Portugueses preferem marcas nacionais apesar de reconhecerem a força das internacionais
O Google, o YouTube e o Ikea são as três marcas que os portugueses consideram mais fortes, mas o Multibanco, a marca Portugal e a Worten continuam a ser as preferidas dos consumidores nacionais.
Sandra Xavier
Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)
Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)
ThePitch arrisca em duas frentes
Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade
Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)
Vodafone volta a juntar Bernardo Silva e Diogo Valsassina em campanha da VML (com vídeo)
APAV assinala 50 anos do 25 de Abril com campanha da Solid Dogma
Já são conhecidos os 14 representantes portugueses no Young Lions
Bar Ogilvy e Penguin Random House põem ícones da literatura a comentar publicações nas redes sociais (com vídeo)
Business Connection: evento exclusivo de networking reúne empresários e executivos numa experiência gastronómica com a Chef Justa Nobre
O Google, o YouTube e o Ikea são as três marcas que os portugueses consideram mais fortes, mas o Multibanco, a marca Portugal e a Worten continuam a ser as preferidas dos consumidores nacionais. É o que releva a sétima edição do Brand Asset Valuator (BAV), estudo de marcas a nível global apresentado esta manhã pela WPP Portugal.
A pesquisa analisou a força de 947 marcas, ou seja, o seu potencial de inscrição no futuro, mas também o envolvimento dos consumidores e a sua devoção a uma dada insígnia. “Uma das tendências que o estudo mostra é o crescimento de marcas como a Google, o YouTube ou o Ikea. Hoje é notório o domínio, no nosso espaço mental, de verdadeiros colossos globais e não tanto de marcas portuguesas que são ainda mais próximas dos consumidores nacionais”, refere João Maria, head of BAV na WPP Portugal.
“Ao comparar estes dados com os do primeiro BAV realizado em Portugal, torna-se clara a evolução da visão dos consumidores portugueses em relação às marcas”, acrescenta, recordando os resultados de 1996, quando o mesmo estudo colocava entre as marcas mais fortes em Portugal a SIC (1ª), a Olá (4ª) ou a Grande Reportagem (5ª), apesar de algumas marcas internacionais como a Sony (2ª), a Toys “R” Us (3ª) ou a Benetton (6ª) já então merecerem destaque. Na edição deste ano ainda há marcas portuguesas vistas como fortes, mas surgem um pouco mais abaixo no ranking: MBWay (6ª), a marca Portugal (8ª) e o Oceanário de Lisboa (11ª).
Já no que diz respeito ao fator “amor”, ou “brand love”, as marcas nacionais saltam para a frente da tabela, pelo envolvimento e devoção que motivam nos consumidores. O responsável do BAV em Portugal realça: “As marcas que mais amamos são algumas daquelas que estão mais presentes no quotidiano ou, de certa forma, aquelas de que mais dependemos. É curioso um meio de pagamento superar a marca de Portugal, o nosso próprio país, mas diz muito sobre o que os consumidores querem hoje das marcas: pragmatismo, soluções concretas e formas de facilitar o dia-a-dia.”
Quanto às marcas que os consumidores consideram mais progressistas, ou seja, abertas a novas ideias e mais inovadoras, apenas duas portuguesas integram a lista: a Fundação Champalimaud, em 5º lugar, e o MBWay, em 9º. O pódio é ocupado pela Tesla, por Elon Musk e pela Google. Já relativamente ao fator de arrogância, o ranking inclui, por exemplo, a Emel, José Mourinho ou a Assembleia da República.
Para o estudo, foram realizados 12,5 mil questionários, a consumidores de todo o país entre os 18 e os 65 anos, entre agosto e outubro.