Fora do Escritório com Marta Castro, diretora de marca e marketing da Wells
Estar de férias é uma tentativa constante de desligar. “Arquivei todos os grupos de trabalho [no Whatsapp]. Para situações de vida ou de morte, há o velhinho telefone”, refere. Birkenstock, Fitbit e Wells são as marcas que a acompanham nas férias
Daniel Monteiro Rahman
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Foi na Ilha do Pico que Marta Castro, diretora de marca e marketing da Wells, passou as mais recentes férias, onde depois de três horas de subida concretizou o sonho de visitar o Piquinho da Montanha da Ilha do Pico (na foto), o ponto mais alto de Portugal. Escolhe este momento porque apesar de ter uma sido das coisas mas difíceis que realizou, sente que depois disso é capaz de atingir tudo a que se proponha. Para o ano quer subir de noite.
O que é que não faz durante as férias, que faça habitualmente quando está a trabalhar?
Despeço-me do LinkedIn e, principalmente, do WhatsApp, a nova forma de trabalho da qual ficámos escravos. Arquivei todos os grupos de trabalho. Para situações de vida ou de morte, há o velhinho telefone. De tal forma que, a meio das férias, a minha irmã me perguntou se ainda lhe falava.
Estar de férias significa desligar ou inspirar-se para novas ideias a aplicar no trabalho?
Uma tentativa constante de desligar. Forço-me a isso com programas que me ocupem a cabeça, trilhos, conversas boas, dormir, dormir, dormir e livros que me interessem. Desta vez, foram seis livros em três semanas: Véspera, Três, Pontes de Madison County, A Cicatriz, Sapiens e o A Breve Vida das Flores.
Quais são os jornais, programas de televisão, podcasts, sites ou outros meios de comunicação que segue durante as férias?
Nada. Apenas o Goodreads, que volta a ficar órfão o resto do ano.
Quais são as marcas que a acompanham nas férias?
Birkenstock de manhã à noite. Aliás, andei com um saco com vários sapatos para variar e nunca mudei, exceto para ténis em caminhadas. O Fitbit continua a ser imprescindível. Não consegui perder o vício da pontuação do sono, aliás, porque o melhora substancialmente. E claro, Wells. Onde quer que vá, de Tomar à ilha do Pico, há sempre necessidade de ir a uma Wells, seja para colocar um parafuso nos óculos, comprar anti-inflamatório para um pé torcido ou o suplemento que acabou.
Qual é a primeira coisa que faz quando regressa ao escritório?
Ligar o computador e atualizar a ‘password’ que, entretanto, expirou. Lembro-me que nas primeiras férias que tive, quando comecei a trabalhar, ligaram-me várias vezes e achei-me importantíssima, mas a verdade é que talvez não tivesse passado bem o trabalho. Lição aprendida.