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Expetativas elevadas estão a fazer com que ‘marketers’ abandonem projetos de IA

Os profissionais de marketing esperam um retorno rápido dos seus investimentos em inteligência artificial, mas o melhor será concentrarem-se nos resultados indiretos, segundo um estudo da Gartner

Daniel Monteiro Rahman
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Expetativas elevadas estão a fazer com que ‘marketers’ abandonem projetos de IA

Os profissionais de marketing esperam um retorno rápido dos seus investimentos em inteligência artificial, mas o melhor será concentrarem-se nos resultados indiretos, segundo um estudo da Gartner

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Oito em cada 10 profissionais de marketing afirmam esperar que os investimentos em inteligência artificial (IA) tenham um impacto positivo no setor este ano, de acordo com o mais recente relatório da consultora Gartner, noticia a Ad Age. No entanto, uma análise separada da Gartner, publicada no verão de 2024, conclui que a IA generativa requer tempo e investimento contínuo para trazer retornos significativos. Uma realidade que fará com que pelo menos 30% dos projetos que dependem da IA generativa sejam abandonados pelos ‘marketers’, até ao final de 2025.

Estas perspetivas contraditórias indicam que os ‘marketers’ podem ter de ajustar as suas perceções sobre a IA, se quiserem concretizar os seus investimentos. “Esta mudança implica aumentar a tolerância, a curto prazo, para resultados indiretos, como sucessos na gestão de mudanças, em vez de retornos financeiros sobre os investimentos”, afirma Nicole Greene, vice-presidente e analista da Gartner e autora do relatório, citada pela Ad Age. “A IA generativa tem muito potencial, mas vai exigir mais recursos e mais orçamento para ter sucesso”, acrescenta. A gestão de mudanças diz respeito às alterações das organizações, para se prepararem para novas tecnologias ou outras transições.

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Os elevados custos associados à IA estão a tornar as coisas mais difíceis, sobretudo porque muitos anunciantes parecem assumir incorretamente que os retornos vão compensar rapidamente os investimentos. No entanto, até uma utilização de IA comum entre os ‘marketers’, como o recurso à IA generativa para criar conteúdo personalizado, pode custar de 750 mil dólares (€678 mil) a um milhão de dólares (€905 mil), de acordo com a Gartner. Sendo que a manutenção deste serviço varia entre 790 dólares (€715) e 1200 dólares (€1086) por utilizador, por ano, segundo a mesma fonte.

Estes custos aumentam ainda mais no caso da criação de um assistente virtual, que pode exigir entre 5 milhões de dólares (€4,5 milhões) e 6,5 milhões de dólares (€5,8 milhões) em custos iniciais e entre 8 mil dólares (€7,2 mil) e 11 mil dólares (€9,9 mil) por utilizador por ano, com o desenvolvimento de um modelo de IA personalizado a custar entre 8 milhões de dólares (€7,2 milhões) e 20 milhões de dólares (€18,1 milhões) e entre 11 mil dólares (€9,9 mil) e 21 mil dólares (€19 mil) por utilizador, anualmente, de acordo com a consultora. Por outro lado, 41% dos profissionais de marketing veem resistência dos funcionários à IA, uma consequência do medo de serem substituídos, dificultando ainda mais a vida dos anunciantes.

Embora os retornos financeiros levem tempo, Nicole Greene vê três oportunidades na gestão de mudanças, através das quais as organizações podem encontrar retornos a curto prazo: a higiene dos dados, a tecnologia e talento, e a confiança. A higiene dos dados refere-se à qualidade, à governação e à gestão dos dados proprietários. Os dados proprietários são dados exclusivos da organização e dos seus clientes e são a base das plataformas de IA generativa. São as informações que são utilizadas para treinar os modelos de IA. Contudo, apenas 4% dos ‘marketers’ afirmam que os seus dados estão preparados para a IA, de acordo com a Gartner.

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KFC é a marca com mais interações no TikTok em Portugal

A marca nacional Missus ocupa a segunda posição do ranking da Snack Content Portugal (na foto), elaborado em exclusivo para o M&P. Apesar de a marca de biquinis ter poucos seguidores no TikTok (11,4 mil), recorre a celebridades como Rita Pereira, Francisca Cerqueira Gomes e Margarida Corceiro, que alavancam o ‘engagement’

A marca da cadeia norte-americana de restauração rápida KFC é a líder destacada no TikTok, no que diz respeito aos resultados de ‘engagement’, com os conteúdos que publica na sua conta para o mercado nacional. Entre 1 de janeiro e 6 de setembro, a marca de frango frito tem uma média de 32,3 mil interações (gostos, comentários e partilhas) por publicação na rede social onde tem 883,7 mil seguidores.

De acordo com o ranking da Snack Content Portugal, elaborado em exclusivo para o M&P, a aposta da KFC no TikTok (www.tiktok.com/@kfc_pt) incide, maioritariamente, em conteúdos de humor. “A marca brinca com os elementos principais da sua identidade visual, especialmente com a imagem do coronel Harland David Sanders, fundador da rede de restaurantes, utilizando muitas vezes inteligência artificial, filtros e edição de imagem para criar conteúdo único e original”, explica Inês Ramada Curto, codiretora-executiva e sócia da Snack Content Portugal.

A KFC recorre à imagem do coronel Harland David Sanders, fundador da cadeia de restaurantes

A análise da empresa especialista em conteúdos em vídeo para marcas nas redes sociais, que avalia o ‘engagement’ das publicações de marcas em Portugal no TikTok, coloca uma marca portuguesa na segunda posição. Com cerca de metade das interações da KFC, a marca de roupa e de fatos de banho Missus soma uma média de 16,4 mil interações por publicação no TikTok.

Os conteúdos da Missus (www.tiktok.com/@missusswimsuits) espelham o conceito e o estilo de vida desta marca 100% portuguesa. “Não só tem vídeos de meninas bonitas com os biquínis da marca, a passearem ou na praia, como tem vídeos de ‘making of’ de catálogo ou só dos biquínis. Sempre com o ‘mood’ jovem da marca, com praias bonitas, natureza tropical, paisagens exóticas e pôr do sol, um estilo de vida leve e livre, de quem não tem muitas responsabilidades”, analisa Inês Ramada Curto.

Kika Cerqueira Gomes é uma das celebridades que alavanca a Missus

Embora tenha poucos seguidores no TikTok (11,4 mil), a Missus recorre a celebridades e criadoras digitais com elevado alcance. “Usa a Rita Pereira, que tem 610 mil seguidores, a Magui Corceiro, que tem 706 mil, e a Kika Cerqueira Gomes, que tem 608,5 mil, como influenciadoras no TikTok da própria marca, o que naturalmente alavanca o ‘engagement'”, salienta a codiretora-executiva e sócia da Snack Content Portugal, em declarações ao M&P.

A cadeia de retalho dinamarquesa Normal (www.tiktok.com/@normal_portugal) – que está em Portugal desde 2022, onde totaliza 31 lojas e tem previstas novas aberturas até ao final de 2024 – ocupa a terceira posição, com 10,8 mil interações por publicação, de acordo com os dados obtidos através da plataforma de inteligência de dados Snack Community Builder Intelligence/Tubular Labs. com base nas publicações de marcas em Portugal, no TikTok.

Artigos de cosmética e de higiene pessoal são a maioria dos conteúdos da Normal

Com 131,4 mil seguidores na rede social da ByteDance, a marca que se posiciona por vender produtos normais a preços anormais, está presente nesta rede social com vídeos que apresentam centenas de produtos de várias marcas conhecidas, a preços bastante inferiores à média em outros pontos de venda. Artigos de cosmética e de higiene pessoal, a par com ‘snacks’ e ‘gadgets’, integram a maioria dos conteúdos.

Descendo para números de interação com menos um dígito, o serviço de ‘streaming’ DAZN Portugal (www.tiktok.com/@daznportugal) aparece em quarto lugar da tabela das 10 marcas com mais ‘engagement’ no TikTok. Com 940,8 mil seguidores, acima da líder do ranking (a KFC, com 883,7 mil seguidores), a plataforma de ‘streaming’ de desporto soma apenas 8,6 mil interações por publicação, face às 32,3 mil interações da KFC, que tem menos seguidores. Com conteúdos muito centrados no futebol, dominam os cortes de jogos e as entrevistas a jogadores.

A Nos (www.tiktok.com/@nosportugal) segue um caminho diferente, apostando em anúncios publicitários, passatempos e conteúdos dos festivais de música que patrocina, como o Nos Alive, bem como informações sobre produtos. Ocupa a quinta posição da lista das 10 marcas com mais interações no TikTok, com 5,44 mil interações, face aos seus 19,2 mil seguidores. Com mais interações (4 milhões) destaca-se o anúncio ao 5G da Nos, com José Figueiras, por exemplo.

Logo a seguir, em sexto lugar e com uma diferença mínima em relação à Nos, a rádio Cidade FM (www.tiktok.com/@cidade.fm) tem 5,43 mil interações por publicação no TikTok. Com 241,5 mil seguidores nesta rede social, a estação da Bauer Media Audio Portugal partilha vídeos dos bastidores da emissão, excertos de entrevistas e reportagens de exteriores. Na posição abaixo, encontra-se outra rádio.

A RFM (www.tiktok.com/@rfmportugal) é a sétima do ranking, com 4,9 mil interações por publicação, em média. Com um caminho semelhante ao da Cidade FM, em termos de conteúdos no TikTok, a estação, que foi eleita uma Superbrand de Portugal, tem 203,7 mil seguidores e foca-se em conteúdos com excertos de entrevistas, gravações feitas nos bastidores e cobertura de eventos.

A oitava posição da tabela é ocupada pela McDonald’s (tiktok.com/@mcdonalds.pt), que, apesar de ser uma das marcas com mais notoriedade a nível mundial, fica-se pelos 97,5 mil seguidores no TikTok. Em termos de ‘engagement’ por publicação nesta rede social, a marca de restauração rápida totaliza 4,7 mil interações. Campanhas publicitárias, divulgação de novos produtos e de ações promocionais, como as coleções de copos, bem como vídeos de humor e ‘memes’, são alguns dos conteúdos mais publicados.

Um canal de televisão e uma água com gás ocupam as duas últimas posições do top 10. A TVI (tiktok.com/@tvioficial) surge em nono lugar, com 4,56 mil interações em média por publicação. Destacam-se, com mais de 500 mil interações, os excertos de uma entrevista de Pinto da Costa, presidente do FC Porto, à jornalista Sandra Felgueiras e um vídeo com os atores Margarida Corceiro e Lucas Dutra, por exemplo.

Com 463,2 mil seguidores, a TVI aposta também na partilha de cortes de conteúdos da sua programação, como ‘reality shows’, formatos de entretenimento e novelas, a par com reportagens em eventos do canal de televisão. De salientar que metade do top 10 de marcas com mais interações no Tik Tok inclui empresas no espetro dos media, duas delas entre as cinco primeiras posições (DAZN e Nos), às quais se somam as rádios Cidade FM e RFM e o canal de televisão TVI, na segunda metade da tabela.

A fechar o ranking, e a pouca distância da TVI, a Frize (www.tiktok.com/@frize_pt) ocupa a décima posição, com 4,52 mil interações por publicação. Totaliza 26,7 mil seguidores no TikTok, plataforma digital onde a marca de água com gás apresenta a versão em vídeo do podcast Agita As Águas, com entrevistas conduzidas pela humorista Joana Gama. Além das campanhas publicitárias da marca, partilha ainda “conteúdos realizados nas ruas, que abordam temas como sexo, bem-estar e relacionamentos, de uma forma leve e com humor”, refere Inês Ramada Curto.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Sidul entrega comunicação à Adagietto

“Acreditamos que, juntos, podemos rejuvenescer e crescer no ambiente digital, nomeadamente nas redes sociais, assim como reforçar a nossa ligação emocional com os consumidores”, afirma Sandra Gonilho, diretora de marketing da marca de açúcar, fundada em 1950

A Sidul entregou a comunicação à Adagietto, com a intenção de modernizar a perceção da marca. A agência liderada por Miguel Moreira Rato passa a ser responsável pelo desenvolvimento e implementação da estratégia de comunicação integrada da marca de açúcar, assumindo as áreas de relações públicas, marketing de influência, gestão de redes sociais, ‘paid media’ e criação de conteúdo.

“É com grande entusiasmo que iniciamos esta colaboração com a Adagietto, uma agência que partilha dos nossos valores de inovação e criatividade. Acreditamos que, juntos, podemos rejuvenescer e crescer no ambiente digital, nomeadamente nas redes sociais, assim como reforçar a nossa ligação emocional com os consumidores”, afirma Sandra Gonilho, diretora de marketing da Sidul.

Para além do desenvolvimento de conteúdos estratégicos para as redes sociais, dando prioridade ao Instagram, ao Facebook, ao TikTok e ao YouTube, estão a ser planeadas campanhas de marketing de influência protagonizadas por influenciadores com diferentes perfis. Potenciar o relacionamento com jornalistas para aumentar a presença mediática é outra das pretensões.

“Estamos muito focados em desenvolver campanhas que reforcem a presença e o posicionamento da marca. Este é o tipo de desafios que nos alicia cada vez mais, uma vez que nos permite olhar de forma global para a comunicação da marca e propor ideias e estratégias que gerem conversa e interação”, refere Miguel Moreira Rato, CEO da Adagietto.

A Sidul, marca criada em 1950 após o ‘rebranding’ da antiga Refinaria Colonial, inaugurada em 1909 em Lisboa, reforça o portefólio de marcas da agência, que conta atualmente com uma lista que inclui, entre outras, marcas como Ikea, BMW, Hilton, Sovena, Nobre, Continente, Credibom, BiG, Médis, Prio e Sonae Sierra.

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BA&N conquista comunicação da Salsa

A mudança acontece numa altura em que a marca portuguesa, fundada em 1994, reforça o plano de expansão internacional, com a abertura de quatro espaços nos armazéns belgas Inno, em Bruxelas, Gante, Hasselt e Lovaina

A Salsa reforça o portefólio da consultora de comunicação BA&N, juntando-se a uma lista de clientes que inclui, entre outros, a Sonae, a Swatch, a Nos, a MO, a Boutique dos Relógios, a Pure Cotton, a Medialivre, a Izidoro, a Eletta e o Grupo PBH. Anteriormente, foi comunicada pela Press Club e pela IF Comunicação.

A mudança acontece numa altura em que a empresa portuguesa, fundada em 1994, reforça o plano de expansão internacional, através da abertura de quatro espaços nas superfícies comerciais Inno, na Bélgica, em Bruxelas, Gante, Hasselt e Lovaina.

“A Europa é um mercado sofisticado e exigente, onde os consumidores reconhecem e valorizam a inovação e qualidade dos nossos produtos. Esta expansão permite-nos cumprir a missão de os levar a um número crescente de pessoas”, refere Hugo Martins, CEO da Salsa Jeans, citado em comunicado de imprensa distribuído pela BA&N.

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Marcas tiram partido do regresso dos ‘dumbphones’

“O interesse pelos telemóveis retro só se manterá elevado até surgir uma solução mais eficaz, uma vez que as pessoas dependem demasiado dos ‘smartphones’ para os abandonarem” defende James Roberts, professor de marketing na Hankamer School of Business da Universidade de Baylor

Este é o ano do regresso do ‘dumbphone’ e as marcas estão a aproveitar. Com as redes sociais cada vez mais polarizadas e alguns utilizadores a preferirem a vida offline, os ‘dumbphones’ estão a servir como estratégia de marketing para algumas marcas que criam os seus próprios modelos destes telemóveis retro, noticia a Ad Age. No essencial, os ‘dumbphones’ são o oposto dos ‘smartphones’, são dispositivos móveis propositadamente limitados à realização de apenas um pequeno número de tarefas.

Recentemente, a PepsiCo lançou um ‘flip phone’ com a sua marca Flamin’ Hot, para oferecer ao vencedor de um concurso da marca nas redes sociais. Embora o aparelho venha com um período de serviço de apenas um ano, é promovido como uma forma de encomendar aperitivos da Flamin’ Hot e não necessariamente para substituir o telefone principal do consumidor.

A Human Mobile Devices (HMD), fabricante dos telemóveis Nokia, por seu lado, lançou dois ‘flip phones’ em parceria com duas marcas diferentes. Em agosto, a empresa anunciou através de um anúncio publicitário um novo ‘flip phone’ da Barbie com um design cor de rosa, que inclui acessórios e capas no estilo da Barbie.

Centenas de milhares de aparelhos, no valor de 129 dólares (€116), foram comprados e o dispositivo esgotou-se antes do lançamento a 1 de outubro nos Estados Unidos.

Em abril, a HMD revelou o Heineken Boring Phone, concebido para desencorajar o uso de redes sociais e incentivar a socialização nos bares. Criado em parceria com a marca de moda Bodega, o telemóvel apresenta um design em linha com o estilo translúcido utilizado por vários aparelhos no final dos anos 90. A Heineken distribuiu 5 mil Boring Phones juntamente com uma campanha publicitária.

Os consumidores que procuram uma pausa dos seus hábitos de navegação online estão interessados nos ‘dumbphones’ apenas como um meio para atingir um fim, explica James Roberts, professor de marketing na Hankamer School of Business da Universidade de Baylor, nos Estados Unidos, citado pela Ad Age.

James Roberts está atualmente a trabalhar numa investigação que mostra que as pessoas que reduzem o uso das redes sociais apresentam níveis mais baixos de stress e ansiedade. Embora os ‘dumbphones’ prometam afastar as pessoas das redes sociais, o professor especula que “o interesse pelos telemóveis retro só se manterá elevado até surgir uma solução mais eficaz, uma vez que as pessoas dependem demasiado dos smartphones para os abandonarem”.

A maioria das empresas de telecomunicações ainda não aderiu à tendência dos ‘dumbphones’, mas algumas aderiram ao seu sentimento. Em julho, a USCellular lançou uma campanha que desencoraja as pessoas a passarem demasiado tempo no telemóvel e recorreu a Alanis Morissette para reconhecer a ironia da mensagem.

A campanha gerou quase dois mil milhões de impressões nas redes sociais e nos meios de comunicação social desde o seu lançamento, a 23 de julho. “Muitas dessas visualizações vieram do Instagram”, revela Marisa Perazzelli, diretora de planeamento da The Martin Agency, que criou a campanha.

A campanha reconhece a ironia que também se aplica aos ‘dumbphones’ das marcas. Ao oferecerem os seus próprios dumbphones, a Mattel e a Heineken incentivaram os consumidores a passarem menos tempo num dos seus principais canais de marketing.

Mas não se estão a prejudicar totalmente ao fazê-lo, de acordo com Lars Silberbauer, diretor de marketing da HMD. “O ponto de contacto que a Barbie está a criar sempre que se usa o telefone, quer seja para brincar ou para o utilizar realmente, é que se está a entrar no mundo da Barbie ao fazê-lo. Essa é a forma recorrente de interagir com a marca fora do espaço digital”, argumenta.

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Manicómio e Izidoro lançam campanha de sensibilização para a saúde mental

Com frases como ‘Fazer terapia é um orgulho’, ‘O burnout é um sinal para mudares de vida’ ou ‘Sentir medo é normal’, a campanha criada pela The Agency pretende promover uma visão descomplicada da saúde mental, incentivar o diálogo e desafiar preconceitos

A Izidoro acaba de anunciar uma campanha de sensibilização para a saúde mental em parceria com o Manicómio, espaço de criação artística que cruza arte, saúde mental e direitos humanos.

Intitulada ‘Izidoro O Mentalista’, a campanha criada pela The Agência, agência criativa do Manicómio, pretende desmistificar os tabus associados à saúde e doença mental, abordando o tema de forma acessível e inclusiva. A campanha está no ar a partir de 2 de outubro, mês dedicado à sensibilização para a saúde mental.

“Estou em crer que, pela primeira vez, uma marca portuguesa da indústria alimentar aposta numa iniciativa deste género. Esta parceria entre o Manicómio e a Izidoro foi uma surpresa para nós, por vermos uma marca a querer arriscar connosco numa nova abordagem e formatos para falar sobre saúde mental. Permite-nos comunicar de forma acessível e disruptiva, reduzindo o estigma que ainda persiste. Ao integrarmos mensagens positivas e baseadas em dados científicos nos frascos dos produtos presentes em todos os supermercados em Portugal, garantimos que estas chegam a cada vez mais pessoas, especialmente durante o mês da saúde mental”, conclui Catarina Gomes, diretora do Manicómio.

Através de frases como ‘Fazer terapia é um orgulho’, ‘A doença mental não te define como pessoa’, ‘O burnout é um sinal para mudares de vida’ ou ‘Sentir medo é normal’, a campanha pretende promover uma visão positiva e descomplicada do tema, incentivando o diálogo e desafiando preconceitos.

A campanha estará presente em publicidade exterior, autocarros, redes sociais e ponto de venda, com duração prevista de um mês. No digital, inclui uma ‘landing page’ com informações sobre saúde mental e recursos práticos, como conselhos para apoiar quem enfrenta dificuldades psicológicas.

Será ainda promovida por influenciadores e embaixadores e estará visível nas laterais e traseiras de autocarros em Lisboa e Porto, sendo complementada por produtos de ‘merchandising’, no site do Manicómio.

“Já tínhamos identificado este tema. Por sermos uma marca próxima, recebemos muitos desabafos e pedidos de ajuda dos consumidores, tanto online como por telefone. Ao lançar esta campanha, fomos ao encontro do Manicómio para compreender melhor os desafios da saúde mental. Dessa colaboração, surgiu uma campanha com frases simples e impactantes, que ajudam a desmistificar este tema tão importante. Sendo uma marca democrática, consumida por todos, os frascos funcionam como um elemento de guerrilha, que chega a casa e à mente dos portugueses sem tabus e julgamentos”, explica Inês Silva, gestora de marca da Izidoro, em comunicado de imprensa.

A coleção ‘Izidoro O Mentalista’ está disponível em oito frascos de salsichas de edição limitada, que podem ser encontrados em qualquer ponto de venda. Os rótulos com design espelhado funcionam como uma alegoria ao ato de se ver a si mesmo, incentivando cada pessoa a reconhecer a importância do autocuidado.

Além da comunicação, a Izidoro vai fazer um donativo ao projeto Consultas sem Paredes, uma iniciativa do Manicómio que oferece consultas de saúde mental em espaços públicos, promovendo a inclusão social e o acesso facilitado ao tratamento.

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Spotify ocupa uma das icónicas cabines telefónicas de Londres

A experiência ‘Q4 Is Calling’ é a primeira campanha ‘out-of-home’ da Spotify Advertising, no Reino Unido, e transforma a cabine telefónica em um ‘winter wonderland’ em miniatura. Os visitantes são recebidos pela voz de X, o DJ do Spotify alimentado por inteligência artificial, que partilha conselhos para potenciais anunciantes

A mais recente ativação do Spotify tem como objetivo realçar a oportunidade que as marcas têm de alcançar as suas audiências através do Spotify Advertising nos principais momentos do quarto trimestre, como a Black Friday, o Natal e o Ano Novo, noticia a Because of  Marketing. A experiência, intitulada ‘Q4 Is Calling’, é a primeira campanha ‘out-of-home’ da Spotify Advertising no Reino Unido e dá uma remodelação festiva a uma das icónicas cabines telefónicas vermelhas de Londres , transformando-a em um ‘winter wonderland’ em miniatura.

Ao entrarem na cabine telefónica, os visitantes que interagirem com o telefone são recebidos pela voz de X, o DJ do Spotify alimentado por inteligência artificial, que partilha conselhos para potenciais anunciantes, e recebem um chocolate Tony’s Chocolonely. A cabine também proporciona entretenimento ao oferecer experiências surpresa, como uma pequena festa de dança, incluindo uma bola de discoteca. Esta abordagem pretende ressaltar a importância do uso de anúncios de multiformato.

“Estamos entusiasmados por lançar a primeira campanha ‘out-of-home’ da Spotify Advertising no Reino Unido para educar os profissionais de marketing sobre como a época festiva começa cedo na plataforma. Com esta ativação estamos a mostrar os conhecimentos e as tendências que o Spotify pode fornecer através de uma experiência divertida e interativa que demonstra a criatividade, o espaço positivo que podemos oferecer aos anunciantes e o sucesso que as campanhas de media no Spotify proporcionam”, explica Ed Couchman, diretor de vendas do Spotify no Reino Unido e Norte da Europa, citado pela Because of Marketing.

“Ao dar vida à época festiva e ao destacar a forma como o Spotify acrescenta mais à sua oferta, esperamos que os anunciantes se sintam motivados para lançarem as suas campanhas festivas para chegarem eficazmente às suas audiências, enquanto estas se encontram no espírito festivo e fazem compras para a época”, acrescenta.

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Guess What reforça direção com três novos sócios

Paulo Pereira (na foto, à esq.), Joana Borges (ao centro) e Gonçalo Carvalho Lagos (à dir.), são os três novos sócios da Guess What, reforçando a direção financeira, de comunicação em saúde e de assuntos públicos da agência, respetivamente

A Guess What, agência de comunicação e relações públicas que pertence ao grupo GW, acaba de anunciar três novos sócios: Joana Borges, que assume a direção do departamento de comunicação em saúde, Gonçalo Carvalho Lagos, que ocupa a posição de diretor do departamento de assuntos públicos, e Paulo Pereira, que se encarrega da direção financeira da agência.

“Esta entrada visa premiar a longevidade da Joana, do Gonçalo e do Paulo na empresa e sobretudo a dedicação e trabalho de qualidade em cada uma das suas áreas muito específicas. A Guess What tem crescido de ano para ano, graças a todos os que a tratam como sua desde a primeira hora e, nestes três casos, a empresa passa a ser, de facto, sua”, refere Jorge Azevedo, cofundador e sócio-gerente da Guess What.

Licenciada em comunicação empresarial pela Escola Superior de Comunicação Social, Joana Borges passou por agências como MediaHealth Portugal, Best News, M Public Relations e HJS Consultores, onde assumiu funções como diretora de contas, cargo que ocupou até 2016 antes de entrar para a Guess What, como gestora de comunicação sénior.

Gonçalo Carvalho Lagos é licenciado em relações internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa e mestrado em estudos europeus pela Universidade Católica Portuguesa. O profissional trabalhou na farmacêutica Glaxo Smith Kline e, posteriormente, na Weber Shandwick, onde ocupou a posição de consultor de assuntos públicos e relações governamentais, antes de integrar a Guess What, em 2014, como gestor de assuntos públicos e relações governamentais.

Paulo Pereira, por seu lado, é licenciado em contabilidade pelo Instituto Politécnico de Lisboa, e colaborou em empresas como o Grupo Hipogest, a Sonicel, a inCentea e a Nic Holding, nas quais ocupou cargos de gestão comercial e direção financeira. Trabalha na Guess What desde 2013.

Os três novos sócios juntam-se a Jorge Azevedo e Renato Póvoas, sócios-gerentes que fundaram a Guess What em 2008, e a Francisco Chaveiro Reis, diretor do departamento de comunicação institucional e sócio desde 2018. A Guess What promoveu ainda Tatiana Henriques a gestora do departamento de comunicação institucional e Vanessa Rolim a gestora do departamento de comunicação em saúde. As duas profissionais eram, até agora, consultoras séniores.

“A Guess What, tal como todas as organizações que querem ter sucesso, está em constante mutação e evolução e uma parte central disso mesmo passa por dar destaque aos recursos humanos diferenciados que estão connosco. Temos um Plano de Carreiras que permite que quem tenha resultados possa ter novos desafios e conquistas”, ressalta Renato Póvoas, cofundador e sócio-gerente da Guess What .

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Maria João Serra reforça a área de comunicação da M Public Relations

Com uma pós-graduação em comunicação em saúde pública pela Universidade Católica Portuguesa e experiencia na comunicação de saúde, Maria João Serra vai ser responsável pela consultoria e aconselhamento estratégico dos clientes da M Public Relations, no setor da saúde

Maria João Serra é a mais recente contratação da M Public Relations, que vem reforçar a área de consultoria de comunicação da agência. Com uma especialização e experiência dedicada à comunicação de saúde, a profissional vai ser responsável pela consultoria e aconselhamento estratégico dos clientes da M Public Relations, no setor da saúde.

“A vasta experiência da Maria João na área da saúde é uma mais-valia para a M Public Relations, que trabalha há vários anos importantes ‘players’ neste setor. Além disso, as suas experiências tanto com clientes corporativos como ‘lifestyle’ serão fundamentais para a nossa forma transversal de atuação no mercado”, afirma Daniel Vaz, CEO da M Public Relations, citado em comunicado de imprensa.

Licenciada em ciências da comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e com uma pós-graduação em comunicação em saúde pública pela Universidade Católica Portuguesa, Maria João Serra iniciou o percurso profissional como jornalista no Público e no Destak.

Posteriormente integrou a LPM e a Creative Minds, nas quais geriu diversos projetos na área da saúde. Mais recentemente, entrou para a Atrevia, onde fez parte de equipas locais e ibéricas para a área da saúde, somando ainda experiências em projetos corporativos, de comunicação interna e crise, além de grande consumo.

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Oreo despede-se de Portugal com campanha da Publicis

“Esta inesperada despedida representa uma surpreendente rutura que, por outro lado, deixa a porta aberta para um novo futuro”, adianta a Mondeléz International, que detém a marca. Além de múpis e ‘outdoors’, como o afixado no El Corte Inglés, em Lisboa, (na foto), a empresa aposta em marketing de influência

A Oreo está a despedir-se de Portugal numa campanha publicitária multimeios assinada pela Publicis. Na manhã de 1 de outubro, o país acordou com múpis e ‘outdoors’ da marca de bolachas, que integra o portefólio da Mondeléz International, espalhados por várias cidades, com a mensagem ‘Adeus Portugal’.

A iniciativa está a ser amplificada nas redes sociais, com recurso a marketing de influência. Ao longo dos próximos dias, serão vários os influenciadores a reagir à notícia, como é o caso de Mariana Bossy, protagonista de um ‘reel’ e de duas histórias partilhadas no Instagram. Vasco Pereira Coutinho e Wandson Lisboa também integram a lista.

O ecrã instalado no topo do edifício do El Corte Inglés, no centro de Lisboa, exibe a mensagem “Adeus, Portugal. Parte-nos o coração, mas a tua Oreo de sempre vai acabar”. A afirmação está a gerar incerteza e a suscitar dúvidas entre os consumidores da marca, como a empresa pretende.

“Esta inesperada despedida representa uma surpreendente rutura que, por outro lado, deixa a porta aberta para um novo futuro”, refere a Mondeléz International, em comunicado de imprensa, mantendo o secretismo em relação à verdadeira intenção da campanha.

Em 2016, a empresa encerrou a fábrica que tinha aberto em Mem Martins, no concelho de Sintra, transferindo a produção para Opava, na República Checa.

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Audiências mensais: todos os canais em aberto estão em crescimento

Apesar de uma ligeira quebra do consumo televisivo de -1.0% face ao mês de agosto, devido ao regresso de muitos portugueses ao trabalho e à escola, todos os canais FTA (RTP1, SIC e TVI) verificam um aumento da quota de mercado face ao mês passado

A análise de audiências de televisão da agência de meios Initiative, que integra o grupo Mediabrands, revela que em setembro o consumo televisivo registou uma ligeira diminuição de -1.0% face ao mês de agosto. O regresso de muitos portugueses ao trabalho e à escola fez com que em setembro tenham tido menos tempo disponível, o que acabou por provocar esta ligeira diminuição.

Apesar da ligeira quebra do consumo televisivo, todos os canais FTA (RTP1, SIC e TVI) verificam um crescimento do ‘share’ face ao último mês. A TVI com um ‘share’ de 15% (+0.8p.p. vs. agosto) mantém a liderança, seguida da SIC que verificou um ‘share’ de 14% (+0.4p.p. vs. agosto).

A RTP1 surge na terceira posição com um ‘share’ de 10,7% (+1.0p.p.) com o canal FTA, a par da TVI, a registar o maior aumento. Os jogos de Portugal a contar para a Liga das Nações, que foram o programa mais visto do mês da televisão, ajudaram a impulsionar este forte crescimento da RTP1.

A tipologia ‘pay TV’ segue a mesma tendência dos canais FTA e regista um crescimento de 0.4p.p. face ao mês anterior. Com um ‘share’ de 41%, o mês de setembro é agora o segundo mês de 2024 com maiores níveis de ‘share’, ficando atrás apenas do mês de maio, onde se verificou um ‘share’ de 41,1%. Com menos tempo disponível, a tipologia ‘outros’ (visionamento em diferido de alguns canais não auditados e outras utilizações de televisão, como ‘streaming’ ou consolas) foi a mais prejudicada, tendo verificado uma diminuição de -1.2p.p. face ao mês passado.

No mês de setembro, a tipologia ‘pay TV’ acompanhou o crescimento dos canais FTA e também verificou um crescimento de +0.4 face ao último mês. A CMTV, que apresenta um forte crescimento (+0.7p.p. vs. agosto), mantém-se como o canal do cabo preferido dos portugueses. Para além da CMTV, destacam-se os canais de informação SIC Notícias e Now, que também verificaram um aumento da audiência, devido sobretudo à cobertura dos incêndios, com muitos portugueses a quererem estar a par da situação.

Com este crescimento, o Now foi o canal ‘pay TV’ que verificou o maior crescimento face ao último mês, conseguindo entrar assim pela primeira vez no top 20 canais mais vistos. Dos canais de entretenimento, destaque para a SIC Mulher (+0.6p.p.) e do TVI Reality (+0.2p.p.) que registaram um crescimento face ao último mês.

Em setembro, o programa mais visto foram os jogos de Portugal para a Liga das Nações (‘Portugal x Escócia’ e ‘Portugal Croácia’), ambos transmitidos pela RTP1. Os jogos foram vistos em média por mais de 2,7 milhões de telespetadores, o que representou um ‘share’ de 42,4%. Dos dois jogos, o ‘Portugal x Escócia’, que se realizou em um domingo à noite, foi o mais visto e registou uma audiência média de 2 milhões e 168 mil telespetadores e um ‘share’ de 43%.

Na segunda posição ficou a estreia do ‘Secret Story – O Regresso’, que regressou à antena da TVI, seis anos após a última edição. Apresentado por Cristina Ferreira, o novo ‘reality show’ alcançou na estreia uma audiência média de 1 milhão e 95 mil telespetadores o que representou um ‘share’ de 29,2%.

A ’28ª Gala dos Globos de Ouro’ da SIC foi o quarto programa mais visto do mês de setembro com uma audiência média de 998 mil telespetadores e um ‘share’ de 26,5%. Apesar de ter sido a gala com menor audiência média dos últimos quatro anos, foi a segunda melhor em termos de ‘share’ ficando apenas atrás da gala de 2022 (28,4%), com 26,5%.

Relativamente às audiências por período horário, no mês de setembro, a SIC mantém a liderança durante o período do almoço com um ‘share’ de 20,2%, sendo este o único período do dia em que lidera. A TVI, por seu lado, mantém a liderança nos períodos da tarde, ‘prime-time’ e ‘late night’. Contudo, é durante o período do primeiro ‘prime-time’ onde a diferença face à SIC é mais reduzida (16% da TVI vs. 15,8% da SIC). A RTP1 lidera durante o período da manhã (13,7% vs. 13,4% da TVI) e durante o período do ‘pré-prime’ (14,1% vs. 13,4% da SIC).

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