatividade, acaba por impulsionar o progresso e o crescimento. É um país que eleva continuamente o padrão criativo e que faz história nos prémios”, justifica a organização da 72ª edição do festival internacional de criatividade, que se realiza entre 16 e 20 de junho, em França, e reúne os principais nomes da publicidade, inovação e entretenimento mundial.

Como parte desse reconhecimento, o evento também contará com uma homenagem a Washington Olivetto, ícone da publicidade brasileira, que faleceu em 2024. Olivetto foi responsável pelo primeiro Leão de Ouro conquistado pelo país e acumulou mais de 50 prémios ao longo da sua carreira.

Recorde-se que o Brasil ganhou os primeiros Leões no Festival de 1971, conquistando dois Leões de Bronze para Cinema e um Leão de Prata para Televisão. Em 1975, trouxe para casa os primeiros Leões de Ouro e, em 1993, recebeu o seu primeiro Grand Prix com a campanha ‘A Dieta do Guaraná’, da Dm9 Publicidade, da Guaraná Antártica. Desde então, ganhou 1911 Leões, 20 dos quais foram Grands Prix.

Mantém-se, até hoje, um dos países mais premiados do festival. Em 2024, recuperou a segunda posição no ranking global, lugar que não alcançava há dez anos.

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Múpis da MOP dão a conhecer objetos perdidos no Metro de Lisboa

“A campanha (na foto) demonstra a capacidade de ‘targetização’ dos múpis, comprovando a sua eficácia em conectar pessoas com os objetos que perderam”, explica Vasco Perestrelo, CEO da MOP

A MOP está a lançar a campanha ‘Lost But… Found’ no Metro de Lisboa, com os objetos perdidos por passageiros expostos nos múpis desta empresa de publicidade exterior. A iniciativa, que decorre até 10 de abril, abrange algumas das principais estações de metro da capital.

“Numa era em que se dá talvez demasiada relevância aos meios digitais nativos e ao ‘one-to-one’ quisemos fazer uma uma campanha para demonstrar que mesmo o ‘out of home’ (OOH) tradicional pode ser tão ou mais eficaz e preciso que o digital. A campanha demonstra a capacidade de ‘targetização’ dos múpis, comprovando a sua eficácia em conectar pessoas com os objetos que perderam”, explica Vasco Perestrelo, CEO da MOP, citado em comunicado de imprensa.

O objetivo dos múpis, estrategicamente posicionados nas estações do Metro de Lisboa, é garantir que qualquer pessoa possa visualizar os objetos perdidos e, caso sejam seus, reclamar a posse, através do número de telefone 213 500 115, nos dias úteis, das 8h30 às 19h.

“Sabemos que no metro são perdidos vários objetos por dia. Muitos desses objetos não são reclamados. Acreditamos que, com esta iniciativa inovadora, não só vamos ajudar na recuperação de objetos valiosos para os seus donos, num serviço prestado pelo Metro de Lisboa, mas também destacar a importância e a versatilidade dos meios tradicionais de publicidade num mundo cada vez mais digital”, refere Vasco Perestrelo.

As estações do Metro de Lisboa com a campanha ‘Lost But… Found’ são as do Saldanha (Linha Vermelha e Amarela), Marquês de Pombal (Linha Amarela, Azul e Galeria), São Sebastião (Linha Vermelha e Azul) e Alameda (Linha Vermelha e Verde).

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Distribuição de folhetos no retalho alimentar sobe 3,6%

O Continente, com 20% do total de folhetos lançados, é o retalhista que mais aposta no formato, seguido pelo E.Leclerc (17%) e Pingo Doce (15%). Apesar do aumento, cada folheto lançado tem um menor número de inserções

A distribuição de folhetos promocionais volta a subir em 2024, após uma quebra em 2023. Segundo a plataforma e-Foliotrack da Marktest, as principais cadeias da grande distribuição lançaram 1.044 folhetos no ano passado, menos 36 do que os 1.008 em 2023. Entre 2019 e 2024, o recorde continua a pertencer a 2022, com 1.111 folhetos.

“O valor de 2024 corresponde a um aumento de 3,6% face a 2023, mas ainda se encontra abaixo do máximo do período”, realça a Marktest em comunicado de imprensa.

O Continente, com 20% do total de folhetos lançados em 2024, é o retalhista que mais aposta no formato, seguido pelo E.Leclerc, que tem 17% dos folhetos publicados. Em terceiro lugar, surge o Pingo Doce, com 15%, à frente do Intermarché, com 13% dos folhetos, mais 29 do que em 2023, trocando de posição com o Lidl, que regista 11% de quota e encerra o top 5.

“Em termos relativos, o Intermarché foi a insígnia que mais aumentou a exposição em folheto, com mais 23% de folhetos do que em 2023”, refere o documento.

Intermarché e El Corte Inglés ganham no aumento de inserções

A nível do número de inserções, há um decréscimo de 4,5%, face a 2023. “Este dado indica-nos que as insígnias estão a aumentar o número de folhetos, mas que cada folheto lançado tem um menor número de inserções”, salienta a Marktest.

Para além do maior número de folhetos, o Continente também é o retalhista da grande distribuição com o maior número de inserções (26%), seguido de Pingo Doce (20%) e do E.Leclerc (17%), apurando a análise que mais de metade das inserções promocionais são da responsabilidade das três marcas.

“Face ao ano anterior, Intermarché e El Corte Inglés foram as insígnias com maior aumento do número de inserções, com uma subida de 15% e de 12%, respetivamente. No que respeita a promoções comunicadas em folheto, verifica-se que as inserções presentes em folheto sem promoções associadas correspondem a 25% do total, aumentando 19,5% face a 2023, quando representavam 20% do total de inserções”, refere a Marktest.

A análise, elaborada com recurso ao serviço de monitorização e-Foliotrack, contabiliza os folhetos distribuídos pelas marcas de grande distribuição Aldi, Auchan, Continente, El Corte Inglés, E.Leclerc, Intermarché Super, Lidl, Minipreço Family e Pingo Doce.

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Tarifas nos Estados Unidos desestabilizam investimentos em publicidade

“É provável que o setor veja menos marcas a investir na inovação até ter uma noção mais clara das tarifas que serão aplicadas e durante quanto tempo estarão em vigor”, alerta Wayne Levings, CEO da Kantar para o continente americano

80% dos consumidores norte-americanos estão preocupados com o impacto do aumento das tarifas impostas por Donald Trump nas respetivas finanças e despesas, de acordo com um novo estudo da Kantar. Martin Sorrell, fundador do grupo WPP e atual presidente executivo da ‘holding’ britânica de agências S4 Capital, adverte em entrevista ao Financial Times que a incerteza sobre os direitos aduaneiros dos Estados Unidos vai agravar os problemas do setor publicitário em 2025.

A Kantar conclui que os norte-americanos estão a “reduzir as despesas em geral, devido às pressões económicas da inflação e das tarifas”. A empresa indica que os norte-americanos estão à procura de promoções e a comprar sobretudo produtos alimentares, limitando as compras não essenciais, e optando por marcas próprias.

“Claramente, se as tarifas forem de 30%, 40% ou 50%, não é possível as marcas absorverem esses níveis de tributação, pelo que as tarifas serão transferidas para os consumidores”, declara Wayne Levings, CEO da Kantar para o continente americano e diretor global de clientes da Kantar, citado na Ad Age.

Wayne Levings refere que os clientes da Kantar estão a preparar-se para possíveis aumentos das tarifas e quedas nas vendas, mas que neste momento a maior preocupação é a incerteza à volta da situação. “As empresas, por si só, preferem a certeza, mesmo que essa certeza implique tarifas elevadas, porque lhes permite planear, fazer escolhas de investimento e lançar campanhas”, explica.

A imprevisibilidade está a levar algumas marcas a adiar a tomada de decisões de marketing. Ainda de acordo com Wayne Levings, “é provável que o setor veja menos marcas a investir em inovação, através do lançamento de novos produtos, até ter uma noção mais clara das tarifas que serão aplicadas e durante quanto tempo estarão em vigor”.

Por seu lado, Martin Sorrell, que funda a S4 Capital em 2018 após abandonar o WPP, declara ao Financial Times que a redução dos gastos com marketing dos clientes do setor tecnológico, que estão a investir em capacidades de inteligência artificial (IA), é a razão pela qual a S4 Capital regista um prejuízo acentuado de 306,9 milhões de libras (€367,4 milhões) em 2024. “O desempenho da S4 reflete o impacto das difíceis condições macroeconómicas mundiais, a manutenção de taxas de juro elevadas e um desempenho inferior ao dos nossos mercados-alvo”,

O presidente executivo e fundador da S4 Capital, antecipa que em 2025, a “incerteza na política económica global, em particular no que se refere às tarifas”, e questões como “as relações entre os Estados Unidos e a China, a Rússia e a Ucrânia, e o Irão”, vão continuar a ser “voláteis”, o que significa que os clientes “provavelmente vão permanecer cautelosos”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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