Regresso às aulas: Zippy recorre a dupla do Clube da Criatividade de Portugal
Inspirada na filosofia Big Me da Zippy, “Forma da tua forma” dá o mote à campanha que a marca de moda infantil portuguesa acaba de estrear. Desenvolvida em parceria com […]

Luis Batista Gonçalves
Guilherme Coelho lidera nova área tecnológica da Havas
Faturação da ByteDance sobe para €136,1 mil milhões
Sugestões para ler, ver e escutar da edição 977 do M&P
Palhaçadas sérias
Havas inspira-se na força do vento para reposicionar EDP
L’Oréal Paris escolhe Philippine Leroy-Beaulieu
Digidelta lança marca de filmes sustentáveis para impressões digitais
Marcas americanas adaptam estratégias em resposta às tarifas de Trump
Flesh512 cria campanha digital para a Água Serra da Estrela
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em março
Inspirada na filosofia Big Me da Zippy, “Forma da tua forma” dá o mote à campanha que a marca de moda infantil portuguesa acaba de estrear. Desenvolvida em parceria com o Clube da Criatividade de Portugal, com o apoio de Mário Cordeiro, professor de pediatria e de saúde pública e autor de vários livros de desenvolvimento infantil, assenta numa proposta original da dupla de criativos Pedro Fonseca Almeida e Duarte Brito Cunha.
Nos últimos anos, a insígnia, fundada em 2004, tem incorporado nas suas peças de vestuário e calçado funcionalidades que promovem a autonomia dos mais novos, ajudando-os a perceber como se podem vestir e/ou calçar sozinhos. “As calças têm um botão decorativo que esconde as suas molas práticas e tornam a tarefa de as apertar muito mais fácil e rápida”, exemplifica a Zippy.
“O terceiro botão de todas as camisas, blusas ou batas tem uma linha no próprio botão e na casa correspondente, diferente de todos os outros, para que as crianças identifiquem qual o primeiro a abotoar e as sapatilhas possuem semicírculos nas palmilhas, facilitando a identificação correta para cada pé, formando um círculo perfeito quando juntas corretamente”, esclarece.
“Todos estes atributos são representados por símbolos que se apresentam nos artigos, o círculo associado à casa de botão com cor diferente, o semicírculo às palmilhas, o triângulo às molas nas calças e o retângulo aos velcros”, esclarece ainda a marca em comunicado.
Formar a vestir
A campanha de regresso às aulas da Zippy deste ano pretende, assim, promover a autonomia das crianças, fornecendo-lhes ferramentas para se tornarem mais independentes e, consequentemente, crescerem com mais confiança e autoestima. “Isto posiciona-nos como a primeira marca que não se limita a ter apenas formas de vestir, mas que forma a vestir”, sublinha Filipa Bello, head of brand & creative da Zippy.
“O projeto que o Pedro e o Duarte apresentaram correspondeu muito às nossas expetativas e é importante destacar que o nosso conceito de campanha vive muito do talento e da criatividade deles. Foi uma verdadeira colaboração de mãos dadas”, garante a responsável.
“A identidade visual e o posicionamento da Zippy são algo que nos atrai bastante enquanto criativos”, assume Pedro Fonseca Almeida. “Desenvolver uma campanha 360 para um dos principais pilares da marca, que é a filosofia Big Me, foi um desafio que nos fez crescer e, para nós, sermos reconhecidos por uma marca como a Zippy é muito valioso”, assume Duarte Brito Cunha.
Anuário de conquistas a caminho
A comunicação deste regresso às aulas culmina com a criação de um anuário da escola Big Me, organização que ensina as crianças a vestirem-se e a calçarem-se sozinhas, ao seu ritmo. “Tal como um yearbook, regista as conquistas e aprendizagens ao longo do ano letivo e celebra as habilidades que as crianças já dominam”, explica a Zippy.
“Em alguns elementos de comunicação, aparecerem palavras rasuradas com o objetivo de enfatizar a importância de conquistarem a autonomia nas tarefas importantes do dia a dia, embora as crianças ainda estejam a aprender a ler e a escrever”, esclarece ainda o comunicado.
“O Centre for Diseases Control nos EUA estabeleceu em 2021, depois de analisados diversos estudos, que uma criança deve saber vestir-se e calçar-se normalmente entre os 6 e 8 anos. Tudo o que possa ajudar uma criança a desenvolver estes parâmetros e, também, a ser mais organizada e metódica, contribui para estruturar e solidificar esta aprendizagem e trazê-la para boas escolhas precoces”, considera Mário Cordeiro.