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Niu investe €1 milhão em estruturas de produção e negoceia regresso a Espanha

No ano em que a empresa que detém e lidera assinala 30 anos no mercado, Nuno Santana avança ao M&P que está focado em conseguir uma maior complementaridade e autonomia, desenvolvendo áreas difíceis e fulcrais nos projetos da Niu, como a serralharia e a carpintaria, que são críticas na empresa de eventos, ativações de marca, produção e marketing de compras, que o ano passado faturou €12 milhões

Luis Batista Gonçalves
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Niu investe €1 milhão em estruturas de produção e negoceia regresso a Espanha

No ano em que a empresa que detém e lidera assinala 30 anos no mercado, Nuno Santana avança ao M&P que está focado em conseguir uma maior complementaridade e autonomia, desenvolvendo áreas difíceis e fulcrais nos projetos da Niu, como a serralharia e a carpintaria, que são críticas na empresa de eventos, ativações de marca, produção e marketing de compras, que o ano passado faturou €12 milhões

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A Niu vai investir €1 milhão para reforçar a capacidade de produção. Com este investimento, a empresa de eventos, ativações de marca, produção e marketing de compras, que faturou €12 milhões o ano passado e €30,4 milhões entre 2020 e 2023, pretende tornar-se mais autossuficiente. “Estamos focados em conseguir uma complementaridade interna ainda maior, desenvolvendo áreas difíceis, mas que são fulcrais à implementação dos nossos projetos. Vamos investir em áreas técnicas, como a serralharia e a carpintaria que, não sendo muito sofisticadas, são muito críticas”, justifica, ao M&P, Nuno Santana, proprietário e CEO da Niu.

“Este investimento permite-nos fazer coisas diferenciadoras, senão estaremos sempre limitados. O setor da construção atravessa uma fase muito complexa, porque há défice de mão de obra”, sublinha o empresário, que, com esta aposta estratégica, tem a ambição de continuar a fazer crescer o negócio. “Nos últimos 15 anos, temos mantido sempre um intervalo de faturação entre os €7 milhões e os €9 milhões e, nos últimos dois anos, crescemos praticamente 25% em termos de valor acumulado”, revela o gestor.

Os próximos meses são de grande atividade. “Vamos fazer a Fan Zone do Euro 2024 na Cidade do Futebol, entre 14 de junho e 14 de julho, em Oeiras. Também vamos estar presentes em todos os grandes festivais. Estamos agora em negociações, a fechar o plano com as marcas. O stand da Heineken no Nos Alive já está adjudicado. Vamos estar seguramente no Rock in Rio, no Meo Marés Vivas e no Meo Kalorama, mas ainda não consigo avançar com que insígnias”, confidencia o empresário.

Atualmente, a ativação de marca e a organização de eventos é responsável por 50% do volume de faturação da Niu. O negócio da produção 2D e 3D representa 25%, tal como o de marketing de compras, uma área que tem vindo a crescer.

“Somos uma empresa de serviço a clientes. Tão depressa estamos a fazer um jantar para cinco mil pessoas no Meo Arena como estamos a inaugurar uma loja criada e produzida por nós num centro comercial como o Ubbo. Como nascemos da produção, temos muitos ativos internos e somos relativamente autossuficientes”, sustenta Nuno Santana.

O CEO da Niu salienta os 4.000 m2 de área, na sede da empresa em Alfragide, que tem disponíveis para criar, desenhar, produzir e implementar ações para stands de festivais, congressos, lojas e grandes eventos de rua, como o Wonderland Lisboa, que regressa este ano para a oitava edição.

Promovido em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e com a Media Capital, desde 2016, o Wonderland Lisboa é um dos eventos com maior visibilidade mediática que a Niu organiza e que, entre 30 de novembro de 2023 e 8 de janeiro de 2024, teve 852 mil visitantes. Jogos Santa Casa, Coca-Cola, McDonald’s, Licor Beirão e TVI são algumas das insígnias que se têm associado à iniciativa.

“Uma das formas de retribuirmos o investimento que as marcas fazem em nós é através das ativações que fazemos. Comunicamos e amplificamos também muitas dessas insígnias, através dos media e das redes sociais”, sublinha o empresário.

Com audiências cada vez mais diferenciadas, segmentadas e dispersas por plataformas distintas, criar e desenvolver eventos, ativações e comunicações que envolvam os consumidores é, nos dias de hoje, uma tarefa mais desafiante.

“Temos uma área que só pensa nisso, que é a área de ambientes, liderada pela minha irmã Joana [Santana]. Quando desenvolvemos um evento, há a preocupação de ver como será visível nas redes sociais. Temos um projeto, que por acaso é nosso, que é o Praia no Parque, em que a última renovação estética que a Niu lhe fez funcionou muito bem no digital”, admite o também cofundador do Grupo Praia e acionista da Media Capital.

“Vivemos no mundo físico a pensar para o digital. Mesmo em pequenas apresentações, temos sempre âncoras cénicas que amplificam essa divulgação. Começámos a produzir néones nos últimos três anos porque são elementos muito fáceis de amplificar. As pessoas veem-nos e têm tendência a fotografá-los”, afiança.

A diferenciação avera-se crucial, principalmente num mercado pequeno como o português. “Temos um grande laboratório comportamental que são os restaurantes do Grupo Praia. Os frequentadores do Praia no Parque, por exemplo, têm perfis muito diferentes. Ao almoço, temos os empresários e os decisores. Ao jantar, durante a semana, temos os turistas. Ao fim de semana, temos a geração Y e as pessoas que gostam de festas. Conseguimos mapear os comportamentos e oferecer uma proposta diferenciada”, assegura Nuno Santana.

A evolução do negócio

Na génese da Niu está a Sistemas Rafael, uma empresa espanhola especializada em pós-produção de imagem que, quando decidiu investir em Portugal, em 1994, desafiou José Santana a dirigir a operação nacional. Hoje afastado do negócio, o pai de Nuno Santana, que foi durante duas décadas relações públicas da Mercedes-Benz, aceitou o repto. Em 1996, é contactado pela Euro RSCG, que em 2012 se viria a transformar na Havas Worldwide, por causa da campanha publicitária que a agência estava a desenvolver para promover a Expo 98.

Na altura em que gravaram o filme que mostrava bebés a nadar debaixo de água, a produtora londrina que o produzia esqueceu-se de os fotografar para os anúncios de imprensa e para os materiais promocionais impressos. “Solucionámos o problema. Fomos a Londres digitalizar um fotograma e fizemos a pós-produção com base nele. Foi um sucesso. A partir daí, começámos a trabalhar com a Euro RSCG. Foi um cliente estratégico para nós”, recorda Nuno Santana.

Em 1997, a Sistemas Rafael passa também a disponibilizar um serviço de processamento de cor para fotolitos. “Era a sequência lógica”, considera. Em 1999, com o crescimento do negócio e a evolução tecnológica, a empresa abre o primeiro estúdio de fotografia digital da Península Ibérica. “Ninguém, na altura, acreditava nisto. Os próprios fotógrafos eram muito céticos. E eram investimentos completamente loucos para a altura. Uma máquina podia custar facilmente €100 mil e fazia fotos de 16 megabytes. Hoje, um telefone tira fotografias com 100 megabytes”, relembra.

2002 é um ano de viragem, com a Sistemas Rafael a deixar de trabalhar apenas com agências de publicidade para começar a produzir materiais promocionais para pontos de venda e a esboçar as primeiras ativações para marcas. É nessa fase que a Coca-Cola a desafia a decorar os espaços da insígnia nos estádios construídos para o UEFA Euro 2004. “Ficaram muito bem impressionados. Ainda hoje são um dos nossos principais clientes”, conta Nuno Santana.

Pouco depois, são desafiados pela Sagres e pela Portugal Telecom a desenvolver projetos estéticos para o SL Benfica. “O Miguel Arruda, que foi o arquiteto do novo Estádio da Luz, pediu-nos para desenvolvermos uma ativação para o dia da inauguração”, recorda Nuno Santana. A parceria estabelecida com a Rank Xerox permitiu imprimir postais com fotografias do jogo inaugural e distribuí-las pelos espetadores minutos depois, com 50 promotores a entrar nas bancadas para as entregar.

Outro momento decisivo foi o Mega Pic-Nic Continente, que a futura Niu também viria a dinamizar ao longo das seis edições do evento. “Fomos dando resposta aos desafios que nos foram sendo feitos. Demos pulos em grandes momentos, como a Expo 98 e o Euro 2004, mas, curiosamente, nunca como organizadores de eventos. Hoje, são o nosso core”, sublinha.

Operação em Espanha dependente das negociações em curso

O dinamismo da Sistemas Rafael em Portugal acaba por levar a empresa a ser selecionada pela Coca-Cola para participar no reposicionamento mundial da insígnia, iniciado em março de 2006 com a campanha publicitária Coke Side of Life. Numa reunião, em Espanha, a proposta portuguesa vence um concurso interno, mas o nome da empresa suscita dúvidas.

“Decidimos então criar a marca Niu, que chega ao mercado a 21 de junho de 2007. Nasce aí a nossa fase 2.0 e, em breve, vamos apresentar um racional que sustente a nossa entrada na fase 3.0, mas ainda não posso falar sobre isso”, ressalva Nuno Santana.

Todavia, nem tudo foram rosas ao longo do percurso. “Houve alturas em que perdemos dois ou três clientes grandes e em que achei que o mundo ia acabar. Hoje, olho para trás e percebo que esses foram momentos de transformação do negócio”, desabafa, enaltecendo a capacidade de resiliência da equipa e o elevado nível de retenção de funcionários.

A pandemia, em 2020, foi outro teste. “Apesar de ter sido um processo muito doloroso, não deixámos sair ninguém. Mantivemos os 70 colaboradores. Houve, inclusive, pessoas que passaram para os quadros a meio do surto. Tivemos algum sangue-frio para percebermos que isto iria passar e que os eventos iriam regressar. Quando a economia abriu, nós estávamos preparados e com capacidade de resposta, ao contrário de outras empresas que tinham diminuído muito as equipas”, sublinha.

A operação da Niu em Espanha, alavancada a partir de 2006, acaba, todavia, por ser afetada pelo surto viral que confinou o mundo. “A pandemia obrigou-nos a focar no mercado nacional e a suspender o processo de expansão em território espanhol. Estamos, neste momento, em negociações com um grande grupo para o retomar, mas nesta fase ainda não posso adiantar mais informação”, admite Nuno Santana.

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Magda Oliveira Santos na direção geral da Luvin’ e da Public’

Desde há quatros anos na direção de operações da Luvin’, que se dedica ao agenciamento de talentos e respetiva ligação a marcas, Magda Oliveira Santos (na foto) é a responsável pelo lançamento da nova agência Public’

Magda Oliveira Santos é a nova diretora geral da recém-lançada agência de comunicação Public’, cargo que acumula com a direção geral da Luvin’, a primeira agência do grupo fundado por Tiago Froufe Costa, há 11 anos.

Desde há quatros anos na direção de operações da Luvin’, que se dedica ao agenciamento de talentos e respetiva ligação a marcas, Magda Oliveira Santos tem trabalhado a nível da definição da estratégia de negócio e otimização dos recursos. É a responsável pelo ‘rebranding’ da Luvin’ e pelo lançamento da nova agência Public’, dedicada às áreas de relações públicas, consultoria estratégica e marketing de influência. O objetivo é que as duas agências trabalhem em parceria, nas respetivas áreas de atuação.

“Tem sido um prazer poder acompanhar de perto estes últimos anos tão importantes em termos de crescimento, não só do nosso negócio como do próprio setor. Desde 2020 que o digital tem crescido exponencialmente, de ano para ano, e tem sido muito gratificante para toda a equipa acompanharmos também esta linha de crescimento na Luvin’. A Public’ chega para ‘arrumarmos a casa’ e consolidarmos um plano que vem sendo delineado, cujo principal objetivo é clarificar o mercado sobre as nossas áreas de atuação e alcançarmos rapidamente mais negócio, de uma forma mais estratégica e estruturada”, refere Magda Oliveira Santos, citada em comunicado de imprensa.

Com cerca de 20 anos de experiência em comunicação, no mercado nacional e internacional, trabalhou em estratégias de ‘rebranding’ e lançamento de marcas. Trabalhou em Angola, durante nove anos, em áreas como a banca, gás e transportes. Fez parte da campanha presidencial de São Tomé e Príncipe em 2016, tendo sido um dos primeiros países dos PALOP com uma estratégia digital forte e em direto nas redes sociais. Foi ainda ‘country manager’ de uma agência de comunicação espanhola, tendo participado na implementação de ativações de marca no mercado ibérico.

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O que acontece e não fica em Las Vegas

Em exclusivo ao M&P, Inês Reis e Gil Santos, redatora e diretor de arte da Leo Burnett, revelam as ferramentas adquiridas na mentoria criativa, que reúne em Las Vegas 125 jovens talentos internacionais, durante o programa organizado pelos London International Awards

Catarina Nunes

Para Inês Reis e Gil Santos, redatora e diretor de arte da Leo Burnett Lisboa, tudo parece mais real quando veem o sinal que marca a chegada a Las Vegas. Durante cinco dias, esta cidade icónica, mais associada aos casinos e aos espetáculos, será também o epicentro do que vem a ser uma experiência profissional transformadora, para os jovens criativos que representam Portugal no programa de mentoria dos London International Awards (LIA).

Desenvolver, inspirar e encorajar 125 jovens talentos da área criativa, de todo o mundo, é o objetivo do Creative LIAisons 2024, que lhes irá fornecer ferramentas profissionais que irão reverberar para lá do que se passa durante o programa em Las Vegas. Selecionados através do Art Directors Club of Europe (ADCE), os dois criativos da Leo Burnett são os únicos participantes nacionais. Ambos com 30 anos, Inês Reis é escolhida por ter ganho Ouro no Young Lions Portugal 2023, enquanto no caso de Gil Santos o critério é o título de All-Star (vencedor) na Portfolio Night Lisboa 2023.

De 30 de Setembro a 4 de Outubro, a semana de mentoria criativa no hotel The Encore At Wynn promete uma imersão em palestras inspiradoras, ‘workshops’ dinâmicos e a oportunidade de conhecer e partilhar experiências com alguns dos grandes ‘rockstars’ da indústria criativa global.

Mais. O programa LIAisons 2024 decorre em simultâneo com a avaliação dos trabalhos a concurso nos LIA, à qual ambos os criativos assistem e que os faz ganhar conhecimentos de apoio no desenvolvimento da criatividade. “Volto principalmente com uma nova visão sobre o que se passa numa sala de júri. Foi uma excelente oportunidade de desmistificar todo o processo e perceber, ao vivo, a importância e o peso dos detalhes que elevam ou abatem um bom trabalho”, argumenta Gil Santos.

Já Inês Reis salienta que “estar presente na sala de júri e perceber o tipo de dúvidas, opiniões e debates, que determinados detalhes podem suscitar, foi muito importante para redefinir a forma como olho para uma ideia, um ‘case’, e para a sua história”.

A importância da resiliência

Certos de que a criatividade é uma linguagem universal, como comprovam nas palestras a que assistem ao longo da semana, a experiência em Las Vegas encoraja Inês Reis e Gil Santos a questionar as normas e a explorar o potencial da criatividade.

São muitos os ‘insights’ que recolhem, desde a importância da resiliência no processo criativo, discutida por diretores criativos executivos, até à ideia de quebrar regras para inovar. A mentoria criativa, aliás, traduz-se nos momentos de partilha que acontecem ao longo da semana, liderados por diretores criativos executivos e CEO dos quatro continentes.

“Ter uma proximidade tão natural com líderes do mercado, que nos inspiram tanto diariamente e poder aprender com eles, foi umas das experiências mais gratificantes da minha carreira até agora”, Inês Reis. Entre as palestras mais marcantes, a redatora salienta a que é dedicada à estratégia criativa e ao impacto transformativo nos negócios, em que a frase “estrategas e criativos juntos podem resolver qualquer coisa” é a que mais lhe fica a ressoar.

“Isto reforça como o poder de uma campanha está na forma como contamos a sua história. Para que isso aconteça, há coisas fundamentais, como entender a marca profundamente e procurar as pequenas oportunidades, ir onde ninguém vai. E quando um cliente ou diretor criativo não aceitam uma ideia e realmente acreditamos nela, então ‘dig a little deeper'”, argumenta Inês Reis.

A matemática da generosidade criativa

Inês Reis destaca também a palestra sobre a matemática da generosidade criativa, conduzida por Susan Credle, membro do conselho da FCB e consultora criativa da IPG.

“Sublinhou a importância de partilharmos as nossas ideias e discutirmos em conjunto, e não nos agarrarmos a elas como se fossem apenas nossas. A colaboração é crucial para o crescimento. Para ela, a criatividade nunca está concluída, e é esse espírito colaborativo e aberto que faz com que o processo seja enriquecedor para todos e nos leve mais longe”, conta a redatora da Leo Burnett.

Do lado de Gil Santos, entre as apresentações mais marcantes refere a de Toan Nguyen, fundador e diretor executivo da Jung von Matt Nerd, agência alemã nas áreas criativa e de media que trabalha jogos digitais e as suas comunidades.

A mentoria inclui troca de experiências com ‘rockstars’ da publicidade

“O que nos transmitiu foi que o mundo já não é movido pela cultura tradicional, mas pelos ‘nerds’, ‘geeks’ e super fãs. São eles que movem a cultura e nós temos a oportunidade e a capacidade de os acompanhar. Os meios digitais permitiram que o nicho fosse global. O mundo mudou e temos o dever de pertencer ao presente. Há públicos para além do tradicional, há mundos maiores e com maior alcance do que os canais habituais”, refere o diretor de arte da Leo Burnett.

Outra das apresentações que destaca é a de Bianca Guimarães, sócia fundadora e diretora criativa executiva da Mischief, agência independente norte-americana que se tem destacado a nível mundial. Gil Santos considera que o trabalho de Bianca Guimarães e da Mischief parece arriscado e provocador à superfície, mas na verdade é o resultado de uma estratégia cuidadosamente desenhada.

“Um dos pontos principais da sua palestra foi sobre a importância de proteger o ‘core’ das ideias, ou seja ‘don’t make jaws without the shark’, como Bianca Guimarães referiu. Significa que não devemos deixar que algo demova a essência de uma ideia e, quando isso é inescapável, temos de ser flexíveis e honestos com o cliente e procurar outra solução. É preferível descobrir outro caminho do que não concretizar uma visão”, relata Gil Santos.

Oito horas para responder a um ‘briefing’

A semana do programa LIAisons 2024 não é só feita de passagem de conhecimento. Inclui o desafio de receber e responder a um ‘briefing’. No workshop ‘Create and Make’, os mentorandos são reunidos em grupos de 11 criativos, moderados por Tara Mckenty, diretora criativa executiva e de inovação da BMF Sydney, agência criativa dedicada aos media sociais.

Ao grupo dos jovens criativos nacionais cabe a tarefa de dar resposta à criação de uma nova empresa, personagens e produtos para a Superplastic, marca criadora de bonecos de celebridades em vinil e outros colecionáveis, com o foco em universos digitais imersivos. O objetivo é lançar a nova galáxia da marca, a Supercorp, que quer refletir uma crítica humorística ao capitalismo.

A dupla da Leo Burnett regressa de Las Vegas com a certeza de que o que faz um trabalho ser bom atravessa fronteiras

“No caso do meu grupo, tentámos responder à pergunta ‘como dar energia a uma geração Z sobre-estimulada, que quer estar em todo o lado, fazer tudo e não perder nada?’. Para isso, criámos uma empresa que rouba a energia dos próprios consumidores, para a vender novamente em formato de bebida energética”, revela Inês Reis.

Gil Santos explica que “a narrativa de cada um dos universos tem a mesma estrutura: existe uma ‘big corp’ que corrompe o mundo e todos os personagens (brinquedos) são um comentário esdrúxulo aos efeitos negativos dessa empresa. O tom é cómico, sarcástico e absurdo”. A resposta ao ‘briefing’ é, por si só, uma sessão de mentoria de oito horas, entre o processo para chegar à ideia, a projeção e a execução, até apresentarem o resultado final.

“Todos usamos o mesmo tipo de músculo criativo”

Ao longo da semana, as horas sem dormir por causa do fuso horário e o calor constante perdem, segundo Inês Reis, face à “oportunidade de conhecer esta cidade tão inusitada, com todo o seu brilho, e ao mesmo tempo tão impessoal, e o seu caos constante. E saber que, no meio de tudo isto, o que mais se destacou foi a relação genuína entre todas as pessoas envolvidas no programa”.

Para Gil Santos não há aspetos negativos a apontar. “Foi uma oportunidade de visitar os Estados Unidos pela primeira vez, de conhecer o deserto do Nevada e a cidade de Las Vegas. A somar a isto estivemos em contacto com grandes nomes da indústria, fizemos novas amizades e aprendemos. Foi uma experiência ‘win-win'”, considera.

Os criativos assistiram à avaliação dos trabalhos a concurso nos LIA

O diretor de arte da Leo Burnett destaca a importância da diversidade como uma das maiores lições que traz do programa LIAisaons 2024. “Estar entre tantos pares de sítios diferentes foi inspirador e enriquecedor, a nível pessoal e profissional. Todo o evento foi uma prova do seu valor. Ouvir tantos testemunhos, entre conversas, avaliações e apresentações, provou que o futuro está na inclusão do maior número de vozes, ‘insights’ e ‘inputs’. Tanto a sala de júri como o workshop que fizemos foram prova disso”, resume Gil Santos.

Em reflexão comum, Inês Reis e Gil Santos ressaltam a conclusão de que a maioria das questões e dilemas dos criativos são os mesmos, independentemente dos contextos, culturas e visões dos profissionais que se reuniram em Las Vegas: “como liderar?” e “como ganhar a confiança dos clientes?”, por exemplo. A dupla da Leo Burnett regressa com a certeza de que o que faz um trabalho ser bom atravessa fronteiras. “Todos usamos o mesmo tipo de músculo criativo”.

Passaporte criativo
–––

Gil Santos
Diretor de arte
30 anos
É um criativo português de Lisboa, especializado em identidades visuais, cultura visual e direção de arte. Atualmente, é na Leo Burnett Lisboa que trabalha como diretor de arte. Ao longo do percurso profissional, tem vindo a trabalhar marcas como, por exemplo, Renault, Stellantis, Heineken, Domino’s Pizza, Unilever, Genesis, Bimbo e Castello, entre outras.

Inês Reis
Redatora criativa
30 anos
Depois da licenciatura em design de produto, opta por criar conceitos e ideias num formato diferente: a escrita. Começa na Young&Rubicam, passa por outras agências nacionais, até ir aterrar na David Madrid, de onde regressa. É redatora criativa na Leo Burnett, em Lisboa. Já trabalhou marcas como Burger King, Domino’s Pizza, BMW Groupe, Heineken, VISA, Caixa Geral de Depósitos, Unilever, Bimbo e NOS.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Anúncio falso da Dior demonstra potencial de produção da IA (com vídeo)

O ‘spot’ de 50 segundos não foi autorizado pela Dior e apresenta versões de Rihanna (na foto) e Emilia Clarke geradas por IA. “Para a direção artística, explorei inspirações da Grécia antiga e do Japão”, refere David Blagojevic, cofundador e diretor de cinema da Davinci Production

Um anúncio falso da Dior, gerado por inteligência artificial (IA) e publicado no LinkedIn, está a chamar a atenção dos profissionais de marketing. O anúncio, protagonizado pela cantora norte-americana Rihanna e pela atriz britânica Emilia Clarke, não se trata de um ‘deepfake’, mas uma tentativa de uma produtora de demonstrar os limites do que é possível quando se utiliza a IA para criar publicidade, noticia a Adage.

“Comecei com a abordagem tradicional de caneta e papel, esboçando cenários básicos sob a forma de um ‘storyboard’. Visto que se tratava de uma ideia original, com poucas ou nenhumas referências, dediquei algum tempo a analisar a marca, concentrando-me no seu estilo visual, na sua missão e na narrativa que utilizam para se relacionarem com o seu público”, revela David Blagojevic, cofundador e diretor de cinema da Davinci Production, referindo-se ao anúncio da Dior.

“O meu objetivo era criar uma justaposição da elegância intemporal da arquitetura antiga com o luxo moderno e a beleza etérea das mulheres, dos seus vestidos e do próprio produto. Foi um projeto que demorou 29 dias a executar e que resultou em 13.212 imagens geradas”, acrescenta David Blagojevic, salientando que “para a direção artística, explorei inspirações da Grécia antiga e do Japão, acabando por ficar algures no meio para criar um visual e uma sensação únicos”.

O ‘spot’ de 50 segundos ‘The Ascendance’, desenvolvido pela Davinci Production, produtora sediada na Sérvia, procurou fazer o que vários anúncios falsos costumam evitar, como representar produtos e logótipos das marcas e retratar pessoas reais. “Isto faz parte de um esforço intencional para ir além da demonstração da capacidade da IA para criar imagens impressionantes, que tem sido o principal foco de atenção dos criativos”, afirma David Blagojevic, cofundador e diretor de cinema da Davinci Production, citado na Ad Age.

O anúncio da Davinci baseia-se em projetos anteriores de criativos, que utilizam marcas reais como modelos para o respetivo conteúdo gerado por IA. Durante o verão, por exemplo, uma publicação de um colorista tornou-se viral no LinkedIn, por ter criado um anúncio da Volvo, que combina o estilo de um anúncio automóvel tradicional com imagens relacionados com o fundo de apoio social e ambiental da Volvo. Tal como os seus antecessores, a Davinci criou o anúncio sem a autorização da marca.

 

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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75% da indústria publicitária quer afastar-se dos ‘cookies’, apesar do volte-face da Google

O inquérito da ID5, junto de anunciantes, editores e gestores de plataformas de tecnologia publicitária, revela que 76% dos inquiridos já adotaram uma alternativa de obtenção de dados sem ‘cookies’ e 15% planeiam adotar uma solução semelhante

75% da indústria publicitária reafirma decisão de afastamento dos ‘cookies’, apesar de a Google ter decidido manter os ‘cookies’ de terceiros, indica o relatório ‘State of Digital Identity Report 2024’, da ID5. Este fornecedor de dados para publicidade digital analisa a forma como o setor está a reagir, não só à decisão da Google de continuar com os ‘cookies’ de terceiros, como à aposta da empresa em progredir na adoção de tecnologias de obtenção de dados dos consumidores.

O relatório, que tem por base 202 entrevistas a anunciantes, editores e gestores de plataformas de tecnologia publicitária, revela que 76% dos inquiridos já adotaram uma alternativa de obtenção de dados que não inclui ‘cookies’ e outros 15% planeiam adotar uma solução semelhante. Das soluções alternativas disponíveis no mercado, as identificações universais revelam-se as mais utilizadas, com 85% dos inquiridos a afirmarem que as utilizam para resolver o problema do tráfego sem ‘cookies’.

A análise também revela que a indústria da publicidade está a virar a atenção para outros canais, como a ‘connected TV’, o áudio, os telemóveis e os videojogos. “Os últimos quatro anos deram à indústria a margem de manobra necessária para abandonar sistemas obsoletos, como os ‘cookies’ de terceiros”, enfatiza Mathieu Roche, CEO e cofundador da ID5, citado em comunicado de imprensa.

“O que descobrimos em 2024 é que o mercado está pronto para dar o salto, encerrando a fase dos ‘cookies’, e que está preparado para expandir as lições de rastreamento que aprendeu com a internet para outros canais, como a ‘connected TV’, o áudio, os dispositivos móveis e os videojogos”, acrescenta Mathieu Roche.

Quando questionados sobre qual dos canais, além da internet, precisa de mais suporte na frente da rastreabilidade de dados, 53% dos entrevistados identificam a ‘connected TV’ como a principal prioridade, seguida pelos dispositivos móveis com 26%. Na edição de 2023 do mesmo relatório, 66% dos inquiridos referiram que a ‘connected TV’ não dava aos utilizadores transparência ou controlo sobre os seus dados. Em 2024, esta percentagem aumenta para quase 80% dos inquiridos.

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Ikea recria música das Doce em campanha da Uzina (com vídeo)

“Num mundo onde tudo acontece cada vez mais depressa, e onde a informação e os estímulos nos chegam de todo o lado, queremos promover este sentimento de ‘joy of missing out’”, refere Mónica Sousa, diretora de marketing da Ikea

Para promover a importância de uma boa noite de sono, a Ikea está a divulgar uma campanha publicitária, que recria a letra da música ‘Amanhã de Manhã’, interpretada pelas Doce nos anos 1980. Com criatividade da Uzina e produção musical de Joaquim Albergaria e Ivo Costa, do Estúdio Barulho, a campanha está no ar até 7 de dezembro.

Ao revisitar um dos maiores hits da pop nacional, a Ikea cria uma nova canção para mandar para a cama os portugueses, entre os quais 52% sentem que dormem muitas vezes mal, segundo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Para contrariar esta tendência, a Ikea promove a canção ‘Até Amanhã de Manhã’, focada no prazer de dormir, descansar e desligar do mundo.

“Num mundo onde tudo acontece cada vez mais depressa, e onde a informação e os estímulos nos chegam de todo o lado, queremos promover este sentimento de ‘joy of missing out’, a capacidade de encontrar prazer, em vez de stress, em estar a perder algo. E que melhor forma de fazer isto, do que através de uma canção que não nos sai da cabeça?”, explica Mónica Sousa, diretora de marketing da Ikea Portugal, citada em comunicado de imprensa.

A campanha da Uzina está a ser veiculada em televisão, rádio e nas plataformas digitais, bem como nas ‘boxes’ e ‘smart TV’ dos lares em Portugal, com XAXIS Connected TV, em dispositivos móveis, tablets e desktops com XAXIS Integrated Video. “Continuamos a alimentar este grande movimento que arrancou em agosto, que visa sensibilizar os portugueses para a importância de um sono melhor. Temos desenvolvido
iniciativas, adaptadas a diferentes audiências, que nos relembram o quão importante é dormir bem”, recorda Mónica Sousa.

 

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Audiências semanais: TVI e cabo reforçam ‘share’

Na semana de 4 de novembro a 10 de novembro, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story’ e o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo’, são os programas mais vistos. O consumo global de televisão aumenta, registando um decréscimo de quatro minutos por dia face à semana anterior

O consumo global de televisão decresce de forma ligeira esta semana cerca de quatro minutos por dia face à semana anterior, sendo agora de cinco horas e trinta e dois minutos diárias, face à semana anterior.

Na equação do ‘share’ de audiência semanal, a TVI e o cabo são os canais que registam crescimento da quota de audiência, a SIC está mantém o mesmo valor da semana anterior e a RTP1 e ‘outros’ perdem ‘share’ esta semana.

Assim, a RTP1 regista uma descida do valor do seu ‘share’ e tem agora 10,2%, a SIC mantém o mesmo valor que já tinha e fica com os mesmos 13,5% de ‘share’, com a TVI a ser o único canal aberto que reforça, tendo esta semana 14,9% de quota. O cabo também reforça e atinge esta semana os 42,7% de quota de audiência, ao contrário do que se verifica com o ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos), que desce até aos 17,4% de quota semanal.

O pódio dos canais mais vistos do cabo continua sem alterações, sendo ocupado pela CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições que se seguem também não há mudanças, estão nos mesmos lugares da semana passada os canais Star Channel, Hollywood, Globo e SIC Mulher. Nas restantes posições encontramos o V+, antigo TVI Reality, o Now, e esta semana o destaque é para o regresso da Sport TV+ ao top 10 da oferta do cabo, ocupando a décima posição.

No top de programas da semana, um dos programas diários do ‘reality show’ da TVI, ‘Secret Story – Especial’, continua a liderar a tabela global. Seguem-se o concurso ‘O Preço Certo’, da RTP1, o ‘Jornal da Noite’ da SIC e a novela da TVI ‘Cacau’. A fechar o top 5 encontra-se novamente o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo (R)’.

Em semana de jogo ‘clássico’ no campeonato, o programa desportivo da CMTV ‘Golos: Primeira Parte/Benfica X FC Porto’ lidera o ranking dos programas mais vistos da oferta cabo esta semana, seguido pelo informativo ‘Notícias CM’.

As restantes posições são dominadas pelo desporto, com a presença de ‘Golos: Segunda Parte/Sp. Braga X Sporting’, ‘Duelo Final/Lazio X FC Porto’ e ainda ‘Liga d’Ouro/Champions’, todos estes conteúdos da CMTV.

Data Insights, Havas Media Network

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Comunicação

Divulgados os vencedores do Grande Prémio APCE 2024

Manuel Maltez, ex-CEO do grupo WPP, foi distinguido com o prémio ‘Líder Inspirador’ e Rui Pedro Batista (na foto), diretor global de comunicação e marca da The Navigator Company, foi consagrado ‘Comunicador do Ano’

A Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa (APCE), que reúne os profissionais de comunicação e relações públicas nacionais, acaba de divulgar os vencedores da vigésima oitava edição do Grande Prémio APCE, ao qual concorreram empresas, agências de comunicação e instituições nacionais.

O galardão, que pretende distinguir e reconhecer a excelência e o profissionalismo dos responsáveis de comunicação portugueses, é atribuído por um júri independente. Concorreram a esta edição 56 entidades a operar no mercado nacional.

Foram também atribuídos os prémios que reconhecem as pessoas pela valorização do setor da comunicação e relações públicas. Manuel Maltez, ex-CEO do grupo WPP, foi distinguido com o prémio ‘Líder Inspirador’, “cuja carreira ao serviço da comunicação e da publicidade deixou uma marca profunda nas agências por onde passou”, refere o comunicado de imprensa.

Foi ainda revelado o ‘Comunicador do Ano’, Rui Pedro Batista, diretor global de comunicação e marca da The Navigator Company, que foi consagrado pelos profissionais do setor e associados da APCE.

“Uma novidade marcou esta edição de 2024, a atribuição do prémio ‘Rising Star’, categoria que reconhece e premeia o talento emergente sem que a idade seja critério decisivo, a Inês Jesus, da direção de comunicação, marca e cultura organizacional do Grupo Ageas Portugal, cuja carreira, apesar de ainda breve, é já uma inspiração para todos aqueles que com ela partilham o dia a dia”, informa a APCE em comunicado.

Vencedores

Comunicador do Ano: Rui Pedro Batista, diretor global de comunicação e marca da The Navigator Company

Líder Inspirador: Manuel Maltez, ex-CEO do grupo WPP

‘Rising Star’: Inês Jesus, direção de comunicação, marca e cultura organizacional do Grupo Ageas Portugal

Campanha Externa Indústria: ‘A Viagem por um futuro melhor’ (Tabaqueira/Philip Morris International)

Campanha Externa Serviços: ‘Sonhos que Mudam Vidas’ (Grupo Ageas Portugal + RFM)

Campanha Externa Entidades Governamentais, Instituições de Ensino Superior, Associações e ONG (ex-aequo): ‘Referendo Local de Benfica’ (Junta de Freguesia de Benfica) e ‘Compor o Futuro – Campanha de Admissão de Crianças’ (Montepio Associação Mutualista)

Relação com os Media:  ‘Alqueva – A revolução do sol’ (EDP)

Publicação Externa: ‘Revista Montepio’ (Montepio Associação Mutualista) 

Evento Externo até mil pessoas: ‘IRGAwards 2023’ (Deloitte)

Evento Externo mais de mil pessoas: ‘Conferências do Estoril 2023 – A Future of Hope’ (Desafio Global)

Comunicação Interna: ‘Fator CUF’ (CUF) 

Publicação Interna (ex-aequo): ‘Book Cultura’ (Leroy Merlin) e ‘Manual Liderar com Propósito’ (The Navigator Company)

Evento Interno até 250 colaboradores: ‘Videomaping Interativo’ (Mainvision) 

Evento Interno mais de 250 colaboradores: ‘Christmas Party’ (Deloitte)

Sustentabilidade & ESG Ambiental: ‘Uma boa ação muda o mundo. Pratica a tua! Recicla’ (EGF + Valorsul) 

Sustentabilidade & ESG Social (ex-aequo): ‘Voluntariado BPI’ (Banco BPI) e ‘RFM Sem Olhar a Quem’ (Grupo Ageas Portugal + Fundação Ageas) 

Sustentabilidade & ESG Governança e Relatórios Integrados e de Sustentabilidade: ‘Relatório Integrado 2023′ (REN)

Campanha de Comunicação Digital e Influenciadores: ‘Storytellers’ (EDP)

Vídeo Corporativo: ‘Clientelógico’ (Banco BPI) 

Podcast Corporativo: ‘Videocast Lado V’ (Vodafone) 

Website, Blog, Apps e Redes Sociais Externas: ‘Dá a Mão à Floresta’ (The Navigator Company)

Intranet, Apps e Redes Sociais Internas: ‘Viva Engage’ (EDP) 

Inovação em Comunicação: ‘O Pai Natal e os Dados Perdidos’ (Jerónimo Martins)

‘Employer Branding’: ‘Aqui Tu Podes’ (Doutor Finanças)

Estratégia Global de Comunicação Corporativa: ‘Estratégia Evergreen – Verdadeira união’ (Central de Cervejas e Bebidas)  

Surpreenda-nos!: ‘Ageas Beautiful Business – começa em ti, começa em nós’ (Grupo Ageas Portugal)

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JC Decaux volta a ser parceiro oficial da Web Summit

A campanha de publicidade exterior do evento já está presente na região da Grande Lisboa, em vários formatos e localizações da JC Decaux. No interior do recinto há um abrigo digital personalizado, que irá funcionar como ponto de encontro, descanso e entrevistas

A JCDecaux é parceiro oficial da Web Summit, pelo terceiro ano consecutivo, assegurando toda a cobertura de comunicação exterior do evento, que decorrerá em Lisboa, de 11 a 14 de novembro. A JCDecaux Portugal estará presente no evento de inovação e tecnologia com soluções digitais, tanto ao nível da sinalética como da comunicação dentro e fora do recinto.

A campanha de publicidade exterior do evento já está presente na região da Grande Lisboa, em vários formatos e localizações da JC Decaux. No interior do recinto existe um abrigo digital personalizado que, para além de reforçar os pontos de comunicação, irá funcionar como ponto de encontro, descanso, entrevistas e conversas, pretendendo reforçar a capacidade de impacto visual e de interação com o público.

“A presença da JC Decaux pelo terceiro ano consecutivo na Web Summit reforça o nosso desejo de nos posicionarmos, enquanto líderes, na transformação da comunicação exterior com soluções inovadoras e sustentáveis. Na JC Decaux utilizamos criatividade e tecnologia para conectar marcas e pessoas de forma única. Desta forma, esta parceria com a Web Summit, é o palco ideal para demonstrar como as soluções da JC Decaux podem criar um impacto positivo para as marcas e para as comunidades urbanas”, enfatiza Philippe Infante, diretor-geral da JC Decaux Portugal, citado em comunicado de imprensa.

A JC Decaux vai marcar presença nos palcos da Web Summit com uma palestra de Sylvain Le Borgne, diretor de dados da JC Decaux Global, que terá lugar a 12 de novembro, às 14h15.

Será abordado o tema ‘How is tech reshaping OOH?’, sobre a forma como a inteligência artificial preditiva, os dados e a programática têm vindo a transformar a comunicação exterior, proporcionando às marcas novas oportunidades de comunicação e de interação com o público.

A 13 de novembro, às 12h, a JC Decaux apresenta a ‘masterclass’ ‘How attention can become a valuable OOH asset’, que pretende demonstrar que a atenção é cada vez mais um recurso escasso na publicidade e, por isso, é cada vez mais disputada pelas marcas. Mas, no entanto, apenas as abordagens mais criativas e bem estruturadas conseguem captá-la e mantê-la.

Esta ‘masterclass’ será apresentada por Chris Felton, diretor de dados e ‘insights’ da JC Decaux Reino Unido e por Alban Duron diretor de Marketing da JC Decaux França.

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Bastarda conquista identidade e comunicação do Palacete Severo

A agência assume também a gestão de redes sociais e a assessoria mediática do edifício histórico (na foto), que abriga um hotel e uma galeria de arte. “A nossa missão é garantir que cada elemento da marca reflita e respeite essa herança”, explica David Beijoco, CEO da Bastarda

A Bastarda é a agência escolhida para desenvolver a identidade visual do Palacete Severo, assumindo também a comunicação estratégica, gestão de redes sociais e assessoria mediática do edifício histórico. A antiga casa do arquiteto Ricardo Severo está convertida num hotel de luxo, com restaurante, spa e galeria de arte, preservando a traça arquitetónica original, materializada na nova identidade visual.

“Há uma energia poderosa no Palacete Severo que inspira. A criação e toda uma linguagem visual para este espaço é quase como se nos ligássemos a essa força invisível, transpondo a sua essência para além do tempo e dando voz a cada detalhe que faz dele um lugar único. Este processo colaborativo, em que cada interveniente trouxe a sua visão e talento, foi altamente gratificante”, explica Edgar Sprecher, diretor criativo da Bastarda, citado em comunicado de imprensa.

O novo logótipo do hotel, com declinações visuais que estão a ser usadas nos materiais promocionais gráficos e nas redes sociais, recupera o grafismo de apontamentos arquitetónicos do palácio, como é o caso do rebordo da escadaria exterior e até de alguns azulejos que revestem paredes interiores.

“Ter a oportunidade de trabalhar o Palacete Severo é uma honra e uma responsabilidade. Este espaço não é apenas um hotel, mas um verdadeiro património cultural com uma história rica e um valor inestimável. A nossa missão é garantir que cada elemento da marca reflita e respeite essa herança, preservando a autenticidade e o espírito do lugar”, afirma também David Beijoco, CEO da Bastarda, citado no documento.

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P&G partilha fórmula para obter ‘insights’ relevantes

“Quando ambos os lados do cérebro trabalham em conjunto para combinar lógica e sentimento, expressando o desempenho superior e o valor de um produto de uma forma memorável e significativa, é que temos um bom ‘insight'”, sustenta Marc Pritchard, diretor de marca da Procter & Gamble

A Procter & Gamble (P&G) está a utilizar um processo de três etapas para gerar ‘insights’ que possam resolver os problemas das pessoas e, por sua vez, impulsionar o crescimento das marcas, de acordo com Marc Pritchard, diretor de marca da P&G, noticia a WARC Media.

“Não há substituto para o envolvimento entre humanos no que respeita a obter uma verdadeira compreensão dos desejos e necessidades dos consumidores e a desbloquear o papel que as marcas podem desempenhar nas suas vidas”, afirmou Marc Pritchard, antes de revelar a fórmula de três passos para um bom ‘insight’ da P&G na conferência Masters of Marketing 2024 da Association of National Advertisers.

O primeiro passo é “encontrar momentos quotidianos que importam”. “Os marketers precisam de passar tempo com os consumidores, seja em lojas, casas, escritórios ou em qualquer outro lugar onde alguém se envolva com o seu produto”, refere o diretor de marca da P&G, citado na WARC Media.

O segundo passo é “descobrir como é que a marca pode ser importante nesses momentos”. “O objetivo aqui é encontrar um problema que precise de ser resolvido. Uma marca deve ser capaz de fornecer uma solução tangível e visivelmente superior”, afirma o responsável.

O último passo, por sua vez, é “encontrar uma ideia de marca que faça com que esses momentos sejam mais importantes”. “Os marketers têm de ligar uma ideia que resolva os problemas encontrados a resultados emocionais que façam os consumidores sentirem-se bem”, conclui Marc Pritchard.

“É quando ambos os lados do cérebro trabalham em conjunto para combinar lógica e sentimento, expressando o desempenho superior e o valor de um produto de uma forma memorável e significativa, que temos um bom ‘insight'”, revela o diretor de marca da P&G, acrescentando que “o slogan de longa data da Gillette, ‘O melhor que um homem pode ter’, é apenas um exemplo dessa ideia em ação”.

Os clientes da P&G, admite Marc Pritchard, na sua maioria “não pensam muito nos produtos, exceto talvez nos poucos minutos do dia em que os usam”. “Isto não é um problema”, acrescenta, desde que o produto ofereça uma experiência superior quando é utilizado e “o consumidor fique satisfeito com os benefícios que obtém”.

“Os momentos do dia a dia estão cheios de potencial de inspiração. Como o facto de 50% dos pais terem sido acordados a meio da noite por uma fralda a pingar de um bebé ou de 20% das cargas de loiça terem pelo menos um prato para lavar novamente”, explica o diretor de marca da P&G.

Marc Pritchard sugere ainda que a melhor forma de identificar quando um ‘insight’ está diretamente associado a uma ideia de marketing poderosa é quando se sentem “arrepios”, acrescentando que “a IA não tem formigueiros” e que “uma ideia é um esforço exclusivamente humano que vem se conecta com o coração e alma de uma pessoa”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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