Maioria acede às redes depois de jantar. Mas há mais gente a espreitá-las logo de manhã
Muitos, assim que acordam, deitam logo a mão ao telemóvel e, nos tempos que correm, ainda são mais a fazê-lo. De acordo com o estudo “Os portugueses e as redes […]
Luis Batista Gonçalves
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Muitos, assim que acordam, deitam logo a mão ao telemóvel e, nos tempos que correm, ainda são mais a fazê-lo. De acordo com o estudo “Os portugueses e as redes sociais 2023”, realizado pela Marktest desde 2011, 75,4% dos utilizadores destas plataformas consulta-as entre as 07h e as 09h. “Este é, de resto, um hábito que aumentou significativamente ao longo do último ano. Em 2022, apenas 48,5% admitia ligar-se tão cedo a estas plataformas”, refere a empresa de estudos de mercado, audiências, marketing research e media.
“Significa que este comportamento madrugador apresentou um crescimento de quase 27 pontos percentuais em apenas um ano. É o maior crescimento registado na análise ao uso de redes sociais por faixas horárias”, refere ainda o documento. Apesar de nos estarmos a ligar às redes sociais cada vez mais cedo, o timing preferencial da maioria dos utilizadores nacionais para interagir com estas plataformas digitais é, todavia, outro.
“O horário preferido continua a ser entre as 20h e as 22h. Esse é o horário utilizado por mais de 88% dos portugueses com perfis em redes sociais para consultarem os seus murais”, avança a Marktest. Segundo o estudo, 95,2% dos utilizadores nacionais de redes sociais assume que as consulta, pelo menos, uma vez por dia, com 85,3% a admitir mesmo fazê-lo várias vezes ao dia.
“O hábito de acesso cresce em quase todas as faixas horárias, com exceção do período entre as 22h e as 00h, [altura em que se regista uma] redução de cerca de seis pontos percentuais, para os 67%”, revela ainda a empresa. “Quanto ao tempo despendido com redes sociais ao longo do dia, a utilização média situa-se, em 2023, nos 95 minutos, mais de uma hora e meia por dia, ultrapassando os 153 minutos, duas horas e meia diárias, nas camadas mais jovens da população”, sublinha ainda o estudo.