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Visa apoia criadores de conteúdos digitais e equipara-os a PME

A empresa de pagamentos anunciou também, na Web Summit, a continuidade e expansão da parceria com Pharrell Williams (na foto, à esq.), associando a Visa a dois projetos filantrópicos do artista

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A empresa de pagamentos anunciou também, na Web Summit, a continuidade e expansão da parceria com Pharrell Williams (na foto, à esq.), associando a Visa a dois projetos filantrópicos do artista

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A Visa assumiu o compromisso de apoiar os criadores de conteúdos digitais, dando-lhes benefícios de pagamentos que até à data só disponibilizava a Pequenas e Médias Empresas (PME), revelou a empresa durante a sessão de abertura da Web Summit.

A empresa de pagamentos digitais pretende valorizar o impacto dos criadores de conteúdo na economia. Independentemente da sua dimensão, estes criadores de conteúdo vão conseguir pagar e receber pagamentos através das ferramentas financeiras da Visa, além de terem a oportunidade de recorrer a produtos que a Visa apenas disponibiliza às PME.

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“É incrivelmente gratificante ver o mundo a reconhecer finalmente os criadores de conteúdos como a força motriz da economia digital”, afirma Jonathan Kolozsvary, diretor global de pequenas empresas da Visa, citado em comunicado de imprensa.

Este lançamento surge no âmbito de um estudo recente da Visa que indica que os influenciadores se deparam com pagamentos lentos e processos pouco eficientes, prejudicando o seu crescimento. Com este apoio, terão a hipótese de receber pagamentos em tempo real nos cartões de débito.

“Estamos entusiasmados com a ajuda que vamos dar aos criadores para que desenvolvam e façam crescer os seus negócios, seja no acesso a financiamento através de uma solução de capital circular, seja pelo facto de poderem passar a receber pagamentos em tempo real”, adianta Jonathan Kolozsvary.

A Visa também anunciou na Web Summit a continuidade e expansão da parceria com o artista norte-americano Pharrell Williams, que é embaixador da marca, desde junho de 2024. A parceria associa a Visa a dois projetos filantrópicos de Pharrell Williams, as organizações sem fins lucrativos Black Ambition e Yellow.

Esta parceria, que agora aumenta a plataforma de interação entre a Yellow, cujo objetivo é nivelar as oportunidades dos jovens através da educação, e a Visa, vai funcionar no sentido de melhorar a literacia dos jovens envolvidos no projeto ao fornecer-lhes ferramentas e recursos de inclusão financeira e digital da Visa.

Pharrell Williams anunciou a parceria, na sessão de abertura da Web Summit, ao lado do diretor de marketing da Visa, Frank Cooper III, num momento dedicado a discutir como as empresas e os indivíduos podem aproveitar o poder da economia dos criadores de conteúdo. “Esta colaboração vai permitir-nos incutir um espírito de melhoria contínuo em estudantes pertencentes a comunidades negras e hispânicas, e inspirá-los a lutar diariamente pela excelência”, disse Pharrell Williams.

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Dior anuncia Ashley Park como nova embaixadora

Reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, a atriz (na foto, com Lily Collins) tem um vasto trabalho no teatro, música e cinema e é considerada uma ícone de beleza e moda

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A atriz Ashley Park, mais reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, onde interpreta Mindy Chen, uma aspirante a cantora que deixa para trás uma vida de luxo na China para tentar a sorte na capital francesa, assume a posição de embaixadora da Dior para moda e beleza.

A nova embaixadora junta-se ao restrito grupo de celebridades que representam a marca, incluindo Charlize Theron, Natalie Portman, Anya Taylor-Joy, Robert Pattinson e Jenna Ortega, entre outros nomes influentes do entretenimento.

Durante a estreia da quarta temporada de ‘Emily in Paris’, Ashley Park deu nas vistas com um vestido preto bordado da coleção pré-outono 2024 da Dior. Mais recentemente, esteve presente no desfile de prêt-à-porter primavera 2025 da marca, consolidando a sua ligação com a ‘maison’ francesa.

Foi na Broadway, a interpretar a personagem Gretchen Wieners no musical ‘Mean Girls’, que Ashley fez a sua estreia. O papel de valeu-lhe uma nomeação de melhor atriz secundária dos prémios Tony, os principais galardões do teatro nos Estados Unidos.

A atriz também se destacou como a primeira norte-americana de origem asiática a ser nomeada para o prémio de melhor atriz secundária na comédia ‘Emily in Paris’ nos Critics’ Choice Awards.

 

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OpenAI desenvolve rede social para competir com o X

Com um mural de publicações semelhante aos das restantes redes sociais, a plataforma digital, ainda sem nome, funciona em articulação com o ChatGPT, avança a publicação especializada The Verge

A empresa tecnológica norte-americana OpenAI, criadora do ‘chatbot’ de inteligência artificial (IA) ChatGPT, está a desenvolver uma rede social para competir com o X, propriedade da X Corp, empresa de Elon Musk. Segundo a The Verge, o protótipo da nova plataforma digital já se encontra em fase de testes, nos Estados Unidos.

Ainda sem denominação, a rede social tem um mural de publicações semelhante aos do Instagram, do TikTok, do Facebook e do X, além de uma funcionalidade que permite uma integração com o ChatGPT, para o desenvolvimento de publicações. Ainda não é sabido se a OpenAI vai lançar a nova rede social de forma autónoma ou se irá reforçar a oferta de funcionalidades do ChatGPT.

A notícia do desenvolvimento da rede social intensifica as relações entre a OpenAI e Elon Musk, numa altura em que o X reforça a colaboração com a xAI. Esta empresa de IA está a recorrer ao antigo Twitter para treinar o Grok, um dos concorrentes do ChatGPT. A criação da nova rede social é vista com expetativa pela Meta, que detém o Instagram e o Facebook, revela a publicação.

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Publicidade digital deve ser relevante, não intrusiva e acrescentar valor

Uma investigação do IAB Europe revela que a média dos consumidores europeus usufrui de cerca de €212 por mês em serviços digitais gratuitos, incluindo motores de pesquisa, ’email’ e plataformas de notícias em função da concessão de dados

Para 80% dos consumidores europeus a publicidade online é útil mas os anúncios deviam ser mais relevantes, de acordo com uma nova análise do Interactive Advertising Bureau Europe (IAB), conduzido pela Kantar Media. O estudo avalia a forma como os consumidores europeus encaram a publicidade online, a privacidade dos dados e a partilha de informações que suporta os serviços digitais gratuitos.

Segundo a análise, quando os consumidores se deparam com um anúncio que lhes é útil, mais de 70% descrevem-no como uma experiência positiva e mais de metade admite que ver menos anúncios personalizados é mais tolerável do que ver muitos anúncios irrelevantes. No entanto, quando a publicidade personalizada falha – por exemplo, ao mostrar anúncios de produtos que um consumidor já comprou – isso converte-se rapidamente numa fonte de frustração.

A investigação revela ainda que a média dos consumidores europeus usufrui de cerca de €212 por mês em serviços digitais gratuitos, incluindo motores de pesquisa, correio eletrónico e plataformas de notícias, em função da concessão de dados. Embora a privacidade dos dados seja uma preocupação fundamental, 60% dos consumidores acreditam que o modelo de ‘pagar ou consentir’ é razoável quando reconhecem a troca de valores envolvida.

 

 

“O estudo revela frustração com a experiência diária de tentar exercer a escolha, preocupação sobre se as regras estão a ser efetivamente aplicadas e um desfasamento entre a preferência dos consumidores por anúncios relevantes e a capacidade de se lembrarem dos anúncios que realmente são relevantes. Por conseguinte, é evidente que existem alguns objetivos importantes para o setor e para as entidades reguladoras”, enfatiza Townsend Feehan, CEO do IAB Europe, em comunicado de imprensa.

O estudo tem por base um inquérito a cerca de 10 mil consumidores com idade igual ou superior a 16 anos em 12 mercados europeus (Alemanha, França, Itália, Espanha, Polónia, Suécia, Países Baixos, Chéquia, Bélgica, Dinamarca, República da Irlanda e Noruega).

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BBDO conquista Grande Prémio e Agência Criativa do Ano nos Prémios Marketing M&P’24

A OMD é eleita Agência de Meios do Ano, numa cerimónia que também premeia a Adagietto, Arena Media, Bar Ogilvy, Dentsu Creative Iberia, Fuel, Fullsix, Havas, OMD, Samy Alliance, Stream and Tough Guy, Tux&Gill e Uzina, entre outros, num total de 38 troféus, entre 12 Ouros, 14 Pratas e 12 Bronzes

‘Tu Mereces Mac’, da BBDO para a McDonald’s, é a campanha vencedora do Grande Prémio dos Prémios Marketing M&P’24, em que a BBDO é distinguida como Agência Criativa do Ano, a OMD como Agência de Meios do Ano e Sérgio Leal (McDonald’s) como Marketeer do Ano. A cerimónia de entrega dos prémios decorreu ao final da tarde de 16 de abril, no Montes Claros Secret Spot, numa iniciativa promovida pelo jornal Meios & Publicidade.

Além destes quatro Grandes Prémios houve um total de 38 troféus (12 Ouros, 14 Pratas e 12 Bronzes) numa cerimónia que também premeia a Adagietto, Arena Media, Bar Ogilvy, Dentsu Creative Iberia, Fuel, Fullsix, GR8 Events, Havas, Hearts&Science, OMD, Samy Alliance, SIC, Stream and Tough Guy, The Hotel, Tux&Gill e Uzina, entre outros. A lista completa dos vencedores está disponível aqui.

Das 82 inscrições apresentadas, 53 chegam à ‘shortlist’, o que corresponde a 64% das candidaturas. A seleção dos vencedores é da responsabilidade de um júri presidido por Fernanda Marantes, CEO do Havas Media Group.

A lista de jurados é composta por:

  • Ana André, diretora de marca e crescimento da Leroy Merlin Portugal
  • Daniel Redondo, CEO do Licor Beirão e da Casa Redondo
  • Francisco Pinto Coelho, diretor geral da Akt Creative
  • Joana Pinto, diretora de marketing de snacks da PepsiCo
  • João Seabra, diretor de marketing da Visa
  • Miguel Ralha, diretor geral da Bar Ogilvy
  • Patrick Stilwell, diretor geral da Dentsu Creative
  • Ricardo Sacoto Lagoa, coordenador de marketing e comunicação da Sociedade Ponto Verde
  • Rui Freire, diretor geral da Initiative e diretor de crescimento do IPG Mediabrands
  • Rui Silva, CEO e diretor criativo executivo da BBDO
  • Teresa Oliveira, diretora-geral da Mindshare
  • Vasco Teixeira-Pinto, sócio e ‘digital partner’ da Nossa
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Receitas da Havas crescem 4% para €676 milhões

“Mantemos os nossos objetivos para 2025 [+2%], acompanhando de perto a situação geopolítica e económica mundial, a fim de responder rapidamente e de forma eficaz, para apoiar os nossos clientes e equipas neste contexto”, diz Yannick Bolloré, CEO da Havas

As receitas de faturação da Havas aumentam 4% nos primeiros três meses do ano, para €676 milhões, face aos €649 milhões registados em 2024, revelam os primeiros resultados de 2025 da ‘holding’ francesa de agências, desde que se separa da Vivendi.

Em termos de receitas por região, a Havas apresenta uma tendência de aumento na maioria dos mercados, com um crescimento de 3,2% na América do Norte, de 16,6% na América Latina e de 1,9% na região Ásia-Pacífico e África. A exceção é a Europa, onde se regista um decréscimo de 0,2% face ao ano anterior, devido ao desempenho negativo da Havas Creative e da Havas Health no Reino Unido, que atrasam o crescimento na região.

No comunicado que apresenta os resultados do grupo, Yannick Bolloré, presidente e CEO da Havas, declara que o crescimento representa um “bom começo para 2025” e salienta que “o desempenho reflete a evolução da estratégia de aquisições da Havas nas regiões da América do Norte e da América Latina”.

Para 2025, a Havas continua a prever um crescimento de 2% das receitas de faturação, mantendo o foco em dados, tecnologia e IA, ao continuar com a estratégia ‘Converged’, que prevê um investimento de €400 milhões até 2027 nessas áreas, bem como numa estratégia de fusões e aquisições.

“Confirmamos e mantemos os nossos objetivos para 2025, acompanhando de perto a situação geopolítica e económica mundial, a fim de responder rapidamente e de forma eficaz para apoiar os nossos clientes e equipas neste contexto”, afirma ainda Yannick Bolloré.

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Haier associa-se à Briskman e ao Millennium Estoril Open

Além de uma série digital dedicada à organização do frigorífico apresentada por Rita Carvalho de Matos, a marca de eletrodomésticos investe no patrocínio do torneio de ténis, reforçando a ligação ao desporto

A Haier está a investir em marketing de influência e em marketing desportivo. Para além de uma série digital dedicada à organização do frigorífico apresentada pela consultora de organização Rita Carvalho de Matos (na foto, à esq.), a marca de eletrodomésticos associa-se ao Millennium Estoril Open,. A parceria inicia-se ao abrigo do acordo assinado por João Ferreira, gestor nacional da Haier, com João Stilwell Zilhão, sócio-gerente e diretor do Millennium Estoril Open (à dir.).

‘Querido, Arrumei o Frigorífico’ é o nome da série digital, desenvolvida em parceria com a Briskman, produtora do programa de televisão ‘Querido, Mudei a Casa!’, exibido pela TVI. Divulgados nas redes sociais do formato televisivo a partir de 17 de abril, os vídeos em formato tutorial são lançados semanalmente, ao longo de 24 semanas, e apresentam truques e conselhos que facilitam a vida dos consumidores.

A estreia acontece antes de a Haier marcar presença no recinto do Millennium Estoril Open, que se realiza de 26 abril a 4 maio no Clube de Ténis do Estoril. “Através desta parceria, reforçamos o nosso compromisso em estar próximos dos consumidores portugueses, oferecendo-lhes experiências premium que elevam o seu dia a dia”, justifica João Ferreira, gestor nacional da Haier, citado em comunicado de imprensa.

O patrocínio reforça a ligação da marca ao desporto. “A presença da Haier neste evento vem reforçar ainda mais a nossa rede de parceiros premium e a qualidade da experiência proporcionada aos atletas e espectadores”, refere João Stilwell Zilhão, sócio-gerente e diretor do Millennium Estoril Open, citado no documento.

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Omnicom aumenta faturação em 1,8% mas vê lucro cair 9,7%

John Wren, presidente e CEO do Grupo Omnicom, minimiza as preocupações com a atual turbulência económica, mesmo quando a ‘holding’ reduz a margem de previsão de crescimento das receitas para 2025 de 3,5% para 2,5%

O Grupo Omnicom regista um aumento de 1,6% das receitas mundiais de faturação no primeiro trimestre de 2025, ascendendo a 3,69 mil milhões de dólares (€3,24 mil milhões), em comparação com o mesmo período em 2024, em que regista 3,63 mil milhões de dólares (€3,19 mil milhões).

Apesar do aumento da faturação, os resultados líquidos dos primeiros três meses do ano apresentados pelo Omnicom ficam abaixo do esperado. O grupo norte-americano apresenta uma queda dos lucros de 9,7% para 287,7 milhões de dólares (€245,2 milhões). A ‘holding’ revela ainda um crescimento orgânico de 3,4% nas receitas totais de faturação, que não contabiliza novas aquisições.

John Wren, presidente e CEO do Grupo Omnicom, minimiza as preocupações com a atual turbulência económica, mesmo quando a ‘holding’ reduz a margem inferior da previsão de crescimento das receitas para 2025 de 3,5% para 2,5% “dada a incerteza do ambiente atual”.

No que se refere às receitas de faturação por áreas de negócio, a publicidade e media continuam a ancorar o crescimento do grupo, com um aumento de 7,2% nas receitas de publicidade e media, 5,8% em marketing de precisão e 1,9% na área de execução e suporte. O Grupo Omnicom regista, no entanto, quedas nos setores dos cuidados de saúde (3,2%), do ‘branding’ e comércio a retalho (10%), das relações públicas (4,5%) e das experiências de marca (1,5%).

“O setor das agências de meios é, de longe, o mais forte para nós e continua a sê-lo”, salienta John Wren, citado na Campaign, acrescentando que “no ano passado, lideramos os rankings em termos de retenção e de novos clientes nesse mercado”. Por seu lado, Philip Angelastro, diretor financeiro do Grupo Omnicom, refere que, embora o crescimento criativo tenha sido “praticamente nulo ou ligeiramente inferior” no início de 2025, espera-se que o segmento recupere na segunda metade do ano.

Aquisição do IPG continua prevista para segunda metade de 2025

Quanto aos resultados segmentados por região, verifica-se um aumento na maioria dos mercados, com um crescimento de 4,6% nos Estados Unidos, de 1,7% na Europa, de 6% na região da Ásia-Pacífico e de 14,8% na América Latina. Contudo, no Reino Unido, no Médio Oriente e África, e noutros mercados da América do Norte, o Grupo Omnicom vê a faturação descer 0,7%, 9,3% e 3,6%, respetivamente.

Os resultados dos primeiros três meses do ano surgem numa altura em que a Omnicom avança para o fecho da aquisição planeada do IPG, anunciada em dezembro de 2024, que deve criar uma ‘holding’ avaliada em cerca de 13 mil milhões de dólares (€11,4 mil milhões).

O acordo, que está previsto ser concluído na segunda metade de 2025, está sujeito a aprovação regulatória e vai resultar em reduções de custos anuais no valor de 750 milhões de dólares (€660,6 milhões).

Cinco das 18 regiões em que ambos os grupos operam já aprovaram o acordo, incluindo a China, o Brasil, a Arábia Saudita, a Colômbia e o Egito. “Continuamos no caminho certo para concluir a aquisição do IPG na segunda metade do ano”, revela John Wren.

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Publicis Groupe aumenta faturação em 9,4% para €3,53 mil milhões

Arthur Sadoun, presidente e CEO do Publicis Groupe, destaca o contributo positivo dos novos clientes da ‘holding’ para os resultados do primeiro trimestre. Entre os novos clientes encontram-se a The Coca-Cola Company, o Santander, a Uber e o LinkedIn

As receitas de faturação do Publicis Groupe sobem 9,4% para €3,53 mil milhões nos primeiros três meses do ano, face ao período homólogo, em que foram registados €3,23 mil milhões. Arthur Sadoun, presidente e CEO do Publicis Groupe, destaca o contributo positivo de 12 novos clientes da ‘holding’, que contribuíram para os resultados do primeiro trimestre.

Entre os novos clientes encontram-se a The Coca-Cola Company, o Santander, o Sam’s Club, a Uber, a Goodyear, o LinkedIn, a Subway, a Kimberly-Clark e a Abbott Laboratories. O grupo francês revela ainda um crescimento orgânico de 4,9% nas receitas totais de faturação, superando as expetativas dos analistas de 4,5%.

O presidente e CEO do Publicis Groupe aproveita a apresentação de resultados do grupo para abordar as atuais preocupações económicas, suscitadas pela guerra comercial, no que se refere ao setor das empresas de publicidade. Em entrevista à Ad Age, Arthur Sadoun vê nas novas contas conquistadas pelo grupo uma forma de compensar as dificuldades que possam surgir devido à questão das tarifas.

Arthur Sadoun reafirma ainda o objetivo de crescimento das receitas para 2025 de 4% a 5% e salienta que é mais provável que a prudência dos clientes afete os investimentos a longo prazo do que os gastos de marketing a curto prazo. “Depois de já terem resistido à pandemia, à guerra e à inflação, os clientes estão habituados a gerir a incerteza. E sabem que uma redução excessiva dos investimentos resultará, na realidade, numa perda de quota de mercado, que será muito difícil de recuperar”, defende Arthur Sadoun.

Clientes na área da saúde continuam a pesar mais

Em relação à distribuição das receitas totais de faturação do grupo por áreas de negócio dos clientes, a saúde continua pesar mais e representa 15% das receitas do trimestre, seguida do setor automóvel (13%), dos serviços financeiros (13%) e da alimentação e bebidas (13%).

O setor da tecnologia, dos media e das telecomunicações contribui com 11%, enquanto os produtos de consumo não alimentares representam 9%. O retalho mantém-se sólido, com uma quota de 8%, enquanto os setores do lazer e turismo (4%), público (3%) e indústria e energia (3%) complementam a distribuição da receita. Outros segmentos, incluindo publicidade exterior e projetos experimentais, representam 8% do total.

A análise geográfica demonstra um crescimento em todas as regiões. A América do Norte lidera com €2,23 mil milhões em receitas, o que equivale a um crescimento de 11,3%. A Europa segue-se com €827 milhões, um crescimento de 4,3%, beneficiando do desempenho positivo nos principais mercados.

A região Ásia-Pacífico apresenta um crescimento de 7,5%, com faturação total de €286 milhões. O Médio Oriente e África, por seu lado, registam um aumento de 14,4% das receitas de faturação para €103 milhões, enquanto a América Latina destaca-se como o mercado de crescimento mais acelerado, com um aumento de 15,1% da faturação para €84 milhões.

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Google remove 5,1 mil milhões de anúncios em 2024

Foram ainda suspensas 39,2 milhões de contas de anunciantes e restringidos 9,1 mil milhões de anúncios, de acordo com o relatório de segurança da Google Ads

O relatório de segurança da Google Ads anuncia que foram bloqueados ou removidos 5,1 mil milhões de anúncios, em 1,3 mil milhões de páginas, restringidos 9,1 mil milhões e suspensas 39,2 milhões de contas de anunciantes, revela o documento referente a 2024. A maioria das contas foram suspensas “antes mesmo de ter sido exibido um anúncio”, detalha a Google.

O recurso a ferramentas de inteligência artificial (IA) mais desenvolvidas facilitou a identificação de irregularidades. “Ao utilizarmos estes modelos, acelerámos significativamente as análises de websites, permitindo uma monetização mais rápida e evitando que os anúncios apareçam em páginas que violem políticas”, refere o documento.

Nesse período, além do lançamento de 50 melhorias nos modelos de linguagem de grande escala da empresa, foram também atualizadas 30 políticas preventivas, para anunciantes e publicadores, de forma a travar os infratores.

“Isso impediu que milhares de milhões de anúncios que violavam políticas fossem exibidos aos consumidores, ao mesmo tempo que garantiu que as empresas legítimas pudessem exibir anúncios aos clientes mais rapidamente”, informa a Google em comunicado de imprensa.

700 mil contas de anunciantes infratores identificadas

Entre as tendências identificadas está o crescimento de anúncios que recorrem a ‘deepfakes’ de figuras públicas, gerados por IA, que usam imagens ou áudio para sugerir uma ligação a celebridades e promover a burla. A Google tem uma equipa especializada nesta área e bloqueou 700 mil contas de anunciantes que recorriam a estas técnicas.

Este programa cobre agora mais de 200 países e territórios, sendo que mais de 90% dos anúncios vistos pelas pessoas no Google provêm, em média, de anunciantes validados”, esclarece o relatório da Google Ads, o que ainda deixa de fora uma margem de 10%.

A empresa também aumentou a partilha de informação entre os agentes do setor ao cofundar a nova Global Signal Exchange, iniciativa na origem da Global Anti-Scam Alliance (GASA). A organização global, que pretende combater a fraude publicitária, é composta por uma centena de especialistas oriundos de vários países.

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Marcas revelam estratégias para lidar com tarifas de Trump

Diretores de marketing e criativos destacam três tendências do setor publicitário: o foco para canais centrados no desempenho e na conversão, a aposta na construção de marca e o investimento em sistemas de flexibilidade

O clima de tensão em relação às tarifas está a instalar-se no setor publicitário, à medida que as marcas adaptam estratégias para um cenário económico imprevisível causado pela política fiscal imposta por Donald Trump, noticia a Ad Age.

Para os anunciantes, a guerra comercial já está a ter um impacto negativo nos orçamentos de publicidade. “Não há dúvida de que o setor vai enfrentar vários desafios se não houver maior estabilidade e otimismo nos mercados financeiros, na cadeia de abastecimento e entre os consumidores”, declara David Cohen, CEO do Interactive Advertising Bureau (IAB), citado na Ad Age.

Perante este cenário, as principais marcas estão a seguir três tendências, de acordo com executivos de marketing contactados pela Ad Age: a primeira tendência mostra as marcas a alterar o foco para canais centrados no desempenho e na conversão, como as redes sociais, e que se revelam mais seguros num clima de instabilidade, em detrimento dos canais tradicionais de marketing, como a televisão linear.

“Quando confrontadas com este tipo de volatilidade, as marcas tendem a reduzir os gastos, a dar prioridade à flexibilidade e a concentrarem-se em canais centrados no desempenho. Em fevereiro, perguntámos aos anunciantes como é que as tarifas poderiam afetar os gastos com publicidade e 94% dos responsáveis de marketing mostraram-se preocupados com o potencial impacto nos orçamentos para 2025”, explica David Cohen.

Bill Koenigsberg, CEO da agência de meios norte-americana Horizon Media, partilha da mesma opinião. “O mantra atual entre os profissionais de marketing é a cautela, a agilidade e a flexibilidade. Vamos assistir a uma aposta acentuada no marketing de desempenho face à construção de marca”, considera.

No entanto, as marcas não devem deixar de investir na notoriedade porque, dessa forma, arriscam-se a perder os consumidores, que vão ponderar mais sobre as decisões de compra. A segunda tendência passa por ter campanhas com mensagens que levem os consumidores a gostarem tanto de uma marca ou produto que, mesmo numa economia em recessão, acreditem no seu valor.

“As crises conduzem frequentemente a um comportamento muito reativo em termos de marketing mas a necessidade de investimento publicitário é ainda maior em tempos de recessão, porque é necessário dar às pessoas razões emocionais para comprar, que se sobreponham às objeções racionais que possam ter em relação ao preço”, defende Kerry McKibbin, sócia e presidente da agência criativa Mischief USA.

Outra das tendências é o facto dos anunciantes estarem a investir em sistemas de flexibilidade e adaptação à situação atual. “Estamos numa era de ‘flux marketing’, em que os planos têm de ser feitos de forma a serem alterados diariamente ou semanalmente. A chave é a infraestrutura – ter sistemas e ‘marketers’ capacitados que permitam à marca adaptar-se tão rapidamente quanto o mundo se altera”, sustenta Jonathan Gudai, CEO da empresa norte-americana de tecnologia publicitária AdOmni.

“Em geral, as pessoas estão um pouco inquietas mas as marcas inteligentes vão descobrir formas de criar mensagens que proporcionem aos consumidores um pouco de paz de espírito, e esse deve ser o objetivo neste momento”, conclui Angela Zepeda, diretora de marketing global do X (antigo Twitter).

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