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“Queremos subir as audiências, mas mantendo o perfil do público”

O rebranding da SIC Notícias, acompanhado por uma mudança de logotipo e uma maior aposta no digital, serviu de pretexto para uma conversa com Ricardo Costa. O diretor de informação […]

Sónia Ramalho
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“Queremos subir as audiências, mas mantendo o perfil do público”

O rebranding da SIC Notícias, acompanhado por uma mudança de logotipo e uma maior aposta no digital, serviu de pretexto para uma conversa com Ricardo Costa. O diretor de informação […]

Sónia Ramalho
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O rebranding da SIC Notícias, acompanhado por uma mudança de logotipo e uma maior aposta no digital, serviu de pretexto para uma conversa com Ricardo Costa. O diretor de informação da SIC Notícias analisa as mudanças e dá a sua opinião sobre a nova imagem, revela que está atento ao que se passa na concorrência e confessa ter uma obsessão: acompanhar as tendências de consumo de media.

A SIC Notícias quer ser mais do que um canal de televisão. O rebranding, apresentado no passado dia 9 de outubro, faz com que a atualidade noticiosa possa a ser abordada numa perspetiva transversal, com o digital a ocupar um espaço mais relevante. Quer seja através da televisão, do telemóvel ou outro dispositivo, a SIC Notícias quer ser o destino da informação. O canal que inaugurou, em Portugal, a informação no cabo, em 2001, antecipa-se ao consumo da informação e aposta num movimento de foco no digital, com um novo site e uma nova app. Uma reformulação com o dedo da consultora Adyant e que foi acompanhada por uma campanha de publicidade multimeios, em TV, imprensa, rádio, outdoor, digital e multibanco. Para Ricardo Costa, não se trata de um Big Bang, como aconteceu com outro canal da concorrência. É uma evolução, não uma revolução. “É algo que faça as pessoas perceber que estamos noutro patamar”.

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No dia 9 de outubro revelaram o rebranding da SIC Notícias, com um novo logotipo. Como está a ser o feedback a esta nova imagem?
Globalmente, está a ser bom. O objetivo principal com o rebranding é modernizar a imagem da SIC Notícias, torná-la mais competitiva e com um posicionamento mais digital. Desse ponto de vista, o feedback é que isso foi percecionado. Esperemos que o mercado também o percecione, quer as pessoas que nos veem, ouvem e leem, quer os anunciantes. Estamos no bom caminho e os objetivos foram cumpridos no primeiro dia: ter um momento zero em que a imagem da televisão muda, bem como o site e a app, e ficámos com um posicionamento mais moderno, mais competitivo e mais digital. Claro que há pormenores a afinar e ideias novas que vão surgir.

O que há para afinar?
Quando se muda uma marca, uma estrutura de grelha, uma televisão, um site e uma app, há sempre algo a afinar. Aliás, costumo dizer que esse é o lado bom de quem trabalha na parte criativa da informação. Há sempre algo novo, há uma ideia, um projeto ou um tema novo.

Não mudavam a imagem há quase 24 anos?
O logotipo da SIC Notícias não mudava desde 2001, mas houve alterações ao longo dos anos, bem como quando mudámos para o novo edifício da Impresa, em 2019. Aí, houve uma grande mudança de imagem. Passados quatro anos, entendemos que faltava dar um salto mais digital e começarmos a trabalhar naquilo que já não é o futuro, mas é o presente. Não escondo que a alteração do ecossistema de cabo, nomeadamente a entrada da CNN em Portugal, nos obrigou a olhar para esse projeto de forma mais ampla. Este projeto começou por ser uma evolução digital e acabámos por chegar à conclusão que devia também ser acompanhado por uma evolução em televisão. Foi aí que se caminhou para o rebranding. Começou por uma ideia de colocar a SIC Notícias com maior capacidade digital, pois achamos que é muito importante para o público e para os anunciantes, mas concluímos que, se fizéssemos isso, devíamos fazer com que a televisão casasse com essa aproximação digital. E, para fazer isso, devíamos mudar de logotipo. Foi um processo longo, por etapas.

Como foram essas etapas?
O ano passado foi um ano muito complicado pois fomos alvo de um ataque informático que nos paralisou durante dois meses, depois começou a guerra na Ucrânia e estivemos praticamente meio ano sem grande capacidade para pensar de forma mais estruturada. Foi sobretudo no outono do ano passado que começámos a planear o que poderíamos fazer e só no início deste ano é que as decisões começaram a ser tomadas. Fomos caminhando até chegarmos, antes do verão, à ideia do rebranding e do novo logotipo. Trabalhámos com a consultora Adyant, que nos ajudou a alterar o logotipo, sozinhos não teríamos conseguido.

Foi uma alteração, em termos gráficos, substancial, deixa de haver o globo.
Sim, a perda do globo deixou-nos um pouco baralhados.

Um pouco perdidos?
Não, só durante uns minutos. A primeira vez que o vi reconheço que fiquei à procura do globo, mas quando começámos a ver o novo logotipo animado, e todas as animações possíveis, começámos a perceber que fazia todo o sentido, que era um logotipo mais moderno e mais digital, que ia ao encontro do que queríamos. Porque a televisão, os media, estão a entrar numa nova era. Nunca sabemos se estamos a sair de uma era e a entrar noutra, mas claramente há uma mudança de era, com um consumo digital crescente, para o qual achamos que temos armas, mas não estavam afinadas. Agora estamos muito melhor preparados.

Pode dar exemplos do que melhoraram?
Se abrir o site, percebe isso imediatamente. Se for ver o que era antes, não tem nada a ver com a imagem, os conteúdos próprios que estamos a fazer ou a utilização de vídeo vertical, que queremos fazer mais neste novo site. Tentamos ligar permanentemente o que fazemos em televisão com o que fazemos em áudio e no site. Tudo interligado. Claro que podem dizer: ‘mas isso é o que todos fazem em todo o mundo’ e eu digo: sim, é o que fazem porque tem de se fazer e nós também temos de fazer porque hoje, em 2023, temos pessoas que se consideram consumidores da SIC Notícias, mas só nos seguem no Instagram ou no site, como haverá pessoas que só veem televisão ou que só seguem podcasts e o que queremos é que essas pessoas vejam, leiam e oiçam o que fazemos nesse ecossistema. Achávamos que não estávamos organizados para isso e agora estamos mais bem organizados. Mas repito: é um processo contínuo.
Já estou nesta área há muitos anos, mas lembro-me que começámos a evolução digital do Expresso em 2014, na altura em que se decidiu lançar o Expresso Diário. O que permite hoje ao Expresso ser um jornal sólido foi esse caminho iniciado em 2014. A verdade é que, passados nove anos, se isso não tivesse sido feito teria sido trágico para o jornal. Não quero fazer um paralelismo direto, mas se este tipo de mudança não começasse a ser feita na SIC Notícias e na SIC, acho que nos iríamos arrepender daqui por cinco ou dez anos e não nos queremos colocar nessa posição.

Falou do logotipo e da estranheza quando o viram pela primeira vez. Podemos fazer uma comparação a frase primeiro estranha-se, depois entranha-se?
Acho que sim, embora na semana antes de ser lançado mostrei-o numa reunião de redação e, pelo olhar das pessoas, diria que a esmagadora maioria gostou, ou seja, muitas pessoas nem passaram pela fase do estranha-se porque também já o viram animado. Vi-o pela primeira vez vi um PowerPoint estático e não é a mesma coisa. Com as animações as pessoas ficaram convencidas. Não estou a dizer que todos acharam o máximo, mas internamente foi muito bem recebido.

E, externamente, qual tem sido o feedback?
O feedback que temos tido também é muito positivo.

Quais as novidades que apresentaram?
A SIC Notícias não é um canal novo, no sentido em que fechou um e foi criado outro. É uma evolução do mesmo canal, os princípios e os valores editoriais são os mesmos. Mas quem olhar para o ecrã da SIC Notícias percebe que está diferente. Queremos um canal mais dinâmico, mais competitivo e que mostre que estamos a trabalhar em várias linhas. Isso é importante. Uma primeira linha televisiva para uns, uma primeira linha digital para outros, uma primeira linha de áudio para outros ainda. Somos muito fortes em áudio, juntamente com o Expresso, estamos muito fortes em redes sociais e tínhamos a noção que, no site, podíamos ter resultados muito superiores e os primeiros dias têm corrido muito bem. Em televisão, a nossa ideia sempre foi solidificar audiências. Crescer, mas manter o perfil de espectadores. Este não é um processo só para ganhar de quota de mercado. Queremos crescer, mas mantendo o perfil de público.

A entrevista foi publicada na edição 943 do Meios&Publicidade. Para ler o artigo na íntegra CLIQUE AQUI

Sobre o autorSónia Ramalho

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DAZN adquire direitos do FIA Formula 1 World Championship para o triénio 2025-2027

O acordo assinado também abrange os direitos de transmissão da Fórmula 2, da Fórmula 3, da F1 Academy e da Porsche SuperCup, anuncia a plataforma digital do DAZN Group, que em abril renovou com a La Liga EA Sports, por mais cinco anos, em Portugal e Itália

Depois de ter garantido os direitos de transmissão da La Liga EA Sports para Portugal e Itália até junho de 2029, a DAZN acaba de anunciar a aquisição dos direitos televisivos do FIA Formula 1 World Championship para o triénio 2025-2027. “A DAZN Portugal garante a transmissão de todos os grandes prémios, incluindo as sessões de treino, qualificações e sprint, com comentários especializados em português”, informa a plataforma digital do DAZN Group em comunicado de imprensa.

“Além da Fórmula 1, o acordo inclui ainda os direitos de transmissão da Fórmula 2, da Fórmula 3, da F1 Academy e da Porsche SuperCup”, esclarece o documento. “Este acordo consolida o posicionamento da DAZN como o destino referência para os fãs de desporto que, na próxima época, agregará Formula 1, Premier League, La Liga, Bundesliga e todas as competições europeias da UEFA num único serviço”, refere ainda o comunicado.

Com um total de 24 corridas, a temporada de 2025 arranca com o Grande Prémio da Austrália, o que não acontecia desde 2019. Outra das novidades daquela que é a maior prova de motores do mundo é a transferência do heptacampeão mundial Lewis Hamilton para a Scuderia Ferrari, uma mudança que está a gerar grande expetativa, aumentando o interesse da competição e a audiência televisiva esperada.

No ano seguinte, não será diferente. “Em 2026, o campeonato vai contar com novos regulamentos e a entrada de duas gigantes mundiais do mercado automóvel e da competição, a Audi e o regresso da Ford à Fórmula 1 para suportar a Red Bull Powertrains”, informa ainda a DAZN. “Queremos dar continuidade ao crescimento do desporto motorizado em Portugal e, acima de tudo, continuar a valorizar o nosso produto para os fãs de desporto”, sublinha Jorge Pavão de Sousa, diretor-geral da DAZN Portugal.

“Agregar a maior competição de motores do mundo ao melhor futebol da Europa é mais um passo importante para a DAZN ser a referência do entretenimento desportivo com o melhor portefólio de conteúdos em Portugal. Além de mantermos as competições preferidas dos portugueses, assegurámos já três novas competições para a próxima época desportiva, a UEFA Europa League, a Conference League e agora a Fórmula 1, com o objetivo de oferecer o melhor do desporto num único serviço”, refere o responsável.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Carlos Estorninho assume direção de marketing da Coldwell Banker Portugal

Licenciado em comunicação empresarial pelo ISCEM, o novo diretor de marketing da consultora imobiliária norte-americana passou pelo Grupo Teixeira Duarte, pela Philip Morris Internacional e pelo Banco Finantia antes de abraçar o novo desafio profissional

Carlos Estorninho é o novo diretor de marketing da consultora imobiliária Coldwell Banker Portugal. Ex-quadro do Grupo Teixeira Duarte, da Philip Morris Internacional e do Banco Finantia, licenciou-se em comunicação empresarial pelo Instituto Superior de Comunicação Empresarial (ISCEM) em 2007. Aprofundou posteriormente os conhecimentos em marketing e comunicação na FHWien, na FLAG e na Lisbon School of Economics & Management do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).

Aumentar a notoriedade da multinacional norte-americana em Portugal no período desafiante que o mercado imobiliário atualmente enfrenta é um dos principais desafios que o marketeer tem em mãos. “A Coldwell Banker é a marca com mais história no em todo o setor imobiliário, contando com 118 anos de existência. Em Portugal, atravessa uma fase de consolidação que é o culminar de cinco anos de atividade”, refere Carlos Estorninho.

No final de 2023, a  empresa registou o melhor trimestre de sempre desde que a consultora imobiliária entrou em Portugal, superando também a marca dos 200 colaboradores em território nacional. Em 2024, a intenção é aumentar a faturação e reforçar a rede de agentes. “A comunicação e as marcas do setor vão cada vez mais apostar em valores diferenciadores e na autenticidade valores que a Coldwell Banker já pratica”, sublinha o novo diretor de marketing.

“Estamos extremamente satisfeitos em dar as boas-vindas ao Carlos Estorninho. A experiência e os valores dele alinham-se perfeitamente com os nossos princípios. Estamos com muita vontade de trabalhar com o Carlos e aproveitar todas as suas valências para fortalecer a nossa posição no setor imobiliário”, assume Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal. Em Portugal desde 2018, a consultora conta atualmente com 100.000 colaboradores em três milhares de agências espalhadas por 41 países.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Investimento publicitário nas redes sociais cresce 14,3% e movimenta €230,9 mil milhões em 2024

O relatório Global Advertising Trends 2024 da World Advertising Research Center confirma a desaceleração apontada por outras análises. O TikTok recua 69,5% face ao período homólogo. Pinterest e Snapchat regressam a taxas de crescimento de dois dígitos

O investimento publicitário nas redes sociais cresce 14,3% em 2024, avança o relatório Global Advertising Trends 2024 do World Advertising Research Center (WARC), atingindo os €230,9 mil milhões. Ainda assim, fica aquém dos 16% registados em 2023, confirmando a desaceleração que tem sido apontada por outras análises. “As plataformas ocidentais estão a crescer mais rapidamente do que as orientais porque há muitas marcas chinesas a investir nos Estados Unidos da América e na Europa”, refere o documento.

No entanto, nem todas as plataformas têm razões para celebrar. Segundo o relatório, o TikTok, envolvido em polémica em território norte-americano, deverá desacelerar e ver a faturação publicitária não ir além dos 18,3%, não ultrapassando os €21,5 mil milhões. Em 2023, tinha crescido 87,8%, mais 69,5% do que a previsão agora avançada pelo WARC.

O X também perde receitas. A quebra ronda os 6,4% em termos globais e os 5,1% no mercado norte-americano. Ainda assim, em comparação com o ano que passou, recua menos. Face a 2022, tinha registado uma quebra de 46,4% em 2023. Em sentido ascendente estão o Pinterest e o Snapchat, que voltam a crescer acima dos dois dígitos, informa o relatório do WARC. O Pinterest cresce 17,3% em 2024, antecipam os analistas. O Snapchat fatura mais 13,5%.

“As redes sociais são atualmente o maior canal global para o investimento publicitário, tendo ultrapassado o negócio das pesquisas pagas”, refere o documento. “A informação do último relatório da GWI revela que o tempo despendido nas redes sociais aumentou 50% desde 2014, devendo o consumo diário atingir entre 92 a 152 minutos em 2024. De acordo com a Data.ai, o número de utilizadores destas plataformas aumentou 169% em todo o mundo nos últimos 10 anos”, avança ainda o Global Advertising Trends 2024.

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Netflix é a plataforma de streaming com maior quota de mercado em Portugal

Segundo o ranking da JustWatch, referente ao primeiro trimestre de 2024, o serviço de subscrição de video on demand (SVoD) Prime Video, que tem uma parceria estratégia com a Media Capital, está, no entanto, apenas a um ponto percentual de distância do líder

Netflix é a plataforma de streaming com maior quota de mercado em Portugal. De acordo com o ranking do guia de streaming internacional JustWatch, referente ao primeiro trimestre de 2024, o serviço de subscrição de video on demand (SVoD) alcançou 23% dos subscritores, mais 1% do que a Prime Video, que figura em segundo lugar, com 22%. Em terceiro lugar, surge o Disney+, com 18%, a perder um ponto percentual face ao trimestre anterior. A quarta posição é ocupada pelo HBO Max, com uma quota de mercado de 7%, à frente da SkyShowtime, em quinto lugar na tabela com 6%.

“O gigante do streaming Netflix continua com a sua coroa, seguida de perto pelo Prime Video, com uma diferença de 1%. O Disney+, entretanto, continua a ser um forte concorrente, posicionado em terceiro lugar com o triplo do tamanho das quotas do Apple TV+”, refere o relatório da JustWatch, a que o M&P teve acesso. “As plataformas de streaming Apple TV+ e Netflix registam uma melhoria nos primeiros meses de 2024, com um aumento significativo de 1%. Porém, o Disney+ regista um declínio de 1% até março”, refere o documento. Os cálculos têm por base os 190.000 utilizadores mensais do guia.

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Shamir Optical renova parceria com Comité Olímpico e leva novo modelo de óculos a Paris

A assinatura do novo acordo dá continuidade a uma colaboração iniciada há mais de uma década. A prova internacional será aproveitada para promover os óculos Okiatto by Shamir. Produzidos artesanalmente em território nacional, vão ser usados pelos atletas

A menos de três meses para o início dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a Shamir Optical anuncia a renovação da parceria com o Comité Olímpico de Portugal (COP), dando continuidade a uma colaboração iniciada há mais de uma década. A ocasião será aproveitada para promover os óculos Okiatto by Shamir, produzidos artesanalmente em território nacional com armações em acetato italiano da marca italiana Mazzucchelli. A nova criação será usada por todos os atletas portugueses presentes na competição desportiva.

“Ao longo dos anos, temos mantido um compromisso inabalável com o desporto em Portugal e com os atletas que representam o nosso país em competições internacionais. Estamos emocionados por ver os óculos da Okiatto by Shamir a complementar os trajes oficiais dos nossos atletas e esperamos que os inspire a alcançar grandes feitos nos Jogos Olímpicos de Paris 2024”, afirma Luís Feijó, diretor-executivo da Shamir Portugal. Além do site do COP, a nova criação também será comercializada nas óticas aderentes.

Os óculos da Okiatto by Shamir são um dos complementos dos trajes nacionais dos desportistas, que serão apresentados no aeroporto internacional de Lisboa, no próximo dia 7 de maio, terça-feira. Criados e produzidos pela Decenio e pela Joma, etiquetas que também têm parcerias com o COP, os figurinos dos atletas serão fotografados no dia seguinte em Paris, em França. As imagens promocionais, que serão divulgadas durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, têm a Torre Eiffel, o Trocadero e o rio Sena como cenário.

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Bastarda cria e produz campanha que anuncia abertura do Time Out Market Porto (com vídeo)

Para promover a inauguração do novo espaço de restauração, que entra em funcionamento na ala sul da estação ferroviária de São Bento a 3 de maio, a agência criativa realizou um casting para encontrar portuenses que personificam o espírito da cidade

Localizado na ala sul da estação ferroviária de São Bento, o Time Out Market Porto abre portas a 3 de maio. Para promover a inauguração, a Bastarda idealizou e produziu a campanha multimeios que anuncia o novo espaço de restauração. “Para os verdadeiros, o melhor da cidade debaixo do mesmo teto” é o mote na génese da ação de comunicação multimeios, que está a ser veiculada em televisão, plataformas digitais e publicidade exterior, além de estações de metro e múpis digitais distribuídos pela cidade.

“Dizem que nós, portuenses, não temos papas na língua e que levamos tudo à frente, mas vivemos de braços abertos para quem nos visita. Isto é ser o verdadeiro portuense e são características de que nos orgulhamos”, explica Edgar Sprecher, diretor de arte da Bastarda. Os protagonistas da campanha são habitantes locais, selecionados “através de um casting público que trouxesse as pessoas reais que esta cidade viu crescer e que, de certa forma, também são homenageadas por uma verdadeira portuense, que elogia a sua cidade, a Capicua”, esclarece ainda.

“Este desafio chegou-nos com uma só premissa, a de criarmos uma campanha que nos orgulhe enquanto portuenses. O Time Out Market é uma grande referência cultural e gastronómica mundial e termos a oportunidade de o trabalhar na nossa cidade é um grande privilégio”, refere David Beijoco, diretor-executivo da Bastarda. O Time Out Market Porto arranca com 16 espaços gastronómicos e experiências culturais. O Fava Tonka, a Okra Pizzaria, a Casa Inês, a Meia-Nau, o Brusco Burguer e a Tábua Rasa são algumas das insígnias confirmadas.

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ERC apela a maior transparência no uso de IA

A recomendação surge na sequência de uma queixa recebida pela Comissão Nacional de Eleições e reencaminhada para o regulador dos media, relativa à rubrica Pulsómetro, integrada no programa Decisão 24, exibido pela CNN Portugal

O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) pronunciou-se, pela primeira vez, sobre a produção e utilização de conteúdos gerados por inteligência artificial (IA) enquadrados em programas de informação televisivos, apelando a uma maior transparência. “Os órgãos de comunicação social que utilizem IA devem seguir códigos de boas práticas e tornar explícito para o público se estes sistemas são utilizados apenas como adjuvantes em tarefas ou se substituem o trabalho jornalístico na produção de conteúdos”, defende o regulador dos media em comunicado de imprensa.

A tomada de posição vem no seguimento de uma queixa recebida após o processo eleitoral de março. “Na Deliberação ERC/2024/178 (OUT-TV), que resulta da apreciação de uma exposição reencaminhada pela Comissão Nacional de Eleições relativa à rubrica Pulsómetro integrada no programa Decisão 24, a ERC afirma a necessidade da CNN Portugal elaborar e publicar uma carta de princípios sobre a utilização de IA na sua redação, caso prossiga a produção de conteúdos de programas de informação jornalística com recurso a ferramentas de IA”, refere o documento.

“Esta medida visa garantir a integridade, quer dos conteúdos decorrentes dessa tecnologia, quer das prerrogativas inerentes à atividade jornalística, e tornar transparentes perante os espetadores o tipo de tarefas que são executadas por estes sistemas, editoriais e/ou não editoriais”, esclarece ainda a ERC, relembrando os 10 princípios gerais que constam da Carta de Paris sobre Jornalismo e IA. “Devem orientar a utilização destas ferramentas na prática jornalística, designadamente a necessidade de respeito pelos preceitos éticos fundadores do jornalismo”, recomenda também a deliberação da ERC.

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Lift adere à IPREX para alavancar negócio internacional

Com presença em mais de uma centena de mercados, a rede global de agências de comunicação e relações públicas independentes, que está avaliada em €473,6 milhões, junta mais de um milhar de profissionais e 62 agências de 63 países

A Lift acaba de anunciar a integração na IPREX, uma das maiores redes globais de agências de comunicação e
relações públicas independentes do mundo, com presença em mais de uma centena de mercados. A entrada na organização, que junta mais de um milhar de profissionais e 62 agências de 63 países e está avaliada em 508 milhões de dólares, cerca de €473,6 milhões, permite à agência portuguesa reforçar a presença e a capacidade competitiva a nível internacional e beneficiar de sinergias decisivas para o crescimento da faturação.

“Esta afiliação representa um conjunto de vantagens estratégicas e operacionais muitíssimo interessantes para a Lift, na medida em que abre portas a novas oportunidades de negócio em mercados estratégicos e em áreas e clientes anteriormente pouco explorados. Possibilita um alinhamento com as melhores práticas internacionais e o acesso a mais conhecimento e expertise, o que enriquece a nossa abordagem e nos permite ter um portefólio de serviços cada vez mais diversificado e atrativo para os clientes”, justifica Salvador da Cunha, CEO da Lift.

“Este é um importante marco na nossa trajetória, pois materializa a aposta contínua da empresa em levar o melhor conhecimento e um serviço de valor acrescentado aos clientes com necessidades de comunicação à escala global ou dos parceiros da IPREX com necessidades de comunicação no mercado português. É também uma mais-valia para as nossas equipas internas, que passam a beneficiar de novas formas de colaboração, de partilha de conhecimento, enriquecimento profissional e, acredito, também pessoal”, refere ainda o responsável.

Em 2022, a IPREX foi considerada o 10º maior grupo de comunicação do mundo no The Holmes Report, relatório da PRovoke Media. “O mercado vibrante de Portugal é parte integrante da nossa missão de promover uma rede global de comunicações verdadeiramente interligada. Ao darmos as boas-vindas à Lift, com o seu profundo conhecimento do mercado e a sua abordagem inovadora, melhoramos não apenas a nossa experiência coletiva como alargamos também o nosso alcance”, afirma Alexandra Mayhew, diretora executiva da IPREX.

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Worten evolui comunicação com Ricardo Araújo Pereira em campanha da Fuel (com vídeos)

Apesar de mudar o conceito criativo, a Worten mantém a assinatura anterior ‘Tem tudo e mais não sei o quê’, nas imagens estáticas da nova campanha, adotando o “Tudo como tu queres” em voz off nos três novos vídeos, que contam com a produção da Take it Easy, realização de Tiago Guedes e consultoria de produção da Pro(u)d

Catarina Nunes

‘Na Worten é tudo como tu queres’ é o conceito criativo para 2024 da marca de retalho da Sonae, que pretende mostrar que a Worten tem tudo para satisfazer até o cliente mais exigente. Para materializar esta ideia, recorre ao humor de Ricardo Araújo Pereira, mais uma vez, que dá corpo a três personagens que querem tudo à sua maneira, numa campanha publicitária criada pela Fuel, que estreia hoje, 30 de abril, com dois dos três vídeos previstos.

Apesar de mudar o conceito criativo, a Worten mantém a assinatura anterior ‘Tem tudo e mais não sei o quê’, nas imagens estáticas da nova campanha, adotando o “É tudo como tu queres” em voz off nos três novos vídeos. “Com esta nova linha de comunicação queremos dar um passo à frente, porque não só continuamos a ter ‘Tudo e mais não sei o quê’, como mostramos que temos a solução que é mais conveniente para cada cliente, mesmo os mais exigentes, não importa a variedade de escolha que tenham à sua disposição. Mostramos que, na Worten, os clientes têm tudo e podem tê-lo como e quando querem”, explica António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Worten, em declarações ao M&P, salientando o nível de conveniência da Worten, como as entregas em casa em duas horas e o levantamento gratuito nas lojas em 15 minutos, por exemplo, passando por necessidades urgentes como serviço de canalizador.

Numa segunda fase desta campanha multimeios, Ricardo Araújo Pereira é acompanhado por Inês Aires Pereira, que já tem sido a escolha em anteriores anúncios da Worten. Além da criatividade da Fuel, a nova campanha conta com a produção da Take it Easy, realização de Tiago Guedes e consultoria de produção da Pro(u)d. Inclui televisão, rádio, múpis, digital, lojas, app e site da Worten, bem como histórias específicas para rádio, em formato de programa de entretenimento.

Ricardo Araújo Pereira interpreta três personagens extremamente insatisfeitas, em três diferentes cenários de programas de televisão (Paulo numa competição culinária, Tozé num reality show e Antunes num concurso), que têm em comum serem concorrentes em formatos de entretenimento e contarem com a Worten na resposta às suas necessidades mais urgentes e exigentes. “Estamos a dar continuidade a uma aposta no humor e na figura do Ricardo Araújo Pereira, que se tem verificado uma fórmula de sucesso nos últimos quatro anos, tanto a nível de proximidade com os consumidores como de engagement. Pode dizer-se que o Ricardo já faz parte da Worten, não só pela estreita relação que tem com a marca, como pela confiança que verificamos que os portugueses depositam nele”, refere António Fuzeta da Ponte, escusando-se, no entanto, a revelar o montante investido na campanha.

A nova linha da comunicação, ‘Na Worten é tudo como tu queres’, terá ativações na app da marca, no verão, e durante o Euro 2024, que ainda não são divulgáveis. “Vamos ter também uma oferta de IA bastante forte, mas o foco da campanha são as mensagens de conveniência. Se calhar, lá para setembro, poderemos ter mais surpresas”, revela ao M&P António Fuzeta da Ponte. O diretor de marca e comunicação da Worten recorda que o digital assume, desde há vários anos, o foco de desenvolvimento de negócio na Worten, com a diversificação e aumento da oferta online, desde 2018, com produtos e serviços que vão além da eletrónica de consumo e dos eletrodomésticos.

“A ambição da Worten é ser a one-stop shop omnicanal dos portugueses e, para isso, temos vindo a crescer em novas categorias, apostámos no marketplace e nos serviços, aperfeiçoámos a complementaridade entre o físico e o digital, proporcionando uma maior conveniência e comodidade aos consumidores”, sustenta António Fuzeta da Ponte, distinguido a 17 de abril como Marketeer do Ano, nos Prémios de Marketing M&P’23. Um troféu que considera refletir uma empresa que “acredita na marca como ativo económico” e uma equipa que “todos os dias aceita o desafio de ser ‘best in class’”.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Consumo global de TV mantém tendência de crescimento

Nas variações da quota de audiência, RTP1, Cabo e Outros reforçam o share semanal, embora a diferentes níveis; SIC e TVI decrescem, com a SIC a descer de forma mais acentuada, o que faz aumentar a vantagem da TVI sobre a SIC na liderança semanal. O pódio da tabela dos mais vistos da cabo permanece inalterado, ocupado por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias

O consumo global de TV mantém a tendência de crescimento, sobe mais uma vez esta semana, aumentando cerca de 21 minutos por dia, e ficando assim pelas 5h33m diárias.

Nas variações da quota de audiência, RTP1, Cabo e Outros reforçam o share semanal, embora a diferentes níveis; SIC e TVI decrescem, com a SIC a descer de forma mais acentuada, o que faz aumentar a vantagem da TVI sobre a SIC na liderança semanal.

Assim, a RTP1 aumenta pela margem mínima de uma décima e tem esta semana 9,9% de quota, ao contrário do que se verifica quer com a SIC, que desce de forma significativa até aos 13% de share semanal, quer com a TVI, que também desce, embora de forma mais ligeira, tem esta semana 15,4% de share. Cabo e Outros reforçam, com a cabo a chegar aos 42,3% de quota, e o “Outros” (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) a atingir os 17,7% de share semanal.

O pódio da tabela dos mais vistos da cabo permanece inalterado, ocupado por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições que se seguem estão esta semana Hollywood, STAR Channel, TVI Reality, STAR Movies, TVI Ficção e Globo, que está esta semana de regresso ao ranking dos mais vistos da cabo. A fechar o Top 10 está a SIC Mulher.

A liderança da tabela da programação global é ocupada pelo reality show da TVI, com Big Brother – Especial, a que se seguem Isto é Gozar com Quem Trabalha da SIC, e um episódio da novela da TVI Cacau/Especial. Nas posições restantes estão o Jornal da Noite da SIC e novamente Big Brother, da TVI.

O desportivo da CMTV Duelo Final/FC Porto X Sporting, dedicado ao clássico da jornada, lidera o ranking dos programas mais vistos da oferta cabo, a que se seguem mais dois desportivos dedicados ao mesmo encontro: Golos: Primeira Parte/FC Porto X Sporting e Golos: Segunda Parte/FC Porto X Sporting. Nas últimas duas posições deste top 5, dominado como habitualmente por programas da CMTV, estão ainda o Grande Jornal – Noite e Liga d’Ouro.

Data Insights, Havas Media Network

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