Mais de um quarto dos portugueses já usa regularmente ferramentas de IA generativa
Ainda desconhecida de muitos, a inteligência artificial (IA) generativa começa progressivamente a entrar no quotidiano de milhares. De acordo com um novo estudo da Deloitte, 60% dos portugueses afirma conhecer […]
Luis Batista Gonçalves
Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)
Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)
ThePitch arrisca em duas frentes
Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade
Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)
Vodafone volta a juntar Bernardo Silva e Diogo Valsassina em campanha da VML (com vídeo)
APAV assinala 50 anos do 25 de Abril com campanha da Solid Dogma
Já são conhecidos os 14 representantes portugueses no Young Lions
Bar Ogilvy e Penguin Random House põem ícones da literatura a comentar publicações nas redes sociais (com vídeo)
Business Connection: evento exclusivo de networking reúne empresários e executivos numa experiência gastronómica com a Chef Justa Nobre
Ainda desconhecida de muitos, a inteligência artificial (IA) generativa começa progressivamente a entrar no quotidiano de milhares. De acordo com um novo estudo da Deloitte, 60% dos portugueses afirma conhecer pelo menos uma ferramenta tecnológica com esta funcionalidade, mas, segundo a consultora, só 28% é que as usam com regularidade. Dos três em cada cinco que já se vão familiarizando com o termo, 54% menciona o ChatGPT, revela ainda o Digital Consumer Trends 2023, agora divulgado.
Realizado em 17 países, o estudo internacional, que analisa os hábitos de utilização de produtos e serviços digitais pelos consumidores, revela diferenças geográficas significativas. “Por exemplo, o Reino Unido apresenta um número mais reduzido (52%) no que diz respeito ao conhecimento de ferramentas de IA generativa”, sublinha a empresa. “A maioria dos inquiridos (68%) que conhecem a genAI já utilizou, pelo menos, uma destas ferramentas, 74% [fê-lo] por motivos pessoais”, esclarece a investigação.
“Por outro lado, cerca de 40% afirmaram ter usado estas ferramentas por motivos profissionais e 31% no âmbito da educação. O estudo conclui que mais de metade (56%) dos portugueses acredita que a IA generativa irá reduzir o número de empregos disponíveis no futuro, com 47% a admitirem estar preocupados com o facto de, futuramente, algumas das suas funções no local de trabalho virem a ser absorvidas pela IA generativa”, refere a consultora, que avança ainda outro dado curioso.
“Dois em cada cinco (40%) utilizadores dizem que estariam dispostos a pagar por uma ferramenta de IA generativa para poderem fornecer respostas mais rápidas e estar mais disponíveis para tarefas que exijam mão humana”, apurou a companhia. “Os avanços tecnológicos acontecem a uma velocidade cada vez maior e os consumidores estão a acompanhar esta mudança”, sublinha Pedro Tavares, partner da Deloitte.
48% dos portugueses já tem 5G no telemóvel
Para além de revelar que o uso de aparelhos tecnológicos continua a aumentar, o Digital Consumer Trends 2023 também atesta que o streaming ainda é, com base no milhar de inquéritos levados a cabo em território nacional para esta análise, um dos serviços preferidos dos portugueses. De acordo com o estudo, 57% dos habitantes lusos tem acesso a, pelo menos, um serviço de streaming de vídeo pago e 32% já contratualizou serviços de streaming de música e podcasts por subscrição.
“O serviço de streaming de vídeo mais popular é a Netflix, com 41% dos inquiridos a utilizarem este serviço. No entanto, a popularidade desta plataforma desceu em Portugal. Este número representa uma descida de 12 pontos percentuais em relação à última edição do estudo, o que pode estar relacionado com a tentativa da Netflix de eliminar a partilha de palavras-passe”, justifica a Deloitte em comunicado de imprensa.
“Nesta linha, quase um em cada quatro inquiridos (23%) cancelou uma subscrição paga de um serviço de subscrição de vídeo nos últimos 12 meses, destacando-se o facto de a assinatura ser demasiado cara como a principal razão para o cancelamento (23%)”, refere a consultora. “Quase metade dos utilizadores de smartphones (48%) tem rede 5G no seu telemóvel, sendo que três em cada cinco (60%) afirmam que a sua experiência de internet móvel em 5G é melhor do que em 4G”, revela também.
“Por outro lado, três em cada quatro inquiridos (75%) têm uma ligação à internet de banda larga fixa em casa e a maioria tem-na associada a um pacote de televisão (77%) ou a um telefone fixo (66%). A maioria (74%) diz estar satisfeita com a sua ligação doméstica à internet. Por outro lado, 54% alterou o seu serviço de internet doméstica nos últimos 12 meses e 14% mudaram de fornecedor nos últimos 12 meses”, informa ainda a análise da Deloitte.