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A IA pode ajudar na luta pelos direitos humanos? Bar Ogilvy mostra que o melhor é contar com AI (com vídeo)

A Amnistia Internacional assinala 62 em Portugal com uma campanha criada pela Bar Ogilvy, cujo conceito brinca com a associação entre as iniciais da organização e a inteligência artificial para sublinhar que, quando o que está em causa são direitos humanos, não há tecnologia que substitua as pessoas.

Pedro Durães
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A IA pode ajudar na luta pelos direitos humanos? Bar Ogilvy mostra que o melhor é contar com AI (com vídeo)

A Amnistia Internacional assinala 62 em Portugal com uma campanha criada pela Bar Ogilvy, cujo conceito brinca com a associação entre as iniciais da organização e a inteligência artificial para sublinhar que, quando o que está em causa são direitos humanos, não há tecnologia que substitua as pessoas.

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A Amnistia Internacional assinala 62 em Portugal com uma campanha criada pela Bar Ogilvy, cujo conceito brinca com a associação entre as iniciais da organização e a inteligência artificial para sublinhar que, quando o que está em causa são direitos humanos, não há tecnologia que substitua as pessoas. “Para defender os direitos humanos só podemos contar com uma AI” é o claim da campanha, que marcará presença em meios digitais e imprensa, onde, explica a agência, “fica notória a incapacidade de plataformas como o ChatGPT abordarem problemas concretos e verdadeiras catástrofes que assolam a vida de várias pessoas, um pouco por todo o mundo”.

“Só nós, humanos, temos o poder de pressionar, reivindicar, denunciar, lutar. Nenhuma tecnologia ou algoritmo o vai fazer por nós. É isso que esta campanha, de uma forma muito simples, pretende transmitir”, aponta Miguel Ralha, CEO da Bar Ogilvy.

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A par dos filmes produzidos pela Jungle Corner e da presença em anúncios de imprensa, foi ainda criada uma landing page com o Chat Powered by People, apresentado como “um chat sem bots”. Ao interagir com este chat, os utilizadores terão contacto “apenas com as pessoas que trabalham na Amnistia Internacional e com as quais é possível conversar e saber um pouco mais sobre o trabalho da organização”.

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Sara Matos é o rosto da CVRA em campanha da BVine

A atriz e apresentadora (na foto) é a nova embaixadora dos vinhos alentejanos e protagoniza a campanha ‘Tesouros do Alentejo’, a lançar na semana de 21 de outubro. “A escolha reflete a nossa ligação a figuras autênticas e inspiradoras”, refere a CVRA

Sara Matos protagoniza a campanha publicitária multimeios que a BVine, agência de marketing especializada em vinhos, gastronomia e turismo, criou para a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA). Denominada ‘Tesouros do Alentejo’, é lançada oficialmente na semana de 21 de outubro e antecede o evento homónimo, agendado para o Museu do Tesouro Real, em Lisboa, a 25 de outubro, às 20h.

“A escolha de Sara Matos reflete a ligação da marca com figuras autênticas e inspiradoras, representando a excelência, sustentabilidade e singularidade que caracterizam os vinhos desta região”, explica a CVRA em comunicado de imprensa.

A campanha, que serve de inspiração ao evento, também divulga o programa, dinamizado pela instituição, que, ao longo dos próximos meses, inclui visitas a quintas e provas de vinhos exclusivas, desenhadas para promover o legado vinícola alentejano.

“Este evento e a campanha que o acompanha são uma forma de mostrar a diversidade e o compromisso dos nossos produtores com a sustentabilidade e a autenticidade dos nossos vinhos. Ter a Sara Matos como embaixadora permite-nos aproximar o público da nossa história e dos nossos vinhos”, afirma Francisco Mateus, presidente da CVRA, citado no documento.

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Portugueses passam cerca de hora e meia por dia nas redes sociais

Estudo da Marktest revela que 97% dos utilizadores de redes sociais acede diariamente às aplicações móveis. Maioria costuma ligar-se entre as 20h e as 22h. Tempo médio dedicado aumenta face a 2023, com consumo jovem a disparar

Os portugueses passam 97 minutos por dia nas redes sociais, revela o estudo ‘Os Portugueses e as Redes Sociais’, realizado pela Marktest. Segundo a análise, agora divulgada, o tempo médio dedicado diariamente às redes sociais aumentou de janeiro a julho de 2024, face ao mesmo período em 2023, situando-se atualmente em cerca de hora e meia por dia.

De acordo com o estudo, elaborado a partir de 803 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos realizadas online no território continental, 97% dos portugueses com perfil nas aplicações acede diariamente. A maioria (84%) costuma ligar-se entre as 20h e as 22h, ainda que 72,8% prefiram dedicar-lhes mais tempo ao fim de semana.

“Os números disparam quando a análise aos hábitos de utilização de redes sociais incide sobre as camadas mais jovens da população. Segundo o estudo, o tempo médio despendido diariamente pelos mais jovens aproxima-se das duas horas e meia, rondando os 145 minutos”, avança a Marktest em comunicado de imprensa.

Embora a utilização aumente ao fim de semana, 90% dos 97% que têm o hábito de aceder diariamente assumem fazê-lo várias vezes ao dia. Segundo o Bareme Internet 2024, também realizado pela Marktest, 1,3 milhões de portugueses acima dos 64 anos acedem à internet, um valor que representa 56% dos portugueses acima dos 64 anos.
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Graça Freitas protagoniza campanha da DJ para a Rádio Comercial (com vídeos)

Com direção criativa de Diogo Anahory e João Pacheco, a campanha e a escolha de Graça Freitas têm como ponto de partida o expectável aumento da sobrecarga no Serviço Nacional de Saúde, com a aproximação do inverno, e os estudos que comprovam o benefício do riso para a saúde

Graça Freitas, ex-diretora da Direção-Geral da Saúde, está de volta aos ecrãs televisivos, desta vez com uma mensagem mais positiva do que os balanços do estado da covid-19, que a popularizaram durante a pandemia.

Tendo como ponto de partida uma ideia da agência criativa DJ, Graça Freitas partilha agora, soube o M&P em primeira mão, uma mensagem sobre os benefícios do riso para a saúde, numa campanha publicitária criada para a Rádio Comercial, que tem vindo a posicionar-se pelo recurso ao humor e a humoristas.

“Depois de nos ter acompanhado diariamente durante mais de um ano, com uma presença constante na televisão, a Dra. Graça Freitas era a pessoa ideal para dar voz a esta mensagem”, refere Diogo Anahory, fundador e diretor criativo da DJ.

Com direção criativa de Diogo Anahory e João Pacheco, a campanha e a escolha de Graça Freitas têm como ponto de partida o expectável aumento da sobrecarga no Serviço Nacional de Saúde, com a aproximação do inverno e do tempo frio, a par com as conclusões de vários estudos que comprovam que o riso pode fortalecer o sistema imunitário, elevar os níveis de endorfinas e diminuir a tensão e o stresse.

“A ideia de termos a Dra. Graça Freitas num filme da Comercial é daquelas que parece impossível, mas depois concretiza-se de uma forma bastante natural e simples. Foi de uma simpatia enorme desde o primeiro contacto, conhece bem a estação e percebeu o espírito desta campanha”, revela Pedro Ribeiro, diretor da Rádio Comercial.

A campanha em que a ex-diretora da Direção-Geral da Saúde dá a cara arranca com um ‘teaser’ em televisão com cinco segundos de duração, ao qual se segue o anúncio de revelação com 22 segundos, produzidos pela Rocky Studio, com realização de João Santos. O plano de meios inclui os canais SIC, SIC Notícias, TVI, CNN, Disney, Star, Hollywood, plataformas digitais como Instagram e Facebook, exterior e múpis,

“A Dra. Graça Freitas representa tudo aquilo que nos aproxima enquanto portugueses: a capacidade de nos ajudarmos, de sermos solidários, de esquecermos o que nos distingue e focar naquilo que nos aproxima. E, à entrada do inverno, a noção de que, contra a neura há o sorriso. E, para isso, está cá a Rádio Comercial”, sustenta Pedro Ribeiro.

 

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

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Angie Silva reforça equipa de realizadores da Krypton

Em Portugal, nos últimos 15 anos, Angie Silva (na foto) colaborou com marcas como Placard, Sumol, Riberalves, Olá, L’Oréal, Continente e Cofidis, além de produções feitas para Espanha e África do Sul. O também músico e realizador de videoclipes refere que “a publicidade veio como tendência natural”

Nascido em Évora e com um passado ligado à música e às artes performativas, Angie Silva é a nova contratação da Krypton, produtora que conta no seu portefólio com realizadores como Augusto Fraga, Fred Oliveira, Pedro Pinto e Vasco Eusébio. O também vocalista e guitarrista dos Humble, banda da Quiksilver, tem formação em produção e marketing audiovisual.

Em Portugal, nos últimos 15 anos, Angie Silva colaborou com marcas como Placard, Sumol, Riberalves, Olá, L’Oréal, Continente e Cofidis, mas também conta no currículo com produções feitas para Espanha e África do Sul.

“Enquanto músico, acabei por fazer todos os videoclipes da banda. Foi quando me apaixonei pela realização. A publicidade veio como tendência natural. Sou um grande admirador do percurso da Krypton e dos realizadores que a integram. Sinto que, aqui, poderei internacionalizar a minha carreira”, refere Angie Silva, citado em comunicado de imprensa.

Com o aumento da equipa, a produtora reforça o posicionamento. “Esta contratação é mais um passo estratégico para fortalecermos, ainda mais, a nossa posição no mercado”, afirma João Vilela, sócio e diretor-geral da produtora.

“Traz à Krypton não apenas uma vasta experiência, mas também uma paixão inigualável pelos projetos que realiza, sempre com uma enorme vontade de fazer bem feito. Essa dedicação reflete-se na excelência das suas produções, garantindo que cada projeto seja executado com um nível de cuidado e qualidade que certamente elevarão ainda mais os padrões da empresa”, acrescenta João Vilela.

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Vasco Teixeira, administrador do Grupo Porto Editora, cumprimenta Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, após a assinatura do acordo. Fotografia de José Fernandes/Expresso

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Impresa e Porto Editora promovem literacia mediática em cinco mil escolas

Desafiar alunos e professores a explorarem questões como as notícias falsas, a veracidade da informação e o impacto da desinformação é a intenção dos dois grupos empresariais, liderados por Vasco Teixeira, da Porto Editora, e Francisco Pedro Balsemão, da Impresa (na foto). O acordo é válido por três anos

A Impresa, em representação do Expresso e da SIC, assinou um protocolo de colaboração com o Grupo Porto Editora para lançar, através da Escola Virtual, a iniciativa ‘Informar para Aprender’. O acordo, que se prolonga por três anos, arranca a 25 de outubro, com o lançamento do concurso ‘Informar ou Desinformar?’, em cinco mil escolas nacionais, envolvendo um milhão de estudantes.

O projeto, que reflete o compromisso de ambas as instituições com a responsabilidade social e a qualidade educativa, pretende desafiar alunos e professores a explorarem questões como as notícias falsas, a veracidade da informação e o impacto da desinformação.

“Promover a literacia mediática nas escolas, desde o ensino básico até ao secundário, é absolutamente fundamental no tempo em que vivemos. Saber interpretar conteúdos noticiosos e distinguir o que é informação verdadeira do que são as ‘fake news’ é hoje quase tão relevante como saber ler e escrever”, afirma Francisco Pedro Balsemão, CEO do grupo Impresa, citado em comunicado de imprensa.

Dirigido a alunos dos três ciclos do ensino básico e estudantes do ensino secundário e do ensino profissional, o concurso prolonga-se até 31 de janeiro de 2025. As inscrições podem ser feitas nos sites da Escola Virtual, do Expresso e da SIC.

“Numa era de crescente desinformação, capacitar os alunos para questionar e verificar a veracidade das informações é uma prioridade para o nosso grupo. Neste contexto dinâmico, contamos com o apoio dos professores, que desempenham um papel essencial ao guiarem os alunos na construção de uma visão crítica e responsável sobre a informação que consomem”, apela Vasco Teixeira, administrador do Grupo Porto Editora, citado no documento.

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Automatização obriga marcas a priorizar transparência e a proteger dados

O estudo ‘CX Roles of the Future 2035’, que antecipa mudanças na interação das empresas de experiências de cliente com os consumidores na próxima década, correlaciona os avanços tecnológicos com a evolução do perfil dos intervenientes nas transações, valorizando fatores como inteligência emocional, criatividade, colaboração e comunicação

O mundo está a mudar a uma velocidade vertiginosa e, de acordo com o estudo ‘CX Roles of the Future 2035’, realizado pela Foundever em colaboração com o Instituto Superior de Gestão (ISG), não vai ser preciso muito para começar a sentir os efeitos de algumas das mudanças, ainda que os maiores impactos afetarão sobretudo a vida dos membros da geração Z e da geração Alfa.

Segundo o documento, que antecipa mudanças fundamentais na forma como as empresas de experiências de cliente vão interagir com os consumidores na próxima década, o processo de automatização em curso vai obrigar as marcas a priorizar a transparência e a proteger os dados dos potenciais compradores.

As que o fizerem ganharão a confiança dos clientes e as que conseguirem equilibrar a inovação tecnológica com um forte foco humano estarão melhor posicionadas para liderar o mercado, garante a consultora especializada em experiência de cliente (CX).

A convivência entre os humanos e tecnologia nos ‘contact centers’ do futuro promete não só aumentar a eficiência mas também redefinir o papel dos profissionais que os operam, com a inteligência artificial (IA) a ganhar um protagonismo crescente nas interações.

“Será uma ferramenta essencial para melhorar a eficiência e a personalização no atendimento ao cliente. Os ‘chatbots’ e os assistentes serão responsáveis por resolver a maioria dos problemas comuns. No entanto, a confiança dos clientes nas empresas dependerá da transparência no uso dos dados e da IA”, defende o estudo.

A análise também correlaciona os avanços tecnológicos em curso com a evolução do perfil dos agentes intervenientes nas transações, valorizando fatores como a inteligência emocional, a criatividade, a colaboração e a comunicação.

“Com a automação a assumir as tarefas rotineiras, os agentes terão um papel mais especializado, focando-se em resolver questões complexas que exigem empatia e compreensão emocional. Equipas descentralizadas e altamente especializadas serão a norma, com empresas a procurar talentos a nível global, promovendo uma maior diversidade e flexibilidade”, defende o estudo.

“As empresas, não só em Portugal como em todo o mundo, devem preparar-se para um cenário onde os consumidores vão exigir interações cada vez mais personalizadas e eficientes, algo que só será possível com equipas altamente especializadas e a adoção massiva de tecnologias de IA”, afirma Benedita Miranda, diretora-geral da região multilíngue da Foundever.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Heinz soma mais uma polémica e remove anúncio por promover estereótipos racistas

A campanha em questão, denominada ‘Smiles’ (na foto), foi lançada na Europa na semana passada e é o primeiro trabalho do recém-inaugurado escritório da Gut, em Nova Iorque. Os anúncios estão a ser criticados por fazer lembrar os espetáculos de ‘blackface’ e de ‘menestréis’ do século XIX e do início do século XX

A Heinz soma mais uma polémica e mais um pedido de desculpas tendo removido uma campanha publicitária criada pela Gut, que alegadamente promove estereótipos racistas, noticia a Ad Age. Esta é a segunda vez numa questão de dias que a Heinz pede desculpa por uma campanha considerada racialmente insensível.

A campanha em questão, denominada ‘Smiles’, foi lançada a nível europeu na semana passada e é o primeiro trabalho do recém-inaugurado escritório da Gut, em Nova Iorque. Os anúncios mostram pessoas a sorrir com ketchup espalhado à volta da boca. “It ha ha has to be Heinz”, lê-se no título dos anúncios, em alusão ao novo filme da Warner Bros. ‘Joker: Folie à Deux’.

Algumas pessoas criticaram imediatamente a campanha, particularmente o anúncio que apresenta um homem negro, alegando que as imagens fazem lembrar fortemente os espetáculos de ‘blackface’ e de ‘menestréis’ do século XIX e do início do século XX, em que os homens negros, representados por atores brancos, apresentavam feições exageradas e semelhantes às de um palhaço, incluindo grandes lábios vermelhos.

“Como é que ainda nos faltam as equipas diversificadas e a competência cultural para que a semiótica das nossas imagens seja devidamente analisada antes de sair para o mundo?”, escreveu Andre Gray, diretor criativo da agência Annex88, no LinkedIn. “Os negros têm sido estereotipados e desumanizados muito antes do Joker, e muito, muito mais frequentemente do que o Joker”, acrescentou.

Numa declaração à Ad Age, a Kraft Heinz pediu desculpa pela campanha e afirmou que irá remover a campanha. “Sendo uma empresa obcecada pelo consumidor, estamos a ouvir e a aprender ativamente e pedimos sinceras desculpas por qualquer ofensa causada pela nossa recente campanha ‘Smiles'”, afirma um porta-voz da Kraft Heinz, citado no Ad Age.

“Embora a campanha se destinasse a ressoar com um determinado evento da cultura popular atual, reconhecemos que isso não desculpa a mágoa que possa ter causado. Faremos melhor. Estamos a trabalhar para remover o anúncio imediatamente”, acrescenta o responsável. Os anúncios da campanha estavam a ser veiculados na Europa, em mercados como o Reino Unido, Espanha, Alemanha, França, Países Baixos e Itália.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Julgamento sobre tecnologia publicitária da Google decidido em novembro

As propostas de sanções a aplicar foram recebidas a 8 de outubro e podem ir desde a restrição da possibilidade de estabelecer acordos exclusivos de pesquisa até à dissolução forçada da empresa. A Google está ainda sob pressão de empresas como TikTok, Perplexity AI, Amazon e Epic Games

O julgamento da Google nos Estados Unidos, relativo ao domínio da empresa no mercado da tecnologia publicitária, deverá ficar decidido até final de novembro, noticia o Digiday. Leonie Brinkema, juíza federal do distrito de Virginia e responsável pelo caso, terá ouvido os argumentos finais na semana de 30 de setembro.

Durante o processo instaurado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Google tentou fazer valer vários argumentos fundamentais. Por um lado, o mercado de anúncios digitais é mais competitivo, com mais concorrentes, do que os indicados no argumento do Governo. Por outro, as decisões comerciais da Google, nomeadamente a forma como gere a sua plataforma de anúncios e as licitações de anúncios na internet, são adequadas porque as empresas não têm de desenvolver produtos que se adaptem aos concorrentes.

A Google também tentou provar pontos técnicos que podem ser cruciais para o caso, designadamente que o mercado de anúncios online tem duas faces, com compradores e vendedores, o que significa que não seria suficiente para o Governo provar que os editores foram prejudicados por quaisquer táticas da Google. O Governo teria de provar que a outra parte do mercado, os anunciantes, também foram prejudicados, o que constitui uma parte menos preponderante do argumento do Governo.

Se a Google perder, é provável que haja um recurso antes de serem apresentadas quaisquer soluções, no entanto, a empresa de tecnologia liderada por Sundar Pichai poderá ser forçada a cindir o Google Ad Manager, tendo de criar uma empresa autónoma que os editores possam utilizar para resolver as atuais exigências da tecnologia publicitária.

Amit Mehta, juiz federal que classificou a Google como monopolista no final de outro julgamento sobre o império de pesquisa da Google, concluído em agosto, recebeu a 8 de outubro a proposta do Departamento de Justiça para as sanções a aplicar no caso, segundo avança o Financial Times. Estas podem ir desde a restrição da possibilidade de estabelecer acordos exclusivos de pesquisa até à dissolução forçada da empresa. Está prevista para abril de 2025 uma audiência sobre o processo e Amit Mehta pretende tomar uma decisão até agosto de 2025.

Concorrentes pressionam Google

No setor da publicidade de pesquisa, o TikTok começou recentemente a permitir que as marcas direcionem anúncios com base nas consultas de pesquisa dos utilizadores, o que constitui um desafio direto ao principal negócio da Google. A Perplexity, uma startup de pesquisa por inteligência artificial (IA), também planeia introduzir anúncios no final deste mês sob as suas respostas geradas por IA. Estas iniciativas aumentam ainda mais a pressão exercida sobre a Google pela ascensão da Amazon.com, que tem conquistado uma parte das despesas com anúncios de pesquisa, de acordo com o The Wall Street Journal.

A Google foi ainda condenada a disponibilizar abertamente o sistema operativo Android aos concorrentes, na sequência de um processo judicial bem sucedido por parte da Epic Games, criadora do videojogo Fortnite. A ação permite aos concorrentes da Google criarem os seus próprios mercados de aplicações e sistemas de pagamento digitais para competir com a Google Play Store, no mais recente golpe sofrido pela empresa norte-americana de tecnologia, segundo o Financial Times.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Vasco Palmeirim é o novo diretor criativo da Rádio Comercial

O radialista e apresentador de televisão (na foto) passa, aos 45 anos, a integrar a direção da estação onde trabalha como animador desde 2008. A informação acaba de ser divulgada pela Bauer Media Audio Portugal, proprietária da estação

Vasco Palmeirim é o novo diretor criativo da Rádio Comercial, um novo cargo que a Bauer Media Audio Portugal, dona da estação, acaba de criar. Com a promoção, radialista e apresentador de televisão passa, aos 45 anos, a integrar a direção da estação onde trabalha como animador, desde 2008.

Com a promoção, Vasco Palmeirim assume o pelouro da criatividade, tendo a missão de desenvolver novos conteúdos para a emissão da rádio. O locutor terá também a cargo a criação de conteúdo para as redes sociais da Rádio Comercial e para as emissões especiais que a emissora promove com regularidade.

“Este é o passo lógico na carreira do Vasco. Com a experiência e a maturidade que tem, e com o profundo conhecimento do que é o ADN da estação, vem agora acrescentar à sua performance como animador a sua visão e criatividade na criação de conceitos e conteúdos excecionais para toda a estação, para lá do dia a dia”, afirma Pedro Ribeiro, diretor da Rádio Comercial, citado em comunicado de imprensa.

A colaborar com a estação há 17 anos, Vasco Palmeirim mostra-se entusiasmado com o desafio. “Sou uma pessoa que tem muitas ideias. Tenho ideias no duche, no metro e quando ando a pé na rua a ouvir música. Como é que isto vai correr? Não faço ideia. Mas vamos a isto”, refere o radialista, citado no mesmo documento.

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Iberdrola promove transição energética com primeira campanha da Fuel (com vídeo)

A nova agência criativa da empresa energética colaborou com a Universal McCann e com a Krypton, produtora responsável pela gravação e produção dos conteúdos. A divulgação está a ser feita em televisão, rádio, digital e exterior, em todo o país

A Iberdrola está a promover a transição energética, num tom leve e apoiado numa estratégia de proximidade que mostra que todos podem contribuir para um mundo mais verde e ainda poupar na fatura, ao abrigo de uma promoção que contempla a oferta de €100 de desconto em serviços.

Com criatividade da Fuel, a nova agência criativa da empresa energética, a campanha multimeios que divulga a iniciativa foi desenvolvida em colaboração com a Universal McCann e com a Krypton, produtora responsável pela gravação e produção dos conteúdos que estão a ser divulgados em televisão, rádio, digital e exterior.

“Esta nossa primeira campanha publicitária para a Iberdrola reflete muito do que imaginam para a marca. É próxima, leve e bem-humorada, focada na realidade dos clientes. É o primeiro passo de um caminho que esperamos longo e bem-sucedido”, afirma João Madeira, co-CEO e diretor criativo da Fuel, citado em comunicado de imprensa.

Despertar para atos que nem sempre têm resultados visíveis, mas que, ainda assim, são suscetíveis de causar um grande impacto é a intenção do filme publicitário. “De um ponto de vista prático, aderir à energia verde da Iberdrola não pressupõe uma diferença notória nas casas dos nossos clientes”, esclarece Gonçalo Rosa, diretor de marketing da Iberdrola Clientes Portugal.

Além da transição energética, a iniciativa também promove a descarbonização. “Com esta campanha, queremos chamar à atenção para a diferença que não é diretamente visível no serviço, aquela que se vê na fatura e no planeta”, refere ainda o responsável, citado no documento.

 

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