Cannes Lions: Os destaques de Vasco Perestrelo
Vasco Perestrelo, CEO da MOP e representante oficial do Cannes Lions em Portugal, partilha os seus highlights sobre o Festival de Cannes 2023. Os meus dois grandes highlights vão para […]
Meios & Publicidade
New in Town regressa à CNN Portugal com Sara Sousa Pinto na apresentação
Comon cria campanha provocadora e humorista para a Makro
Rosalía é a nova embaixadora global da Dior
Quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas
Iscte Executive Education realiza webinars gratuitos sobre comunicação de destinos e marcas locais
Adidas escolhe modelo e desportista português para campanha internacional
7 em cada 10 portugueses atribui responsabilidade às marcas na resolução dos problemas globais
Quem são os favoritos do Euro 2024?
Todos os influenciadores importam
José Mourinho protagoniza campanha da Uber Eats (com vídeo)
Vasco Perestrelo, CEO da MOP e representante oficial do Cannes Lions em Portugal, partilha os seus highlights sobre o Festival de Cannes 2023.
Os meus dois grandes highlights vão para a DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) e para a IA (Inteligência Artificial).
O tema DEI (Diversity, Equity and Inclusion) foi completamente transversal e que esteve presente em quase todo o Festival de Cannes, mostrando que deixou de ser uma tendência para passar a ser uma realidade permanente.
Diversidade de género, etnia, religião, equidade e justiça, nomeadamente nos salários, e equidade no sentido de “todos poderem ser ouvidos” estiveram constantemente presentes nas talks, campanhas premiadas, marcas e até nas festas (a Google fez a sua festa dedicada à comunidade LGBT). Acho que faz sentido dizer que a presença deste tema foi de tal modo transversal que deixou de ser uma tendência para ganhar uma presença permanente (passando quase a ser “politicamente incorreto” a indústria não ter o tema continuamente presente).
O segundo tema mais transversal foi a Inteligência Artificial/chat GPT. Não sendo um tema novo, a sua “versão democrática” com o chat GPT colocou o setor em alvoroço.
Destaco duas vertentes muito mencionadas no festival: um lado mais negativo em que se falou (sem se falar) na ameaça que representa, ou seja, até que ponto a IA vai permitir que o trabalho que hoje é feito pelas agências, pelo mundo criativo, possa ser substituído em determinadas tarefas.
Por outro lado, falou-se muito no lado positivo demonstrado em alguns exemplos concretos em que o chat GPT foi utilizado como mais uma ferramenta, embora muito potente, que os criativos podem ter à disposição para ainda serem mais criativos.
A tese aqui é que isto sempre aconteceu. Da mesma maneira que o Macintosh foi uma ferramenta revolucionária no setor da publicidade, que permitiu facilitar a construção de ideias (especialmente para os diretores de arte), também o chat GPT presta essa função ao conseguir, de uma maneira muito rápida e inteligente, tornar físico ou visível uma ideia ou a construção de uma ideia criativa. Vamos ver…
Ficou claro que ainda estamos muito no princípio e é ainda muito cedo para perceber a amplitude do impacto deste tema na indústria criativa. Mas, definitivamente, veio para ficar.
Do ponto de vista nacional, a prestação portuguesa conseguiu conquistar vários leões de Ouro, Prata e Bronze para várias agências. De destacar a Dentsu Creative com o projeto “Forgotten Team”, já que foi a campanha portuguesa mais premiada, além dos prémios para a This is Pacifica, para a Leo Burnet e também para a produtora Bro, que ganhou um Leão de Ouro.
E, por último, destaco o Leão de Bronze para a dupla portuguesa dos Young Lions, que conquistaram um Leão de Bronze na categoria Print (imprensa).
Para o ano há mais…