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“Queremos subir as audiências, mas mantendo o perfil do público”

O rebranding da SIC Notícias, acompanhado por uma mudança de logotipo e uma maior aposta no digital, serviu de pretexto para uma conversa com Ricardo Costa. O diretor de informação […]

Sónia Ramalho
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“Queremos subir as audiências, mas mantendo o perfil do público”

O rebranding da SIC Notícias, acompanhado por uma mudança de logotipo e uma maior aposta no digital, serviu de pretexto para uma conversa com Ricardo Costa. O diretor de informação […]

Sónia Ramalho
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O rebranding da SIC Notícias, acompanhado por uma mudança de logotipo e uma maior aposta no digital, serviu de pretexto para uma conversa com Ricardo Costa. O diretor de informação da SIC Notícias analisa as mudanças e dá a sua opinião sobre a nova imagem, revela que está atento ao que se passa na concorrência e confessa ter uma obsessão: acompanhar as tendências de consumo de media.

A SIC Notícias quer ser mais do que um canal de televisão. O rebranding, apresentado no passado dia 9 de outubro, faz com que a atualidade noticiosa possa a ser abordada numa perspetiva transversal, com o digital a ocupar um espaço mais relevante. Quer seja através da televisão, do telemóvel ou outro dispositivo, a SIC Notícias quer ser o destino da informação. O canal que inaugurou, em Portugal, a informação no cabo, em 2001, antecipa-se ao consumo da informação e aposta num movimento de foco no digital, com um novo site e uma nova app. Uma reformulação com o dedo da consultora Adyant e que foi acompanhada por uma campanha de publicidade multimeios, em TV, imprensa, rádio, outdoor, digital e multibanco. Para Ricardo Costa, não se trata de um Big Bang, como aconteceu com outro canal da concorrência. É uma evolução, não uma revolução. “É algo que faça as pessoas perceber que estamos noutro patamar”.

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No dia 9 de outubro revelaram o rebranding da SIC Notícias, com um novo logotipo. Como está a ser o feedback a esta nova imagem?
Globalmente, está a ser bom. O objetivo principal com o rebranding é modernizar a imagem da SIC Notícias, torná-la mais competitiva e com um posicionamento mais digital. Desse ponto de vista, o feedback é que isso foi percecionado. Esperemos que o mercado também o percecione, quer as pessoas que nos veem, ouvem e leem, quer os anunciantes. Estamos no bom caminho e os objetivos foram cumpridos no primeiro dia: ter um momento zero em que a imagem da televisão muda, bem como o site e a app, e ficámos com um posicionamento mais moderno, mais competitivo e mais digital. Claro que há pormenores a afinar e ideias novas que vão surgir.

O que há para afinar?
Quando se muda uma marca, uma estrutura de grelha, uma televisão, um site e uma app, há sempre algo a afinar. Aliás, costumo dizer que esse é o lado bom de quem trabalha na parte criativa da informação. Há sempre algo novo, há uma ideia, um projeto ou um tema novo.

Não mudavam a imagem há quase 24 anos?
O logotipo da SIC Notícias não mudava desde 2001, mas houve alterações ao longo dos anos, bem como quando mudámos para o novo edifício da Impresa, em 2019. Aí, houve uma grande mudança de imagem. Passados quatro anos, entendemos que faltava dar um salto mais digital e começarmos a trabalhar naquilo que já não é o futuro, mas é o presente. Não escondo que a alteração do ecossistema de cabo, nomeadamente a entrada da CNN em Portugal, nos obrigou a olhar para esse projeto de forma mais ampla. Este projeto começou por ser uma evolução digital e acabámos por chegar à conclusão que devia também ser acompanhado por uma evolução em televisão. Foi aí que se caminhou para o rebranding. Começou por uma ideia de colocar a SIC Notícias com maior capacidade digital, pois achamos que é muito importante para o público e para os anunciantes, mas concluímos que, se fizéssemos isso, devíamos fazer com que a televisão casasse com essa aproximação digital. E, para fazer isso, devíamos mudar de logotipo. Foi um processo longo, por etapas.

Como foram essas etapas?
O ano passado foi um ano muito complicado pois fomos alvo de um ataque informático que nos paralisou durante dois meses, depois começou a guerra na Ucrânia e estivemos praticamente meio ano sem grande capacidade para pensar de forma mais estruturada. Foi sobretudo no outono do ano passado que começámos a planear o que poderíamos fazer e só no início deste ano é que as decisões começaram a ser tomadas. Fomos caminhando até chegarmos, antes do verão, à ideia do rebranding e do novo logotipo. Trabalhámos com a consultora Adyant, que nos ajudou a alterar o logotipo, sozinhos não teríamos conseguido.

Foi uma alteração, em termos gráficos, substancial, deixa de haver o globo.
Sim, a perda do globo deixou-nos um pouco baralhados.

Um pouco perdidos?
Não, só durante uns minutos. A primeira vez que o vi reconheço que fiquei à procura do globo, mas quando começámos a ver o novo logotipo animado, e todas as animações possíveis, começámos a perceber que fazia todo o sentido, que era um logotipo mais moderno e mais digital, que ia ao encontro do que queríamos. Porque a televisão, os media, estão a entrar numa nova era. Nunca sabemos se estamos a sair de uma era e a entrar noutra, mas claramente há uma mudança de era, com um consumo digital crescente, para o qual achamos que temos armas, mas não estavam afinadas. Agora estamos muito melhor preparados.

Pode dar exemplos do que melhoraram?
Se abrir o site, percebe isso imediatamente. Se for ver o que era antes, não tem nada a ver com a imagem, os conteúdos próprios que estamos a fazer ou a utilização de vídeo vertical, que queremos fazer mais neste novo site. Tentamos ligar permanentemente o que fazemos em televisão com o que fazemos em áudio e no site. Tudo interligado. Claro que podem dizer: ‘mas isso é o que todos fazem em todo o mundo’ e eu digo: sim, é o que fazem porque tem de se fazer e nós também temos de fazer porque hoje, em 2023, temos pessoas que se consideram consumidores da SIC Notícias, mas só nos seguem no Instagram ou no site, como haverá pessoas que só veem televisão ou que só seguem podcasts e o que queremos é que essas pessoas vejam, leiam e oiçam o que fazemos nesse ecossistema. Achávamos que não estávamos organizados para isso e agora estamos mais bem organizados. Mas repito: é um processo contínuo.
Já estou nesta área há muitos anos, mas lembro-me que começámos a evolução digital do Expresso em 2014, na altura em que se decidiu lançar o Expresso Diário. O que permite hoje ao Expresso ser um jornal sólido foi esse caminho iniciado em 2014. A verdade é que, passados nove anos, se isso não tivesse sido feito teria sido trágico para o jornal. Não quero fazer um paralelismo direto, mas se este tipo de mudança não começasse a ser feita na SIC Notícias e na SIC, acho que nos iríamos arrepender daqui por cinco ou dez anos e não nos queremos colocar nessa posição.

Falou do logotipo e da estranheza quando o viram pela primeira vez. Podemos fazer uma comparação a frase primeiro estranha-se, depois entranha-se?
Acho que sim, embora na semana antes de ser lançado mostrei-o numa reunião de redação e, pelo olhar das pessoas, diria que a esmagadora maioria gostou, ou seja, muitas pessoas nem passaram pela fase do estranha-se porque também já o viram animado. Vi-o pela primeira vez vi um PowerPoint estático e não é a mesma coisa. Com as animações as pessoas ficaram convencidas. Não estou a dizer que todos acharam o máximo, mas internamente foi muito bem recebido.

E, externamente, qual tem sido o feedback?
O feedback que temos tido também é muito positivo.

Quais as novidades que apresentaram?
A SIC Notícias não é um canal novo, no sentido em que fechou um e foi criado outro. É uma evolução do mesmo canal, os princípios e os valores editoriais são os mesmos. Mas quem olhar para o ecrã da SIC Notícias percebe que está diferente. Queremos um canal mais dinâmico, mais competitivo e que mostre que estamos a trabalhar em várias linhas. Isso é importante. Uma primeira linha televisiva para uns, uma primeira linha digital para outros, uma primeira linha de áudio para outros ainda. Somos muito fortes em áudio, juntamente com o Expresso, estamos muito fortes em redes sociais e tínhamos a noção que, no site, podíamos ter resultados muito superiores e os primeiros dias têm corrido muito bem. Em televisão, a nossa ideia sempre foi solidificar audiências. Crescer, mas manter o perfil de espectadores. Este não é um processo só para ganhar de quota de mercado. Queremos crescer, mas mantendo o perfil de público.

A entrevista foi publicada na edição 943 do Meios&Publicidade. Para ler o artigo na íntegra CLIQUE AQUI

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Lola Normajean faz Black Friday e oferece campanhas sociais

A ideia é estimular os grandes anunciantes do mercado a fazer mais e melhor na área da responsabilidade social e “para isto estamos dispostos a oferecer a nossa criatividade a preços de Black Friday”, explica Rodrigo Gomes da Silva, CEO da Lola Normajean

A Lola Normajean está a aproveitar a Black Friday para fazer uma promoção inusitada. Está a oferecer os tradicionais descontos associados à época a empresas de telecomunicação, distribuição e bebidas e refrigerantes, que decidam apostar em desenvolver campanhas que tenham um impacto positivo na sociedade.

“A Lola Normajean sempre acreditou no poder transformador das ideias e quando vemos que o mundo nunca precisou tanto de ideias para o bem como hoje, não podíamos ficar de braços cruzados”, declara Rodrigo Silva Gomes CEO da Lola Normajean, em comunicado de imprensa.

De acordo com Rodrigo Gomes da Silva, a ideia é estimular os grandes anunciantes do mercado a fazer mais e melhor na área da responsabilidade social e “para isto estamos dispostos a oferecer a nossa criatividade a preços de Black Friday”, enfatiza o CEO da Lola Normajean.

Ainda no espírito da época, a Black Friday da Lola Normajean está ‘limitada ao stock existente’ e é válida apenas para ‘briefings’ enviados entre 29 de novembro e 6 de dezembro. A iniciativa pretende espelhar o “histórico da agência nacional que sempre integrou no seu ADN criativo, campanhas, projetos e clientes do terceiro setor ou com grandes preocupações sociais”, refere ainda o documento emitido pela agência.

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António Roquette mantém presidência da direção da APAP

António Roquette (na foto) é reeleito presidente da direção, para o triénio 2024/2027. A única alteração na direção passa pela substituição de Duarte Durão, CEO da Nossa, por João Ribeiro, cofundador e sócio-gerente da Stream and Tough Guy

A Associação Portuguesa das Agências de Publicidade, Comunicação e Marketing (APAP), reelegeu António Roquette como presidente da direção para o triénio 2024/2027.

Na direção da associação, o CEO da Uzina é acompanhado por Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands, e Erilk Lassche, CEO da Fullsix Portugal, enquanto vice-presidentes. João Ribeiro, cofundador e sócio-gerente da Stream and Tough Guy, Paula Lopes, diretora de comunicação do Publicis Groupe, Pedro Santana, coCEO  da Fuel, e Rodrigo Freixo, diretor de experiência de marca da VML, são eleitos vogais.

Em termos de alterações face aos elementos da direção anterior, há a substituição de Duarte Durão, CEO da Nossa, que, após seis anos, opta por não continuar na associação, por João Ribeiro, cofundador e sócio-gerente da Stream and Tough Guy.

“A reeleição em continuidade da maioria dos membros da direção é justificada pela avaliação positiva dos associados da APAP, do trabalho desenvolvido ao longo do último triénio e pela expetativa de conclusão dos diversos projetos atualmente em curso, designadamente, e a título de exemplo no curto prazo, o lançamento dos Effie Awards Portugal, em 2025, e as ações de atração e formação de talento, que estão previstas para o primeiro trimestre de 2025”, refere o comunicado de imprensa da APAP.

Para António Roquette, o objetivo principal para o mandato é “promover e potenciar o nosso reconhecimento coletivo, enquanto indústria, através da valorização da criatividade e da inovação, como os fatores críticos para o sucesso das marcas e dos negócios em Portugal e, agora potenciado pelos Effie Awards, a nível global”.

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Austrália proíbe redes sociais a menores de 16 anos

O projeto de lei sobre a idade mínima de acesso às redes sociais torna a Austrália um país de teste. Em janeiro, começa a ser testado um método de aplicação da lei, mas a proibição só entra em vigor no final de 2025

A Austrália acaba de aprovar a proibição das redes sociais a menores de 16 anos, na sequência de um debate que tem dominado o país, estabelecendo um precedente para o resto do mundo e representando um dos regulamentos mais rigorosos contra as grandes empresas tecnológicas.

A nova lei obriga as plataformas digitais, como Instagram, Facebook e TikTok, por exemplo, a impedir o acesso a menores de 16 anos, sob pena de multas que podem atingir os 49,5 milhões de dólares australianos (€27,7 milhões). Em janeiro, começa a ser testado um método de aplicação da lei, mas a proibição só entra em vigor no final de 2025.

O projeto de lei sobre a idade mínima de acesso às redes sociais torna a Austrália um país de teste para um número crescente de Governos que decretaram, ou pretendem impor, uma restrição de idade nas redes sociais, devido à preocupação com o impacto na saúde mental dos jovens.

Países como França e alguns estados dos Estados Unidos já têm leis que restringem o acesso de menores a redes sociais, sem a autorização dos pais, mas a proibição australiana é absoluta. A proibição enfrentou a oposição dos defensores da privacidade e de alguns grupos de defesa dos direitos das crianças, mas 77% da população apoia-a, de acordo com as últimas sondagens.

A proibição pode afetar as relações da Austrália com os Estados Unidos, sendo que o proprietário do X, Elon Musk, uma figura central na administração do presidente eleito Donald Trump, refere numa publicação no X que a medida parece ser uma “forma de controlar o acesso à internet por todos os australianos”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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CCP reelege direção de Susana Albuquerque

Susana Albuquerque, Pedro Mesquita, Andreia Ribeiro, Mafalda Quintela, Daniel Caeiro, José Maria Machado e Judite Mota (na foto, da esq. para a dir.), esta última um novo membro, constituem a direção do CPP para o biénio 2024/2026

O Clube da Criatividade de Portugal (CCP) acaba de reeleger a direção e os corpos sociais para o biénio 2024/2026. Os sócios do CCP elegem a Lista A para a direção do CCP, nos próximos dois anos. Susana Albuquerque, cabeça de lista, mantém-se como presidente do CCP e os restantes elementos mantêm-se também nos mesmos cargos.

Pedro Mesquita é reeleito vice-presidente, Andreia Ribeiro mantém-se como primeira vogal, Mafalda Quintela como segunda vogal, Daniel Caeiro como terceiro vogal e José Maria Machado enquanto tesoureiro. Judite Mota é o novo membro na direção e assume a função de quarta vogal.

O CCP, que conta com 581 sócios ativos, registou 34 presenças na assembleia geral de 28 de novembro, que visou a aprovação de contas de 2023, a alteração dos estatutos do aumento de três para quatro vogais de direção e a eleição da direção, conselho fiscal e mesa de assembleia geral para os próximos dois anos, bem como a análise do plano de atividades da mesma.

Direção e Corpos Sociais CCP para 2024/2026

Direção

Presidente: Susana Albuquerque

Vice-presidente: Pedro Mesquita

Tesoureiro: José Maria Machado 

1ª vogal: Andreia Ribeiro 

2ª vogal: Mafalda Quintela 

3º vogal: Daniel Caeiro

4ª vogal: Judite Mota 

Conselho Fiscal

Presidente: Mário Mandacarú 

1ª vogal: Anabela Vaz Borges

2ª vogal: Maria Magalhães 

Assembleia Geral

Presidente: Luís Alvoeiro 

Vice-presidente: Luís Mileu

Secretário: José Ricardo Monteiro

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Label ganha comunicação da Barral

“O nosso foco não vai ser tanto criar campanhas ou conteúdos para as redes sociais, vai ser mais criar diálogos reais entre a marca e os consumidores”, explica ao M&P Raquel Alves, diretora executiva da Label, agência criativa que procura humanizar as marcas

A Label ganhou o ‘pitch’ lançado pela Barral e, a partir de janeiro do próximo ano, começa a comunicar a marca de cosmética dos laboratórios farmacêuticos Atral. A proposta apresentada pela agência criativa, que desenvolve um trabalho estratégico que pretende humanizar marcas e empresas, foi a que suscitou maior interesse.

“Percebemos que a Barral tem uma vantagem única e diferenciadora, que é a sua história e a sua ligação emocional e genuína aos consumidores portugueses. O nosso objetivo é reforçá-la e conquistar novos públicos. O nosso foco não vai ser tanto criar campanhas ou conteúdos para as redes sociais, vai ser mais criar diálogos reais entre a marca e os consumidores, para que a Barral tenha uma presença ainda mais ativa nas suas vidas”, explica ao M&P Raquel Alves, diretora executiva da Label.

Apesar de reforçar a autenticidade da marca ser uma das ambições da agência, a nova estratégia de comunicação da Barral, que também contempla a produção de campanhas e de ativações, não vive apenas do passado. “Vamos adicionar-lhe novos atributos para a comunicarmos de forma mais impactante”, afirma a responsável, sem adiantar mais pormenores.

A Label conquista a conta da Barral numa altura em que adota um novo posicionamento. “Somos uma agência que tem o propósito de criar marcas humanas, desenvolvendo projetos de comunicação que consigam estabelecer ligações mais autênticas com os consumidores. Pretendemos contar histórias e experiências que gerem interações reais entre as marcas e os seus públicos, através do design e da inovação”, esclarece.

A conquista de três prémios no concurso internacional Red Dot Award: Brands & Communication Design, em setembro, com dois projetos desenvolvidos para a Revigrés e um para a Delta, enche os profissionais da Label de orgulho. “Vemos o design como uma ferramenta que nos permite chegar às pessoas, possibilitando que as marcas se relacionem com elas, despertando as tais emoções”, afirma Raquel Alves.

A expetativa é que as distinções conquistadas no certame tragam mais clientes internacionais à agência em 2025. “Estes prémios acabam por validar a nossa metodologia, a nossa visão e a nossa abordagem criativa”, refere a responsável.

Apesar de ter criado a estratégia de comunicação da Alou, a nova operadora de comunicações cabo-verdiana, a maior parte do trabalho da agência continua a ser desenvolvido em Portugal. O rebranding do Parque Terra Nostra, nos Açores, encomendado pela Bensaude Hotels Collection, um dos maiores projetos da Label em 2024, está na origem a uma nova linha de merchandising inspirada na natureza da ilha de São Miguel.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Decisão do julgamento da Google só em 2025

Nos argumentos finais, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos alega que a Google abusa da posição na tecnologia publicitária, para prejudicar os concorrentes. Se for considerada uma empresa monopolista, um segundo julgamento determinará as medidas a tomar

Os argumentos finais do julgamento da Google nos Estados Unidos, referente ao domínio da empresa no mercado da tecnologia publicitária, já foram apresentados, mas a decisão final, que se previa que seria em novembro, está marcada para depois do primeiro trimestre de 2025.

Nos argumentos finais, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos alega novamente que a Google abusou da posição no mercado da tecnologia publicitária, ao manipular as regras para favorecer os seus produtos e prejudicar os concorrentes. A entidade norte-americana argumenta ainda que a gigante tecnológica monopolizou três segmentos fundamentais do ecossistema de tecnologia publicitária: os servidores de anúncios das empresas editoriais, as redes dos anunciantes e as plataformas que ligam os anunciantes às empresas editoriais.

A defesa da Google centra-se no argumento de que o Departamento de Justiça possui uma definição incorreta do mercado, que se centra estritamente na publicidade na internet e ignora a concorrência da empresa nos telemóveis, nas redes sociais e na ‘connected TV’, onde enfrenta a concorrência de empresas como a Meta e a Amazon.

A Google alega também que os seus produtos de tecnologia publicitária não são monopolistas, mas sim parte de um panorama competitivo, e que a integração das suas ferramentas beneficia os anunciantes e as empresas editoriais, ao simplificar as operações.

A empresa norte-americana de tecnologia considera que as provas apresentadas pelo Departamento de Justiça são seletivas e que o processo do Governo carece de provas substanciais de danos anticoncorrenciais. O Departamento de Justiça, por seu lado, critica a Google por não ter preservado provas, uma vez que apagou mensagens que poderiam ter revelado intenções anticoncorrenciais.

Leonie Brinkema, a juíza federal do distrito de Virginia responsável pelo caso, afirma que a decisão não vai ser tomada antes do primeiro trimestre de 2025, mas elogia a qualidade dos argumentos de ambas as partes. Se a Google for considerada uma empresa monopolista, um segundo julgamento determinará as medidas a tomar.

Entre as medidas propostas pelo Departamento de Justiça para quebrar o monopólio de pesquisa da Google, estão a venda do navegador de internet Chrome e uma proibição que impede a gigante tecnológica de fazer parte do mercado dos programas de navegação durante cinco anos. A entidade governamental também pretende proibir a Google de assinar contratos de exclusividade com empresas como a Apple e a Samsung, para ser o motor de pesquisa por defeito dos dispositivos das empresas.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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The Trade Desk lança sistema de ‘streaming’ para televisões conectadas

O novo sistema operativo de ‘streaming’ vai competir com plataformas e sistemas como Android TV, da Google, Fire TV, da Amazon, Apple TV e Roku TV, e é uma forma de monetizar a compra de espaços publicitários em ‘connected TV’

A The Trade Desk está a lançar um sistema operativo de ‘streaming’ para televisões conectadas, à semelhança da Android TV e da Apple TV, abrindo uma nova frente na disputa pela liderança do mercado de tecnologia publicitária com a Google, noticia a Ad Age. A iniciativa coloca a The Trade Desk numa posição mais competitiva para aquele que é o futuro da publicidade programática, que está cada vez mais focado no formato ‘connected TV’.

O novo sistema operativo de ‘streaming’ para televisões conectadas da The Trade Desk, intitulado Ventura TV OS, vai competir com plataformas e sistemas como a Android TV, da Google, a Fire TV, da Amazon, a Apple TV e a Roku TV. Ao revelar a estratégia por trás do novo projeto, a empresa liderada por Jeff Green, indica que o Ventura TV OS é uma forma eficiente de monetizar a compra de espaços publicitários em ‘connected TV’.

Durante a apresentação do novo sistema operativo, a The Trade Desk citou o apoio de algumas empresas que detém plataformas de ‘streaming’, incluindo a Disney, a Paramount e a Tubi. A The Trade Desk ainda não anunciou os fabricantes de produtos electrónicos que vão adotar o sistema operativo, mas afirmou que este chegará aos mercados em 2025.

O Ventura TV OS da The Trade Desk é apresentado numa altura em que a sua concorrente direta, a Google, está a ser afetada por julgamentos anticoncorrenciais, alguns dos quais ameaçam desmantelar partes importantes da empresa liderada por Sundar Pichai. Enquanto a Google procura defender-se em diversas frentes, a The Trade Desk tira partido da oportunidade para se posicionar naquele que é um dos mercados principais da Google.

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Judite Mota deixa VML. Sara Soares promovida a diretora criativa executiva

Judite Mota (na foto, à esq.) deixa o cargo de diretora criativa executiva da VML depois de duas décadas ao serviço de agências criativas do grupo WPP. Sara Soares (à dir.) ocupa a posição

Ao fim de duas décadas ao serviço de agências criativas do grupo WPP, Judite Mota, até agora diretora criativa executiva da VML, deixará o cargo, após liderar a integração das equipas criativas da VMLY&R e da Wunderman Thompson.

Sara Soares é promovida a diretora criativa executiva da VML, assumindo a liderança do departamento criativo da agência.

Judite Mota refere, em comunicado de imprensa, que “20 anos passam a correr, quando fazemos o que nos apaixona e com as pessoas de quem gostamos. Esta viagem não foi feita a solo e agradeço a todos os que me acompanharam. Acaba um ciclo, começa outro e espero ser tão feliz nesta nova etapa como fui aqui. À Sara desejo toda a sorte do mundo, embora sabendo que ter a incrível equipa criativa da VML já é uma enorme sorte”.

Nuno Santos, CEO da VML Portugal, diz, por seu lado, que “estamos imensamente gratos à Judite pela sua dedicação e liderança, durante um período de significativa mudança, tendo ajudado a construir uma base que nos servirá para crescimento nos próximos anos”.

“Estamos também entusiasmados por dar as boas-vindas à Sara Soares no novo cargo de diretora criativa executiva. A energia criativa e a visão da Sara serão fundamentais para impulsionar o sucesso contínuo e crescimento da agência, e entregar um trabalho cada vez mais extraordinário aos nossos clientes”, refere Nuno Santos.

Licenciada em estudos de media e publicidade pela Universidade Católica Portuguesa e mestre em ‘design leadership’ pela Executive London Academy, Sara Soares foi redatora em diversas agências criativas em Portugal e no Reino Unido, como a McCann Erickson, Fullsix e Leo Burnett, entre outras. Mais recentemente foi diretora criativa da VML em Londres e, até agora, era diretora criativa da VML Portugal.

“Depois de 12 anos a viver e a trabalhar em Londres, posso dizer que não foi o sol, a praia ou a proximidade ao estádio do Sporting que me convenceram a voltar e a fazer de Portugal a minha casa. Foram as pessoas com quem tive o prazer de trabalhar durante estes dois anos e com quem vou continuar a trabalhar, agora como diretora criativa executiva”, assume Sara Soares.

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DreamMedia e Cemark suspendem participação no estudo de audiências OOH

“Não nos opomos à metodologia, desde que conte com o aval de quem investe, anunciantes e agências. O que não é suposto acontecer é haver influência de operadores do mercado junto da entidade responsável pelo estudo”, diz Ricardo Bastos, CEO da DreamMedia

A DreamMedia e a Cemark anunciam a suspensão da participação no Estudo de Medição de Audiências Out-of-Home (OOH), conduzido pela PSE, por alegada falta de imparcialidade no tratamento dos dados. “Não nos opomos à metodologia, desde que conte com o aval de quem investe, anunciantes e agências. O que não é suposto acontecer é haver influência de operadores do mercado junto da entidade responsável pelo estudo. Com a suspensão do maior parque OOH do mercado, o estudo perde validade porque deixa de refletir o retrato real do setor”, diz Ricardo Bastos, CEO da DreamMedia, citado em comunicado de imprensa.

A decisão, tomada com conhecimento da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) e da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), surge após “a identificação de graves falhas de imparcialidade e representatividade no estudo, que colocam em causa a neutralidade no tratamento dos dados e a sua validade como ferramenta estratégica para anunciantes e agências”, refere o documento emitido pela DreamMedia.

“O Estudo de Medição de Audiências OOH foi criado para fornecer dados estratégicos e fiáveis, ajudando as agências e os anunciantes a tomar decisões de investimento mais informadas e eficazes. No entanto, a dependência da PSE impede que o estudo cumpra plenamente esse propósito”, lê-se na nota de imprensa, na qual o CEO da DreamMedia acrescenta que “o crescimento do setor OOH, que já representa mais de 15% do investimento publicitário em Portugal, torna indispensável a existência de um estudo isento e representativo”.

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Ricardo Costa na administração da Impresa. Bernardo Ferrão é o novo diretor de informação da SIC

Ricardo Costa (na foto, à esq.) passa a administrador com o pelouro editorial e com responsabilidade sobre os conteúdos do Expresso e da SIC. Bernardo Ferrão (à dir.) assume o cargo de diretor de informação da SIC e de diretor da SIC Notícias

Ricardo Costa assume, a partir de 6 de janeiro, o cargo de diretor de conteúdos da Impresa, passando a fazer parte da comissão executiva do grupo. Bernardo Ferrão é o novo diretor de informação da SIC, cargo que acumulará com o de responsável máximo da SIC Notícias.

Ricardo Costa passa a ser “administrador com o pelouro editorial” e terá “responsabilidade sobre os conteúdos do Expresso e da SIC, quer na área de informação, quer na área de entretenimento”. A partir dessa data, “Bernardo Ferrão assume o cargo de diretor de informação da SIC e de diretor da SIC Notícias, tendo já sido ouvido o Conselho de Redação da SIC”, refere a Impresa em comunicado de imprensa.

Ricardo Costa está no Grupo Impresa desde 1989. Começa na secção de política do Expresso, tendo sido repórter da SIC a partir de 1992, editor de política entre 1998 e 2001, diretor-adjunto de informação desde 2001 e diretor da SIC Notícias a partir de 2003. Em 2009, ocupa o cargo de diretor-adjunto do Expresso, assumindo a direção do Expresso de 2011 a 2016, função que acumulava com a direção de informação da SIC e da SIC Notícias.

“Ricardo Costa é uma das pessoas com melhor visão estratégica sobre o setor e que melhor conhece o grupo, no qual trabalha há 35 anos. É por isso natural que com a entrada em vigor de um novo plano estratégico, para o triénio 2025-2027, que reforçará a área editorial na estrutura de ‘governance’, Ricardo Costa seja promovido a administrador da Impresa. Contamos com a sua visão, capacidade de liderança e experiência, agora na comissão executiva, para continuar a ajudar o grupo”, diz Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, em nota de imprensa.

Bernardo Ferrão, que é licenciado em comunicação e estudos mediáticos pela Universidade Fernando Pessoa, integra a redação da SIC em 1999, como jornalista de política. Em 2014, passa a ser editor de política do Expresso, de onde sai dois anos depois, para assumir o cargo de subdiretor de informação da SIC e da SIC Notícias. Até agora ocupava as funções de diretor-adjunto de informação da SIC e da SIC Notícias.

“Bernardo Ferrão, pelo rigor, pelas provas dadas na gestão de equipas e pela forma como representa os valores da estação e do grupo, uma casa onde está há 25 anos, é a pessoa certa para assumir a direção de informação da SIC e da SIC Notícias”, justifica o CEO da Impresa, acrescentando que “estamos convictos de que estas alterações nos aproximarão ainda mais dos nossos espetadores, fortalecerão as nossas marcas e darão continuidade ao respeito pelos princípios jornalísticos que nortearam a criação do grupo”.

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