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Dita Agência conquista comunicação digital do Imovirtual

A agência é responsável pela estratégia digital, produção de conteúdos e gestão das redes sociais da plataforma de imóveis, incluindo Instagram, Facebook, e LinkedIn, numa altura em que o Imovirtual assume uma nova imagem (na foto)

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A Dita Agência assume a gestão da comunicação digital do Imovirtual, com o objetivo de fortalecer a presença online da plataforma de imóveis em Portugal. A parceria surge num momento de viragem da plataforma, que assume uma nova imagem.

“É muito gratificante, para uma agência como a nossa, que se reinventou há menos de um ano, conseguir um projeto desta dimensão e a confiança de uma marca como o Imovirtual, a maior referência dos portugueses no sector imobiliário. Curiosamente, iniciámos a parceria na altura em que o Imovirtual também se transformava, pelo que partilhamos do mesmo ‘mindset’: a serenidade de uma longa experiência e a garra de quem ainda tem tudo para dar”, diz Mariana Figueiredo, diretora geral da Dita Agência, citada em comunicado de imprensa.

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A agência é responsável pela construção da estratégia digital e a gestão das redes sociais da Imovirtual, incluindo Instagram, Facebook, e LinkedIn. A produção de conteúdos, abrangendo textos, fotografia, vídeo e design, para os canais digitais da plataforma de imóveis está também a cargo da Dita Agência, bem como o desenvolvimento e atualização dos conteúdos para o blogue do Imovirtual.

“Não estávamos em busca somente de uma agência e sim de um parceiro estratégico para juntos mostrarmos o potencial do novo Imovirtual de forma humana, divertida e informativa. Já temos ótimos resultados e muitos feedbacks positivos da nova estratégia e isso prova que estamos no caminho certo”, salienta Sylvia Motta Bozzo, gestora de marketing do Imovirtual e OLX Imóveis.

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MrBeast junta-se à corrida para comprar o TikTok

A proposta é anunciada após Donald Trump ter manifestado interesse em que Elon Musk ou Larry Ellison, cofundador da Oracle, comprassem o TikTok nos Estados Unidos

Daniel Monteiro Rahman

O YouTuber norte-americano MrBeast é o mais recente candidato à compra das operações do TikTok nos Estados Unidos. O YouTuber está a juntar-se ao empresário Jesse Tinsley, fundador da empresa de recursos humanos online employer.com, para fazer uma oferta em dinheiro, pela unidade norte-americana da rede social.

A proposta é anunciada após Donald Trump ter manifestado o interesse em que Elon Musk ou Larry Ellison, cofundador e diretor executivo da Oracle, comprassem o TikTok nos Estados Unidos.

MrBeast – cujo nome verdadeiro é Jimmy Donaldson – manifesta o interesse em adquirir o TikTok numa série de publicações nas redes sociais, escrevendo no X a 13 de janeiro: “Vou comprar o TikTok para que não seja banido”. Numa publicação posterior no TikTok, revela já ter contactado “um grupo de bilionários” para fazer uma oferta.

O escritório de advocacia norte-americano Paul Hastings comunica a oferta num comunicado, no qual é referido que Jesse Tinsley lidera um grupo de investidores composto por “indivíduos com elevado património líquido e investidores institucionais”, mas Jimmy Donaldson (MrBeast) é o único membro do grupo mencionado publicamente.

A nota de imprensa não revela o valor da oferta em dinheiro, embora Donald Trump tenha avaliado a aplicação em 1 trilião de dólares (€960,3 biliões).

MrBeast, que tem 346 milhões de seguidores no YouTube, é considerado o criador de conteúdos mais bem pago de 2024, tendo ganho 85 milhões de dólares (€81,6 milhões), segundo a Forbes.

Para além do YouTuber, outros investidores são dados como interessados no TikTok. A 18 de janeiro, dia em que a plataforma é desativada nos Estados Unidos, a Perplexity AI propõe à ByteDance a criação de uma nova entidade, que funde a empresa de inteligência artificial (IA) com as operações do TikTok nos Estados Unidos.

Um dia antes da Perplexity AI, Kevin O’Leary, apoiante de Donald Trump e estrela da versão canadiana do ‘Shark Tank’ anuncia a oferta à ByteDance de 20 mil milhões de dólares (€19,5 mil milhões) em dinheiro para comprar o TikTok, em conjunto com Frank McCourt (investidor e dono do clube de futebol Marselha e de estádios nos Estados Unidos) e um consórcio com outros investidores.

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Rádio perde 61 mil ouvintes em Portugal

7,138 milhões de portugueses ouviram rádio em 2024, um número abaixo dos 7,199 milhões em 2023. A faixa etária entre os 35 e os 54 anos é a que tem maior afinidade com o meio, segundo o Bareme Rádio da Marktest

A rádio perdeu 61 mil ouvintes em 2024. De acordo com o Bareme Rádio da Marktest, 7,138 milhões de portugueses ouviram rádio no ano passado. O número é abaixo dos 7,199 milhões contabilizados em 2023, resultantes da média das duas análises semestrais divulgadas, que apontavam para uma audiência de 7,246 milhões no primeiro semestre e 7,153 milhões na segunda metade do ano.

Em 2024, 83,1% dos residentes no território continental com mais de 15 anos ouviram rádio. Em 2023, a percentagem médio tinha sido de 83,8%, com o primeiro semestre do ano a atingir os 84,3% e o segundo a ver o número descer para os 83,3%.

“Os indivíduos dos 35 aos 54 anos são os que possuem maior afinidade com o meio, com 92,6% de ‘reach’ semanal. Os valores baixam gradualmente com o aumentar da idade, para um mínimo de 71,8% junto dos indivíduos com mais de 54 anos”, revela a Marktest.

A análise identifica, entre as classes sociais, “um comportamento heterogéneo, com os valores a baixar gradualmente de um máximo de 96,6% entre os indivíduos da classe alta para um mínimo de 66% entre os indivíduos da classe baixa”.

Na análise entre géneros, o hábito de ouvir rádio é mais equilibrado, embora apresente diferenças, com os 88,1% apurados para os homens a superarem os 78,7% registados para as mulheres.

“As regiões também apresentam valores mais próximos entre si, sendo, no entanto, os residentes no litoral centro os que apresentam maior ‘reach’ semanal de rádio, com 86,4%”, refere o estudo.

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Patrícia Durão reforça departamento de marketing da Worx

“A contratação de Patrícia Durão (na foto) surge na sequência do recente reforço da nossa área transacional, visto acreditarmos que a multidisciplinaridade e a comunicação e imagem são ferramentas essenciais”, justifica Pedro Rutkowski, CEO da Worx

Patrícia Durão é a nova assistente de marketing da Worx, reforçando o departamento de marketing da consultora imobiliária. Licenciada em ciências da comunicação pela Universidade do Algarve, tem uma especialização em marketing digital do Digital Marketing Institute e uma especialização em edição e pós-produção de vídeo pela Lisbon School of Design (LSD).

Vai colaborar no desenvolvimento das estratégias digitais que pretendem impulsionar o crescimento e a visibilidade da empresa. “Estou muito motivada para abraçar esta nova etapa da minha carreira na Worx. Estou confiante de que as minhas competências e experiência em marketing digital, aliadas a uma abordagem focada e criativa, serão uma mais-valia para o crescimento da consultora”, declara Patrícia Durão, citada em comunicado de imprensa.

Com esta contratação, a Worx, que está presente em vários países através de uma aliança com o do BNP Paribas Real Estate, pretende aumentar a notoriedade da marca e alavancar o negócio, num ano em que o mercado imobiliário português deverá crescer 5,8% em 2025, segundo o estudo Property Market-Index.

“A contratação de Patrícia Durão surge na sequência do recente reforço da área transacional da Worx, visto acreditarmos que a multidisciplinaridade e a comunicação e imagem são ferramentas essenciais na divulgação e concretização do negócio imobiliário e que, num setor altamente competitivo como este, a criatividade e a disrupção inteligente são fatores essenciais de distinção qualitativa”, justifica Pedro Rutkowski, CEO da Worx, citado no documento.

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Sanjo investe €150 mil por ano em promoção

Além do lançamento de novos modelos, a marca aposta em parcerias com a Burel Factory, a Wolf & Rita e a Surge Skateboarding Magazine. Marketing nas redes sociais é o foco da comunicação da Sanjo, que é abordada em O Que É Nacional, rubrica do M&P dedicada a marcas portuguesas

A Sanjo vive, aos 92 anos, uma nova fase de expansão. Em 2024, a marca de calçado nortenha, que agora também vende roupa e acessórios, faturou cerca de €2,5 milhões, mais €200 mil do que os €2,3 milhões registados em 2023, que representam um crescimento de 26% face a 2022.

Para além do lançamento de novos modelos, como os ténis FTC 86 (na foto), inspirados no ‘skateboarding’, que chegaram ao mercado em dezembro do ano passado, a Sanjo aposta numa comunicação promocional assente no digital, que lhe tem permitido conquistar novos consumidores.

“Recorremos essencialmente ao marketing de conteúdo, pela qualidade e pela consistência, porque sentimos que, pelo seu passado, a Sanjo já é uma autoridade no que respeita a contar histórias. A promoção nas redes sociais e através de email marketing não só nos ajuda a conquistar e fidelizar novos clientes como valoriza a marca de forma global”, explica ao M&P Vítor Costa, diretor criativo da Sanjo.

A estratégia de promoção da marca, que investe cerca de €150 mil por ano em marketing e comunicação para promover calçado, roupa e acessórios, é desenvolvida internamente pela empresa, com a Companhia das Soluções a assegurar a assessoria de imprensa e o Box32 Studio as ativações de marca.

O marketing de influência é outra das estratégias promocionais recorrentes, apesar de a Sanjo não ter embaixadores. “Valorizamos sobretudo a conexão real com a marca e tentamos que os seus valores estejam alinhados com os nossos ‘drivers’ e com as nossas histórias”, esclarece Vítor Costa.

Presente em 140 pontos de venda em Portugal e em 60 no estrangeiro, em sete países, a Sanjo exporta 12% do calçado que produz. Lá fora, a promoção da marca é exclusivamente digital, ainda que o principal canal de venda seja offline, tal como cá, o que tem levado a empresa a apostar no conceito ‘store-in-store’, com a criação de espaços próprios no interior de lojas multimarca, em parceria com agentes e distribuidores locais.

“A nossa estratégia passa pela elevação da marca na oferta e na qualidade dos produtos, incorporando-lhes elementos de design contemporâneo e uma estética ‘preppy’, com muitos detalhes e um apelo mais estético. Apesar dessa renovação, existe um profundo respeito pelas raízes da marca”, assegura Vítor Costa.

A origem do nome

Fundada em 1933, em São João da Madeira, a Sanjo começa a ser produzida pela Empresa Industrial de Chapelaria (EIC). Numa altura em que o uso de chapéus caía em desuso, a empresa recorre à borracha para criar as solas na origem das futuras sapatilhas. No momento de lhes dar nome, o empresário António José Oliveira Júnior homenageia a cidade que lhe deu berço e o clube local, a Associação Desportiva Sanjoanense (ADS).

Com o encerramento da EIC, em 1996, a marca é vendida em hasta pública, em 1997, regressando ao mercado apenas em 2010. Em 2019, é adquirida pelo M2Bewear, grupo empresarial de Braga, que transfere a produção para Felgueiras.

O modelo K100, a reinterpretação do modelo original lançado pela marca há cerca de 80 anos, é o mais vendido, apesar de o modelo de ténis de corrida Hyper Run, a lançar nos próximos meses, ser uma das apostas fortes para 2025. “Com elementos de design contemporâneo, são bastante distintos de todos os lançados até à data”, assegura Vítor Costa.

Para conquistar novos consumidores, a Sanjo tem também apostado em parcerias com empresas como a Burel Factory e a Wolf & Rita e em colaborações com entidades como a revista Surge Skateboarding Magazine, que resultaram no lançamento de novos modelos e produtos.

“A marca tem uma narrativa ‘cool’ que gera entusiasmo dentro e fora o país. O maior desafio para o negócio é manter a competitividade face à abrupta subida dos preços de produção que se tem vindo a registar em Portugal”, salienta, contudo, Vítor Costa.

Vítor Costa, diretor criativo da Sanjo, com o modelo FTC 86, na fábrica de Felgueiras, onde em 2024 foram produzidos 60 mil pares de ténis

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Estão abertas as candidaturas às bolsas de estudo do Zona II

A iniciativa de Maria Goucha e Wil Carvalho, sócios do CCP, quer incentivar a inclusão e a diversidade na criatividade e divulgar as profissões ligadas ao design e à publicidade, junto de alunos das escolas secundárias da periferia

O Clube da Criatividade de Portugal (CCP) acaba de abrir as candidaturas para a quinta edição do Zona II, programa de inclusão e diversidade que atribui bolsas de estudo em vários cursos, com o apoio de escolas criativas.

Este ano, serão atribuídas 17 bolsas de estudo pelas escolas Brother, EDIT, Escola de Marketing Digital, ETIC, FLAG, Lisbon Digital School, Restart, TheStarter e World Academy. A campanha de promoção desta edição é da autoria de Diogo Brito, designer gráfico, ‘web developer’ independente e vencedor da Portfolio Night 2024.

O Zona II é uma ideia de dois dos sócios do CCP, Maria Goucha e Wil Carvalho, que pretendem incentivar a inclusão e a diversidade no setor da criatividade e divulgar as profissões ligadas ao design e à publicidade junto dos alunos das escolas secundárias da periferia.

O programa visa aproximar e trazer novas visões, talentos, referências e conhecimentos provenientes das periferias e de pessoas com menos acesso ao setor das indústrias criativas. O Zona II conta com o apoio da MOP, que promove o programa na rede de múpis Tomi no metro de Lisboa e do Porto, como ‘media sponsor’.

As candidaturas para as 17 bolsas de estudo são gratuitas e decorrem até 21 de março de 2025. Para usufruir de uma bolsa, os candidatos têm de submeter uma inscrição, com critérios de elegibilidade como o envio de uma carta de apresentação, que explique a razão por que merecem este apoio e a motivação para estudar e trabalhar na área à qual se candidatam.

É também solicitado o envio de um trabalho realizado, de texto, imagem ou som. São elegíveis candidatos de todas as idades, sendo obrigatório ter o 12.º ano de escolaridade concluído no momento da matrícula nos cursos para os quais ganharam a bolsa.

Podem candidatar-se alunos finalistas do ano letivo de 2024/2025, na página oficial do programa. A revelação pública dos vencedores das bolsas de estudo terá lugar na Gala do 27.º Festival CCP, que decorrerá em Lisboa a 23 de maio. Os bolseiros subirão ao palco para receber o ‘voucher’ de bolsa pela mão do representante da entidade escolar.

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“Gosto da inquietação de desafiar as ideias pré-concebidas e de fazer o que ainda não foi feito”

Para Rosa Carriço (na foto), presidente global da Kérastase e a viver em Paris há cerca de 20 anos, trabalhar com horizontes temporais mais dilatados é um dos desafios permanentes, revela na rubrica do M&P dedicada a profissionais expatriados, De Portugal Para o Mundo

Presente em cerca de 60 países e utilizada por uma comunidade que ronda os 150 mil cabeleireiros, a Kérastase é liderada internacionalmente por Rosa Carriço.

Em Paris desde 2005, excetuando os três anos que viveu em Nova Iorque, entre 2009 e 2012, a presidente global da Kerástase é responsável pela estratégia de reposicionamento internacional da marca de cuidados capilares, que acaba de comemorar 60 anos.

Além de a ter rejuvenescido, está a torná-la mais luxuosa e inclusiva, a partir da capital francesa, com as vendas a triplicar após o reposicionamento.

Trabalhar no estrangeiro era uma ambição ou foi uma circunstância?

Diria que foi um bocadinho das duas coisas. Quando tinha dez anos, os meus pais decidiram embarcar na aventura de ir viver para a Austrália. Passei lá os anos da adolescência e isso transformou-me para sempre. Rasgou-me os horizontes, desenvolvi uma abertura para a diversidade, de religiões, de cores de pele e de modos de vida.

Esta sede de descoberta e aventura nunca mais me deixou. Anos mais tarde, atraiu-me o caráter mundial da L’Oréal Paris. Trabalhei alguns anos em Portugal, mas rapidamente começaram a seduzir-me com uma carreira internacional, que me poderia abrir outro nível de oportunidades. Estou em Paris desde 2005.

Quais são as diferenças entre trabalhar em Portugal e em França?

Culturalmente, são dois países bastante diferentes. Mas, sobretudo, o cargo e as responsabilidades que tenho, que são completamente distintos. Quando estava em Portugal, era diretora-geral da L’Oréal Paris, responsável pela implementação local de uma estratégia que era definida globalmente.

Quando vim para Paris, integrei uma equipa global, responsável pela inovação de produto com os nossos laboratórios, pela imagem de marca e estratégia de comunicação, incluindo todas as campanhas de publicidade, e pela estratégia de distribuição.

O marketing operacional local é mais tático, ágil e de curto prazo, enquanto o marketing global é mais estratégico e com um horizonte temporal muito mais longo. Neste momento, estou a trabalhar em 2026 e 2027, estando também envolvida em projetos que se estendem até 2030.

Quais são as mais-valias e os obstáculos que o ser portuguesa tem no seu trabalho?

Virmos de um país pequeno torna-nos mais abertos a outras culturas, falamos melhor línguas, somos mais sociáveis e, sobretudo, não temos a arrogância natural das pessoas nascidas nas grandes potências mundiais.

Nunca tivemos prioridade de passagem, pelo contrário, tivemos sempre de lutar mais. Isso torna-nos mais ágeis e criativos. Claro que, quando chegamos a um país diferente, demora algum tempo a descodificar a cultura, a comunicação não verbal e as regras sociais.

Mas os portugueses são bons nisso e, agora que já trabalhei vários anos em estruturas internacionais com pessoas vindas de todos os cantos do mundo, vejo até que ponto os portugueses têm facilidade em se integrarem. Somos descobridores natos. A capacidade de adaptação está-nos no sangue.

Que funções desempenha atualmente e que projetos tem em mãos?

Sou presidente mundial da Kérastase há sete anos. A marca já existe há 60 anos, mas, nos últimos anos, fizemos um profundo ‘turnaround’, um trabalho de marca, tornando-a mais jovem, mais luxuosa, mais inclusiva, mais ligada ao mundo e às tendências atuais. Mas também mudámos o modelo de negócio, que agora é omnicanal, permitindo-nos adaptar aos hábitos de compra dos consumidores de atualmente.

Qual é o balanço dessa estratégia?

A receita triplicou, com crescimentos recorde em todos os mercados e reforçando fortemente a nossa presença em mercados estratégicos como a China e os Estados Unidos. Solidificámos a nossa liderança e, ao mesmo tempo, contribuímos para o desenvolvimento da indústria profissional de cabeleireiros.

Quais são as particularidades de marketing e comunicação do mercado francês, na área dos cuidados capilares, em termos de desafios e de diferenças, face ao mercado português?

A parte fascinante do meu cargo atual é exatamente ter uma responsabilidade mundial. A Kérastase é a única marca capilar de luxo verdadeiramente global, o que implica estar constantemente atenta às grandes tendências mundiais e aos países onde a beleza é mais sofisticada, como o norte da Ásia, sem esquecer comportamentos como o pragmatismo das consumidoras norte-americanas.

O desafio é conseguir ter uma marca atrativa e relevante nos quatro cantos do mundo. A celebração recente dos 60 anos da marca é um tributo à sua longevidade, mas exige que tenhamos sempre de nos rejuvenescer e reinventar.

Qual é o momento que o mercado de produtos capilares atravessa em termos de consumo, comunicação e pontos de venda?

Nos últimos anos, assistimos a uma aceleração do mercado ‘premium’ de cuidados de cabelo e a Kérastase foi o maior contribuidor para esse crescimento, tornando-o mais inovador e sofisticado. Hoje em dia, os consumidores são mais exigentes, mais conhecedores, sobretudo através de meios como o TikTok.

Como tal, esperam resultados mais transformadores e experiências mais surpreendentes. O fenómeno da advocacia, como alavanca de notoriedade e penetração nas camadas mais jovens, está entre as grandes mudanças operadas na esfera internacional.

“O marketing operacional local é mais tático, ágil e de curto prazo, enquanto o marketing global é mais estratégico e com um horizonte temporal mais longo”, refere Rosa Carriço

Por outro lado, assistimos a uma multiplicação de ‘touchpoints’, de comunicação e de distribuição, que exige uma multiplicação de produção de conteúdos e uma nova complexidade na ativação. Tudo isto, juntamente com uma fluidez geográfica de ‘social media’ e uma mistura cultural cada vez maior, tornou o nosso trabalho enquanto ‘marketers’ e comunicadores muito mais desafiante e interessante.

Qual é a experiência profissional que teve em França que mais a marcou?

A experiência atual da Kérastase. Adoro viver o ‘turnaround’ de uma marca, o repensar e questionar tudo, desde a estratégia de comunicação ao modelo de negócio. Já tinha vivido uma experiência semelhante quando trabalhei na L’Oréal Paris e começa a ser a minha imagem pessoal de marca.

Acho que não fui feita para gerir o ‘status quo’ ou limitar-me a seguir as regras impostas por outros. Gosto da inquietação de desafiar as ideias pré-concebidas e de fazer o que ainda não foi feito.

Do que é que tem mais saudades do mercado português?

Tenho saudades dos portugueses. Já vivi em vários países e pertenci a várias equipas, mas nunca vou esquecer o espírito de equipa que tinha em Portugal. Uma mistura perfeita de paixão, ambição e espírito ‘work hard, play hard’. Pessoalmente, tenho saudades de viver à beira-mar e de estar perto da minha família, de quem sou tão próxima, bem como dos grandes amigos que ainda tenho em Portugal.

Pensa regressar a Portugal?

Claro que sim, porque Portugal é, provavelmente, um dos países no mundo com maior qualidade de vida e porque há, atualmente, uma nova geração de empreendedorismo e de criatividade que me dá imensa vontade de integrar, para poder contribuir para que Portugal seja cada vez melhor.

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“É mais um passo no nosso compromisso em apoiar os portugueses”, diz Pedro Palos, diretor de marketing estratégico do BPI, que vai dar até €500 em Cartão Continente. Filomena Cautela (na foto) protagoniza a campanha da Dentsu que anuncia a iniciativa

A atriz e apresentadora de televisão Filomena Cautela, rosto do BPI durante um ano, é a protagonista da campanha ‘Domiciliar o Ordenado no BPI São Outros 500’, que divulga a nova parceria entre o banco e o Continente.

Desenvolvida pela Dentsu Creative Portugal, a campanha dá a conhecer a oferta do banco, que vai carregar em Cartão Continente 20% do valor de cada primeiro ordenado líquido domiciliado no BPI, num montante máximo de €500.

A iniciativa decorre até 30 de abril para clientes particulares e é comunicada em media digitais e nas redes sociais, além das redes comerciais e dos canais próprios do BPI e do Continente. A Mindshare é a agência responsável pelo planeamento de meios.

“Esta oferta é mais um passo no nosso compromisso em apoiar os portugueses nas suas decisões financeiras, ajudando-os a gerir com mais tranquilidade o seu orçamento. A parceria com o Continente, uma das maiores marcas de retalho em Portugal, permite proporcionar ainda mais vantagens. Os novos e os atuais clientes do BPI vão poder aproveitar o Cartão Continente para comprar produtos de qualidade a preços acessíveis e maximizar a sua poupança”, refere Pedro Palos, diretor de marketing estratégico do BPI, citado em comunicado de imprensa.

A oferta implica o domicílio de ordenado por um período de dois anos no banco e o débito do valor creditado no Cartão Continente, em caso de incumprimento. “Esta campanha vem reforçar o propósito do nosso cartão, que é proporcionar mais poupança às famílias e, neste caso, através de um parceiro que atua num segmento tão relevante nos dias de hoje, como é o caso da gestão e planeamento financeiro”, salienta Rui Rocha, diretor do Cartão Continente, citado no documento.

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Maria Félix da Costa é a nova diretora de operações da Jelly

“A minha visão é consolidar a agência como uma referência no mercado digital, não apenas pelos resultados que entregamos, mas também pela inovação e criatividade”, diz Maria Félix da Costa (na foto), especialista em plataformas digitais

Maria Félix da Costa é a nova diretora de operações da agência de marketing digital Jelly. Com o cargo de COO procura reforçar a liderança estratégica e operacional da agência, assumindo um papel no crescimento e na inovação da estrutura.

“A minha visão é consolidar a agência como uma referência no mercado digital, não apenas pelos resultados que entregamos, mas também pela inovação e criatividade que nos definem. Quero fortalecer a nossa cultura interna e garantir que o desenvolvimento contínuo da nossa equipa se reflete no crescimento sustentável dos nossos clientes”, explica Maria Félix da Costa, citada em comunicado de imprensa.

Licenciada em gestão de marketing, a diretora de operações da Jelly complementou os estudos com duas pós-graduações e cursos especializados, estando a frequentar um mestrado internacional focado em performance, com especialização em plataformas emergentes, como Amazon Ads, TikTok e Microsoft Advertising.

Nos últimos seis anos, está ao serviço da agência criativa Caetsu Two, onde lidera projetos e pessoas em áreas como a mobilidade, o turismo e os seguros. “Investir no desenvolvimento individual e coletivo das equipas é fundamental para o sucesso, e este princípio está totalmente alinhado com os valores da Jelly: colaboração, transparência e a procura constante por soluções inovadoras”, assegura Maria Félix da Costa.

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Receitas da Netflix aumentam 16% para €9,82 mil milhões

Em Portugal, a plataforma de ‘streaming’ aumenta os preços, entre €1 e €2, alegando a necessidade de investimentos no serviço. Globalmente, cresce também o número de assinantes, para 302 milhões de subscritores

A Netflix reporta um aumento de 16% das receitas totais mundiais no quarto trimestre de 2024, para 10,47 mil milhões de dólares (€9,82 mil milhões), em comparação com o mesmo período em 2023, em que regista 8,83 mil milhões de dólares (€8,46 mil milhões).

Em Portugal, a plataforma de ‘streaming’ está a subir os preços, com duas das três subscrições disponíveis a serem aumentadas no valor de um euro e o plano mais caro a subir dois euros.

O número de assinantes da Netflix também cresce, com um aumento de 18,9 milhões no último trimestre de 2024, elevando para 302 milhões o total de subscritores do serviço no fecho de 2024. Esta é a última vez que a plataforma revela o número de subscritores conquistados num trimestre, passando a anunciar apenas “os principais marcos de subscritores à medida que os ultrapassar”, refere a Netflix no comunicado de apresentação de resultados.

No relatório financeiro, a empresa liderada por Ted Sarandos avança que o aumento dos preços acontece nos Estados Unidos, Canadá, Argentina e Portugal, justificado com a necessidade de melhorar a qualidade do serviço. “À medida que continuamos a investir na programação e a oferecer mais valor aos nossos membros, iremos ocasionalmente pedir-lhes que paguem um pouco mais, para que possamos reinvestir e melhorar ainda mais a Netflix”.

A Netflix Portugal, por sua vez, confirma ao M&P os novos preços das subscrições no país, que já estão em vigor. Com um aumento de €1, o plano Base, que custava €7,99, passa para €8,99 e o plano Standard de €11,99 tem agora um custo de €12,99. Os clientes do plano Premium, o mais caro, terão um acréscimo de dois euros por mês, passando de €15,99 para €17,99.

De acordo com a Netflix, o aumento das subscrições de clientes deve-se à estreia da segunda temporada de Squid Game, que “está a caminho de se tornar uma das temporadas de séries originais da Netflix mais vistas de sempre”, e à luta entre Jake Paul e Mike Tyson, transmitida em direto.

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Martians realizam anúncio inspirado no ‘punk’ para Jordans Cereals (com vídeo)

O anúncio (na foto) promove o novo posicionamento da Jordans Cereals no Reino Unido e no Canadá e foi filmado no Museu da Eletricidade, em Lisboa, com uma equipa quase totalmente portuguesa. A realização é da dupla nacional João Rito/Diogo Abrantes e a criatividade é da Havas London

João Rito e Diogo Abrantes, dupla de realizadores portugueses da We Are Action, que assina como Martians, realizam o novo anúncio da marca britânica de cereais Jordans Cereals, em colaboração com a produtora Push Films. O anúncio promove o novo posicionamento da marca no Reino Unido e no Canadá, onde pretende voltar a apresentar-se como a “rebelde” da secção de cereais, com um reposicionamento inspirado no ‘punk’, criado pela Havas London.

Produzido por Gonçalo Vaz e Rita Guerreiro na Central Tejo do MAAT, em Lisboa, o anúncio de 20 segundos decorre numa fábrica da Jordans ao som de uma música techno. Os funcionários da Jordans, com cabelos e estilos visuais inspirados no ‘punk’, criam os produtos da marca de formas pouco convencionais. Usam pistolas de gelo para congelar morangos para o produto Country Crisp ou cospem fogo para estourar a aveia para o produto Popped Oat Crunch da Jordans. O filme termina com a narração do ator britânico Phil Daniels.

“O movimento ‘punk’ chegou a Marte no ano passado e nós só aproveitamos o espírito marciano e o trazemos para uma realidade no planeta Terra. Felizmente, o nosso movimento ‘punk’ é um pouco mais colorido do que o que existiu na Terra, o que torna todos os visuais mais interessantes, pelo menos para os nossos olhos marcianos”, explica Diogo Abrantes, em comunicado de imprensa.

“O anúncio foi filmado no Museu da Eletricidade de Lisboa, com uma equipa quase totalmente portuguesa. Escolhemos filmar em Lisboa porque, para nós, é o centro audiovisual mais atraente do mundo. Tem os melhores técnicos, locais infinitos, bom e nem queremos mencionar o ‘catering'”, revela João Rito.

A direção criativa executiva da campanha é de Vicki Maguire, sendo a direção criativa, a direção de arte e a redação da responsabilidade de Dave Mygind, Orla O’Connor e Daisy Bard, respetivamente. Matthew Emvin Taylor assina a direção de fotografia do filme, que teve João Cysneiros como assistente de realização. A produção executiva do anúncio é de Manuel Santiago.

“O facto de sermos marcianos foi fundamental para conseguirmos realizar este filme. Os criativos da Havas London queriam alguém com um ponto de vista diferente para dar à marca Jordans. Mal nos viram na sala de reuniões, sabiam que éramos as pessoas certas para o filme”, declara ainda João Rito.

 

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