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“A divulgação de figuras femininas de referência é um incentivo para as profissionais

Aos 50 anos,  as jornalistas Maria Serina e Isabel Canha  iniciaram um projeto jornalístico que, atualmente, é uma referência para mulheres profissionais. Mais do que uma publicação online,   a Executiva […]

Cristina Dias Neves
Destaque M&P Exclusivo

“A divulgação de figuras femininas de referência é um incentivo para as profissionais

Aos 50 anos,  as jornalistas Maria Serina e Isabel Canha  iniciaram um projeto jornalístico que, atualmente, é uma referência para mulheres profissionais. Mais do que uma publicação online,   a Executiva […]

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Cristina Dias Neves
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Aos 50 anos,  as jornalistas Maria Serina e Isabel Canha  iniciaram um projeto jornalístico que, atualmente, é uma referência para mulheres profissionais. Mais do que uma publicação online,   a Executiva é uma comunidade de mulheres que acreditam que é importante dar o seu contributo para uma sociedade mais equilibrada.

Maria Serina e Isabel Canha são fundadoras do projeto Executiva

Como nasceu o site Executiva e porquê?

Maria: Este projeto nasceu como revista no final dos anos 1990 na Impresa, como um suplemento trimestral da Executive Digest, de que éramos ambas editoras. A Impresa descontinuou este título, mas para nós a Executiva nunca acabou. Aquela revista fazia falta no mercado editorial português, era a revista que nós, enquanto mulheres, queríamos ler. E sabíamos que muitas mais profissionais pensavam como nós. Apesar de a revista Executiva já ter acabado há muito, na Exame, nos anos 2000, a Isabel continuava a receber cartas de leitoras que elogiavam o projeto. A paixão pela Executiva ficou e 15 anos depois agarrámos no título. Lançámos a Executiva como site, pois o paradigma da comunicação social estava em mudança do papel para o online.

Isabel: Instituições supranacionais, Estados, empresas e outras organizações e indivíduos estavam cada vez mais sensibilizados para o tema da igualdade de género. Faltava um meio de comunicação social que desse voz a mulheres, para as retirar da obscuridade, e servirem de role models a outras mulheres. O site nasceu da nossa vontade de contribuir para que mais mulheres em Portugal ascendessem a funções de liderança nas empresas. Enquanto jornalistas, nos meios onde trabalhávamos, ouvimos e contámos histórias sobretudo de homens porque são eles que ainda estão maioritariamente na linha da frente da maioria das áreas. Mas conhecíamos inúmeras mulheres que tinham histórias muito inspiradoras para partilhar. Sentimos que os seus testemunhos podiam encorajar outras mulheres a desenvolverem todo o seu potencial, a assumir riscos e a quebrar barreiras.

A missão da Executiva é dar ferramentas e role models (modelos inspiradores) às mulheres para que alcancem as funções de liderança que ambicionam e merecem. Cumprimos esta missão através dos artigos e entrevistas que publicamos no site, nas conferências, nos livros, nos prémios, como As Mulheres Mais Influentes de Portugal e Executivas do Ano, e  nas ações de formação, como os Bootcamps Executiva ou o programa One Step Ahead Líderes no Feminino, promovido em parceria com a AESE Business School.

Quais foram os principais desafios?

Isabel: Lançar um negócio num setor em crise à procura da fórmula mágica que garantisse a sua  sustentabilidade. O primeiro desafio deste projeto foi o do financiamento. Gostaríamos de ter lançado uma Executiva muito mais pujante, que nos permitisse à nascença ter a projeção que hoje, volvidos nove anos, já alcançou, e chegar a mais mulheres e mais rapidamente. Hoje, a sua sustentabilidade continua a ser um desafio. Não tendo nós um grupo de investidores por detrás, temos conseguido manter a Executiva graças ao apoio de empresas que se revêm na nossa causa da igualdade de género, da valorização do papel da mulher na economia, e que patrocinam os eventos que organizamos e os livros que editamos.

Maria: Quando lançámos a Executiva, em 2015, tínhamos já trabalhado nos dois maiores grupos de comunicação social em Portugal – a Impresa e a Media Capital. E, por isso, estávamos habituadas a liderar a parte editorial, a redação dos títulos que dirigimos, a Cosmopolitan e a Exame. Mas estávamos integradas numa equipa mais vasta, que abarcava o marketing, a publicidade, a produção e a distribuição. Na Executiva contamos com uma pequena equipa, mas somos responsáveis por todas essas áreas. Por isso, tanto entrevistamos a presidente de uma importante empresa portuguesa, como compramos o código de barras ou negociamos o orçamento de impressão de um novo livro. Já aconteceu até irmos aos armazéns centrais do El Corte Inglés entregar livros para serem vendidos nas suas lojas, estacionando o nosso carro entre camiões TIR que podem estar a descarregar mobiliário ou a nova coleção de fatos de banho, enquanto nós descarregamos uma caixa com 50 livros escritos e editados por nós.

Isabel: Como fazemos tudo em todas as áreas, estes nove anos têm sido muitos desafiantes e de grande aprendizagem, apesar de toda a experiência que já trazíamos na bagagem. Mas foi também a experiência que tínhamos que nos permitiu desenhar o modelo de negócio da Executiva – que inclui o site, mas também eventos e edição de livros. Este ano celebramos o 9.º aniversário da Executiva e orgulhamo-nos de tudo o que construímos: uma marca reconhecida e estimada pelo seu target, termos resistido como meio de comunicação social num setor em crise, a nossa empresa jornalística estar entre as top 5% PME em Portugal e ter a certificação do Compromisso Pagamento Pontual, todos os projetos relevantes que lançámos, os livros, os prémios, as Conferências de Liderança Feminina, a formação, e, sobretudo, termos contribuído para que as mulheres gestoras ganhem visibilidade.  Nada nos dá maior gosto e orgulho que ouvir: “sem a Executiva não teria chegado onde cheguei” ou “não seria convidada para outras entrevistas ou conferências”. Saber que contribuímos para a valorização do papel das mulheres na economia e na sociedade portuguesa.

Como vê o papel da mulher no mercado de trabalho?

Maria: As mulheres são cerca de metade da força de trabalho em Portugal e enfrentam muitas dificuldades: discriminação, disparidade salarial, assédio sexual, etc. As mulheres são metade da força de trabalho, mas representam apenas 31% dos lugares nos conselhos de administração e 6% dos CEO, diz o estudo “Women Matter Iberia” da consultora McKinsey, feito no segundo semestre de 2022. Além disso, a disparidade salarial é de 10,1% entre os dois sexos, sendo ainda maior no topo.

E em cargos de liderança?

Isabel: Em Portugal, são cada vez mais as mulheres em cargos de gestão e liderança nas diferentes áreas da sociedade, mas continuam sub-representadas. As estatísticas evidenciam uma evolução nos números da liderança feminina, mas a ritmo muito lento. Ora, uma sociedade em que metade da população é discriminada, não estando igualitariamente representada nos órgãos políticos e nos órgãos decisórios das empresas e outras organizações é, desde logo, uma sociedade injusta – e isto é o mais importante que pode ser posto em evidência. É também uma sociedade que perde parte do seu talento, da sua força de trabalho, da sua iniciativa e da sua visão do mundo. Nas empresas, diversos estudos demonstram que a paridade de género está associada a melhores resultados económicos e financeiros, em diversos indicadores, desde os lucros à cotação da empresa em bolsa.

Portugal está atrasado em relação ao resto da Europa e EUA neste domínio ou  é equivalente?

Maria: Portugal ocupa a 29.ª posição no Índice Global de Desigualdade de Género à escala mundial. A liderança feminina continua a avançar a várias velocidades no mundo, pois há ainda muitos países com situações mais prementes para resolver sobre a situação das mulheres antes da liderança feminina ser de facto a prioridade. Mas nos Estados Unidos, pela primeira vez em 69 anos de história da lista anual da Fortune 500, as mulheres lideram mais de 10% dos negócios das maiores empresas de capital aberto, em que 52 empresas são comandadas por mulheres, um recorde histórico que contrasta com as 44 do ano passado.

Importantes organismos internacionais são liderados por mulheres: o FMI, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia. Observamos isso também nas mais variadas áreas da sociedade, como por exemplo, na área política, com uma vice-presidente dos Estados Unidos. Há cada vez mais mulheres a liderarem grandes multinacionais e têm a responsabilidade de serem role models para muitas outras e por isso falam abertamente sobre os desafios que enfrentam e procuram de várias formas inspirar e empoderar outras mulheres a seguirem as suas ambições.

Quais os fatores mais penalizantes para a mulher na sua evolução enquanto profissional e líder?

Isabel: Sem mulheres em posições de topo, com visibilidade na imprensa, não se inspiram jovens gestoras a trilhar esse caminho. Não podemos ambicionar ser aquilo que não conhecemos. Por isso, a escassez de role  models é um obstáculo enorme. A divulgação de role models, internos à organização ou externos, é poderosíssima como incentivo a que mais mulheres cheguem à liderança. Na Executiva acreditamos fortemente no poder dos exemplos inspiradores de mulheres com poder e influência, cuja divulgação está inscrita na nossa missão enquanto meio de comunicação social. A missão da Executiva é dar ferramentas para a progressão profissional das mulheres e dar voz, um palco, a mulheres com carreiras sólidas que inspirem o caminho de outras mulheres e lhes deem exemplos de modelos de liderança no feminino.

Todo o ambiente é mais hostil, mais íngreme, para as mulheres do que para os homens e o ambiente de negócios não é diferente. Mas se tivesse de eleger aquele que é apontado como o maior obstáculo, mais frequentemente citado pelas mulheres líderes que entrevistamos, seria a conciliação da vida familiar com a carreira. Fruto do papel tradicionalmente atribuído à mulheres, de cuidadora da família e do lar, as que trabalham têm uma pesada carga adicional. Mesmo que consigam comprar uma extensa rede de apoios, há sempre a culpa, por exemplo, quando têm de trabalhar até mais tarde, ou de viajar. Há barreiras externas como a discriminação, ainda que não consciente, na seleção e promoção, padrões masculinos do que é ser-se líder e o duplo padrão de avaliação. Por exemplo, para os homens um murro na mesa é ser-se afirmativo, para as mulheres é ser-se agressiva. E, ainda, há barreiras internas, como o medo de aceitar desafios, falta de confiança e síndrome do impostor.

Enquanto mulheres já se sentiram subvalorizadas?

Maria: Há um episódio muito claro. Enquanto empreendedoras prestes a lançar a Executiva, sentimos discriminação de uma entidade bancária pelo facto de sermos mulheres. Discutíamos entre nós se seria impressão nossa, se seria o comportamento comum do nosso interlocutor com todos os clientes, até que pedimos ao marido da Isabel para nos acompanhar numa reunião com o gestor bancário e a diferença foi notória.

Isabel: Desapareceu o paternalismo, as piadinhas que ocupavam o tempo que devíamos estar a tratar do assunto que ali nos levara, e todo o tratamento foi completamente diferente. Não quisemos fazer negócio com esse banco, mesmo correndo o risco de não virmos a conseguir crédito noutra instituição, mas tirámos as dúvidas. As mulheres continuam a ser discriminadas no acesso ao capital, o que dificulta que lancem empresas, progridam e criem riqueza.

Vê diferenças significativos entre a atitude das Baby boomer e das mulheres da Geração Z?

Maria: Sem dúvida que as diferenças existem e as mais notórias dizem respeito à forma como a igualdade entre géneros é mais comummente estabelecida e a forma como encaram o trabalho. Os Baby boomers viveram os tempos difíceis do pós-guerra, o que os levou a procurarem a estabilidade de um trabalho para a vida. O work-life balance não foi uma prioridade porque ainda são do tempo do mítico horário das 9h às 17h e viveram muito tempo só com rádio e televisão com 2 canais, o que lhes permitia ter tempo livre de qualidade, tinham em muitos casos até tempo para não fazer nada. Estão hoje em posições séniores e a maioria reporta elevados níveis de stresse. E, claro, não compreendem os Millennials ou os jovens da Geração Z, que nasceram em plena internet e dominam as tecnologias e terão profissões ou cargos que ainda nem existem. Querem trabalhar com um propósito. Para eles, o local de trabalho e horários são passado. Exigem trabalhar de onde e às horas que lhes são mais convenientes. Estão dispostos a dar o máximo quando é preciso, mas querem tempo para desfrutar a vida no intervalo entre projetos. As tarefas domésticas são divididas e, com isso, elimina-se um dos maiores obstáculos à carreira profissional das mulheres.

A comunicação social é um mundo de mulheres? Porquê?

Isabel: A comunicação social é um mundo de mulheres. Mas tal como as cozinhas são um mundo de mulheres, mas são os homens que são os chefs, há poucas mulheres em cargos de liderança nas redações. Há muito trabalho a fazer: as mulheres e os temas que mais lhes dizem respeito são ignorados pelos meios de comunicação social, são sobretudo notícia por razões erradas, há notícias redigidas em tons preconceituosos. Não tenhamos ilusões: os meios de comunicação social, tal como a sociedade em que se inserem, também sofrem de machismo. Acreditamos que os media não devem relegar a sua atribuição de contribuir para a transformação da sociedade e assumir um papel primordial na formação dos leitores: é através deles que o público é informado e sensibilizado, entre outros, para a igualdade de género e defesa dos direitos das mulheres. Para que esta função dos meios de comunicação social fosse mais eficaz, seria necessária maior presença de mulheres nos órgãos de decisão das empresas jornalísticas, que trouxessem este tema para a ribalta. Seria necessária uma constante autovigilância que obrigasse as redações a dar palco a mais mulheres, e escrutinasse permanentemente a forma como as mulheres são mais severamente julgadas, eliminando conteúdos discriminatórios, abalando convicções estereotipadas e expurgando os preconceitos de todo o exercício de informar: desde a escolha da notícia até à forma como é escrita e editada. Sem falsas modéstias, sabemos que o nosso papel é muito importante. Segundo o estudo “Gender Equality in the Executive Ranks”, da Weber Shandwick, conduzido pela Economist Intelligence Unit, os media têm tido um papel primordial, incentivando a paridade de género. Como aí se escreve, “os media têm tido um papel primordial por garantirem que a discussão e as decisões das empresas em prol da paridade de género continuem a ser temas “quentes”. Antes de fundarmos a Executiva não existia um meio de comunicação social que valorizasse o papel das mulheres na economia e na sociedade e desse palco às mulheres bem-sucedidas na sua profissão, para que, com o seu exemplo, inspirassem outras mulheres a seguir o mesmo percurso, chegando aos lugares que ambicionem e merecerem. Nestes nove anos tivemos oportunidade de dar a conhecer centenas de mulheres líderes em Portugal. Entrevistámos algumas dezenas para o site, demos voz a gestoras, empresárias e empreendedoras nos nossos livros, colocámos em palco mais de uma centena de executivas nas conferências que promovemos, distinguimos anualmente as 25 mulheres mais influentes em Portugal e, desde o ano passado, atribuímos os prémios de Executivas do Ano a uma empresária, gestora, empreendedora e revelação.


BIO

Isabel Canha e Maria Serina são jornalistas com cerca de 35 anos de carreira e fundadoras da Executiva.pt, um site de carreira para mulheres, lançado em maio de 2015. Conheceram-se na revista Exame, em 1991, e desde então trabalharam várias vezes juntas.

Isabel Canha foi editora da Exame, Fortunas & Negócios e Executive Digest, diretora da Cosmopolitan e da Exame. Maria Serina foi editora da Exame, Fortunas & Negócios, e Executive Digest, e chefe de redação e diretora da Cosmopolitan.

A Executiva nasceu quando eram editoras da Executive Digest e a Impresa lhes lançou o desafio de fazer uma revista de carreira para mulheres. Era exatamente a revista que queriam ler, mas não existia. O sucesso da Executiva levou-as à Cosmopolitan, um completo desvio do jornalismo de negócios onde tinham feito carreira até essa altura. Foram ambas diretoras da Cosmo, primeiro a Isabel e depois a Maria, quando a Isabel foi convidada para dar a volta às contas da Exame.

O título Executiva acabaria por ser descontinuado no Grupo Impresa, mas esta paixão nunca as abandonou e, 15 anos depois, decidiram recuperá-lo e lançaram o site. Fizeram-no aos 50 anos, sem investidores, arriscando o seu dinheiro.

Nove anos depois, a Executiva é uma referência em dar ferramentas e palco a mulheres diariamente no site, mas também em prémios, em ações de formação e em conferências — a Grande Conferência Liderança Feminina, que é o evento mais conhecido e já tem mais de 10 edições, tem, este ano, a sua edição no Porto, a 21 de março, e em Lisboa, a 17 de outubro.

Sobre o autorCristina Dias Neves

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George Clooney protagoniza anúncio da Nespresso, com Eva Longoria, Camille Cottin e Kim Go Eun (com vídeo)

‘Detective George’, filme publicitário de 60 segundos (na foto), com criatividade da agência McCann Worldgroup e realização de Grant Heslov, tem estreia mundial a 15 de janeiro, em televisão, nas redes sociais e nas lojas da marca suíça

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A Nespresso volta a recorrer a George Clooney como protagonista na nova campanha ‘Detective George’. Com criatividade da agência McCann Worldgroup e realização de Grant Heslov, o filme publicitário conta também com a participação das atrizes Eva Longoria, Camille Cottin e Kim Go Eun, que acompanham o ator e embaixador da marca numa narrativa de mistério.

O filme transporta os espetadores para bordo de um comboio ficcional, onde se desenrola um enigma cativante. Uma glamorosa herdeira, interpretada por Camille Cottin, reporta um roubo intrigante, não dos seus diamantes ou pérolas, mas, sim, de cápsulas de café Nespresso.

É aí que entra em ação o detetive George, interpretado por George Clooney, que vai descobrindo pistas e um elenco suspeito de personagens que o levam à cozinha do comboio. À medida que a tensão aumenta, a dúvida que paira no ar é quem está por detrás do assalto.

“Esta campanha é incrivelmente divertida, devido ao guião e ao elenco. Foi a primeira vez que trabalhei com a minha amiga de longa data, a Eva, que formou a dupla culinária perfeita com Kim a tentar enganar-me. Ambas trouxeram uma energia vibrante ao ‘set’ e trabalharam juntas de uma forma muito harmoniosa. Também foi maravilhoso reencontrar-me com a Camille, que traz sempre um toque de sofisticação, perfeito para este papel”, explica George Clooney, citado em comunicado de imprensa.

O filme publicitário, que tem a duração de 60 segundos na versão original, tem estreia mundial a 15 de janeiro, em televisão e nas redes sociais da marca suíça. “O mistério também será desvendado para os consumidores online e nas boutiques ao longo de 2025”, refere o comunicado de imprensa.

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BBDO Portugal faz campanha em Times Square (com vídeo)

O ‘outdoor’ digital (na foto, à dir.), no ar quatro vezes por hora, refere ‘Obrigado, NY’, acompanhado por uma fotografia a preto e branco dos 85 funcionários da BBDO Portugal. O objetivo é assinalar o Dia Oficial da BBDO, 10 de janeiro, atribuído pelo presidente da câmara de Nova Iorque, em 2006

Catarina Nunes

Times Square, em Nova Iorque, é o local escolhido pela BBDO Portugal para prestar homenagem à cidade onde a agência criativa multinacional é criada em 1928.  O ‘outdoor’ digital, no ar a 10 de janeiro, quatro vezes por hora, refere ‘Obrigado NY’, acompanhado por uma fotografia a preto e branco dos 85 funcionários da BBDO Portugal.

O anúncio é um agradecimento ao facto de o presidente da câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, em 2006, ter estabelecido o 10 de janeiro como Dia Oficial da BBDO, enquanto reconhecimento dos contributos económicos, sociais e culturais da agência para a cidade.

O ‘outdoor’ digital exibido em Times Square, em Nova Iorque, mostra os 85 funcionários da BBDO Portugal

“Esta data celebra o trabalho culturalmente relevante e notório da BBDO, capaz de mover negócios, movendo as pessoas e a sociedade. Com este pequeno gesto não nos associamos apenas a uma efeméride, associamo-nos sobretudo a uma responsabilidade”, refere Rui Silva, presidente e CCO (‘Chief Creative Officer’) da BBDO Portugal, em declarações ao M&P.

Exibido em Times Square, o espaço publicitário mais icónico do mundo, a ação da BBDO Portugal é amplificada em meios de comunicação especializados nos Estados Unidos e em Portugal, com fotografias e vídeos de Sérgio Rosário/Coletivo 284 e da Monte Isom. A ideia é recordar aos atuais e potenciais clientes, e aos funcionários o que significa “colaborar com uma das maiores e mais conceituadas agências criativas do mundo”.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Leo Burnett e Publicis Worldwide fundem-se e nasce a Leo

As agências Leo Burnett e Publicis Worldwide passam a designar-se Leo. “Ao unificar o espírito e o talento dessas comunidades criativas globais, a Leo Burnett será maior, mais forte e com mais portas do que nunca”, salienta Arthur Sadoun, presidente e CEO do Publicis Groupe

O Publicis Groupe está a fundir a Leo Burnett e a Publicis Worldwide para criar a Leo, agência criativa com mais de 15 mil colaboradores em 90 países. Em resultado da fusão, a denominação Burnett desaparece na nova estrutura, deixando para trás a denominação Leo Burnett, que é utilizada desde que é fundada em Chicago, em 1935, pelo publicitário Leo Burnett.

Os escritórios da Leo Burnett passam a ser designados simplesmente por Leo. A Leo Burnett Chicago, por exemplo, passará a ser conhecida como Leo Chicago. O mesmo acontece com os escritórios da Publicis Worldwide, exceto a Publicis Conseil, sedeada em Paris, que mantém o nome, segundo um porta-voz da ‘holding’ em declarações à Ad Age. A Publicis New York passa a Leo New York. O logótipo da Leo, por seu lado, inclui o nome Leo e o leão da Publicis.

A Leo será liderada pelos copresidentes Marco Venturelli e Agathe Bousquet, dupla que ajudou a Publicis Conseil a ganhar o prémio de Agência do Ano no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, em 2024. Marco Venturelli será também diretor criativo da Leo. Gareth Goodall será o diretor de estratégia da Leo, mantendo o cargo de diretor de estratégia da Publicis Creative. Por seu lado, Andrew Bruce, CEO do Publicis Groupe Canada, assumirá a função adicional de presidente da Leo na América do Norte.

A união do talento dos colaboradores da Leo Burnett com os dados e a tecnologia da Publicis Worldwide permitirá à holding apoiar melhor os seus clientes a nível mundial e concentrar-se na “criatividade exponencial”, declara Carla Serrano, diretora de estratégia do grupo Publicis. “Consideramos esta união a combinação perfeita de conjuntos de competências, mentalidades e filosofias complementares num momento em que os nossos clientes realmente o precisam”, explica Carla Serrano, acrescentando que “numa indústria obcecada com a inteligência artificial e a eficiência, a Leo Burnett é uma reformulação da conversa”.

O presidente e CEO do Publicis Groupe, Arthur Sadoun, salienta em comunicado de imprensa que “ao unificar o espírito e o talento dessas comunidades criativas globais, a Leo Burnett será maior, mais forte e com mais portas do que nunca”. Esse ponto é reiterado num vídeo interno que a Publicis enviou aos funcionários para anunciar a Leo, com excertos do publicitário homónimo.

Os excertos de vídeo são retirados do discurso de despedida de Leo Burnett, proferido em 1967, no qual sugeria que a agência retirasse o seu nome da porta quando deixasse de fazer coisas em que acreditava, quando passasse “mais tempo a tentar ganhar dinheiro e menos tempo a fazer publicidade”, por exemplo. No final, o vídeo destaca a frase: “Leo, o teu nome estará em mais portas do que nunca”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Elon Musk autonomiza nova ‘app’ para consumidores. Compra do TikTok desmentida

Disponível na App Store da Apple, sem necessidade de inscrição na rede social X, a versão beta da Grok (na foto) disponibiliza informação sobre produtos, serviços, marcas e empresas em tempo real. TikTok nega que esteja a negociar venda a Elon Musk

A versão beta da ‘app’ Grok, desenvolvida pela xAI, startup de Elon Musk, já está disponível, de forma autónoma, nos Estados Unidos, na Austrália e na Índia. A informação é avançada pela empresa numa altura em que a imprensa internacional noticia alegadas negociações entre o empresário e a ByteDance para a compra do TikTok para evitar a proibição da rede social nos Estados Unidos, uma informação desmentida pela empresa chinesa à agência EFE.

A aplicação móvel Grok, que pode ser descarregada através da App Store da Apple, sem necessidade de inscrição na rede social X, disponibiliza informação sobre produtos, serviços, marcas e empresas em tempo real, com dados recolhidos no X, além de gerar imagens e permitir o acesso ao ‘chatbot’ Grok 2, outra das inovações da empresa de inteligência artificial (IA) do multimilionário norte-americano.

“A Grok é um assistente alimentado por IA, desenvolvido pela xAI, concebido para ser o mais verdadeiro, útil e curioso possível, oferecendo aos utilizadores a possibilidade de obterem respostas a qualquer pergunta que façam, de gerarem imagens impressionantes e de carregarem fotografias, para obterem uma compreensão mais profunda do seu mundo”, informa a empresa na descrição da ‘app’.

Disponível numa primeira fase apenas para utilizadores do X em novembro e dezembro de 2024, a aplicação móvel, que pretende concorrer com o ChatGPT da OpenAI, o Gemini da Google e o Claude.ai da Meta AI, foi entretanto autonomizada, estando previsto o lançamento das versões Premium e Premium+, pagas, nos próximos meses.

A 23 de dezembro, a xAI anunciou a obtenção de um financiamento de seis mil milhões de dólares (cerca de €5,8 mil milhões) para o desenvolvimento de novos produtos e serviços alimentados por IA.

“Os fundos conseguidos com a ronda de financiamento serão utilizados para acelerar ainda mais a nossa infraestrutura avançada, lançar produtos inovadores que serão utilizados por milhares de milhões de pessoas e acelerar a investigação e o desenvolvimento de tecnologias futuras que permitam à missão da empresa compreender a verdadeira natureza do universo”, informa a xAI em comunicado de imprensa.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Adrian Orbea é o novo presidente da Henkel Ibérica

Com um mestrado em gestão e administração de empresas na ESADE Business School, Adrian Orbea tem cerca de 18 anos de experiência profissional na Henkel, tendo ocupado diferentes cargos nas áreas do marketing e gestão de produto

Adrian Orbea acaba de ser nomeado presidente da Henkel Ibérica, cargo que acumula com a atual responsabilidade de diretor-geral da divisão de produtos de adesão para Portugal e Espanha. Adrian Orbea substitui David Cazorla, que após um ano como presidente é nomeado vice-presidente sénior de tecnologias de adesivos, produção geral e manutenção para a América do Norte e México.

“É com grande orgulho e entusiasmo que aceito o desafio de me tornar presidente da Henkel Ibérica. O meu principal objetivo será concretizar o nosso propósito corporativo, ‘Pioneers at heart for the good of generations’, reforçando ainda mais a inovação, a sustentabilidade, a diversidade e a inclusão”, declara Adrian Orbea, em comunicado de imprensa.

Com um mestrado em gestão e administração de empresas na ESADE Business School, Adrian Orbea tem cerca de 18 anos de experiência profissional na Henkel, tendo ocupado diferentes cargos nas áreas do marketing e gestão de produto, em Espanha, Alemanha, México e Áustria, entre outros países.

“Construir uma cultura corporativa forte, diversificada e verdadeiramente inclusiva, baseada na justiça e no respeito, que promova um ambiente de trabalho onde todos se sintam à vontade para serem eles próprios, é fundamental para a inovação e o sucesso da empresa”, salienta o novo presidente da Henkel Ibérica.

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Oppo entrega comunicação estratégica à Team Lewis

“Vem reforçar o nosso portefólio de clientes de consumo, uma área na qual queremos crescer ainda mais em 2025”, refere em declarações ao M&P Inês Barbosa, diretora da Team Lewis Lisboa, a propósito do contrato assinado com a Oppo (na foto)

A Oppo acaba de entregar a comunicação estratégica à Team Lewis, com a intenção de aumentar a notoriedade da marca e alavancar o negócio da empresa em Portugal.

“É uma marca em crescimento e na qual vemos grande qualidade e, por outro lado, é sempre uma grande oportunidade enquanto agência podermos trabalhar com marcas globais. A Oppo também vem reforçar o nosso portefólio de clientes de consumo, uma área na qual queremos crescer ainda mais em 2025”, revela, em declarações ao M&P, Inês Barbosa, diretora da Team Lewis Lisboa.

Para além de telemóveis, a marca, presente em cerca de 70 mercados, também desenvolve e comercializa o sistema operativo ColorOS e serviços de internet.

“Os nossos principais objetivos são levar a Oppo mais longe em Portugal, consolidando a sua notoriedade e posicionando-a como uma marca de renome, a concorrer diretamente com outros nomes de peso, como a Apple e a Samsung”, assume a responsável.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Imprevisibilidade do tempo obriga marcas de vestuário a rever estratégias

Estudo internacional ‘Industry Snapshot: Clothing and Fashion Retail’ mostra como a subida global das temperaturas está a afetar as vendas das marcas, obrigando-as a diminuir a produção e a implementar estratégias comerciais mais agressivas

A imprevisibilidade do tempo, com as estações do ano a tornarem-se mais homogéneas, está a obrigar as marcas de moda e vestuário a reverem as estratégias comerciais e de publicidade.

Segundo o estudo internacional ‘Industry Snapshot: Clothing and Fashion Retail’, desenvolvido pelo World Advertising Research Center (WARC), a subida global das temperaturas está a afetar as vendas da indústria do vestuário, levando-as a diminuir a produção e a implementar estratégias comerciais mais agressivas, para conquistarem os consumidores num contexto tendencialmente mais concorrencial.

Os invernos mais curtos e quentes e os verões mais prolongados estão a mudar o paradigma de consumo, obrigando muitas marcas a diminuir a produção. De acordo com um estudo do Global Labour Institute (GLI) da Universidade Cornell e da gestora de ativos Schroders, citado na análise do WARC, em países como o Bangladexe, o Vietname, o Camboja e o Paquistão, as encomendas podem cair 22% até 2030.

“Também se tornou mais difícil para os retalhistas anteciparem a procura por parte do consumidor, o que gera desafios acrescidos na gestão de ‘stocks’, com retalhistas de moda, como a Asos e a Primark, a relatarem quebras nas vendas, devido às condições meteorológicas inesperadas”, avança o estudo.

Além de sugerir às marcas que desenvolvam coleções que consigam atrair os consumidores durante mais tempo, o WARC apela a um reajustamento da oferta. “Diversificar o leque de produtos que disponibilizam para incluir roupas leves pode ser essencial para impulsionar as vendas durante os invernos mais quentes”, recomenda.

Na opinião do WARC, as estratégias de promoção dos retalhistas de moda devem acompanhar a mudança. “Ao implementarem um marketing responsivo ao clima, as marcas podem ajustar rapidamente as campanhas quando as mudanças no clima levam a uma mudança nos comportamentos de compra”, defende o estudo.

Segundo uma análise do Zion Market Research, a indústria de moda global valia €88,6 mil milhões no fim de 2023, devendo atingir os €153,2 mil milhões em 2032, com a taxa de crescimento médio anual a rondar os 7% entre 2024 e 2032.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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MOP acrescenta 56 posições de grande formato digital no país (com vídeo)

“Com mais faces disponíveis em localizações ‘premium’ estamos não só a aumentar a nossa oferta, mas também a melhorar a eficácia e o alcance das campanhas publicitárias”, declara Vasco Perestrelo, CEO da MOP

A MOP anuncia a expansão do portefólio Grande Formato Digital, com a adição de 56 novas posições em locais estratégicos por todo o país. Esta expansão resulta de uma parceria estratégica com a empresa de soluções de publicidade digital Brandstore, que tem como objetivo potenciar a comercialização de espaços publicitários digitais, junto das agências de publicidade e dos seus clientes.

Com a nova parceria, a oferta de grandes formatos digitais da MOP aumenta para “um total de 126 posições, distribuídas estrategicamente em áreas de grande tráfego nas principais cidades e regiões do país, nomeadamente 41 na Grande Lisboa, 29 no Grande Porto e um reforço significativo nas regiões do Centro e Litoral”, refere o comunicado de imprensa.

“A expansão do nosso portefólio de Grande Formato Digital reforça o compromisso em oferecer soluções de publicidade impactantes e de alta visibilidade aos nossos clientes”, declara Vasco Perestrelo, CEO da MOP, em comunicado de imprensa, acrescentando que “com mais faces disponíveis em localizações ‘premium’, estamos não só a aumentar a nossa oferta, mas também a melhorar a eficácia e o alcance das campanhas publicitárias”.

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Ricardo Costa: “A liderança não é uma obsessão para a SIC”

Daniel Oliveira, Ricardo Costa e Bernardo Ferrão (na foto) revelam ao M&P as apostas da estação para 2025. Com conteúdos distintivos e parcerias estratégicas, a SIC quer diversificar a oferta, fortalecer a informação e lançar novos programas

“A liderança não é uma obsessão para a SIC, nem tem de ser”, declara ao M&P Ricardo Costa, novo diretor de conteúdos da Impresa, a propósito da apresentação da nova grelha de programação da SIC, a 7 de janeiro no hotel Vila Galé Collection Palácio dos Arcos, em Paço de Arcos.

Ricardo Costa, que desde 6 de janeiro é administrador da Impresa com o pelouro editorial, considera que “a curto e a médio prazo, o mais importante para a SIC é ter uma operação distintiva junto dos espetadores, sustentável e com os melhores resultados editoriais e comerciais”, escusando-se a avançar o investimento na nova grelha.

O diretor de conteúdos da Impresa avança que “estamos a trabalhar para reconquistar a liderança, mas não é algo que nos faça desviar daqueles que são os nossos princípios e modelos de trabalho. No fundo, o nosso trabalho em 2025 é uma continuação do que fizemos em 2024, o mais afinado possível, de forma a melhorar os nossos resultados”.

Quanto ao entretenimento e à ficção, Daniel Oliveira, diretor-geral de entretenimento da Impresa e diretor de programas da SIC, revela que “apesar de a SIC não depender de um só programa na grelha, a grande novidade é a novela ‘A Herança’, em que Patrícia Tavares terá um dos papéis principais. A novela estreia nas próximas semanas e será um produto âncora da estação”.

No entretenimento, segundo o diretor de programas da SIC, o caminho a seguir em 2025 passa por “diversificar a oferta de conteúdos e olhar para o passado com o objetivo de entender o que pode ser melhorado nos diferentes horários”, destacando Cláudia Vieira enquanto protagonista de outra novela em pré-produção, bem como a aposta na versão portuguesa do concurso norte-americano ‘Family Feud’, com César Mourão como apresentador.

A proximidade com os anunciantes é um ponto importante para a estação, que já tem estabelecidas parcerias com marcas, para a programação deste ano, como uma ação comercial com o ‘Casa Feliz’, que terá um novo espaço de gravação, estabelecida com a agência imobiliária ERA. Trata-se de uma narrativa na qual a antiga ‘casa’ onde o programa é gravado estará à venda com a ajuda da ERA.

A integração de publicidade em ficção é outra das apostas. Daniel Oliveira refere que ‘A Herança’ tem prevista uma parceria de marca, que será revelada mais próximo da data de lançamento, juntamente com outros acordos de ‘product placement’ e ‘branding’.

Informação assente em programas de sucesso

Bernardo Ferrão, diretor de informação da SIC desde 6 de janeiro, declara ao M&P que “a aposta é continuar a fazer a mesma informação com a qualidade e o rigor que a SIC tem apresentado, assente em programas de sucesso como ‘Investigação SIC’, ‘Grande Reportagem’ e ‘Polígrafo SIC’, entre outros”.

Contudo, “temos várias novidades em marcha”, revela Bernardo Ferrão, avançando a ‘Grande Operação SIC Final Taça da Liga’, um esforço conjunto da SIC e SIC Notícias que consiste na cobertura da final da Taça da Liga, disputada a 11 de janeiro, em Leiria. No âmbito da operação, o ‘Primeiro Jornal’ e o ‘Jornal da Noite’ serão emitidos a partir do Estádio Municipal de Leiria, com apresentação do jornalista João Moleira, que é também o novo apresentador do ‘Polígrafo SIC’, anteriormente apresentado por Bernardo Ferrão.

Questionado sobre a sustentabilidade a longo prazo das audiências da informação da SIC, Bernardo Ferrão argumenta que “a informação da SIC já é muito sustentada através de produtos ‘premium’ e de grande prestígio. A inovação através de programas pontuais, como o que fizemos sobre os unicórnios portugueses, e outras séries e produtos que ainda estão para ser revelados – com temas relativos ao país e à atualidade -, são também uma aposta que vamos continuar a fazer, devido aos bons resultados e à resposta positiva dos espetadores”.

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Exponor lança novo conceito para design de interiores e estreia inProjecta

A nova feira dá palco a fabricantes e representantes de marcas, que apostam em produtos com autenticidade, soluções personalizáveis e inovação. Além de conferências e palestras, o evento lança a primeira edição do Prémio inProjecta Creative Call, dedicado ao melhor do design da nova geração

A Exponor – Feira Internacional do Porto tem um novo conceito de feira para o setor de design de interiores, o inProjecta – Furniture, Hotel and Interior Design. Com o lema ‘From Concept to Creation’, o novo certame quer dar palco a fabricantes e representantes de marcas, que apostam em produtos com autenticidade, soluções personalizáveis e evidentes fatores de inovação, proporcionando experiências que reflitam as tendências de arquitetos, designers de interiores, decoradores e especialistas da área hoteleira.

“Porque tudo começa com a força de uma ideia, um conceito que, com dedicação e trabalho, se transforma em criação, foi também assim que nasceu este novo evento, com o objetivo de criar raízes e afirmar-se entre as empresas que procuram impulsionar os seus projetos. Daí termos escolhido o tema ‘From Concept to Creation’ para dar início à inProjecta”, explica Diogo Barbosa, diretor-geral da Feira Internacional do Porto, em comunicado de imprensa.

A curadoria desta primeira edição, agendada para decorrer de 26 de fevereiro a 1 de março, está a cargo de André Teoman, cujo estúdio explora a interseção entre a arte, o design, a inovação e a emoção, como terreno para experimentar e fazer nascer novos produtos e conceitos.

O estúdio de André Teoman “inspira-se em elementos da cultura e olha para o passado como uma ferramenta de pensar o presente, para criar peças que desafiam as convenções tradicionais. Foi precisamente este ideário que esteve na base da escolha de André Teoman, um jovem diretor criativo que já recebeu várias distinções internacionais, para curador da estreia da inProjecta”, refere o comunicado de imprensa.

Com um programa de atividades paralelas, como conferências e palestras, o evento vai também apresentar a primeira edição do Prémio inProjecta Creative Call, que pretende promover o melhor do design da nova geração.

“Queremos celebrar e homenagear todos aqueles que participam no presente e futuro desta área de atividade, destacando os projetos em que a criatividade e as técnicas inovadoras reflitam o melhor que se faz em Portugal, nas áreas do design, da arquitetura, do artesanato, assim como por estudantes, inclusive em situação de coautoria, que se candidatem à iniciativa com objetos ou protótipos funcionais em tamanho real”, justifica o diretor-geral da Exponor. As candidaturas podem ser submetidas à organização do evento entre 13 e 31 de janeiro.

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