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Meta vai introduzir avatares de pessoas reais gerados por IA

Outra das funcionalidades que a Meta está a desenvolver e apresentou na conferência Meta Connect 2024 (na foto) é a dobragem automática dos Reels para outra linguagem, mantendo a voz original do criador e alterando até os movimentos da boca para corresponderem às alterações

Daniel Monteiro Rahman
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Meta vai introduzir avatares de pessoas reais gerados por IA

Outra das funcionalidades que a Meta está a desenvolver e apresentou na conferência Meta Connect 2024 (na foto) é a dobragem automática dos Reels para outra linguagem, mantendo a voz original do criador e alterando até os movimentos da boca para corresponderem às alterações

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A Meta vai introduzir avatares de pessoas reais gerados por inteligência artificial, noticia o The Verge. A nova funcionalidade foi apresentada por Mark Zuckerberg, diretor executivo da Meta, na conferência anual da empresa Meta Connect, a 25 de setembro, e envolve a recriação completa de influenciadores reais como figuras de IA.

Na conferência, o diretor executivo da Meta apresentou uma demonstração ao vivo desta nova funcionalidade, em que uma figura de IA criada com base em um criador de conteúdo, fala, responde a perguntas e age como o criador de conteúdo. A funcionalidade é uma novidade importante para os criadores de conteúdos que querem chegar a públicos mais vastos.

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Outra das funcionalidades que a Meta está a desenvolver, e que pretende integrar nas suas plataformas, é a dobragem automática dos Reels para outra linguagem, mantendo a voz original do criador e alterando até os movimentos da boca para corresponderem às alterações.

Mark Zuckerberg apresentou também no palco dois vídeos de Reels de criadores espanhóis a serem traduzidos e dobrados para inglês. A demonstração não foi feita ao vivo, ficando por saber se esta tecnologia já funciona atualmente.

No seu conjunto, estas tecnologias têm o potencial de fazer com que os conteúdos e vídeos cheguem a muito mais pessoas, algo que a Meta pretende fazer para poder competir com plataformas como o TikTok e o YouTube, que já têm investido neste tipo de funcionalidades.

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Marketing

O problema das marcas que deixam de marcar

A Tupperware (na foto) e a Kispo são dois dos exemplos de insígnias que ganharam notoriedade por denominarem categorias de produtos, mas em que a perda de relevância as leva à falência. Google, ChatGPT e Uber são as mais recentes marcas-categoria

A Tupperware é o mais recente exemplo de uma marca que designa uma categoria de produto que não resiste à evolução dos tempos, tendo decretado falência, a 18 de setembro, nos Estados Unidos. “Não fosse o consumidor tão inerte e muitas outras já teriam desaparecido”, sustenta em declarações ao M&P, Nicolas Grassi, estratega de marcas.

A Google, o ChatGPT e a Uber, por seu lado, estão num sentido evolutivo inverso, sendo as palavras usadas quando os consumidores se referem às categorias de serviços que representam.

Os maus resultados da Tupperware levaram a empresa a pedir a proteção da marca, o que deixa, nesta fase, o futuro em aberto, incluindo o da fábrica que a Tupperware abriu em Portugal, em Constância, em 1980. Essa medida não garante, no entanto, a continuação da insígnia, tal como a aquisição da Kispo à Fabinter pela Lousafil não assegurou a sobrevivência da marca de blusões portuguesa, em 1995.

A Tupperware e a Kispo são apenas dois dos muitos exemplos de marcas que tiveram relevância ao ponto de denominarem categorias de produtos que não resistiram ao passar dos anos (ver texto Gigantes também caem), ao contrário das que se souberam adaptar e até reinventar para não perderem relevância (ver caixa As que resistem. Melhor ou pior).

Ainda que nem todas tenham conseguido dar nome a produtos, algumas, como a Nokia, a Kodak ou a Blockbuster, foram referência nos seus segmentos.

Apesar de ter procurado modernizar a imagem e inovado na oferta, a Tupperware não conseguiu conquistar as novas gerações de consumidores

O futuro da Tupperware que agora se decide nos tribunais não será aquele que o engenheiro químico Earl Tupper terá projetado quando, em 1946, numa altura em que os frigoríficos se começam a democratizar nos Estados Unidos, cria uma marca de recipientes alimentares em polietileno com fechos herméticos. Apesar de inovadoras, as caixas não saem, no entanto, das prateleiras das lojas, o que leva o empreendedor a questionar as razões do fracasso.

Na análise que faz para determinar as causas, apercebe-se que só há uma dupla a conseguir escoar os taparueres que produz, composta por Garry Macdonald e Brownie Wise, vendedores da Stanhome, empresa impulsionadora das técnicas de venda a domicílio.

Apercebendo-se do êxito da tática, Earl Tupper contrata Brownie Wise e, a partir de 1951, deixa de vender os taparueres em espaços comerciais. Passa a recorrer a embaixadoras da marca, para organizarem as sessões de demonstração que dão origem às popularmente conhecidas reuniões da Tupperware, alavancando o negócio.

A possibilidade de chegarem ao fim do mês com um rendimento extra atrai milhões de mulheres em todo o mundo. De início, a Tupperware acompanha a evolução do mercado, lançando recipientes que podem ir ao forno e/ou ao micro-ondas e até utensílios e acessórios.

A partir do início da década de 2000, com o fim das patentes que detinha, a marca começa a ser copiada e a ter dificuldade em fazer face à concorrência. Além dos preços mais acessíveis dos competidores, vê também os hábitos de consumo mudarem, com um número crescente de consumidores a reduzir o número de refeições que faz em casa. A contestação pública à utilização do plástico também afeta o negócio.

Entre 2017 e 2022, a faturação global sofre uma quebra de 42%, com as dívidas da empresa a atingirem os €632,3 milhões em 2023. “Nos últimos anos, a nossa posição financeira da foi severamente impactada pelo ambiente macroeconómico desafiante”, afirma ao M&P Laurie Ann Goldman, presidente e CEO da Tupperware.

“Depois de explorarmos inúmeras opções estratégicas, determinámos que este é o melhor caminho a seguir, enquanto procuramos alternativas estratégicas para apoiar a nossa transformação numa empresa focada no digital e liderada pela tecnologia, melhor posicionada para servir os nossos ‘stakeholders’. Pretendemos continuar a fornecer produtos premiados e inovadores, online e através dos nossos consultores e parceiros de retalho”, refere a responsável.

Causas de fracassos e sucessos

Ao longo das últimas décadas, foram muitas as insígnias que se tornaram icónicas, por terem sido as primeiras numa determinada categoria de produto que passou a ser conhecida pelo nome da marca. Muitas delas acabariam, no entanto, por desaparecer.

É o caso da Kispo, criada pelo empresário suíço Hans Isler, em 1969, em Lousada, onde mandou construir a fábrica de confeções Fabinter. Na década de 1980, chegou a empregar um milhar de pessoas nas três unidades fabris que abriu, com nove sócios.

A concorrência de outras marcas acabaria, contudo, por afetar o negócio, com a falência a ser decretada após um processo de recuperação falhado, em 1991. Em 2001, a empresa têxtil Lousafil, que adquiriu a Kispo em 1995, anunciou o relançamento da marca, num investimento de €2,2 milhões, que também fracassou.

A Omo continua a inovar nas fórmulas dos detergentes para acompanhar a evolução das tendências de consumo

Em polos opostos estão marcas como a Gilette, a Jeep, a Pyrex, a Lambretta, a Lycra, a Cotonetes, a Omo, a Jacuzzi, a Jet Sky, a Velcro, a Chiclets, a Rimmel e a Post-It, que também deram origem a denominações de categorias de produtos que, com maior ou menor sucesso comercial, continuam a fazer parte do quotidiano de milhões de consumidores.

“Há dois níveis de razões para este fenómeno de sobrevivência ou de desaparecimento das marcas. A própria natureza do negócio e a forma como está estruturado e toda a cadeia de distribuição, comercialização e distribuição, bem como a capacidade do produto ou serviço se adaptarem e modernizarem, num esforço de acompanhamento da evolução do consumo e dos desafios que o próprio mercado impõe”, explica João Pereira Alexandre, fundador e CEO da Corkbrand, especialista em ‘branding’.

A Gilette diversificou o negócio, aliando o fabrico de máquinas de barbear elétricas à produção de giletes com mais lâminas

Para além da própria gestão do negócio, um dos aspetos mais críticos é o grau de perceção dos consumidores, que não oferecem garantias de lealdade às empresas. “O segredo está sempre no produto ou no serviço, na dimensão daquilo que uma marca oferece e no que ela representa”, assegura Nicolas Grassi, estratega de marcas independente.

Na opinião do especialista em ‘branding’, publicidade e ativações de marca, a utilidade é uma das variáveis que os fabricantes e os promotores tendem a menosprezar nas estratégias que desenvolvem. “Quem trabalha em marketing, acha que a dimensão da representação é sempre a mais importante, esquecendo-se que os consumidores estão dispostos a pagar por algo que lhes dê, de facto, valor”, defende.

A Jeep acompanhou a evolução da indústria automóvel desenvolvendo modelos mais avançados

Nicolas Grassi considera que, quanto maior e melhor a perceção de valor, melhor será a imagem que têm das marcas. “O problema da Tupperware, de uma Polaroid ou até de uma Nokia é que esse valor está dependente da perceção do consumidor, do contexto do mercado e da concorrência. Como o valor do que ofereciam caiu drasticamente, o valor que representavam também”, refere.

O especialista subscreve a tese do empresário norte-americano Bill Gates, cofundador da Microsoft, que defende que “o segredo do sucesso é considerarmo-nos obsoletos antes que outros o façam”. “Há que desconfiar sempre do sucesso alcançado. Esse desconforto faz-nos estar atentos e torna-nos ágeis e criativos. Faz-nos equacionar, antecipar, evoluir e inovar”, afirma Nicolas Grassi.

O perigo do excesso de confiança

O excesso de confiança de empresas como a Nokia, que desvalorizou os ecrãs táteis e as aplicações móveis, não difere muito do dos criadores da Segway. A marca da Deka Research & Development, que deu origem a uma nova categoria de produtos, a dos diciclos, nunca teve o êxito esperado, mas a empresa também não procurou baixar os preços para atrair mais utilizadores, até porque nunca chegou a ter concorrência efetiva.

O erro, muito comum, tem levado ao fim de inúmeras marcas, um pouco por todo o mundo. Para Nicolas Grassi, uma insígnia só consegue sobreviver se conseguir conjugar três pilares de uma forma integrada e continuada. Além de novas possibilidades de uso e perceção de valor, tem de conseguir representar o melhor posicionamento na mente do consumidor.

“Esse é o atalho mais valioso na tomada de posição”, considera o especialista, apontando ainda a necessidade de identificação real com a audiência que as empresas procuram conquistar como fator crítico para as estratégias que implementam.

“A conjugação destes três pilares é o que torna uma marca numa grande marca. O Instagram é um bom exemplo de uma insígnia que conseguiu renovar-se e manter a sua capacidade de identificação e de representação junto da sua audiência. Poderia ter facilmente perdido o seu estatuto com o tsunami que tem sido o TikTok”, afirma.

A marca registada pela Johnson & Johnson em 1920 surge hoje em todas as embalagens de cotonetes

A marca registada pela Johnson & Johnson em 1920 surge hoje em todas as embalagens de cotonetesJoão Pereira Alexandre também alerta para o imperativo de analisar as necessidades dos consumidores. “Não pode faltar a capacidade de interpretar o mercado e de evoluir para responder à procura, assumindo as novas exigências do consumo como um desafio”, defende o especialista, dando como exemplo os novos paradigmas dos potenciais clientes das empresas.

No caso da Tupperware, a empresa também foi vítima da reação global ao plástico. “As crescentes preocupações éticas e ambientais são, entre outras variáveis, consideradas na decisão de compra”, sublinha o responsável.

Novas categorias de produtos que são marcas

À medida que o tempo vai passando, há marcas que, pelo pioneirismo, acabam por dar nome a novas categorias de produtos. Da mesma forma que muitos dizem que vão ao Google quando consultam um motor de busca, também são aos milhões os que, em todo o mundo, utilizam a marca Uber quando se referem a serviços de transportes de passageiros conduzidos por motoristas privados.

O ChatGPT, lançado pela OpenAI em 2022, tornou-se sinónimo de ferramenta de inteligência artificial e, nalguns países, as garrafas térmicas da Stanley, muito em voga, já começam a ser designadas pelo nome da marca, fruto do novo posicionamento e da nova imagem que a insígnia, criada em 1913, tem vindo a adotar.

A evolução global implica, todavia, novos desafios. “As marcas devem evoluir na forma como se apresentam ao mercado, tanto do ponto de vista da sua identidade visual, como do investimento em relações públicas e comunicação nos principais meios onde as insígnias do mesmo segmento investem”, recomenda João Pereira Alexandre.

ChatGPT e Google são duas das marcas internacionais que dão nome a novas categorias de produtos e serviços

 

As que resistem. Melhor ou pior

Gilette, Jeep, Pyrex, Lambretta, Lycra, Cottonettes, Omo, Jacuzzi, Jet Ski, Velcro, Chiclets, Rimmel e Post-It fazem parte do leque de marcas que deram origem a categorias de produtos que continuam a fazer parte dos hábitos de consumo dos portugueses.

Além de se modernizarem e de, na maioria dos casos, terem conseguido a surpreender o mercado com novos lançamentos, também apostam numa comunicação moderna, procurando tirar partido das redes sociais e dos novos canais para continuar a impactar.

É o caso da Jeep, que tem investido na produção de novos modelos, como o Wrangler Rubicon, o Avenger ou o Renegade, agora numa versão elétrica, para conquistar novos condutores. A Lambretta tem seguido o mesmo caminho, com a G350 Special e a X300.

Em outros segmentos, a Gilette tem apresentado máquinas de barbear elétricas e, nas giletes manuais, evoluiu das lâminas de dois gumes para modelos com cinco lâminas, mais finas e afiadas, incorporando-lhes faixas lubrificantes para proteger a pele durante o barbear.

A Sonasol é outro exemplo de uma marca que tem sabido reinventar-se. O novo Sonasol Multiusos, indicado para a limpeza de 25 superfícies, chegou ao mercado nos últimos dias de setembro, numa altura em que, para conquistar os consumidores com preocupações ecológicas, a insígnia da Henkel comercializa os produtos em embalagens fabricadas com plástico 100% reciclado.

 

Gigantes também caem

Foram marcas que, pelas características inovadoras dos produtos e dos serviços que desenvolveram, lideraram a preferência dos consumidores, ainda que não tenham chegado a denominar categorias de produtos. À medida que os anos foram passando, acabaram, no entanto, por perder relevância.

Algumas tornaram-se obsoletas por falta de visão e de inovação tecnológica e/ou de adaptação ao mercado, enquanto que outras viram a concorrência surpreender os consumidores com lançamentos que se revelaram mais atrativos.

À semelhança da Kodak, da Blockbuster, da Tower Records e da HMV, que falharam na transição para o digital, também a IBM, o MySpace, a Motorola, a Compaq e a TiVo não sobreviveram aos avanços tecnológicos, apesar das tentativas que fizeram para manterem a relevância.

“Há marcas que têm o seu momento e que o perdem, tal como os artistas. Muitas das grandes quedas são impulsionadas por mudanças de paradigmas tecnológicos, pela banalização do produto ou do mercado ou por mudanças de crenças e valores na sociedade”, explica Nicolas Grassi, estratega de marcas, dando como exemplo a revista Playboy, que deixou de ser impressa em 2020, estando apenas disponível online. “Foi arrasada pelo ‘shift’ tecnológico, pela ‘commodity’ da nudez e pela mudança de paradigmas sociais”, refere.

O facilitismo e o excesso de confiança são apontados como outras das causas para o fracasso. “Provavelmente, quem as geria agarrou-se demasiado ao conforto e, com o que está a suceder atualmente, há grandes marcas que devem estar muito nervosas”, afirma o especialista.

Na opinião de João Pereira Alexandre, muitas empresas falham no desafio de se reconverterem para se adaptarem à mudança, por menosprezarem a evolução do mercado e das necessidades dos consumidores. “Confiam no património que construíram em torno das suas marcas durante anos e hipotecam o futuro”, critica.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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WPP faz parceria com Roblox para chegar à geração Z

Embora o WPP realce a presença da geração Z na plataforma, o verdadeiro valor da parceria com a Roblox pode residir no potencial para apelar a um grupo demográfico ainda mais jovem, de acordo com Jim Lecinski, professor de marketing na Kellogg School of Management da Northwestern University

O WPP está a anunciar uma nova parceria com a Roblox, plataforma de jogos online que nos últimos anos se tornou um destino relevante para as marcas, que procuram ligar-se a um público mais jovem. Através da parceria, a Roblox vai ajudar o WPP a desenvolver novas estratégias para alavancar a plataforma como um canal criativo, incluindo parcerias com os criadores da Roblox.

O WPP e o seu braço de investimento em media, o GroupM, vão juntar-se ao Programa de Parceiros Roblox, tal como a Dentsu, que foi nomeada como uma dos membros iniciais do programa, quando este foi lançado em 2023. Ambas as empresas também vão organizar, em conjunto, uma série de ‘sprint days’, nos quais os criadores da Roblox, os estrategas das agências do WPP e os estúdios de desenvolvimento se reúnem para desenvolver, em colaboração, novas ativações na plataforma.

O acordo inclui um programa de formação concebido para ajudar os profissionais de marketing a navegar no ambiente virtual único da Roblox.”O curso de formação com vários módulos será desenvolvido para agências criativas e de comunicação, sendo os membros da equipa WPP os primeiros a obter a certificação na plataforma Roblox”, adianta o grupo WPP em comunicado de imprensa.

Fundada em 2006, a Roblox tem crescido para se tornar uma das plataformas de jogos online mais populares do mundo. Atualmente acolhe cerca de 79,5 milhões de utilizadores ativos diariamente, de acordo com dados da empresa relativos ao segundo trimestre de 2024, que afirmam ainda que a geração Z é a comunidade de utilizadores com maior crescimento. A empresa apresenta-se como um canal envolvente e autêntico, face às redes sociais, e como um ‘hub’ digital no qual a geração Z pode realizar experiências com ‘personas’ virtuais.

Embora o WPP esteja a realçar a presença da geração Z na plataforma, o verdadeiro valor da parceria com a Roblox pode residir no potencial para apelar a um grupo demográfico ainda mais jovem, de acordo com Jim Lecinski, professor de marketing na Kellogg School of Management da Northwestern University, citado no The Drum.

“Esta parceria entre o WPP e a Roblox é uma forma importante de as marcas aprenderem mais sobre a geração Alfa e começarem a elaborar os futuros produtos, serviços e estratégias de marketing para a atrair, o que em breve se vai tornar um imperativo para todas as marcas, na mesma medida em que se concentraram em atrair a geração Z nos últimos anos”, argumenta Jim Lecinski. Atualmente, quase metade da base de utilizadores do Roblox tem menos de 13 anos, de acordo com os dados da empresa.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Toyota põe à prova mitos do Paraguai em campanha da Oniria TBWA (com vídeo)

As figuras dos mitos populares do Paraguai, el Pombero, Mbói Tu’i, Luisón e Jasy Jatere (na foto, da esq. para a dir.) põem à prova a qualidade, durabilidade e fiabilidade de três modelos da Toyota, em territórios como montanhas, zonas pantanosas, selva e cidade. Produzida pela Synchro Image, a campanha foi filmada em dez locais diferentes

A indestrutibilidade da Toyota é um mito no Paraguai. A marca de automóveis abraçou o país construindo uma história que começa com a primeira vitória no Rally Transchaco, em 1971. Durante 55 anos, a marca construiu uma forte ligação com a cultura local. Deste ‘insight’ surge a campanha ‘À Prova de Mitos’, criada e desenvolvida pela Oniria TBWA, que celebra essa ligação, apostando num anúncio protagonizado por alguns dos mitos populares do Paraguai.

“A ligação entre a Toyota e a cultura paraguaia é realmente forte, algo que nos ajuda a permanecer como a marca número um no mercado local. Dar vida aos mitos nesta campanha é dar vida à história do nosso país, conectar-se com as pessoas e fazer mais entretenimento do que publicidade”, revela um porta-voz da Toyota Paraguai, citado em comunicado de imprensa.

Após o último ‘spot’ da campanha ‘Indestrutíveis’, protagonizado pelo duplo de Bruce Willis, a marca aposta agora em uma nova história que, mais uma vez, pretende captar a atenção do público através do entretenimento. Desta vez, são os mitos locais do Paraguai (Jasy Jatere, el Pombero, Mbói Tu’i e Luisón) que conduzem os veículos da marca e desafiam três modelos da Toyota, em todos os terrenos.

“Num mundo em constante mudança como o nosso, ter uma relação de agência, produtora e cliente de tantos anos de trabalho é um fator diferenciador e a confiança criativa é um grande valor na construção de uma marca tão valiosa como a Toyota. Uma marca com identidade, autêntica na sua essência e consistente na forma como comunica essa essência. Estamos muito felizes com esta campanha, que colocou todos nós à prova”, enfatiza Camilo Guanes, diretor criativo executivo da Oniria TBWA.

Produzida pela Synchro Image, em cerca de dez locais diferentes, a campanha contou com uma equipa de mais de 50 pessoas, incluindo criativos, realizadores, operadores de câmara, figurinistas, designers de interiores e fotógrafos. No filme publicitário, a qualidade, durabilidade e fiabilidade da marca são postas à prova, em territórios como montanhas, zonas húmidas e pantanosas, selva e cidade. A história é construída sobre os mitos locais, as suas peculiaridades e poderes sobrenaturais.

“Como equipa, resgatámos a capacidade de continuar a contar histórias e isso é algo que esta indústria não deve perder, para entreter durante alguns minutos e, se possível, fazer sorrir um pouco. Um trabalho de equipa de meses, para apreciar os nossos mitos no grande
ecrã”, acrescenta Camilo Guanes, diretor criativo executivo da Oniria TBWA.

 

 

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Investimento de €2,1 mil milhões na redução de preços da Ikea não faz aumentar as vendas

Apesar de as idas às lojas terem subido 3,3%, o volume de transações caiu 5% no ano fiscal de 2024, revela o Grupo Ingka, que gere a atividade da Ikea Portugal. Ainda assim, a faturação global atingiu os €39,6 mil milhões

O esforço de investimento de €2,1 mil milhões da Ikea, para reduzir preços não aumentou as vendas da marca sueca de mobiliário, decoração e restauração. De acordo com a versão preliminar do relatório financeiro referente ao ano fiscal de 2024, embora as idas às lojas tenham subido 3,3% face a 2023 e as visitas online tenham aumentado 28%, o volume de transações caiu 5%, revela o Grupo Ingka, que gere a atividade da Ikea Portugal, em comunicado de imprensa.

Segundo o documento, no período entre 1 de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2024, as vendas totais atingem os €39,6 mil milhões, com 727 milhões de clientes a efetuá-las nas lojas da insígnia. “O ano fiscal de 2024 fica marcado pelo maior investimento em redução de preços da nossa história. Num contexto económico particularmente desafiante para os consumidores, verificou-se ainda um crescimento de 9% em encomendas online”, refere o documento.

Além da redução de preços, o Grupo Ingka prosseguiu com a estratégia de expansão e modernização das operações, com mais de €1,3 mil milhões alocados à remodelações de lojas físicas e à transformação digital. Em Portugal, a marca tem apostado na abertura de estúdios de planificação e encomenda, contando atualmente com uma rede de 13 espaços.

No ano fiscal de 2024, o Grupo Ingka abriu 43 novos espaços comerciais, incluindo novas lojas no Japão, na Suíça e na China, além de estúdios de planificação e encomenda nos Estados Unidos, em Itália e em Portugal.

Através do recurso a ferramentas de inteligência artificial (IA), o grupo sueco tem reforçado o investimento na omnicanalidade, “o que contribuiu para atingir o maior nível de satisfação do cliente dos últimos cinco anos”, informa ainda o comunicado. Para atingir a neutralidade carbónica até 2050, foi feito um investimento adicional de €4,2 mil milhões em sustentabilidade.

“Desde 2016, crescemos 30,9%, enquanto reduzimos a nossa pegada climática em 24,3%. Contamos atualmente com 583 turbinas eólicas, 26 parques solares e mais de um milhão de painéis solares nos telhados das suas instalações”, informa o Grupo Ingka. O relatório financeiro completo é divulgado no final de novembro, antecedendo um relatório anual aprofundado que, tal como o relatório de sustentabilidade, é apresentado no fim de janeiro de 2025.

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Está desvendado o mistério do fim das bolachas Oreo

A 11 de outubro, a misteriosa mensagem de despedida passa para ‘Olá Portugal, chegou a Oreo mais deliciosa de sempre’, em ‘outdoors’ como o do El Corte Inglés em Lisboa (na foto), para anunciar, afinal, o lançamento de uma nova receita e a imagem renovada da marca de bolachas

Está desvendado o mistério das mensagens de despedida da Oreo que invadiram Portugal a 1 de outubro, numa campanha da Publicis, que surpreendeu os consumidores, colocando a hipótese de a marca de bolachas estar de saída do mercado nacional. A Mondelez International revela agora o significado das mensagens, com uma nova campanha. “A Oreo despede-se da bolacha como a conhecemos até agora e apresenta a sua nova receita, agora com mais cacau”.

Para apresentar a segunda parte da campanha, a marca fez uma produção através de imagens geradas por computador (CGI), onde uma bolacha Oreo, à semelhança de um meteorito, cai do céu e colide com o ecrã digital do El Corte Inglés que anuncia a mensagem: ‘Adeus Portugal, a tua Oreo de sempre vai acabar’. Nesse preciso momento, gera-se uma explosão de cacau, que pretende simbolizar o que há de mais característico na nova receita e revela a mensagem definitiva: ‘Olá Portugal, chegou a Oreo mais deliciosa de sempre’.

A campanha apresenta também a renovação de imagem da marca, que inclui um ‘redesign’ da embalagem de bolachas, que passam a ter um sabor a cacau mais intenso, equilibrado com o característico aroma a baunilha do recheio. “Nesta campanha, o nosso objetivo consistiu em captar a atenção dos consumidores de forma marcante e inovadora para, seguidamente, introduzirmos a nova receita de Oreo, agora enriquecida com mais cacau. Esta nova receita reflete o nosso compromisso em satisfazer os gostos e preferências dos consumidores, mantendo-nos fiéis à essência da marca”, revela Benedita Mexia Alves, gestora de marca da Oreo em Portugal, em comunicado de imprensa.

 

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Prio reforça aposta no surfe com campanha da Adagietto (com vídeo)

A campanha que leva 18 crianças do interior do país a fazer surfe pela primeira vez é produzida pela Neighbor e conta com a participação da surfista olímpica Yolanda Hopkins. “A ideia é repetir a experiência, a cada verão, sempre com jovens de comunidades do interior”, avança ao M&P fonte da empresa

A Prio desafiou 18 crianças que vivem longe do mar, em Marvão, no Alentejo, a terem a primeira aula de surfe ao lado da surfista olímpica Yolanda Hopkins, em São Pedro de Moel, na Beira Litoral. A experiência deu origem à ‘Marvão ao Mar’, campanha idealizada pela Adagietto que pretende demonstrar que a mobilidade, mais do que encurtar distâncias, também ultrapassa barreiras.

Produzido pela Neighbor, o filme publicitário de cerca de dois minutos mostra o entusiasmo das crianças, com idades compreendidas entre os nove e os 12 anos, antes, durante e após a viagem, que é retomada, com outro grupo de crianças, em 2025. “A ideia é repetir a experiência, a cada verão, sempre com jovens de comunidades do interior”, avança ao M&P fonte da empresa energética.

A iniciativa é desenvolvida no âmbito da estratégia da promoção da modalidade que a Prio tem vindo a implementar a nível nacional. “Temos já algum trabalho desenvolvido no território do surfe, incluindo o patrocínio de cerca de uma dezena de escolas de surfe pelo país”, refere a mesma fonte.

Divulgada apenas em suportes digitais, a campanha procura amplificar a notoriedade que a energética portuguesa conseguiu, no território da mobilidade, com o filme publicitário ‘A Notinha dos Avós’, que serviu de base à comunicação promocional da empresa no Natal do ano passado, idealizado pela Adagietto e produzido pela RecOdd.

 

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RTP recebe €196,3 milhões do OE 2025. Lusa encaixa mais €3,4 milhões

Apesar de a duplicação do porte pago ser uma das medidas do plano de apoio à imprensa, anunciadas pelo Governo a 8 de outubro, a versão preliminar do documento mantém o mesmo valor do OE 2024, contemplando um investimento de €4,5 milhões

A versão preliminar do Orçamento de Estado (OE) 2025, entregue pelo Governo na Assembleia da República, a 11 de outubro, contempla a entrega de €196,3 milhões à RTP, mais 2,4% do que o valor apontado para 2024, o que corresponde a um aumento de €4,6 milhões.

A contribuição para a Lusa, detida pelo Estado em 95,9%, por via da aquisição das participações sociais anteriormente detidas pela Global Notícias e pela Páginas Civilizadas, aumenta para €21,5 milhões, mais €3,4 milhões do que em 2024.

A RTP e a Lusa são apontados como “eixos de intervenção prioritários” pelo Governo. “Num contexto de profunda crise dos meios tradicionais de comunicação social, impõem-se políticas públicas que, em nome da democracia, do pluralismo e da liberdade de pensamento e expressão, garantam espaços de informação e de debate público”, refere o documento.

O plano nacional que o Governo pretende desenvolver para o setor dos media, ao abrigo da Estrutura de Missão para a Comunicação Social, designada #PortugalMediaLab, aprovada a 21 de agosto, vai ser desenvolvido a par de um plano nacional para a literacia mediática, contemplando o fim da publicidade na RTP em 2027, medidas de apoio aos media e “a revisão das leis de Imprensa, da Rádio e da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a pedido”, refere ainda o documento.

Apesar de a duplicação do porte pago ser uma das medidas do plano de apoio à imprensa anunciadas, a proposta de OE 2025 mantém o valor nos €4,5 milhões inscritos no OE 2024. O montante da contribuição mensal para o audiovisual, no valor de €3,02, também não se altera. Em 2023, a taxa rendeu €190,1 milhões aos cofres do Estado.

Ao abrigo da consignação do IRC para o financiamento à produção cinematográfica e audiovisual, que volta a vigorar em 2025, o Governo prevê canalizar €40,6 milhões de euros para o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) e €13,03 milhões para o Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema.

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Media

Grupo DreamMedia compra Cemark

“Estamos a construir, com esta aquisição, a inovação e a história do OOH em Portugal. Temos um plano sólido de integração, que irá otimizar as sinergias entre os vários departamentos e preparar-nos para os desafios futuros”, refere Ricardo Bastos (na foto), CEO da ‘holding’ DreamMedia, em comunicado aos funcionários, a que o M&P teve acesso

Catarina Nunes

A DreamMedia Holding anunciou aos funcionários, na quinta-feira 10 de outubro, que adquiriu 100% das ações da Cemark Mobiliário Urbano, ao grupo espanhol FCC. “Estamos a construir, com esta aquisição, a inovação e a história do OOH em Portugal. Temos um plano sólido de integração, que irá otimizar as sinergias entre os vários departamentos e preparar-nos para os desafios futuros”, refere Ricardo Bastos, CEO da ‘holding’ DreamMedia, em comunicado aos funcionários, a que o M&P teve acesso.

O líder do grupo que detém as empresas DreamMedia (outdoors estáticos, digitais e meios de ativação e ‘roadshow’) e a BIGoutdoors (comercialização de espaços publicitários em monopostes e equipamentos de grande formato), considera que “este é um marco que consolida a nossa posição como um dos maiores ‘players’ no mercado do OOH em Portugal e uma referência no mobiliário urbano”.

No mesmo comunicado, Ricardo Bastos dá “as boas-vindas a cerca de 70 novos colaboradores [da Cemark], que se juntam à nossa equipa para fortalecer e ampliar as nossas capacidades”, acrescentando que “com esta aquisição, o grupo DreamMedia passa a ser o maior empregador do setor, com mais de 250 dreamers”.

Em comunicado de imprensa enviado ao M&P, Ricardo Bastos explica que o grupo está empenhado em “implementar soluções inovadoras que contribuam para a modernização das cidades e para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Com esta aquisição, reforçamos o nosso compromisso com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), integrando tecnologia de ponta em mobiliário urbano sustentável e assegurando a sua manutenção, de acordo com as exigências das cidades do futuro”.

“Esta aquisição promove a concorrência no setor, beneficiando cidades, marcas e cidadãos. A DreamMedia torna-se assim um novo operador no segmento ‘premium’ de múpies, com redes que alcançam a cobertura em cerca de 60 importantes cidades do país. Para agências e anunciantes, esta aquisição oferece um maior poder de escolha, permitindo-lhes aceder à rede de múpies e de formatos digitais mais diversificada e tecnologicamente avançada do país”, considera o CEO da DremMedia, avançando uma previsão de faturação anual de €50 milhões, a partir de 2027.

A Dreammedia adianta ainda que o grupo tem apostado na modernização das suas infraestruturas, com especial foco na sustentabilidade e na tecnologia. “A aquisição da Cemark reforça a sua presença nacional, proporcionando aos municípios um maior investimento em infraestruturas e serviços públicos, com mobiliário urbano mais moderno e adaptado às necessidades da população”, refere o comunicado de imprensa, salientando a oferta da Dreammedia em soluções como ‘wi-fi’ gratuito, carregadores USB e coberturas de abrigos de passageiros em jardim, com o objetivo de melhorar a eficiência, conforto e sustentabilidade dos espaços urbanos.

Atualizado às 20h38 com o comunicado de imprensa da DreamMedia

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CCP promove ‘masterclass’ sobre design verbal, com Pedro Pires

A ‘masterclass’ enquadra-se na metodologia própria que o fundador da Poets & Painters tem vindo a desenvolver e que considera um ato primordial na criação de marcas, atividade que exerce há 30 anos. A participação é gratuita, com lugares limitados

O Clube da Criatividade de Portugal (CCP) realiza uma ‘masterclass’ gratuita no Hub Criativo da Mouraria, com o formador Pedro Pires, fundador da Poets & Painters. A ‘Introdução ao Design Verbal – Escrever a Marca’ acontece a 23 de outubro, das 17h30 às 19h30, em formato presencial, com lugares limitados.

A ‘masterclass’ enquadra-se na metodologia própria Design Verbal, que Pedro Pires tem vindo a desenvolver e que considera um ato primordial na criação de marcas, atividade que exerce há 30 anos. A formação promovida pelo CCP, em coorganização com a Câmara Municipal de Lisboa, é uma introdução a como começar um projeto de identidade, como escrever a marca em todas as dimensões e como desenhar verbalmente, através de um processo de síntese progressiva.

Pedro Pires é escritor criativo há 28 anos. Confrontado desde cedo com a tarefa de ser diretor criativo, “desenvolveu amores e amizades no design e nas artes visuais. Durante este período, foi amplamente premiado nacional e internacionalmente, além de júri regular nos principais festivais de design e publicidade”, refere o CCP em comunicado de imprensa.

Além de fundador da Poets & Painters, foi presidente do Clube Criatividade de Portugal entre 2013 e 2018, foi nomeado Personalidade Publicitária do Ano em 2017 e Diretor Criativo do Ano em 2020. Publicou os livros ‘Os pés não têm céu’, em 2022, e o “Cosmogonia da Identidade”, em 2024.

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Meta permite desativação de comentários em anúncios no Facebook e Instagram

A Meta está também a introduzir listas de exclusão, para impedir que os anúncios sejam apresentados em páginas de pessoas e editores indesejados. Em paralelo, o Facebook tem um novo redesenho com o foco no entretenimento, para competir com o TikTok

A Meta está a permitir às marcas silenciaram os comentários dos anúncios no Facebook e no Instagram, através de uma nova funcionalidade de segurança. A função faz parte de uma atualização da plataforma de segurança e adequação de marca da Meta, lançada em 2023. A atualização introduz uma série de novas funcionalidades, desenvolvidas para fornecer aos anunciantes mais possibilidades de evitar conteúdos inadequados nas suas redes sociais.

Agora, as marcas podem bloquear os comentários, o que pode reduzir o volume de assédio e desinformação que, por vezes, acompanha as publicações patrocinadas. “Esta medida é obviamente muito boa, sobretudo quando se trata de campanhas sensíveis ou de questões sensíveis que estão a acontecer no mundo”, argumenta Samantha Stetson, vice-presidente do conselho de clientes e de relações comerciais da Meta. “Assim, as marcas têm a capacidade de controlar o tipo de comentários que aparecem”, acrescenta, citado na Ad Age.

A Meta também está a introduzir outros aspetos no sistema de segurança das marcas, incluindo listas de exclusão para impedir que os anúncios sejam apresentados em páginas de pessoas e editores indesejados. Neste sentido, a empresa liderada por Mark Zuckerberg anunciou uma parceria com a Integral Ad Science, empresa de medição de anúncios e segurança de marca, para reforçar a gestão das listas de exclusão de conteúdos.

Por seu lado, o TikTok expandiu recentemente uma parceria de segurança da marca com a Zefr, outra empresa de medição de anúncios e segurança da marca. À semelhança do que a Integral Ad Science vai fazer para a Meta, a Zefr está a fornecer aos anunciantes do TikTok uma forma de evitarem aparecer junto a vídeos que contenham temas, aos quais uma marca não queira ser associada.

A Meta, o TikTok, a Google e outras empresas têm procurado novos métodos para controlar as áreas em que os anúncios são exibidos nos seus respetivos serviços, antes de o anúncio ser publicado, e para informar as marcas, após as campanhas, sobre a eficácia da manutenção dos anúncios em espaços seguros.

Recentemente, para atrair mais utilizadores jovens para o Facebook, em detrimento do TikTok, Instagram e outras redes sociais, a Meta anunciou uma série de alterações visuais ao Facebook, que pretende dar maior ênfase às informações sobre comunidades locais, vídeos e grupos do Facebook, entre outros. Em particular, a ênfase do ‘redesign’ do Facebook será, em parte, colocada nas possibilidades de entretenimento, uma medida destinada a competir com aplicações como o TikTok.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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