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Sentidos bem alerta

Starbucks, Coca-Cola e Kellogg’s desenvolveram programas globais de marketing sensorial. Em Portugal, EDP e Tivoli seguiram o mesmo caminho Uma marca deve saber estimular os cinco sentidos dos consumidores. A […]

Maria João Lima
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Sentidos bem alerta

Starbucks, Coca-Cola e Kellogg’s desenvolveram programas globais de marketing sensorial. Em Portugal, EDP e Tivoli seguiram o mesmo caminho Uma marca deve saber estimular os cinco sentidos dos consumidores. A […]

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Starbucks, Coca-Cola e Kellogg’s desenvolveram programas globais de marketing sensorial. Em Portugal, EDP e Tivoli seguiram o mesmo caminho

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Uma marca deve saber estimular os cinco sentidos dos consumidores. A Starbucks criou um som próprio, tem uma editora de música e foi das primeiras cadeias a ter wi-fi para os clientes. Além disso, criou o perfume fresh-coffee, que é difundido para reforçar o cheiro a café fresco acabado de sair da máquina. A incontornável Coca-Cola trabalha sensorialmente as suas expressões, da forma da garrafa à cor vermelha do logo, para que o consumidor não perca a experiência de marca. Também a Kellogg’s investiu de forma muito séria nesta área. O som dos cereais a serem mastigados, cujo copyright registou, pretende associar a ideia de frescura ao som estaladiço. Já a Singa­pour Airlines criou um perfume presente nos átrios dos aeroportos e nas toalhinhas oferecidas aos passageiros antes das refeições. Mas há mais: as hospedeiras têm um perfil físico comum e há um tamanho único de fardas. O toque da Nokia também está associado à marca. No Reino Unido, 74 por cento das pessoas reconhecem-no. Além disso, a dimensão táctil da Nokia leva a que as pessoas escolham a marca pela facilidade e simplicidade de uso.

“Na demarcação do território das marcas devem trabalhar-se os vários sentidos, e não apenas o visual. A grande base de uma marca é construir uma percepção junto dos consumidores de forma que eles se identifiquem com ela e se fidelizem”, explica Lourenço Lucena, executive head partner da Blug, empresa que já desenvolveu projectos de branding sensorial para a EDP 5D e os hotéis Tivoli. Visão, audição, paladar, tacto e olfacto são as armas que qualquer empresa tem à sua disposição para construir as suas marcas. Se a marca conseguir trabalhar os cinco sentidos de uma forma integrada, “conseguimos que o seu território e diferenciação vão para além do habitual”, considera Lourenço Lucena.

A visão é o sentido mais trabalhado pelas marcas. Mas a audição não deve ser esquecida porque “tem uma força brutal”, assegura o responsável da Blug, sublinhando que a audição e o olfacto “são os dois sentidos que mais profundamente ficam registados no cérebro”.

Um processo de branding sensorial

Para a EDP 5D e os hotéis Tivoli, a Blug desenvolveu um sensorial branding process. Este começa com o XRay, em que a empresa fica a conhecer a percepção que os diferentes públicos têm da marca. Depois identifica os pontos de contacto da marca com os públicos externos e internos, entrando na fase XAct. Aqui é identificado o seu ADN sensorial da marca. A fase XReal marca a materialização. É aqui que são criadas as expressões da marca nos vários sentidos. Na dimensão visual trata-se, é claro, da identidade visual. Na dimensão auditiva são os sons que, por si sós, identificam a marca. Na dimensão olfactiva contam com Lourenço Lucena, que tirou um curso de perfumista em Paris. Na dimensão táctil têm a Senso Tac, “uma ferramenta que me ajuda a trabalhar o momento da percepção que o consumidor tem na dimensão táctil da marca, porque é muito difícil pormos as pessoas a falar sobre sensações e sobre emoções”, diz Lourenço Lucena, que adquiriu esta ferramenta a um centro de investigação em França, que por sua vez a tinha desenvolvido para os laboratórios de inovação da Renault e da Citroen. “Só existem cinco Senso Tac no mundo inteiro e tanto andei atrás deles que acabaram por me vender uma. É uma base referencial de superfícies tácteis em que, respondendo a uma grelha com vários parâmetros, se define a personalidade táctil de uma marca”, explica. Com base nesta ferramenta consegue fazer que as pessoas expressem a sua reacção face a uma marca. Na área táctil são estabelecidas orientações 2D, 3D e 4D. Também a dimensão gustativa é trabalhada pela Blug. Por exemplo, para a EDP criaram as dez regras dos sabores da marca. “Seja um cocktail para jornalistas, seja um pequeno-almoço para accionistas ou um almoço com colaboradores, pegam nas dez regras e dão-nas à empresa de catering, sabendo que com aquilo de alguma maneira a marca vai estar presente”, explica Lourenço Lucena. São orientações ao nível da cor, da forma, da textura, entre outras. Já no caso dos Tivoli começaram a trabalhar com o chef executivo de cozinha do grupo, Luís Baena, “no sentido de ele beber a nossa orientação e os atributos que devemos transmitir”, diz.

A fase seguinte é a de implementação, o XOut. A última fase é o XAm – a avaliação. “Como as coisas estão muito bem definidas, é possível avaliar”, defende Lourenço Lucena.

Do projecto à realidade

A marca 5D da EDP foi a primeira aplicação deste processo de trabalho da Blug dentro da EDP. “Na dimensão visual auditámos as expressões da marca e sugerimos um conjunto de expressões. Eles tinham uma série de cores que usavam de forma pouco criteriosa. Estabelecemos que cores eram para cada tipo de mensagem”, diz Lourenço Lucena. Como o tipo de letra não é exclusivo desta marca, a Blug entendeu que a distinção deveria acontecer com a fotografia e a ilustração, por isso deram indicações que a marca deveria ter presentes quando usasse estes dois recursos “Composições simples, vitalidade, sorrisos honestos, cenários reais, presença do vermelho, espontaneidade, dinâmica, naturalidade, vitalidade, humanismo, humor”, são os elementos a marcar presença em fotografia. Ficou também estabelecido que a fotografia deveria ser associada a emoção e a ilustração a informação.

“Ao nível auditivo a ambição foi criar uma malha que pudesse ter diferentes roupagens e enquadramentos consoante os públicos e os momentos”, explica Lourenço Lucena. Depois criou-se uma melodia com menos de dois minutos e um ambiance de duas horas. Ao nível olfactivo, Ediliant é o nome da fragrância criada com hortelã-pimenta, menta fresca, tronco de rosa, erva acabada de cortar e groselha. Na dimensão gustativa, como já foi referido, foram criadas as dez regras dos sabores da marca. Já na esfera táctil, o dinamismo e o conforto são as formas a expressar naquilo que se toca e na envolvente. A EDP foi a primeira empresa de energia do mundo a ter uma programação de marca multi-sensorial.

O Tivoli foi a primeira empresa nacional ligada à hotelaria com uma programação deste género. Neste caso, os 12 hotéis foram divididos em três grupos: urbano e activo, resort e fuga, e clássico e autêntico, cada um com um tipo de música. Ao nível olfactivo pretendeu-se fazer uma ponte virtual entre Portugal e o Brasil, países onde há hotéis. O perfume Soulmi tem baunilha, laranja do Algarve, tangerina do Brasil e hortelã–pimenta.. Como não podia deixar de ser, também a marca Blug tem o seu perfume. “Não fazia sentido estar a vender aos meus clientes e não o ter aqui. Este tem canela, cravinho, tangerina e baunilha.”

Uma questão de cheiro

A Aromix está focada no marketing aromático. “Um aroma pode ter um carácter mais corporativo ou apenas recriar um determinado cenário, contexto ou mesmo produto. Pode ainda ter uma componente funcional, por exemplo para neutralização de determinados odores”, explicou Carlos Paredes, responsável pela empresa. E acrescentou que uma etapa particularmente crítica do desenvolvimento é a análise de associações que um determinado aroma pode desencadear e a sincronização do mesmo com os restantes elementos sensoriais da marca, produto, contexto ou espaço. Mas a medição dos resultados nesta área não é fácil. Carlos Paredes diz que o estudo mais abrangente é de Anja Stohr, realizado em 1994 numa cadeia de sapatarias na Alemanha, onde, durante um ano e num universo de 120 lojas, 60 adoptaram um aroma específico e 60 permaneceram sem aroma. Os resultados traduziram-se num aumento médio do tempo de permanência na loja em 15,9 por cento, aumento do número de pares experimentados em 14,8 por cento, e aumento do volume de vendas em 5,9 por cento, isto em média e face às lojas que não adoptaram o aroma. Mas, sublinha Carlos Paredes, o marketing aromático ou olfactivo não deve ser visto como uma alternativa a outras iniciativas, mas sim como um complemento. “O facto de os estímulos olfactivos serem daqueles que recordamos durante mais tempo, e a ainda baixa saturação relativa deste sentido, tornam o marketing aromático uma ferramenta atractiva em inúmeros contextos”, remata.

A Dove e a +Cinema lançaram a 31 de Julho a primeira campanha de publicidade em cinemas com recurso ao marketing olfactivo em dez salas diferentes. A campanha incidiu no lançamento da nova gama de produtos Go Fresh da Dove. Margarida Vieira, responsável pela marca Dove, explicou ao M&P que os bons resultados foram atingidos através de uma abordagem 360º aos potenciais consumidores. Segundo esta profissional, dos cinco sentidos o olfacto é o que mais rapidamente chega ao cérebro e mais impacto tem em termos de memória. A juntar a esta informação temos ainda o facto de os sentidos visual e auditivo estarem sobre-explorados pela comunicação, o que desencadeia no consumidor mecanismos de autodefesa. Isto contribui ainda mais para que os sentidos habitualmente não explorados (olfacto, paladar, tacto) sobressaiam quando utilizados pelas marcas na comunicação, explica. “No contacto com o consumidor, o mais importante é, dentro dos valores da marca, conseguir transmitir a mensagem de forma positiva e surpreendente, para que esta seja memorável e oriente o mais possível para a acção”, assegura. E na situação actual, em que o marketing olfactivo começa a dar os seus primeiros passos, “é de facto uma vantagem competitiva: por ter claramente mais impacto junto do público, por ser mais uma forma de diferenciação das marcas e, no caso de haver várias categorias, por expor inequivocamente e da melhor forma os benefícios dos produtos”, acrescenta. Ana Paula Costa, directora-geral da +Cinema, refere que desde que esta campanha arrancou tiveram já algumas consultas por parte de outras marcas interessadas. No entanto, não há ainda mais nenhuma campanha contratada.

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Dio Rods destaca-se pelos vídeos sobre o jogo Minecraft; Pedro Timóteo foca-se no universo dos videojogos de futebol; e Wuant publica vídeos com tom humorístico, vlogs e situações do quotidiano FOTO DR
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Dio Rods é o ‘gamer’ nacional com mais interações no Instagram

Pedro Timóteo ocupa a segunda posição, com 31,2 mil interações por vídeo publicado, cerca de um quarto do ‘engagement’ do líder do ranking da Snack Content Portugal, Dio Rods

Catarina Nunes

Dio Rods, criador de conteúdos com tutoriais de construção no Minecraft (na foto, à esq.), é o jogador nacional de videojogos com mais ‘engagement’ no Instagram, com quatro vezes mais interações (129 mil) por ‘reel’ do que o segundo classificado no ranking da Snack Content Portugal.

Com 32,1 mil seguidores no Instagram, Dio Rods (@dio.rods) destaca-se na comunidade digital não só pelos vídeos sobre o jogo Minecraft mas pelas transmissões que faz ao vivo enquanto joga, as partilhas do seu dia a dia e as interações com outros influenciadores.

“Esta mistura de entretenimento com autenticidade faz com que os seguidores se sintam mais próximos, se interessem pelos temas partilhados e interajam bastante”, diz Inês Ramada Curto, codiretora executiva e sócia da Snack Content Portugal, estúdio especializado na criação de vídeo social e de linhas editoriais para marcas nas redes sociais.

A análise, elaborada em exclusivo para o M&P, é feita a partir do programa de dados Tubular para o Instagram, no período entre 1 de janeiro e 7 de abril, considerando a média do somatório de gostos, comentários e partilhas por publicação no formato ‘reels’, de ‘gamers’ nacionais.

De salientar que o Instagram tem vindo a evoluir para uma montra digital, em que os ‘gamers’ partilham os ‘gameplays’, onde aparecem a jogar videojogos, em emissões gravadas ou em direto.

No ranking da Snack Content, Pedro Timóteo (na foto, ao centro) ocupa a segunda posição, com 31,2 mil interações por vídeo publicado, cerca de um quarto do ‘engagement’ do líder da tabela e apesar de ter mais 17 mil seguidores do que Dio Rods, num total de 49,2 mil. Focado no universo dos vídeojogos de futebol, como o FIFA e o PES, Pedro Timóteo (@pedrotim23) é um dos ‘streamers’ mais reconhecidos da comunidade ‘gamer’ em Portugal.

O também embaixador da Adidas “tem uma habilidade natural para criar conteúdo envolvente e interativo no Instagram onde faz transmissões de jogos, dá dicas e conversa com os fãs. Pela consistência e pelo alto nível de capacidade de gerar interações com a sua comunidade tem mantido uma base fiel de seguidores no Instagram”, destaca Inês Ramada Curto.

Começar no YouTube e expandir-se no Instagram

O top 3 da tabela é fechado com Wuant (na foto, à dir.), que começa por ser um dos primeiros ‘gamers’ com mais notoriedade em Portugal, enquanto jogador no YouTube, mas que nos útimos anos tem-se expandido no Instagram.

Com 21,4 mil Interações e 891 mil seguidores no Instagram, Wuant (@wuant) comunica não só os jogos, mas também publica vídeos com um tom humorístico, vlogs e situações do quotidiano.

“Um dos vídeos onde partilha uma simples ida ao ginásio é um dos conteúdos com maior destaque no seu perfil. Esta mistura de entretenimento com ‘lifestyle’ faz com que consiga atrair uma audiência jovem, com a qual dialoga bastante”, explica a codiretora executiva da Snack Content Portugal, que destaca “o número médio de interações por ‘post’ muito robusto e mesmo com uma base de seguidores menos focados em ‘gaming’, consegue gerar uma conexão sólida com a audiência, mantendo a relevância na plataforma”.

Inês Ramada Curto argumenta que, nos últimos anos, o panorama dos jogos digitais em Portugal passa por uma revolução, não só no consumo, mas também na forma como os jogadores se conectam com os seguidores.

“O Instagram tornou-se num dos principais pontos de encontro para esse público, onde as comunidades partilham dicas, novos jogos, eventos, tiram dúvidas e interagem bastante, gerando conversas que conferem cada vez mais tempo passado nesta plataforma. Os ‘gamers’ nacionais estão a saber adaptar-se a esta plataforma e não só mostram as suas habilidades em jogos, mas também partilham o dia a dia, pensamentos e vida pessoal”, argumenta.

RicFazeres (@ricfazeres) é um dos mais antigos ‘gamers’ em Portugal e ocupa o quarto lugar, com 7,6 mil Interações por ‘reel’. O vencedor do All Star Challenge – FPF UFL Challenge powered by Cristiano Ronaldo, campeonato virtual de futebol, joga há cerca de 30 anos e tem 476 mil seguidores no Instagram.

“Publica vídeos nos mais diversos formatos, mas é principalmente nos cortes de jogos que se destaca”, salienta Inês Ramada Curto.

Capacidade de gerar conversas e interações

Tiagovski (@tiagovski555), por seu lado, soma 558 mil seguidores e 5,9 mil interações por vídeo, encerrando o ranking da Snack Content dos cinco ‘gamers’ nacionais com mais interações no formato ‘reels’.

“Publica, como quase todos os outros ‘gamers’, situações do dia a dia, ‘posts’ com memes e vídeos onde faz publicações de conteúdo publicitário”, diz a codiretora executiva da Snack Content Portugal, referindo-se ao ‘gamer’ que começa há 13 anos com um canal de YouTube, como jogador de Minecraft.

Inês Ramada Curto considera que os ‘gamers’ do top 5 se destacam “não só pelo notório talento e perícia para jogar jogos online, mas pela capacidade de gerar conversas e interações, fazendo exatamente o que estas plataformas tanto ambicionam: aumentar o tempo de retenção dos utilizadores na plataforma”.

Para a codiretora executiva de Snack Content Portugal, “o mundo dos ‘gamers’ no Instagram tem evoluído de forma impressionante nos últimos anos, e transformou-se num espaço onde os jogadores não mostram apenas as suas habilidades a jogar, mas também onde comunicam e se relacionam com os seguidores de forma mais pessoal e autêntica”.

Este novo paradigma no universo do ‘gaming’ reflete a crescente importância da construção de uma comunidade online sólida, onde as interações vão muito além dos temas publicados, e são basicamente sustentadas pela proximidade e criação de debates. As plataformas de redes sociais são, cada vez mais, sobre a criação de conteúdos envolventes e estratégicos.

“Apesar de cada um destes perfis de Instagram ter a sua linguagem, originalidade e autenticidade todos eles têm uma característica comum e fundamental: a capacidade de gerar conexões reais com os públicos. Tão importante como publicar vídeos sobre o tema que os caracteriza é jogar o jogo da plataforma e criar um impacto significativo, gerando conversas”, remata Inês Ramada Curto.

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Catarina Nunes

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Doja Cat dá a cara pela Marc Jacobs

A marca norte-americana, subsidiária da Moët Hennessy Louis Vuitton (LVMH), aposta na rapper e compositora californiana para promover a coleção de pré-outono de 2025

Doja Cat (na foto) é a escolha da Marc Jacobs para promover a coleção de pré-outono de 2025 da marca norte-americana, subsidiária da Moët Hennessy Louis Vuitton (LVMH). A rapper e compositora californiana, que tem 25,4 milhões de seguidores no TikTok, 24,6 milhões no Instagram e 4,8 milhões no Facebook, protagoniza a campanha que divulga a nova linha.

“Esta campanha, que realça a importância de viver a vida com os melhores looks, não poderia ser um palco mais perfeito para apresentar as minhas novas músicas, com o glamour retro a encontrar um pouco de alma”, realça Doja Cat, citada em comunicado de imprensa.

Fotografada por Stef Mitchell, com estilismo de Sydney Rose Thomas e direção criativa de Christian Breslauer, a campanha captura o espírito do verão no espaço urbano, com um estaleiro de obras a tornar-se no local perfeito para aproveitar o sol e o banco de uma paragem de autocarro a revelar-se a melhor alternativa ao cadeirão de relaxamento de um spa.

O novo single da cantora, ‘Jealous Type’, integra a banda sonora do filme publicitário, que já está a ser divulgado em meios digitais e redes sociais. A coleção de pré-outono 2025 da Marc Jacobs já está disponível nas lojas da marca, online e em espaços comerciais selecionados. Em Portugal, o El Corte Inglés é uma das superfícies comerciais que comercializa as novas peças.

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APR exige retoma de programa de aquisição de geradores para rádios locais

A Associação Portuguesa de Radiodifusão revela que a esmagadora maioria das rádios de proximidade não conseguiu manter emissão ativa durante o apagão, por não dispor de sistemas de alimentação autónoma

A Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) exige que o Estado português retome, com caráter de urgência, o programa de apoio à aquisição de geradores para as rádios locais, garantindo que “nenhum cidadão volta a ser deixado no silêncio informativo em contextos de catástrofe ou falência dos sistemas digitais”, defende a APR em comunicado de imprensa.

A APR apela à ação imediata do Governo e à mobilização da Assembleia da República para que esta medida, há muito identificada como necessária, seja concretizada. “A segurança e a coesão da população começam na capacidade de comunicar e é responsabilidade do Estado garantir que essa capacidade existe, independentemente das circunstâncias”, argumenta a associação em comunicado.

O apelo da da APR surge na sequência do apagão a 28 de abril, que demonstrou a importância da rádio em situações de emergência nacional e uma vulnerabilidade: “a esmagadora maioria das rádios de proximidade, não conseguiu manter a sua emissão ativa, por não dispor de sistemas de alimentação autónoma”, revela a associação.

“Apenas as grandes rádios nacionais, equipadas com geradores, conseguiram garantir o serviço público de informação que se exige nestes momentos críticos. As rádios locais, por falta de meios técnicos adequados, foram forçadas ao silêncio e, com elas, milhares de cidadãos, particularmente em regiões do interior e em zonas menos cobertas pelos meios nacionais, ficaram privados de orientação e esclarecimento”, denuncia a APR.

Esta realidade, no entanto, poderia ter sido evitada, segundo a associação de rádios. “Em 1999, o Estado português iniciou, em conjunto com a Associação de Portuguesa de Radiodifusão (APR), um programa com o objetivo de comparticipar a aquisição de geradores para as rádios locais, reconhecendo o seu papel estratégico no sistema de proteção civil. No entanto, esse processo foi interrompido no ano 2000 e nunca chegou a ser retomado, apesar das insistências da APR. Os últimos contatos com o Governo sobre estas matérias decorreram no final de 2022, com a secretaria de Estado da Proteção Civil, mas, apesar de ter sido esboçado em novo protocolo, infelizmente, acabou por não ter sido fechado”, recorda a associação.

“A situação vivida segunda-feira vem demonstrar, de forma inequívoca, a urgência em corrigir esta falha. A Lei de Bases da Proteção Civil é clara ao estabelecer que a atividade de proteção civil se exerce também através da informação e formação das populações, promovendo a sua sensibilização para a autoproteção e para a colaboração com as autoridades”, conclui a APR.

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João Maia Abreu assume direção executiva da SPi

“Quero contribuir para o sucesso, ajudar nas conquistas e preparar o futuro da internacionalização da SPi”, declara João Maia Abreu, que assume o novo cargo na produtora da SPTV, dedicada a projetos internacionais em streaming

João Maia Abreu junta-se ao grupo SPTV para assumir o cargo de diretor executivo de negócios e coproduções da SPi. “É com grande entusiasmo que me junto à família SP, a maior produtora independente de ficção em Portugal. Quero contribuir para o sucesso, ajudar nas conquistas e preparar o futuro da internacionalização da SPi”, declara João Maia Abreu, citado em comunicado de imprensa.

Licenciado em direito e com cerca de 25 anos de experiência na área dos media, João Maia Abreu tem um percurso enquanto jornalista e diretor de informação, bem como na área de negócio, com a criação e direção de canais de televisão. Esteve também envolvido em negócios e parcerias internacionais, com destaque para o lançamento de projetos em mercados internacionais.

“Acreditamos que a sua vasta experiência em contextos internacionais virá, certamente, promover e dinamizar a abertura de novos horizontes à produção nacional, acrescentando valor ao propósito da SPi”, refere o comunicado do grupo SPTV. A SPi é uma produtora independente do grupo SPTV, vocacionada para o desenvolvimento de projetos internacionais, nomeadamente em produções com e para plataformas de streaming.

A SPi é responsável pela primeira série original portuguesa da Netflix, Glória, estreada em 2021. No catálogo da HBO Max, em Portugal e Espanha, tem também disponíveis as duas temporadas de Auga Seca, coproduzida pela SPi e pela Portocabo.

Em 2024, produziu a série documental Senhor Presidente – O Campeonato de Uma Vida, de três episódios, que retrata a vida de Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto. Em pós-produção, encontram-se os projetos Cold Haven, em coprodução com a produtora islandesa Glassriver, e Algodão a Frio, ambos para serem exibidos na RTP.

Desde 2017, a SPi desenvolve séries de ficção, documentários e outros conteúdos em modelo de coprodução. Em 2022, a SPi coproduziu a série baseada no ‘bestseller’ do jornalista José Rodrigues dos Santos, CODEX 632, com a RTP e a Globoplay, e a Motel Valkirias, em coprodução com a CTV.

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Hub Media reforça portefólio com quatro novas contas

“Estas novas colaborações refletem a confiança do mercado na nossa abordagem estratégica, criativa e orientada a resultados”, afirma Vanda Rosário, diretora executiva da agência de comunicação integrada

A Hub Media, agência especializada em comunicação integrada, anuncia a entrada de quatro novas contas no seu portfólio: IQVIA, Eurofred, e os projetos King Colis e MoneyLab Summit.

A parceria com a IQVIA, líder global em análise de dados e soluções tecnológicas para o setor da saúde, tem como objetivo reforçar a presença em território nacional, ao passo que a Eurofred, empresa especializada em soluções de climatização e eficiência energética, entrega à Hub Media a comunicação institucional e digital em Portugal.

Já a King Colis, ‘start-up’ francesa que recupera encomendas perdidas de comércio eletrónico, vendendo-as ao peso a preços competitivos, visa desenvolver uma estratégia de marca e visibilidade orientada para um crescimento sustentado.

Por último, o MoneyLab Summit, evento europeu dedicado à literacia financeira e inovação no setor financeiro, que terá lugar no dia 24 de maio no MEO Arena, será dinamizado pela Hub Media em termos de posicionamento, divulgação e cobertura mediática.

“Estas novas colaborações refletem a confiança do mercado na nossa abordagem estratégica, criativa e orientada a resultados. Estamos entusiasmados com os desafios que cada um destes clientes nos traz e preparados para contribuir ativamente para o seu crescimento e notoriedade”, afirma Vanda Rosário, diretora executiva da Hub Media.

Com estas novas parcerias, a Hub Media reforça o compromisso em criar impacto através de soluções de comunicação integradas e personalizadas.

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Nuno Markl é a personalidade nacional que gera mais empatia

O autor do formato ‘O Homem Que Mordeu o Cão’ (na foto) obtém um valor médio de 7.29, no estudo Figuras Públicas e Digital Influencers 2025 da Marktest. Cristiano Ronaldo ocupa o quarto lugar, na mesma posição de César Mourão

Os humoristas e os apresentadores de formatos de entretenimento dominam o top 5 de personalidades pelas quais os portugueses nutrem mais empatia, com Nuno Markl na liderança, seguido por Ricardo Araújo Pereira e Vasco Palmeirim. Fora do entretenimento, Cristiano Ronaldo ocupa o quarto lugar no estudo Figuras Públicas e Digital Influencers 2025 da Marktest, a mesma posição de César Mourão.

Entre as 150 personalidades sugeridas nesta edição do estudo, o apresentador e humorista Nuno Markl é quem obtém um maior índice de empatia e identificação junto dos inquiridos. Numa escala de um (não se identifica) até dez (identifica-se muito), o autor do formato ‘O Homem Que Mordeu o Cão’ obtém um valor médio de 7.29.

Na segunda posição, bastante perto de Markl, surge o humorista Ricardo Araújo Pereira com um valor médio de 7.28. O radialista e apresentador de televisão Vasco Palmeirim ocupa o terceiro posto, com 6.95. O top 5 fica completo com o humorista, ator e apresentador de televisão César Mourão e o futebolista internacional Cristiano Ronaldo, que ocupam os dois a quarta posição, com um valor médio de 6.81.

O estudo da Marktest abrange também as figuras públicas preferidas dos portugueses, em áreas como desporto, música, cinema, televisão, moda, humor ou redes sociais. Nestes parâmetros, as respostas dos inquiridos fizeram sobressair Cristiano Ronaldo na área do desporto, com 58,3% das menções, Ricardo Araújo Pereira no humor (27,5%), a estilista Fátima Lopes na moda (26,2%), Manuel Luís Goucha nos apresentadores de televisão (18,7%) e Ana Garcia Martins (A Pipoca Mais Doce) nas redes sociais (11,5%).

Os objetivos principais do estudo Figuras Públicas e Digital Influencers são conhecer a imagem que os portugueses têm das figuras públicas e influenciadores nacionais, a opinião acerca das principais características destas personalidades e a sua associação à publicidade.

Na aferição da opinião dos portugueses, é realizado um estudo de opinião junto de portugueses com 15/64 anos, residentes em Portugal Continental. A amostra é constituída por 1202 entrevistas, representativa da população portuguesa, considerando género, idade e região, e recolha online através de um questionário de auto-preenchimento, entre 11 e 25 de fevereiro de 2025.

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Coca-Cola é alvo de boicote e tenta distanciar-se de Trump

Na Dinamarca ou no México, várias marcas americanas têm sido alvo de uma rejeição por parte do consumidor. A Coca-Cola é uma das visadas, e está a tentar dissociar-se das políticas da Administração Trump.

Na Dinamarca, no México e em outros países na mira de Donald Trump, as marcas americanas ou associadas ao milionário Elon Musk têm sido alvos de uma rejeição por parte do consumidor. A Coca-Cola é uma das visadas, e está a tentar dissociar-se do governo norte-americano.

No caso dos consumidores dinamarqueses, segundo declarações da empresa de cerveja Carlsberg, que engarrafa a marca americana no país, o ‘boicote’ à Coca-Cola é uma resposta à política externa dos Estados Unidos, refletindo a indignação dos dinamarqueses com as ameaças de Donald Trump de invadir e tomar o território da Groenlândia.

Jacob Aarup-Andersen, CEO da Carlsberg, revela que as vendas da bebida mais famosa do mundo “estavam ligeiramente em baixa” na Dinamarca, o único mercado onde a empresa observa esse fenómeno em larga escala. Em declarações à Reuters, o CEO da Carlsberg refere que as marcas nacionais, como a Jolly Cola, estão a ganhar espaço no mercado dinamarquês “devido ao boicote dos consumidores em relação às marcas americanas”.

A rede local de supermercados Rema confirma o fenómeno e relata um aumento de 13% nas vendas da Jolly Cola em março, em comparação com o mesmo período de 2024.

Jacob Aarup-Andersen lembra ainda que tanto a Coca-Cola como a Pepsi – marca que a Carlsberg também engarrafa – vendidas na Dinamarca são produzidas em fábricas dinamarquesas por trabalhadores dinamarqueses. “Por isso, na nossa perspetiva, estas são marcas dinamarquesas”, afirma, acrescentando que a Carlsberg não é a favor nem contra boicotes e que respeita as decisões dos consumidores.

No México, o cenário é idêntico. Segundo a Femsa, engarrafadora do produto no país, verifica-se uma quebra de 5,4% no consumo de Coca-Cola. A empresa atribui a desaceleração das vendas às tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e o México. Além disso, os clientes hispânicos que vivem nos Estados Unidos também têm consumido menos por conta das deportações em massa da Casa Branca.

Perante estes dados, o CEO da The Coca-Cola Company, James Quincey, fala num sentimento “antiamericano”, mas garante que a empresa está mobilizada para recuperar dos ataques.

Coca-Cola supera estimativas no 1º trimestre

No primeiro trimestre do ano, a Coca-Cola totaliza 3,33 mil milhões de dólares (€2,931 milhões) de lucro, um aumento de 5% relativamente ao ano anterior, segundo dados apresentados no final do mês de abril. A faturação da multinacional cedeu 2%, face ao período homólogo, para 11,12 mil milhões de dólares (€9,781 milhões).

Destaca-se a venda dos refrigerantes com gás, que cresceu 2%, impulsionada pela Europa, Médio Oriente, África e Ásia-Pacífico. Os sumos, produtos lácteos e as bebidas vegetais tiveram um acréscimo de 1%, enquanto a água, bebidas desportivas, café e chá avançaram 2%.

James Quincey, CEO da The Coca-Cola Company, destaca a estratégia da empresa para lidar com qualquer situação, acrescentando que “apesar da pressão nos principais mercados, a força da nossa presença global permitiu-nos navegar com sucesso num ambiente externo complexo. Ao mantermo-nos fiéis ao nosso objetivo e próximos do consumidor, estamos confiantes na nossa capacidade de criar valor duradouro a longo prazo”, conclui. Para 2025, a empresa espera um crescimento das receitas de 5% a 6%.

 

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SA365 lança primeira produtora de vídeo 100% inteligência artificial

“Com esta solução, reduzimos os custos de produção dos vídeos, permitindo que a liberdade criativa e as ideias disruptivas, não estejam condicionadas pelo orçamento disponível”, refere Gui Rios (na foto), fundador da SA365

A agência criativa SA365, pertencente ao grupo Elife, acaba de lançar, em Portugal e no Brasil, a primeira produtora de vídeo que recorre totalmente à inteligência artificial. Apelidada de AI365 Studio, a produtora quer garantir maior agilidade e rapidez na criação de conteúdos.

“A decisão de criarmos a AI365 Studio acompanha a evolução das plataformas digitais, da inteligência artificial e da própria agência SA365, que procura novas propostas que ajudem as marcas a estarem mais próximas dos seus consumidores. Com esta solução, reduzimos o tempo de execução e os custos de produção dos vídeos, permitindo, que a liberdade criativa e as ideias disruptivas, não estejam condicionadas pelo orçamento disponível”, refere Gui Rios, fundador da SA365, em comunicado de imprensa.
Nos últimos anos, o vídeo tornou-se no formato prioritário para plataformas como Instagram, TikTok e Facebook, por gerar mais envolvimento e partilhas do que imagem e texto combinados.

A equipa da AI365 Studio, segundo o comunicado de imprensa, conta com especialistas em imagem, inteligência artificial e criatividade que utilizam a IA para materializar o conceito criativo, indo ao encontro do posicionamento, objetivos específicos e públicos-alvo de cada marca.

“O recurso a IA permite que o tempo e custos dedicados a filmagens exigentes, sejam reduzidos, ou que a escolha de um local de filmagem deixe de ser um obstáculo”, acrescenta Gui Rios.

A inteligência artificial garante ainda uma análise em tempo real, permitindo compreender que tipo de vídeo funciona e em que contexto, aspetos fundamentais na otimização de campanhas.
“Acreditamos que este lançamento pode ajudar a impulsionar projetos que de outra forma não sairiam do papel, incentivando que equipas criativas e de multimédia, possam, sempre tendo em conta a salvaguarda dos direitos autorais, produzir mais e com mais qualidade”, conclui Gui Rios.
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Agência Trema Creative com identidade renovada

A agência de marketing digital, que colabora com marcas como a OakBerry, a Indigo ou a Cerealis, surge agora com a ambição de criar uma comunicação com assinatura própria

A Trema Creative, agência de marketing digital, surge com uma identidade renovada e a ambição de criar uma comunicação com assinatura própria.

Mais do que uma mudança de nome, este ‘rebranding’ simboliza a maturidade da agência e o reforço da visão estratégica. A Trema Creative assume-se agora com uma identidade mais clara e “uma abordagem que privilegia o pensamento crítico, a criatividade à medida e uma obsessão saudável pelo detalhe”, segundo o comunicado de imprensa.

“Não trabalhamos com ‘copy-paste’. O nosso trabalho começa sempre do zero — com cada cliente, com cada negócio, com cada desafio”, explica Pauline Joaquim, CEO e fundadora da Trema Creative. “Queremos ser parceiros verdadeiros, daqueles que conhecem os objetivos e os dilemas reais de quem confia em nós”.

A Trema Creative colabora atualmente com marcas como a Oakberry, Indigo, Cerealis, Flexus, ZOO de Lagos e Satori, entre outras.

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Grupo Gate adquire participação maioritária na Naughty Boys

“Os primeiros projetos focam-se na criação de campanhas integradas para figuras públicas, no desenvolvimento de estratégias de ‘personal branding’ e no aproveitamento de novos formatos digitais”, avança ao M&P Marta Machado, CEO do Grupo Gate

O Grupo Gate, grupo que integra empresas especializadas em comunicação, marketing digital, criação de conteúdos e gestão de eventos, acaba de adquirir uma participação na Naughty Boys, entrando oficialmente no universo da gestão de talentos e do marketing de influência. Embora o grupo não revele oficialmente a percentagem que adquiriu, fonte envolvida no processo esclarece “que se trata de uma posição maioritária”.

“Esta operação visa fortalecer a presença do Grupo Gate no mercado da gestão de talentos e marketing de influência, combinando a sua experiência em comunicação e marketing digital com a especialização da Naughty Boys na gestão de talento e influência. O objetivo é criar sinergias e oferecer soluções mais completas e inovadoras para talentos e marcas”, explica ao M&P Marta Machado (na foto, à esq.), CEO do Grupo Gate e sócia da Naughty Boys, que passa a ter Francisco Salgueiro e João Belo (à dir.), cofundadores da agência, como sócios.

Apesar da integração estratégica do portefólio de serviços do Grupo Gate, a agência de influência mantém a identidade e a autonomia. “A Naughty Boys mantém a equipa e a forma de trabalhar, mas, ao mesmo tempo, passa a beneficiar de sinergias com o Grupo Gate, em áreas como estratégia de comunicação, media, conteúdos e planeamento digital”, esclarece Marta Machado.

A estratégia passa por desenvolver iniciativas conjuntas que tirem partido da experiência em gestão de talentos da Naughty Boys e da expertise em comunicação estratégica e marketing digital do Grupo Gate. “Os primeiros projetos focam-se na criação de campanhas integradas para figuras públicas, no desenvolvimento de estratégias de ‘personal branding’ e no aproveitamento de novos formatos digitais para amplificar a presença dos talentos no mercado”, refere a responsável.

Negócio potencia estratégias digitais de proximidade

Fundada em 2013, a Naughty Boys representa as atrizes Daniela Ruah, Carolina Carvalho, Sara Matos, Margarida Vila Nova e Beatriz Frazão, os atores João Reis, Lourenço Ortigão e Pêpê Rapazote, as apresentadoras Catarina Furtado e Maria Cerqueira Gomes, as cantoras Carminho e Nenny, o bailarino Marcelino Sambé, a designer Luísa Rosas, o chef Kiko Martins e a surfista Joana Schenker.

“Ao tornar-se parte de um grupo com um portefólio de serviços diversificado, a agência ganha maior capacidade para alavancar a visibilidade, o posicionamento e o crescimento sustentável das carreiras que gere. Com o suporte estratégico do Grupo Gate, a Naughty Boys passa a beneficiar do acesso a novos recursos e plataformas tecnológicas que potenciam significativamente a capacidade de atuação”, salienta João Belo.

Para o grupo liderado por Marta Machado, o negócio agora concretizado representa a possibilidade de desenhar projetos integrados onde talento, criatividade, inovação e influência se fundem para aumentar a notoriedade das marcas e potenciar o volume de faturação das empresas.

“Para os nossos clientes, isto significa acesso a estratégias mais humanizadas, narrativas mais impactantes e ligações mais verdadeiras com o público. Passamos a ter uma resposta mais completa para marcas que procuram não só visibilidade, mas envolvimento real com o público, através de rostos credíveis e bem posicionados no panorama mediático”, sublinha a responsável.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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