Edição digital
PUB
Marketing

Marcas apostam forte no Dia dos Namorados (com vídeo)

Com a aproximação do Dia dos Namorados, o amor está no ar e as marcas aproveitam para tirar partido do acontecimento. Este Dia de São Valentim promete ser uma oportunidade […]

Meios & Publicidade
Marketing

Marcas apostam forte no Dia dos Namorados (com vídeo)

Com a aproximação do Dia dos Namorados, o amor está no ar e as marcas aproveitam para tirar partido do acontecimento. Este Dia de São Valentim promete ser uma oportunidade […]

Sobre o autor
Meios & Publicidade
Artigos relacionados
Cristina Ferreira pode perder marca Pipy
Marketing
Publicidade na Amazon cresce 18%, mas só representa 9% da faturação total
Marketing
As marcas que cantam vitória no Super Bowl 2025 (com vídeos)
Publicidade
Bastarda lança consultora focada em estratégia, criatividade e inovação
Digital
Antena 3 tem nova dupla nas manhãs
Media
Zippy procura estratégias de fidelização em Brief Aberto CCP
Publicidade
Jose Luis Ramallo é o novo diretor comercial da Beiersdorf Portugal
Marketing
Beta, Alpha, Z, Millennials, X e Boomers. Conheça as estratégias para conquistar cada geração em 2025 (com vídeo)
Marketing
Bar Ogilvy conquista conta da Frize (com vídeo)
Publicidade
OpenAI e Perplexity estreiam-se no Super Bowl. Google promove IA nos pequenos negócios
Publicidade

Com a aproximação do Dia dos Namorados, o amor está no ar e as marcas aproveitam para tirar partido do acontecimento. Este Dia de São Valentim promete ser uma oportunidade única para as insígnias cativarem os consumidores com mensagens de conexão e amor. Enquanto algumas marcas apostam numa tradição romântica ou humorística, outras inovam com abordagens mais contemporâneas, refletindo a diversidade dos relacionamentos modernos.

Até dia 14, a Worten vai para o ar na Cidade FM de 7 a 14, das 08h às 09h, através de um concurso para selecionar e premiar a pior prenda de Dia dos Namorados que os ouvintes já deram ou receberam. Os promotores oferecem um voucher de 50 € ao vencedor em todos os dias úteis do passatempo, exceto no dia 13, terça-feira de Carnaval.

PUB

No dia 14, a loja Fnac do Chiado, em Lisboa, e a de Santa Catarina, no Porto, vão ser uma nova Las Vegas, realizando casamentos que, segundo a marca, trazem “muita cultura, diversão e excentricidade” para todos os casais que desejam celebrar a data de uma maneira diferente.

A Fnac convida, assim, todos os apaixonados pela cultura a oficializar hipoteticamente a relação com o seu par numa cerimónia curta de cinco minutos, onde figuras icónicas como Elvis Presley e Freddie Mercury são as atrações principais num ambiente inspirado numa Las Vegas humorística.

Até 13 de fevereiro, a Love Butternut, marca da associação de produtores de abóbora de Portugal e Espanha, dinamiza uma campanha no Instagram para celebrar o Dia dos Namorados e promover o consumo deste alimento na Península Ibérica. “Se me amas, dá-me abóboras… e faremos mixes perfeitos!” é o mote da ação promocional que inclui um concurso. O vencedor será premiado com uma experiência para dois, uma noite de alojamento com pequeno-almoço e um voucher para 10 refeições do restaurante Dona Marmita, com entregas em todo o país.

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) e a artista plástica Joana Vasconcelos apresentam, até dia 15, Love Open Call, um concurso que desafia os casais a expressarem o seu amor e a sua criatividade fotográfica através do Instagram.

Os participantes deverão tirar uma fotografia que capte “Solitário”, uma das obras da da artista portuguesa, e uma relação romântica e publicá-la com a hashtag #MAATLoveOpenCall e as menções ao @maatmuseum e ao @joanavasconcelosatelier, habilitando-se a participar numa mostra digital no MAAT e a receberem a obra “Cupido”, também da autoria da artista, e um cartão do MAAT, válido por um ano.

A Boomfit também não deixou passar a data em branco. A loja de fitness online portuguesa comemora o Dia de São Valentim com uma campanha em vídeo que promove diferentes formas de celebrar o amor. Com criatividade da agência Drible e parceria da academia Gimnoarte, o vídeo, com o lema “Nesta dança, o amor é a linguagem universal”, recorre a esta arte, numa coreografia que apela à quebra de preconceitos e à defesa da diversidade.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Artigos relacionados
Cristina Ferreira pode perder marca Pipy
Marketing
Publicidade na Amazon cresce 18%, mas só representa 9% da faturação total
Marketing
As marcas que cantam vitória no Super Bowl 2025 (com vídeos)
Publicidade
Bastarda lança consultora focada em estratégia, criatividade e inovação
Digital
Antena 3 tem nova dupla nas manhãs
Media
Zippy procura estratégias de fidelização em Brief Aberto CCP
Publicidade
Jose Luis Ramallo é o novo diretor comercial da Beiersdorf Portugal
Marketing
Beta, Alpha, Z, Millennials, X e Boomers. Conheça as estratégias para conquistar cada geração em 2025 (com vídeo)
Marketing
Bar Ogilvy conquista conta da Frize (com vídeo)
Publicidade
OpenAI e Perplexity estreiam-se no Super Bowl. Google promove IA nos pequenos negócios
Publicidade
PUB
Marketing

Cristina Ferreira pode perder marca Pipy

Pedro Simões Dias, advogado de proteção de direitos de marcas, diz ao M&P que para a apresentadora manter a comercialização da Pipy poderá “adicionar ou alterar os elementos que compõem a marca”, de forma a que não se confunda com a Pippi

Apesar de Cristina Ferreira considerar que não precisa de registar a marca Pipy, por alegar que é um produto comercializado pela marca Gira e não uma marca por si só, a lei não está do lado da apresentadora. Pedro Simões Dias, advogado de proteção de direitos de marcas, explica ao M&P que “a ideia de que a marca é uma coisa e o produto é outra, e que podem ter nomes diferentes sem o produto ser registado e sem que isso afete outra marca já registada, não é verdadeira”. 

A dúvida sobre o registo da marca da bruma íntima de Cristina Ferreira surge após notícias na semana passada que revelam que a apresentadora não tem a marca Pipy registada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial e que pode ser impossibilitada de o vir a fazer, por haver uma marca sueca registada na União Europeia – a Pippi – com uma fonética semelhante.

Pedro Simões Dias argumenta que, “se houver um registo de uma marca muito próxima da Pipy em que se considere que a marca da Cristina Ferreira possa ser confundível com a marca registada, do ponto de vista gráfico ou fonético, a mesma não pode registar a marca”.

Cristina Ferreira, por seu lado, defende que “a marca registada é a Gira. É essa a minha marca, uma marca que alberga um projeto e produtos como a Pipy”, argumenta a apresentadora da TVI, em declarações ao M&P.

Questionado sobre se a marca pode ser comercializada mesmo que não esteja registada, Pedro Simões Dias diz que “qualquer pessoa ou entidade pode comercializar um produto ou serviço sem registar uma marca” e que esse registo “não implica a existência de tal produto ou serviço”.

“Caso esse produto ou serviço não esteja registado, a implicação legal é que essa entidade não tem direitos sobre o elemento que já está registado”, salienta Pedro Simões Dias, ressalvando que “qualquer pessoa que tenha feito esse registo pode opor-se a que outras pessoas possam, no futuro, utilizar e comercializar outra marca ou nome que seja confundível com a que está registada”.

Caso Cristina Ferreira não consiga registar a marca, Pedro Simões Dias refere que a única alternativa para a apresentadora não correr o risco de perder a comercialização da Pipy será “adicionar ou alterar os elementos que compõem a marca, seja a nível gráfico ou visual, seja a nível fonético, de forma a que não se confunda com a marca já registada”, e que, “em último caso, terá de abandonar o nome existente e apresentar o produto com outra marca”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
Marketing

Publicidade na Amazon cresce 18%, mas só representa 9% da faturação total

Faturação total sobe 11% em 2024, mas estimativas para o primeiro trimestre de 2025 são abaixo das expetativas. As ações da Amazon caem até cerca de 7% , após a divulgação dos resultados do quarto trimestre. €100 mil milhões é o investimento em IA em 2025

Em 2024, a Amazon aumenta as receitas totais de faturação em 11%, para 638 mil milhões de dólares (€617,3 mil milhões), face ao período homólogo. Nos últimos três meses de 2024, que incluem as compras na época de Natal e de fim de ano, a empresa de comércio eletrónico aumenta a faturação em 10%, para 187,8 mil milhões de dólares (€180,9 mil milhões).

Em termos de receitas de faturação publicitária, a Amazon sobe 18% no quarto trimestre de 2024, para 17,2 mil milhões de dólares (€16,6 mil milhões). Estas receitas contribuem para cerca de 9% da faturação total da empresa nos últimos três meses do ano, a mesma percentagem registada no trimestre anterior.

Contudo, no primeiro trimestre de 2025, a Amazon projeta vendas entre 151 mil milhões (€146,2 mil milhões) e 155,5 mil milhões de dólares (€150,5 mil milhões), abaixo das expetativas de Wall Street de 158,5 mil milhões de dólares (€153,4 mil milhões), numa altura em que o negócio de comércio eletrónico da empresa enfrenta a concorrência de plataformas como a Temu e a Shein. As ações da Amazon caem até cerca de 7% , após a publicação do relatório dos resultados do quarto trimestre.

Andy Jassy, CEO da Amazon, revela que em 2025 a empresa vai investir cerca de 100 mil milhões de dólares (€96,8 mil milhões) em inteligência artificial (IA), seguindo a tendência de outras empresas tecnológicas, como a Alphabet, a Microsoft e a Meta, que estão a competir entre si para dominar esta indústria.

A maior parte do investimento será destinada à Amazon Web Services, que gere centros de dados e oferece aos clientes ferramentas de software. No entanto, este setor está a ser afetado por restrições na aquisição de componentes, como placas-mãe, e no cumprimento das necessidades energéticas de produtos de IA, intensivos em recursos. Tal como a Amazon, a Alphabet e a Microsoft, apresentam resultados dececionantes nas atividades de computação na ‘nuvem’, no quarto trimestre de 2024.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
Marketing

Jose Luis Ramallo é o novo diretor comercial da Beiersdorf Portugal

“O compromisso é continuar a contribuir para o crescimento sustentável da companhia, reforçando a proximidade com os nossos clientes e consumidores e explorando novas oportunidades de crescimento”, alega Jose Luis Ramallo (na foto)

Jose Luis Ramallo é o novo diretor comercial da Beiersdorf Portugal, detentora das marcas Nivea, Eucerin, Hansaplast e Labello. A transição acontece depois de oito anos na Beiersdorf España, onde é gestor de vendas, marketing de consumo e excelência operacional, função que nos últimos dois anos acumula para o mercado ibérico.

“O compromisso é continuar a contribuir para o crescimento sustentável da companhia, reforçando a proximidade com os nossos clientes e consumidores e explorando novas oportunidades de crescimento que possam fortalecer ainda mais a nossa posição no mercado enquanto a melhor empresa de ‘skincare’ em Portugal”, afirma Jose Luis Ramallo, citado em comunicado de imprensa.

Com cerca de 20 anos de experiência no setor de grande consumo, da saúde e da beleza, o diretor comercial da Beiersdorf Portugal passa, ao longo da carreira, por empresas como a Colgate-Palmolive, a L’Oréal e a Lego, onde desempenha funções de liderança nas áreas de marketing, vendas, ‘shopper marketing’, excelência operacional e gestão de crescimento de receita.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Marketing

Beta, Alpha, Z, Millennials, X e Boomers. Conheça as estratégias para conquistar cada geração em 2025 (com vídeo)

Digitalização, estabilidade financeira e valorização da experiência em detrimento da posse de bens redefinem o consumo e exigem novas abordagensde marketing. Uma análise da Ad Age revela as tendências e estratégias adaptadas ao comportamento e expectativas de cada geração

Com o surgimento de uma nova geração, a Beta, e a evolução das prioridades das gerações já estabelecidas, 2025 é um ponto de viragem para o marketing, com as marcas a terem de adaptar a forma como comunicam e a necessitarem de compreender as novas prioridades de cada geração.

A digitalização, a sustentabilidade e a valorização da experiência em detrimento da posse de bens redefinem o consumo e exigem novas abordagens por parte dos ‘marketers’. Uma análise da Ad Age revela as tendências e estratégias específicas para cada geração, destacando a importância de estratégias direcionadas e ajustadas ao comportamento e às expectativas de cada grupo.

Geração Beta (nascidos a partir de 2025) – Inteligência artificial e limites digitais

Os primeiros membros da geração Beta nascem num mundo onde a inteligência artificial (IA) faz parte do quotidiano. Dani Mariano, presidente da agência digital Razorfish, destaca que “para estes consumidores, a IA não será uma novidade, mas sim uma ferramenta natural”. No entanto, esta geração será criada por pais da geração Z, conhecidos pelo ceticismo tecnológico. Mark McCrindle, demógrafo e fundador da McCrindle Research, prevê que a criação desta geração seja marcada por um maior controlo digital. Escolas e lares começam a impor restrições ao uso de dispositivos, sob a influência dos pais da geração Z.

Para as marcas, a personalização será essencial, já que este grupo será menor em número, com quase dois mil milhões de pessoas face aos cerca de 2,1 mil milhões de pessoas da geração Alpha. “É necessário construir confiança desde cedo para garantir relevância ao longo do tempo”, explica Richard Parkinson, diretor de marca da seguradora norte-americana Prudential.

A seguradora já está a apostar nesta geração, tendo lançado uma campanha da McCann New York, que consiste num incentivo financeiro de 150 dólares (€144) para os bebés nascidos a 1 de Janeiro. A empresa de tecnologia financeira norte-americana SoFi segue uma estratégia semelhante, promovendo contas de poupança infantis para captar clientes desde o nascimento.

Geração Alpha (1-15 anos) – Influência no consumo familiar

A geração Alpha tem um impacto direto nas decisões de compra das famílias. Jennifer Brace, ‘chief futurist’ da Ford, afirma que “as preferências desta geração já estão a moldar o design de produtos, como veículos que priorizam a conectividade com dispositivos pessoais em vez de ecrãs embutidos”. O acesso constante ao YouTube — classificado como a marca mais ‘cool’ para este grupo, segundo um ranking da agência especializada em ‘insights’ de consumidores jovens e famílias — diversifica os interesses dos jovens, obrigando os profissionais de marketing a adotarem abordagens de nicho. “O nicho é o novo ‘mainstream'”, argumenta Dani Mariano.

O digital continua a ser central para este grupo, sobretudo através de videojogos que oferecem espaços onde as marcas podem integrar produtos reais e virtuais, como o Roblox e o Fortnite, entre outros, onde a presença de marcas está a crescer de forma acelerada. Cathy Hackl, CEO da consultora Future Dynamics, destaca que “os Alphas investem cada vez mais em bens virtuais. Marcas como a Nike estão a apostar fortemente neste mercado, criando experiências como a Nikeland no Roblox, onde vendem produtos digitais”.

Geração Z (16-29 anos) – Estabilidade financeira e pessoal, e desconfiança digital

A geração Z entra numa fase da vida marcada pela compra de casa, pelo casamento e pela procura de estabilidade financeira. Os mais velhos desta geração estão agora a aproximar-se dos 30 anos, o que implica uma alteração da estratégia de comunicação das marcas e das campanhas publicitárias. Em setores como casamentos e seguros, as marcas estão a adaptar-se a este novo perfil, investindo em criadores de conteúdo e em experiências personalizadas.

Apesar de no passado terem adotado o TikTok como plataforma-chave, os membros da geração Z começam a desconfiar da credibilidade do conteúdo digital, o que abre espaço para estratégias que valorizem a autenticidade. De acordo com um estudo da Raptive, 39% dos membros da geração Z questionam a credibilidade dos conteúdos online. Empresas como a State Farm e a Levis já estão a ajustar campanhas, apostando na transparência e autenticidade para captar este público.

Millennials (30-44 anos) – Saúde e bem-estar

Os ‘millennials’ continuam a valorizar a saúde e o bem-estar. Cathy Hackl observa que “esta geração está na origem do desenvolvimento de tecnologias focadas na longevidade e no envelhecimento ativo, como os dispositivos de monitorização da saúde”. Ao mesmo tempo, os millennials beneficiam, de um modo geral, das heranças dos ‘boomers’. No entanto, Mark McCrindle destaca que “esta geração adota uma postura mais estratégica na gestão do património, priorizando investimentos e experiências em detrimento da posse de bens”.

Cathy Hackl acrescenta que as marcas têm de se dirigir a este grupo de ‘millennials’ com rendimentos disponíveis, que “são mais saudáveis e ativos e procuram marcas que apoiem a sua longevidade”. A CEO da Future Dynamics salienta ainda que “no Consumer Eletronics Show, por exemplo, várias marcas de tecnologia apresentaram novas ofertas centradas na saúde e bem-estar.

Geração X (45-60 anos) – Trabalho prolongado e consumo consciente

A geração X, por seu lado, está a redefinir o conceito de envelhecimento. Segundo Mark McCrindle, “esta geração rejeita os padrões tradicionais da reforma e quer continuar a trabalhar”, o que cria oportunidades nos setores da saúde e do turismo. O demógrafo e fundador da McCrindle Research explica que esta geração mantém uma abordagem pragmática ao consumo, procurando “equilibrar estabilidade financeira com novos desafios profissionais”.

A geração X é o grupo que mais rejeita narrativas ultrapassadas e valoriza a autenticidade nas relações com as marcas. Mensagens que anteriormente podiam ser menos aceites, agora já não são tabu e este é um tipo de marketing que se conecta com esta geração. Startups como a Alloy Women’s Health surgem para responder a necessidades específicas deste grupo, como tratamentos para a menopausa e bem-estar feminino.

Boomers (61-79 anos) – Poder de compra e transferência de bens

Os ‘baby boomers’ continuam a ter um papel relevante no consumo, especialmente devido à sua estabilidade financeira. O foco desta geração também recai sobre as heranças que deixam para as gerações mais novas, um processo que cria novas dinâmicas de consumo. Segundo um estudo realizado pela Ad Age em conjunto com a empresa de estudos de mercado Harris Poll, marcas como a Apple e a Shutterfly destacam-se pela capacidade de adaptar os produtos a esta geração, com funcionalidades que privilegiam a acessibilidade e a personalização.

A transferência de bens para as gerações mais novas cria também novas oportunidades nos setores financeiro e imobiliário. Empresas como a Vanguard e a Fidelity já estão a investir em soluções adaptadas a esta geração, apostando na confiança e na segurança para angariar capital.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
Marketing

Catarina Barata é a nova gestora de marca da MediaMarkt

A antiga coordenadora de comunicação de marca da BMW transita para o retalho de equipamentos eletrónicos. “Levo comigo um porta-bagagens cheio de aprendizagens”, refere Catarina Barata (na foto)

Catarina Barata é a nova gestora de marca da MediaMarkt, assumindo o cargo após uma passagem de cerca de cinco anos pela BMW. A antiga coordenadora de comunicação da marca troca a indústria automóvel pelo retalho de equipamentos eletrónicos.

“Foi uma viagem cheia de curvas e contracurvas, retas emocionantes, ‘pit stops’ importantes e conquistas que me ajudaram a crescer, tanto a nível profissional como pessoal. Levo comigo um porta-bagagens cheio de aprendizagens”, relata Catarina Barata, que integrou o júri da última edição dos Prémios Eficácia 2024, na publicação que faz nas redes sociais antes de abraçar o novo cargo.

Com um bacharelato em marketing, no IADE, Catarina Barata tem formação em programação neurolinguística e marketing digital. Ao longo da carreira profissional, passa pela Impala, Havas, Carat, Amnet e Edit, transitando depois para o Lidl, onde coordena o marketing digital, antes de ingressar na BMW.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
PUB
Marketing

Samsung investe em lojas de experiência integrada com IA

O espaço da Samsung no El Corte Inglés de Lisboa (na foto) está transformado numa ‘multi-device experience store’, onde é possível explorar a conetividade de equipamentos. A nova linha da série Galaxy estará em destaque a partir de 7 de fevereiro

A Samsung está a investir em ‘multi-device experience stores’, espaços comerciais adaptados para proporcionar uma experiência integrada de inteligência artificial (IA), através da criação de experiências visuais e interativas que ilustram o potencial da tecnologia na conectividade de dispositivos.

O espaço da Samsung no El Corte Inglés de Lisboa está transformado numa ‘multi-device experience store’, onde os visitantes podem explorar as vantagens da conectividade de equipamentos. A partir de 7 de fevereiro, promove a nova linha da série Galaxy, constituída pelos modelos Galaxy S25, Galaxy S25+ e Galaxy S25 Ultra, que, segundo a marca, “redefinem os padrões da IA móvel, oferecendo experiências mobile mais naturais ao contexto do utilizador”.

Em Lisboa, além de explorarem casos reais através do 360º Map View, com recurso a uma televisão, um tablet e um smartphone, os clientes podem experimentar o Cinema Mode através da televisão, o Security e Home Control através do ‘family hub’ e do smartphone e o modo Energy Saving, através da ligação de eletrodomésticos ao telemóvel.

“Nas lojas Meo de Picoas [Lisboa], Coimbra, Gaia e Rotunda da Boavista [Porto], a experiência concentra-se numa Neo QLED 4K que reproduz o controlo da iluminação LED através de rotinas definidas para vários momentos do dia a dia e num Ring Doorbell que permite ver no ecrã da televisão quem está à porta”, destaca a Samsung em comunicado.

Em outras regiões do país, há mais experiências em curso. “Na Worten do NorteShopping, em Matosinhos, implementamos o conceito conectando televisões, eletrodomésticos, smartphones, aparelhos de ar condicionado e dispositivos parceiros, como o Ring Doorbell”, acrescenta o comunicado de imprensa. A estratégia da empresa para 2025 passa por expandir o conceito de ‘connected home’, proporcionando experiências imersivas aos consumidores dentro de casa em mobilidade, através de ativações de marca.

 

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Marketing

Rede social de compras portuguesa estreia-se em março (com vídeo)

Com um investimento de €1,4 milhões de financiamento ‘pre-seed’, a Bloop tem a ambição de revolucionar o comércio eletrónico à escala mundial. Até 2026, quer faturar mais de €40 milhões e superar os €300 milhões em vendas, com uma base de dois milhões de clientes

A Bloop, que se apresenta como a primeira rede social de compras do mundo, é um projeto português desenvolvido por antigos quadros da Amazon, Microsoft, Farfetch, Uber e Worten. A chegada ao mercado com uma versão beta está prevista para março, com o início da operação comercial marcado para setembro.

Numa primeira fase, a plataforma que está a ser desenvolvida desde 2022 está disponível em exclusivo para uma comunidade fechada de embaixadores, com a internacionalização a arrancar em 2026. Com um investimento ‘pre-seed’ de €1,4 milhões, incluindo €410 mil através de ‘crowdfunding’ privado junto de 126 investidores, a Bloop tem cerca de 150 investidores, em que a ronda de capital em curso é coliderada pelas empresas portuguesas Monarque Funds e In Sure Broker.

“Estamos a construir o melhor modelo de ‘ecommerce’ do mundo. A Bloop é a primeira rede social de compras porque resolve três questões fundamentais: é para todos. Todos têm os mesmos benefícios, independentemente de serem ou não influenciadores. Além disso, vendemos desde produtos a serviços, oferecendo uma experiência perfeita de rede social, sendo que o nosso modelo de negócio oferece os maiores incentivos do mercado, mantendo os utilizadores envolvidos e ativos ao longo de toda a experiência”, explica Francisco Rodrigues, CEO e fundador da Bloop, citado em comunicado de imprensa.

Com sede em Portugal, a rede social tem a ambição de alcançar mais de dois milhões de clientes ativos, até 2026, com um volume de vendas superior a €300 milhões e receitas de €40 milhões. A partir de 2027, com a entrada nos Estados Unidos e a expansão para outras geografias fora da Europa, a Bloop estima lucros superiores.

O modelo de incentivos do novo ‘marketplace’ permite aos utilizadores ganharem até 10% do valor da compra em créditos na carteira Bloop, ao fazerem uma publicação recomendando o produto, e até 5% por venda gerada através de referências em compras realizadas mediante recomendação. Os créditos acumulados podem ser usados para a compra de produtos e experiências, à venda na plataforma.

“Dentro de dez anos, todos os negócios de ‘ecommerce’ irão convergir para modelos de ‘social commerce’ e os clientes comprarão com base nas recomendações de outros clientes. O ‘social shopping’ é a solução para as baixas taxas de conversão e os altos custos de aquisição de clientes. A Bloop está a transformar o futuro comércio eletrónico, desafiando o ‘status quo’ dos ‘marketplaces’ tradicionais, redistribuindo as comissões de vendas aos utilizadores e alimentando o crescimento impulsionado por eles”, argumenta Francisco Rodrigues.

Segundo o CEO e fundador da Bloop, com a nova rede social, “os vendedores passam a beneficiar de uma poderosa ferramenta de marketing, o poder de influência dos clientes, além de publicidade gratuita na plataforma e da possibilidade de adequarem muito melhor a oferta às necessidades da procura”.

Até dezembro, a Bloop pretende contratar 50 colaboradores. “Ainda este ano, queremos reunir 500 vendedores na oferta de produtos e experiências na plataforma, garantir a próxima ronda de financiamento de ‘venture capital’ e aumentar o atual número de colaboradores, de 15 para 65”, avança Francisco Rodrigues.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Marketing

Carolina Afonso na direção de digital e marketing da Estoril 8023

A profissional será responsável pelas áreas de comércio eletrónico, marketing e tecnologia da informação (TI) da empresa de gestão hoteleira após deixar a função de CEO do Gato Preto em Portugal e Espanha. “Chegou a hora de mudar de setor”, declara Carolina Afonso (na foto)

Carolina Afonso assume a direção de digital e marketing da Estoril 8023, que gere os hotéis Valverde e o Intercontinental Cascais-Estoril, entre outros. A profissional será responsável pelas áreas de comércio eletrónico, marketing e tecnologia da informação (TI) do grupo hoteleiro, com o objetivo de impulsionar a transformação digital e fortalecer a presença da empresa em Portugal e nos mercados internacionais.

“É um desafio que faz todo o sentido no meu percurso profissional, desde sempre ligado à alta direção nas áreas de gestão, marketing e TI. Chegou a hora de mudar de setor. É com enorme entusiasmo que me mudo para a avenida da Liberdade e que assumo este novo desafio na Estoril 8023. Acredito que a inovação aliada à tecnologia e ao marketing desempenham um papel crucial no setor hoteleiro, e estou motivada para contribuir para o crescimento e consolidação das marcas do grupo. Estou certa de que, em conjunto com esta equipa de excelência, iremos alcançar grandes conquistas”, declara Carolina Afonso, em nota de imprensa.

Licenciada em ciência política e relações internacionais pela Universidade Nova de Lisboa, Carolina Afonso conta com uma pós-graduação em gestão de marketing e mestrado em marketing, ambos pelo ISEG, concluindo a formação com o doutoramento em marketing pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Complutense de Madrid.

A profissional inicia o percurso profissional com um estágio no AICEP em Haia (Países Baixos), ao qual se seguem passagens no BNP Paribas/Cetelem, Câmara de Comércio Britânica e Listopsis/Toshiba. Entre 2008 e 2016, é diretora de marketing da Asus em Portugal, tendo transitado posteriormente para a Konica Minolta, onde ocupa o cargo de diretora de marketing e membro do conselho de administração.

Em 2021, assume a direção de marketing do Gato Preto, onde ascende a CEO em Portugal e Espanha. A par da atividade profissional, Carolina Afonso leciona no ISEG/Universidade de Lisboa e coordena vários cursos do ISEG Executive Education.

“Com a integração de Carolina Afonso, a Estoril 8023 reforça o compromisso com a inovação digital e a excelência no setor da hotelaria de luxo, visando proporcionar experiências únicas e memoráveis aos hóspedes bem como nas insígnias multimarca em que trabalha”, refere a empresa de gestão hoteleira em comunicado de imprensa.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Marketing

Cláudio Ramos, Rita Patrocínio e Rute Dias promovem Farmácias Portuguesas

As três personalidades juntam diferentes segmentos fundamentais para a marca: “mães ativas que precisam de comprar tudo para si e para a sua família num local de confiança e consumidores com mais de 40 anos”, justifica Elisabete Alonso, diretora de marketing da ANF

A enfermeira e escritora Rute Dias (na foto, à esq.), o apresentador de televisão Cláudio Ramos (ao centro) e a designer e influenciadora digital Rita Patrocínio (à dir.) são os novos embaixadores da Farmácias Portuguesas, marca criada pela Associação Nacional das Farmácias (ANF).

A aposta no marketing de influência é uma estratégia em que a associação tem apostado, para aumentar o número de subscritores dos dois cartões e para promover os serviços que as farmácias aderentes disponibilizam aos clientes

“Cláudio Ramos e Rute Dias veem a sua parceria de 2024 renovada, após um ano de muito sucesso na publicação de conteúdos criativos, onde foram comunicadas as várias campanhas de benefícios no Cartão Saúda. Já Rita Patrocínio junta-se ao grupo de embaixadores com o objetivo de dar notoriedade à rede de farmácias e divulgar as vantagens do Cartão das Farmácias Portuguesas a ainda mais famílias”, explica Elisabete Alonso, diretora de marketing da ANF, citada em comunicado de imprensa.

A ANF justifica as contratações, argumentando que as três personalidades reúnem diferentes segmentos fundamentais para a marca: “mães ativas que precisam de comprar tudo para si, para as suas crianças e família num local de confiança [Rute Dias e Rita Patrocínio] e consumidores com mais de 40 anos [Cláudio Ramos]”, salienta Elisabete Alonso.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Marketing

Inês Ayer – “A nossa perspetiva é moldada por um lugar que une tradição e modernidade”

Para Inês Ayer (na foto), designer sénior da Pentagram, os desafios de trabalhar em Nova Iorque são a constante necessidade de reinvenção e a pressão para se destacar, revela na rubrica do M&P De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados

“Trabalhar nos Estados Unidos é como correr numa floresta vibrante e imprevisível: o ritmo é frenético, as decisões são instantâneas e cada curva representa uma nova oportunidade ou desafio”, refere ao M&P Inês Ayer, designer sénior da Pentagram New York, onde está há um ano e meio, após três anos a trabalhar neste país.

Entrevistada para a rubrica ‘De Portugal para o Mundo’, a designer considera, contudo, que “a pressão e a velocidade com que as decisões têm de ser tomadas aqui forçam-me a crescer, a confiar ainda mais no meu instinto criativo e a ser mais ágil na procura de soluções inovadoras”.

“Trabalhar em Nova Iorque, uma cidade com tantas culturas e histórias diferentes, ensinou-me a criar de forma a ressoar com uma audiência global, sem perder a sensibilidade local”, explica Inês Ayer.

Trabalhar fora de Portugal era uma ambição ou houve uma circunstância a ditar a sua saída?

Sempre tive o desejo de explorar contextos internacionais profissionalmente, mas a saída ocorreu de forma natural. Cada passo no meu percurso foi guiado pela vontade de aprender, crescer e contribuir de forma mais significativa através do design. Foi uma consequência natural de querer expandir os horizontes criativos e profissionais.

Quais são as diferenças entre trabalhar em Portugal e nos Estados Unidos?

Trabalhar em Portugal é como cultivar um jardim: há tempo para observar, planear e nutrir as ideias com cuidado, num ambiente onde as relações florescem de forma natural e autêntica. Nos Estados Unidos, é mais como correr numa floresta vibrante e imprevisível: o ritmo é frenético, as decisões são instantâneas e cada curva representa uma nova oportunidade ou desafio.

Em Portugal, há uma valorização da profundidade e do detalhe, enquanto que nos Estados Unidos a inovação e a audácia de arriscar estão sempre no centro. Ambos os mundos têm a sua magia: um ensina a escutar a essência das ideias, o outro a transformar a realidade a uma velocidade vertiginosa. O segredo é aplicar a alma portuguesa ao ritmo americano e criar algo verdadeiramente único.

Quais são as mais-valias e os obstáculos que o ser português tem no seu trabalho?

Significa carregar uma bagagem rica em história, resiliência e uma intuição quase poética. As nossas mais-valias começam na criatividade, que surge de uma cultura onde o improviso e a solução criativa fazem parte do quotidiano.

Somos bons ouvintes, excelentes contadores de histórias e temos a capacidade única de encontrar beleza até nos desafios mais difíceis. A nossa perspetiva é moldada por um lugar que une tradição e modernidade, proporcionando-nos uma visão equilibrada entre o passado e o futuro.

“O design aqui [nos Estados Unidos] não é apenas uma ferramenta criativa, mas uma linguagem fundamental para a construção de marcas e experiências com impacto global”, diz Inês Ayer

Os obstáculos surgem da nossa tendência para a modéstia ou cautela excessivas. Num cenário internacional competitivo, por vezes, demoramos a acreditar no nosso próprio valor. No entanto, vejo isso mais como uma força em evolução do que uma fraqueza.

É um lembrete para abraçarmos com orgulho aquilo que nos torna únicos e projetarmos o nosso talento com confiança no palco global. Ser português é carregar no coração a força de quem sempre enfrentou o desconhecido com coragem.

Quais são as particularidades do mercado de design nos Estados Unidos?

O mercado norte-americano é vasto, competitivo e em constante mutação, oferecendo um oceano de possibilidades. O design é encarado como uma ferramenta estratégica fundamental e não apenas como um elemento estético.

Existe uma cultura profundamente enraizada de valorização da inovação, onde a falha é vista como parte do processo criativo e o risco é celebrado como combustível para o sucesso. Talvez a maior diferença seja a escala. Nos Estados Unidos, os projetos frequentemente têm impacto global e exigem uma mentalidade de grande alcance, na qual é necessário pensar para milhões.

O ritmo é intenso, as expetativas são elevadas e o nível de especialização das equipas é impressionante. Cada designer é, muitas vezes, um especialista numa área muito específica, mas há também uma colaboração contínua entre disciplinas.

No mercado português, há uma proximidade e uma intimidade no processo criativo, que se perdem num cenário tão grande. Oferece mais espaço para a experimentação artesanal e uma abordagem mais pessoal aos projetos, o que é refrescante num mundo tão acelerado.

Nos Estados Unidos, o desafio está na constante necessidade de reinvenção e na pressão de se destacar, num mercado onde a concorrência é feroz. Mas é precisamente nesse ambiente que o pensamento estratégico, aliado a um toque português de sensibilidade e humanismo, pode criar uma marca memorável. É um equilíbrio fascinante entre a grandiosidade e a profundidade emocional, que define o design.

Que funções desempenha e que projetos tem em mãos?

Sou designer sénior na equipa de Eddie Opara na Pentagram, onde trabalho em projetos de identidade visual, ‘branding’, design digital e estratégias criativas. Recentemente, trabalhei em projetos que vão desde startups tecnológicas a marcas globais, passando por iniciativas culturais.

Paralelamente, continuo a liderar o Studio Ayer e estou envolvida em projetos sociais e de inovação, como o Aliquoti, focado na saúde materna, e o Global Shapers Lisbon Hub, iniciativa do Fórum Económico Mundial.

Qual foi a experiência profissional nos Estados Unidos que mais a marcou?

A oportunidade de trabalhar em projetos de grande escala na Pentagram, uma das agências de design mais icónicas do mundo. O que me marcou foi a forma como o design aqui não é apenas uma ferramenta criativa, mas uma linguagem estratégica fundamental para a construção de marcas e experiências com impacto global.

Trabalhar com uma equipa em projetos que alcançam milhões de pessoas em todo o mundo é transformador. Cada desafio exige não só criatividade, mas também uma compreensão profunda do comportamento humano e das tendências culturais globais. A pressão e a velocidade a que as decisões aqui têm de ser tomadas forçam-me a crescer, a confiar ainda mais no meu instinto criativo e a ser mais ágil na procura de soluções inovadoras.

Trabalhar em Nova Iorque tem dado a Inês Ayer a possibilidade de criar designs para uma audiência global sem perder a sensibilidade local

Além do aspeto técnico e criativo, o que mais me marcou foi a forma como a diversidade de perspetivas enriquece cada projeto. Trabalhar em Nova Iorque, uma cidade com tantas culturas e histórias diferentes, ensinou-me a criar de forma a ressoar com uma audiência global, sem perder a sensibilidade local.

É uma experiência que me desafia diariamente a repensar o papel do design no mundo e a compreender que, para criar algo verdadeiramente transformador, é necessário abraçar tanto a complexidade como a simplicidade.

Em termos profissionais, do que é que tem mais saudades, em relação ao mercado português?

Da proximidade e da autenticidade das relações de trabalho. Em Portugal, existe uma ligação mais pessoal e humana entre equipas e clientes, o que cria um ambiente de trabalho colaborativo.

Pensa regressar a Portugal?

Regressar está sempre presente como possibilidade, mas não como certeza imediata. O meu percurso profissional e pessoal tem sido uma jornada de constante troca entre mundos, entre a energia vibrante de Nova Iorque e as raízes profundas que tenho em Portugal.

Vejo-me como alguém que, em vez de se fixar num único lugar, prefere criar pontes e contribuir simultaneamente para contextos globais e locais. Portugal será sempre o meu porto seguro, o lugar que me dá perspetiva e equilíbrio.

No entanto, a minha missão não é simplesmente regressar fisicamente, mas sim continuar a fortalecer os laços com o país e contribuir para o seu crescimento, através dos projetos que desenvolvo e das conexões que crio.

O que me move é a possibilidade de criar impacto onde quer que esteja fisicamente, seja em Portugal, na América ou noutros lugares, e levar comigo a experiência global que tenho acumulado. Não se trata de ‘quando’, mas de ‘como’ e ‘porquê’ — e o ‘como’ e o ‘porquê’, para mim, sempre foram sobre a criação de um legado que transcenda fronteiras.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.