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Como manter a titularidade num campeonato com mais players? (vídeo)

Como manter a titularidade num campeonato com mais players? Foi este o mote para a conversa que juntou, na conferência Marketing em Debate, Miguel Barros (Havas Creative Group), Tomás Froes (Partners) e José Bomtempo (BarOgilvy), numa conversa moderada por Susana Albuquerque (Clube de Criativos de Portugal.

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Como manter a titularidade num campeonato com mais players? Foi este o mote para a conversa que juntou, na conferência Marketing em Debate, Miguel Barros (Havas Creative Group), Tomás Froes (Partners) e José Bomtempo (BarOgilvy), numa conversa moderada por Susana Albuquerque (Clube de Criativos de Portugal.

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Há seis portugueses entre os mais influentes na indústria dos eventos

Alexandra Torégão, Francisco Serzedello, Diogo Rebelo Rodrigues, José Esteves, Pedro Rodrigues e Joaquim Pires (na foto, da esq. para a dir.) são os distinguidos nas tabelas internacionais, de 2024, dos Eventex Awards

Daniel Monteiro Rahman

Alexandra Torégão, Francisco Serzedello, Diogo Rebelo Rodrigues, José Esteves, Pedro Rodrigues e Joaquim Pires são os seis portugueses mencionados nas listas dos cem profissionais mais influentes na indústria global dos eventos, em 2024, dos Eventex Awards.

O índice dos Eventex Awards nomeia os cem profissionais que causaram mais impacto com a sua criatividade, visão e capacidade de inovação na indústria dos eventos, reconhecendo ainda as pessoas mais influentes por setor e especialidade, bem como por região.

Alexandra Torégão, que trabalha o desenvolvimento de negócios, marketing e eventos para a Meo Arena, é reconhecida em três das listas dos Eventex Awards. A profissional integra nas tabelas ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry for 2024’ (lista principal), ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry in Еurope for 2024’ e ‘The 100 Most Influential Venue Professionals for 2024’. Francisco Serzedello, CEO da GR8 Events, é nomeado nas listas ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry in Еurope for 2024’ e ‘The 100 Most Influential Event Professionals for 2024’.

À semelhança de Francisco Serzedello, Diogo Rebelo Rodrigues, diretor de vendas de grupos e eventos no Penha Longa Resort – The Ritz-Carlton, também é reconhecido nas tabelas ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry in Еurope for 2024’ e ‘The 100 Most Influential Event Professionals for 2024’.

José Esteves, engenheiro sénior de desenvolvimento de software da GR8 Events, integra, por seu lado, as listas ‘The 100 Most Influential Event Technology Professionals for 2024’ e ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry in Еurope for 2024’.

Pedro Rodrigues, diretor-geral da Desafio Global, e Joaquim Pires, diretor de turismo de negócios e eventos do Turismo de Portugal, são ambos reconhecidos na tabela ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry in Еurope for 2024’.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Faturação da Meta sobe 19% para €40,59 mil milhões

A faturação do Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp sobe 18,8%. O prejuízo da inteligência artificial e da realidade aumentada continua a subir, no terceiro trimestre

As receitas totais de faturação da Meta no terceiro trimestre do ano aumentam 19%, para 40,59 mil milhões de dólares (€37,29 mil milhões), em comparação com o mesmo período em 2023, em que regista receitas de 34,14 mil milhões de dólares (€31,36 mil milhões).

A empresa norte-americana de tecnologia apresenta ainda um aumento de 35% dos lucros, em comparação com o ano anterior, passando de 11,58 mil milhões de dólares (€10,64 mil milhões) para 15,66 mil milhões de dólares (€14,38 mil milhões).

As receitas publicitárias da Meta sobem 18,5%, de 39,88 mil milhões de dólares (€36,64 mil milhões) no terceiro trimestre do ano, em comparação com os 33,64 mil milhões de dólares (€30,91 mil milhões) no mesmo período em 2023.

A Família de Apps da empresa – que inclui o Facebook, o Instagram, o Messenger e o WhatsApp – fatura 40,31 mil milhões de dólares (€37,07 mil milhões), comparativamente com os 33,93 mil milhões de dólares (€31,20 mil milhões) registados no período homólogo, subindo 18,8%.

As redes sociais da Meta, incluindo o WhatsApp, têm um lucro de 21,77 mil milhões de dólares (€20,02 mil milhões), face aos 17,49 mil milhões de dólares (€16,08 mil milhões) reportados no ano anterior, o que representa um crescimento de 24,5%.

A faturação do segmento de Reality Labs – que inclui o ‘hardware’, ‘software’ e conteúdos de consumo relacionados com a inteligência artificial (IA), realidade virtual, aumentada e mista – passa de 210 milhões de dólares (€193 milhões) para 270 milhões de dólares (€248 milhões).

Em termos de resultados líquidos, o segmento Reality Labs aumenta o prejuízo para 4,42 mil milhões de dólares (€4,06 mil milhões), no terceiro trimestre, face aos 3,74 mil milhões de dólares (€3,44 mil milhões), no mesmo período em 2023.

A Meta tem investido no Meta AI, o seu modelo de IA, até à data e Mark Zuckerberg, CEO da Meta, revela numa audioconferência que “os investimentos em IA continuam a exigir uma infraestrutura séria, e esperamos continuar a investir significativamente nessa área”.

As ações da Meta caíram mais de 3% após a empresa ter apresentado os resultados do terceiro trimestre do ano, apesar de os lucros e receitas terem superado as expetativas dos analistas de Wall Street para o trimestre. Isto é devido ao crescimento das despesas e investimentos que a empresa prevê fazer durante 2025.

A empresa também tem investido fortemente em outros projetos de longo prazo, incluindo ‘smartglasses’ alimentados por IA e mais recentemente, apresentou o Movie Gen, um modelo de IA generativa, que permite gerar vídeo e áudio a partir de texto. Mark Zuckerberg revela ainda que “o Movie Gen vai chegar ao Instagram em 2025”.

Embora os gastos da Meta tenham aumentado 14% no segundo trimestre de 2024, para 23,24 mil milhões de dólares (€21,36 mil milhões) de 20,39 mil milhões de dólares (€18,76 mil milhões) em 2023, em parte por conta dos investimentos em IA, o aumento das receitas superou o crescimento das despesas e levou a um aumento de três pontos percentuais na margem operacional, de 40% para 43%.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Taxas de recordação de anúncios em ‘connected TV’ são 8,7 vezes superiores

Aliar a publicidade nativa à ‘connected TV’ e ao vídeo em campanhas digitais aumenta as métricas de retenção e amplifica o desempenho comercial de marcas e empresas, revela o estudo internacional da MediaScience para a LG Ad Solutions

Os anúncios exibidos em ‘connected TV’ têm taxas de recordação 8,7 vezes superiores e um grau de reconhecimento de marca 4,7 vezes maior, avança o estudo internacional ‘The Connect Effect: How Smart TVs are Changing the TV Experience for Both Viewers and Brands’, desenvolvido pela MediaScience para a LG Ad Solutions.

De acordo com a análise, aliar a publicidade nativa à ‘connected TV’ e ao vídeo em campanhas digitais aumenta as métricas de retenção e amplifica o desempenho comercial das empresas. A possibilidade de os consumidores adquirirem produtos e/ou serviços das marcas que adotam essa estratégia é 11,2 vezes superior, refere ainda o estudo.

“A ‘connected TV’ está a mudar a forma como telespetadores, anunciantes e produtores de conteúdos interagem para além da televisão tradicional. Para capitalizar as possibilidades que este suporte oferece, as marcas devem olhar para além do tradicional anúncio de 30 segundos e concentrarem-se na experiência completa de visualização de TV”, refere Ed Wale, vice-presidente da LG Ad Solutions para a Europa, citado no estudo.

Segundo a investigação, 42% dos utilizadores de ‘connected TV’ ligam-se aos dispositivos sem saberem o que vão ver, permanecendo, em média, 33 segundos em frente ao ecrã a pensar nos filmes, nas séries, nos documentários ou nos espetáculos que vão visualizar.

“Aparecer no primeiro ecrã que as pessoas veem oferece uma oportunidade única de captar a atenção dos consumidores logo no primeiro momento de envolvimento, definindo o tom para toda a experiência de visualização e causando um impacto duradouro, uma vez que as primeiras impressões são as mais importantes”, sublinha Ed Wale.

Apesar de a televisão linear ainda absorver dois terços do investimento publicitário global, os intervalos comerciais mais longos e a falta de controlo de frequência diminuíram a eficácia dos filmes, em comparação com as plataformas mais recentes, refere a análise.

“Incluir a televisão linear em planos de meios ter impactado negativamente a perceção do anúncio em quase todos os atributos testados”, revela o estudo, que também afirma que os anúncios de vídeo, quando exibidos nos telemóveis e nos tablets, têm taxas de recordação menores do que quando são vistos em ‘connected TV’ e até em televisão linear.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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“Os criativos são mais valorizados financeiramente”

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, Mariana Reis (na foto), codiretora criativa associada da TBWA\Chiat\Day, salienta o facto de trabalhar num mercado com maior capacidade de investimento em marcas e publicidade. Em Nova Iorque, divide o quotidiano laboral com Teresa Verde Pinho, com quem faz dupla

Hilton, Carnival e Columbia Journalism Review são três das marcas que Mariana Reis, codiretora criativa associada da TBWA\Chiat\Day, está a trabalhar em parceria com Teresa Verde Pinho, com quem faz dupla, na agência criativa, em Nova Iorque.

Apesar das saudades do ambiente profissional que tinha em Portugal, que não volta a encontrar nos Estados Unidos, a criativa depara-se com formas distintas de ver as coisas e com estímulos e obstáculos que têm obrigado a vencedora de uma Prata, na competição internacional Eurobest Young Creatives, em 2015, a sair da zona de conforto.

Trabalhar fora de Portugal era uma ambição ou houve uma circunstância a determinar a saída?

Achava que tinha sido a vida a empurrar-me nessa direção, mas, recentemente, a minha mãe contou-me que, logo desde muito nova, já dizia que queria ir para fora. Por isso, agora, acho que foi uma combinação de fatores. Primeiro, porque cresci numa época em que ainda se acreditava que, para ter sucesso, era necessário emigrar. E, segundo, porque sempre quis viver uma aventura no estrangeiro.

Trabalhar no estrangeiro é uma ambição de adolescência, que Mariana Reis concretiza nos Estdos Unidos, agora em Nova Iorque

Acho que sempre trabalhei com essa ambição, mas tenho consciência de que, naquela altura, não sabia bem o que fazer para o conseguir. A oportunidade só surgiu quando eu e a minha dupla, a Teresa Verde Pinho, ganhámos Prata no concurso Young Creatives do Eurobest. Foi isso que nos abriu as portas para o mercado internacional.

Em termos profissionais, quais são as diferenças entre trabalhar em Portugal e nos Estados Unidos?

Saí de Portugal em 2016 e, certamente, o mercado mudou nos últimos anos. Por isso, talvez a minha visão já não seja totalmente realista. Mas, ignorando esse pequeno detalhe, para mim, há três diferenças fundamentais. A primeira é o dinheiro. As marcas nos Estados Unidos investem muito mais, o que facilita a criação de oportunidades. Além disso, os criativos são mais valorizados financeiramente.

E quais são as outras?

A segunda é o mercado global. Mesmo trabalhando para marcas nos Estados Unidos, o impacto é global, o que abre portas para projetos com maior visibilidade e alcance. E a terceira são as pessoas. Temos estilos de trabalho bastante diferentes, creio que questionamos mais o ‘briefing’ e o cliente, além de também apresentarmos ideias mais fechadas.

Esse choque cultural é o maior desafio, adaptarmo-nos à cultura local sem perdermos a nossa essência. Não é à toa que, quando emigramos, dizemos, com orgulho, que somos portugueses. Desculpem se soar patriota, mas, se estar fora me ensinou algo, foi a olhar para dentro e a ver o que conseguimos fazer com tão pouco. Agora imaginem o que seríamos se tivéssemos a confiança dos americanos.

Quais são as mais-valias e os obstáculos que o ser portuguesa tem no seu trabalho?

Acho que o terceiro ponto da resposta anterior já aborda isso. Tendo trabalhado em vários mercados, a minha experiência mostra que o fator humano é sempre o mais desafiador. Temos uma forma direta de nos expressarmos, que nem todas as culturas apreciam. Somos francos, dentro da agência, sobre quais são as batalhas que valem a pena e isso também não agrada a todas as culturas. Tentamos criar laços pessoais entre as equipas, e, mais uma vez, nem todas as culturas valorizam isso.

Essas características acabam por ser forças ou fraquezas?

O facto de sermos diretos e de não desperdiçamos tempo, de sermos honestos e de não criarmos falsas expetativas e de procurarmos estabelecer relações mais humanas são grandes vantagens, desde que esses atributos sejam usados com moderação. Isto sem esquecer a nossa dedicação e a capacidade de desenrascar, que são trunfos em qualquer área.

Em Nova Iorque, Mariana Reis salienta o facto de trabalhar num mercado com maior capacidade de investimento em marcas e publicidade

Outro ponto importante é a nossa visão global. Estarmos fora da nossa cultura permite-nos observar as coisas sob outra perspetiva, trazendo novos ‘insights’ para as organizações onde estamos inseridos.

Quais são as particularidades do mercado publicitário norte-americano, em relação ao português?

Além das diferenças já mencionadas, há uma particularidade evidente, que é o tempo. Trabalhar para marcas globais demora mais tempo. Os prazos para os criativos continuam apertados, mas o processo de aprovação e decisão é muito mais demorado, o que, mais do que um desafio, torna-se bastante frustrante.

Qual é o momento que o mercado publicitário norte-americano está a atravessar?

Está a atravessar um momento de crise, mas, ao olhar em volta, pergunto-me também se não estará a publicidade, de forma geral, a passar por um momento de crise.

Que funções desempenha atualmente e que projetos tem em mãos?

Eu e a minha dupla acabámos de nos mudar para Nova Iorque, onde assumimos o cargo de codiretoras criativas associadas na TBWA\Chiat\Day. Neste momento, estamos a trabalhar com a marca de cruzeiros Carnival, com a cadeia de hotéis e resorts Hilton e com a revista Columbia Journalism Review.

Qual foi a experiência profissional que teve até agora que mais a marcou?

Curiosamente, foi um projeto global que produzimos em Portugal, o ‘Merry Birthday’ para a Coca-Cola, no Natal do ano passado. Foi um projeto carregado de lágrimas, suor e sangue, como se costuma dizer. A maior festa surpresa do mundo, em que Cascais se uniu para celebrar o nascimento de uma consumidora, Olívia Houssiaux, que fazia anos a 23 de dezembro.

‘Merry Birthday’, projeto global desenvolvido para a Coca-Cola em Portugal, é a experiência profissional que Mariana Reis mais destaca

Foi uma festa surpresa em que o mundo inteiro pôde juntar-se, com o objetivo de inspirar as pessoas a celebrar aqueles que dividem o aniversário com o Natal.

O que é que essa ação teve de tão marcante?

Por ser um evento ao vivo, em Portugal, com produção portuguesa e uma equipa composta por portugueses, colombianos, brasileiros e americanos, para uma marca que representa a magia do Natal, mas cujo tema não era o Natal. Foi, sem dúvida, um projeto que nunca irei esquecer e que partilho através do código QR nesta página.

Em termos profissionais, do que é que tem mais saudades em Portugal?

Acima de tudo, das pessoas. Lembro-me que, quando trabalhava na Fuel, havia companheirismo e amizade e todos trabalhavam com o mesmo objetivo. Nunca voltei a encontrar um ambiente profissional onde me divertisse tanto a trabalhar como naquela época.

Pensa regressar a Portugal?

Essa vontade existe em quase todos os emigrantes. Se estiver errada, peço que não me ‘cancelem’. A família, os amigos e tudo o que faz de Portugal o país que é, a comida, o sol, o vinho, a cerveja, os caracóis, o bacalhau e o mar gelado, deixam muita saudade.

Em termos profissionais, acredito que há bom trabalho a sair de Portugal, o que me faz sonhar com a possibilidade de voltar ou, quem sabe, de trabalhar remotamente. Por enquanto, não acredito que isso seja uma realidade próxima, mas nunca se sabe. Como se costuma dizer, a vida é o que acontece enquanto fazemos planos para o futuro, apesar de reconhecer que a citação é um cliché.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Conheça os vencedores dos Prémios M&P Criatividade e Autopromoções & Inovação em Media

A cerimónia de entrega de prémios (na foto) decorreu ao final da tarde de 30 de outubro, na Estufa, em Monsanto

‘A estante dos 75.800 euros’, da Uzina para a Ikea, é a vencedora do Grande Prémio dos Prémios M&P Criatividade, em que a Dentsu Creative Iberia é distinguida como Agência Criativa do Ano, a 78 como Produtora do Ano e a Meo como Anunciante do Ano.

Na edição deste ano dos Prémios M&P Criatividade, houve 212 trabalhos inscritos, dos quais resultaram 75 finalistas e 54 prémios: dez ouros, 20 pratas e 24 bronzes. Os trabalhos foram avaliados por um júri composto por Alexandre Costeira (GR8), Américo Vizer (LLYC), Filipe Teotónio Pereira (Nova Expressão), Francisco Pedreira (Clube Recreativo), Ivo Purvis (Dentsu Creative Portugal), João Madeira (Fuel), Judite Mota (VML), Luís Lobato Almeida (Pingo Doce), Mário Patrocínio (Bro Cinema), Nuno Cardoso (Nossa), Nuno Miranda (DAZN), Pedro Morgado (Fullsix),  Rodrigo Silva Gomes (Lola Normajean) e Vasco Thomaz (Judas).

Nos Prémios M&P Autopromoções & Inovação em Media, o Grande Prémio vai para o ‘rebranding’ do Star Channels, da The Walt Disney Company Portugal, desenvolvido pela This is Pacifica. O trabalho Observador Podcast Plus, formato de áudio do Observador, tem ainda uma Menção do Júri.

No total foram inscritos 88 trabalhos em Autopromoções & Inovação em Media, chegando 37 deles à final, dos quais 36 foram premiados: cinco ouros, 12 pratas e 19 bronzes. Filipa Avillez (Media Nove), Filipa Marçal Grilo (Impresa), Maria João Carvalho (The Walt Disney Company Portugal), João Lobo (Renascença Multimédia), João Magalhães (Canais TVCine), José Manuel Gomes (MediaLivre), Manuel Simões de Almeida (Bauer Media Audio Portugal), Mafalda Campos Forte (Global Media), Marina Ramos (RTP) e Rudolf Gruner (Observador) são os representantes dos meios de comunicação social que avaliaram os trabalhos a concurso.

A cerimónia de entrega de prémios decorreu ao final da tarde de 30 de outubro, na Estufa, em Monsanto, em Lisboa. Conheça os vencedores Premios M&P Autopromoções & Inovação Em Media 2024 Premios M&P Criatividade 2024.

 

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PayPal vai vender dados de utilizadores para publicidade direcionada

A atualização da política de privacidade entra em vigor a 27 de novembro, com a PayPal a começar a recolher informações sobre as contas dos seus consumidores, que no terceiro trimestre de 2024 são 432 milhões

A Paypal, empresa tecnológica de pagamentos, vai começar a vender os dados de clientes a terceiros para fins de publicidade direcionada. As informações pessoais a serem divulgadas incluem produtos, preferências, tamanhos e estilos que a empresa de pagamentos considera que o utilizador irá gostar, segundo o The Wall Street Journal.

A atualização da política de privacidade entra em vigor a 27 de novembro, com a PayPal a começar a recolher informações sobre as contas dos seus consumidores, que no terceiro trimestre de 2024 são 432 milhões. “Estamos empenhados em ser transparentes na forma como partilhamos as informações que permitem à PayPal e aos seus parceiros comerciais personalizar as experiências de compra dos clientes”, revela Amy Bonitatibus, diretora de comunicação da PayPal, em comunicado de imprensa.

A empresa dá aos consumidores a possibilidade de optarem por não participar, mas apesar de apenas ter de se clicar numa definição numa aplicação, de acordo com um relatório do Tribunal de Contas dos Estados Unidos de 2020, as taxas de recusa deste tipo de partilha são geralmente inferiores a 7%, avança o The Wall Street Journal.

De acordo com um estudo do Pew Research Center em 2023, dois terços dos cidadãos norte-americanos não sabem o que as empresas estão a fazer com os seus dados e uma percentagem ainda maior considera que tem pouco controlo sobre os mesmos, o que, por si só, poderia explicar a razão pela qual as taxas de recusa de acesso aos dados são tão baixas.

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Investimento em solidariedade não aumenta faturação das marcas

Estudo destaca que apenas entre 7% a 11% dos consumidores têm a preocupação de adquirir produtos e serviços a empresas que investem em generosidade. O envolvimento em ações solidárias, no entanto, aumenta a notoriedade das marcas

O investimento em ações de solidariedade, através de campanhas, patrocínios e lançamentos de edições colaborativas, não aumenta a faturação das marcas. De acordo com o estudo internacional ‘The Generosity Impact Report’, da consultora estratégica Fold7, apenas entre 7% a 11% dos consumidores globais têm a preocupação de adquirir produtos e serviços a empresas que investem em generosidade.

Desenvolvida em parceria com o YouGov, a análise tem por base um inquérito a dois mil clientes globais de instituições bancárias, companhias aéreas, cadeias de restauração, ginásios, produtoras e distribuidoras de bebidas alcoólicas, marcas de snacks e fabricantes de equipamentos eletrónicos.

“Em praticamente todos esses setores, os consumidores sentem que não há uma única marca que faça verdadeiramente algo por eles”, refere o estudo. A investigação também revela que, apesar de as conceções de generosidade e solidariedade variarem de pessoa para pessoa, uma grande parte reconhece que o envolvimento em ações solidárias aumenta a notoriedade das marcas.

“As nossas descobertas mostram que a generosidade desempenha um papel importante na construção da marca e, quando executada estrategicamente, impacta o fundo da linha. Como o ceticismo do consumidor tende a ser elevado, as marcas devem apostar numa abordagem diferenciada”, conclui o estudo, que recomenda a definição de comunicações adaptadas aos diferentes perfis de consumidores.

“A generosidade funciona, mas a estratégia para a promover não pode ser única”, refere o estudo, que contou com a participação de Richard Shotton, especialista em ciência comportamental. A maioria dos inquiridos considera que serem honestas, tratarem bem os colaboradores e recompensarem a lealdade dos consumidores são as melhores formas de as empresas mostrarem que são generosas e empáticas.

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Tiro certeiro no coração de um adolescente

Na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?, Flávio Gart aponta a campanha de promoção dos seguros do Itaú, da DM9, como a que gostaria de ter feito. A campanha para a Critical TechWorks, que envolve bananas, macacos e códigos de programação, foi a que o diretor criativo da Bazooka mais gostou de fazer

Qual é a campanha que gostaria de ter feito?

São tantas e tão diferentes que se torna difícil escolher uma. Nem sequer consigo elaborar um top 10. Já em pequeno me interessava por publicidade e estava atento a muitas campanhas. Uma das que mais me marcou, apesar de não conseguir explicar porquê, é uma brasileira, antiga, de 1993, da DM9 para o banco Itaú. Tinha apenas 14 anos quando o anúncio passava na televisão.

Denominava-se ‘Completamente Louco’ e promovia um seguro de vida, procurando tocar o público-alvo, pais à espera do primeiro filho, com a mensagem que, se algo de mal lhes acontecesse, nunca deixariam de estar presentes na vida da criança. A narração era do conhecido ator brasileiro, Paulo Goulart, uma voz familiar para quem via televisão.

Quais são as razões dessa escolha?

Tenho 45 anos e optei por não ter filhos. Adoro crianças, mas, além de achar que a paternidade não é para mim, também não aconteceu. Essa campanha tocou-me imenso numa altura que, ainda adolescente, não sabia se, um dia, viria a ser pai. Apesar de não ser o ‘target’, entendi o conceito de esperança, desejo e ansiedade que a marca transmitia de uma forma muito próxima.

É fantástica a capacidade que a publicidade tem de tocar em pontos que mexem com o nosso lado emocional. De uma forma ímpar e relevante, sem necessidade de forçar as coisas, de aumentar o logótipo ou o tamanho da embalagem do produto, para transmitir essas emoções.

O que é que lhe chamou mais a atenção, o texto, a imagem, o protagonista ou outro aspeto da campanha?

Houve uma conjugação de vários fatores. Além da escolha do narrador, uma voz muito conhecida, de um ator que estava muito ativo na altura, o texto da narração, a cadência e a forma funcionaram muito bem, enquanto eram ilustrados em vários ‘frames’ a preto e branco, com os afazeres da vida de um casal antes da chegada do primeiro filho.

Esta campanha inspirou-o a nível criativo?

De certo modo, sim. Além de ter sido feita por grandes nomes da publicidade brasileira e mundial, demonstrou-me, desde início, a possibilidade de falarmos de serviços ou de produtos, focando-nos diretamente nas necessidades do público-alvo e não nas vantagens ou nas especificidades do próprio produto ou serviço.

Foi uma abordagem curiosa, numa altura que o normal seria explicar que o seguro de vida do Itaú tinha a anuidade X e o período de carência Y, além das vantagens Z, B e T.

Qual é a campanha que fez que mais o concretizou profissionalmente?

Ao longo dos mais de 15 anos de trabalho nesta área, foram várias as campanhas em que participei que me deram muitas alegrias. É-me difícil eleger uma só. Mas, tendo de o fazer, diria que foi uma que fizemos para uma empresa de software, a Critical TechWorks (CTW), uma ‘joint venture’ entre a gigante tecnológica portuguesa Critical Software (CS) e o BMW Group. A marca surge para o desenvolvimento de ‘software’ para os veículos da BMW.

No início, sob a alçada da CS, era preciso fazer com que a CTW se desse a conhecer ao público-alvo, constituído por engenheiros, programadores, matemáticos, etc. Ao mesmo tempo, era necessário falar a língua do ‘target’. Tendo isso em conta, criámos a campanha ‘Free The Code Monkeys’, que teve um enorme sucesso.

Como é que chegou a esta ideia e avançou para a execução?

A ideia surge numa conversa com engenheiros, sobre o seu quotidiano. Foi aí que ficámos a saber que ‘code monkey’ é um termo de ‘bullying’ para referir um programador que não é inteligente, que não pensa por ele e que só ‘bate’ código. A ideia surge da tentativa de explicar que não existem programadores pouco inteligentes.

Transformámos o conceito numa forma positiva, explicando que não há ‘code monkeys’. O que há são projetos maus, líderes que não os estimulam, ambientes desadequados, desafios aquém das suas capacidades, etc.

Como é que a ideia foi materializada?

Criámos uma imagem gráfica, procurando recorrer a algo próximo do código de programação. Usámos os caracteres como grafismo e resultou. Na altura, entendemos que era melhor usar algo que não estivesse focado na marca em si, para que a audiência pudesse interessar-se, optando por escolher o preto e o amarelo como cores da campanha.

Como é que a campanha foi divulgada?

Além de um manifesto, com uma clara homenagem aos engenheiros de software e às suas necessidades e especificidades, fizemos um vídeo de animação, que foi o mote e o meio de divulgação principal de divulgação. Criámos também uma ‘landing page’ no endereço Freethecodemonkeys.com, onde apresentávamos a campanha e as vagas que estavam disponíveis para programadores no site da CTW.

 

Depois de a lançarmos online, fomos para a rua, para locais-chave do Porto e de Lisboa, onde oferecemos autocolantes com a imagem da campanha, além de bananas, numa associação à libertação dos ‘code monkeys’.

O que é que faz quando não tem ideias?

A criatividade não surge de forma isolada. Por norma, tem por base uma conversa ou uma troca de opiniões. Muitas vezes, estamos a resolver um ‘briefing’ em equipa e, de repente, surge uma boa ideia. Nesses momentos, gera-se um período de silêncio, durante o qual apenas nos olhamos e sorrimos.

Essa é uma das coisas de que mais gosto. No entanto, a criatividade também pode ser muito traiçoeira e, quando desaparece, tento não forçar o pensamento e procuro fazer algo diferente. Vou para a rua e dou uma volta ao quarteirão. Por vezes, é o suficiente. Já tive muitas ideias em movimento.

Ficha técnica
–––

Campanha: Completamente Louco
Cliente: Itaú
Agência: DM9
Diretores criativos: Nizan Guanaes e Marcello Serpa
Encenador: Rodolfo Vanni
Diretor de locução: Emílio Carrera
Locução: Paulo Goulart
Ano: 1993

 

Ficha técnica
–––

Campanha: Free The Code Monkeys
Cliente: Critical TechWorks
Agência: Bazooka
Diretor criativo: Flávio Gart
Diretor de arte: Miguel Tavares
Diretora de projeto: Raquel Belard
Designer: Alan Kubota
Redator: Orlando Andrade
Ano: 2019

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Elon Musk falha objetivos em publicidade política no X e é processado por sorteio ilegal

O X faturou apenas 15 milhões de dólares com anúncios políticos em 2024, uma fração do objetivo definido de 100 milhões de dólares, pressionando os problemas com investimentos publicitários, que afetam a rede social de Elon Musk (na foto) desde o final de 2023

O X faturou apenas 15 milhões de dólares (€13,8 milhões) com anúncios políticos em 2024, uma fração do objetivo de 100 milhões de dólares (€92,5 milhões), definido para este ano, pressionando os problemas com investimentos publicitários que afetam a rede social de Elon Musk, desde o final do ano passado. Além disto, o dono do X enfrenta uma ação judicial, que exige a suspensão do sorteio que Elon Musk está a oferecer, como parte do esforço da America PAC, organização política que apoia a campanha presidencial de Donald Trump, noticia a Associated Press.

A pouco mais de uma semana das eleições nos Estados Unidos, dados oficiais sobre anúncios políticos no X, analisados pelo Financial Times, revelam que dos cem principais anunciantes da rede social, 42 são republicanos e que o maior investidor é a conta @TeamTrump de Donald Trump, com 948 mil dólares (€877 mil) gastos em 162 anúncios na plataforma.

A America PAC, por seu lado, encontra-se em segundo lugar, tendo gasto 225 mil dólares (€208 mil) em 73 anúncios, sendo que Elon Musk doou pelo menos 75 milhões de dólares (€69,4 milhões) à organização. A campanha de Kamala Harris, no entanto, não anunciou no X, mas optou por gastar 280 milhões de dólares (€259,1 milhões) no Google e nas redes sociais da Meta, plataformas onde a publicidade política ultrapassou os 1,5 mil milhões de dólares (€1,38 mil milhões), em 2024, de acordo com o Financial Times.

É pouco provável que as receitas do X com anúncios políticos este ano compensem as perdas que a plataforma tem sofrido desde o final do ano passado, quando anunciantes como a Mars e a CVS Health, por exemplo, começam a suspender a publicidade na plataforma, devido aos riscos de as suas marcas aparecerem associadas aos conteúdos extremistas publicados no X.

Em relação ao processo aberto pelo procurador distrital Larry Krasner, a 28 de outubro, trata-se da primeira ação judicial a ser intentada por causa do sorteio da America PAC, que oferece um milhão de dólares (€925 mil) por dia, até 5 de novembro, a uma pessoa de um estado norte-americano que tenha assinado uma petição de apoio à Constituição dos Estados Unidos.

“O Ministério Público de Filadélfia está encarregue de proteger o público de perturbações públicas e práticas comerciais injustas, incluindo lotarias ilegais. O Ministério Público está também encarregado de proteger o público contra a interferência na integridade das eleições”, refere uma declaração publicada na página web do gabinete de Larry Krasner.

A ação judicial deixa claro que não se trata de uma questão de compra de votos. O Ministério Público diz que o caso centra-se na realização de uma lotaria. “Este caso é muito simples porque a America PAC e Elon Musk estão indiscutivelmente a violar as proibições legais da Pensilvânia contra lotarias ilegais e a enganar os consumidores”, lê-se no processo.

 

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Jeff Bezos acaba com apoio do The Washington Post a políticos. Assinantes e redação reagem

Num artigo de opinião no jornal que detém, Jeff Bezos (na foto) argumenta que toma a decisão para evitar uma “perceção de parcialidade”, preocupado com a perda de confiança nos media tradicionais. Com isto, o The Washington Post já perdeu 200 mil assinantes e elementos da equipa editorial

Num artigo de opinião no jornal de que é proprietário, Jeff Bezos defende a decisão de o The Washington Post não apoiar Kamala Harris, na corrida às eleições presidenciais norte-americanas, que a opõe a Donald Trump, para não criar uma “perceção de parcialidade”. A decisão está não só a chocar a equipa editorial do jornal e a provocar conflitos na redação, como leva à demissão de membros do conselho editorial e à perda de 200 mil assinantes.

Na coluna que escreve, Jeff Bezos argumenta que toma a decisão por estar preocupado com o facto de as pessoas terem perdido a confiança nos meios de comunicação social tradicionais, nos Estados Unidos, e estarem a obter notícias através das redes sociais e de podcasts, tornando-as vulneráveis à desinformação. “A maioria das pessoas acredita que os meios de comunicação social são parciais. Quem não vê isso está a prestar pouca atenção à realidade e quem luta contra a realidade, perde”, lê-se no artigo de Jeff Bezos, no The Washington Post.

O que está em causa no jornal detido pelo bilionário, que é também dono da Amazon, é que o The Washington Post apoia e defende, desde 1976, todos os candidatos democratas que se candidatam à Casa Branca. É sobretudo conhecido por ter desvendado o Caso Watergate, que derruba o presidente republicano Richard Nixon, em 1972.

Este ano não seria exceção, com dois jornalistas do The Washington Post a garantirem, em artigos de opinião assinados no jornal, que o conselho editorial já teria redigido um texto de apoio a Kamala Harris, quando Jeff Bezos proíbe a sua publicação. “Os apoios presidenciais não fazem nada para fazer pender a balança de uma eleição. Nenhum eleitor indeciso na Pensilvânia vai dizer: ‘vou optar pelo apoio do jornal A’. Nenhum. O que os apoios presidenciais realmente fazem é criar uma perceção de parcialidade. Uma perceção de não-independência. Acabar com eles é uma decisão de princípio e é a decisão correta”, enfatiza Jeff Bezos.

Face à decisão e sobreposição à equipa editorial, cerca de 20 colunistas do The Washington Post assinaram uma declaração conjunta, em que sustentam que a decisão foi “um abandono das convicções editoriais fundamentais do jornal que amamos”. Um dos editores principais do jornal, Robert Kagan, demitiu-se, assim como dois colunistas, e outros poderão seguir-se.

Numa entrevista à CBC, Marty Baron, antigo editor do jornal, criticou a decisão, considerando-a uma mancha no bom historial de Jeff Bezos, que apoiou o The Washington Post no seu jornalismo, tendo o jornal divulgado várias reportagens sobre Donald Trump e o seu círculo. “Jeff Bezos apoiou-nos até ao fim. Sofreu muita pressão de Donald Trump, o ex-presidente até ameaçou a sua empresa, a Amazon, e ele não cedeu em nada. Vejo este desenvolvimento como uma cedência à pressão de Donald Trump”, argumenta.

Soube-se, entretanto, que executivos da Blue Origin, empresa de Jeff Bezos, estiveram reunidos com Donald Trump horas antes do anúncio desta proibição. O bilionário nega, no artigo de opinião, que interesses comerciais tenham motivado a sua decisão e afirma que a reunião de negócios que ocorreu foi uma mera coincidência.

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