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Lola Normajean infiltra modelos trans na Moda Lisboa em desfile “pensado para ninguém ver” (com vídeo)

A Lola Normajean criou o The UNnoticed Fashion Show para lançar a primeira linha de lingerie portuguesa dedicada à comunidade trans, na ModaLisboa. A ação, que teve como objetivo lançar […]

Sandra Xavier
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Lola Normajean infiltra modelos trans na Moda Lisboa em desfile “pensado para ninguém ver” (com vídeo)

A Lola Normajean criou o The UNnoticed Fashion Show para lançar a primeira linha de lingerie portuguesa dedicada à comunidade trans, na ModaLisboa. A ação, que teve como objetivo lançar […]

Sandra Xavier
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A Lola Normajean criou o The UNnoticed Fashion Show para lançar a primeira linha de lingerie portuguesa dedicada à comunidade trans, na ModaLisboa.

A ação, que teve como objetivo lançar a nova linha de lingerie da designer e influenciadora Giovanna Tavares, a primeira em Portugal “pensada para melhorar a qualidade de vida das mulheres trans, que sofrem diariamente com dores físicas e emocionais, provocadas pelo uso de roupa interior inapropriada”.

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O lançamento contou com modelos trans “infiltradas” em desfiles de designers como Nuno Baltazar, Luís Carvalho e Valentim Quaresma.

“Acredito no poder do bem e que na nossa área de trabalho podemos realmente mudar mentalidades e comportamentos. Esta iniciativa inédita foi pensada para enviar uma forte mensagem de que a inclusão de todas as pessoas, independentemente da sua identidade de género, deve ser algo natural e constante”, explica Leandro Alvarez, chief creative officer da Lola Normajean.

Já Giovanna Tavares refere que “esta linha não foi desenhada para esconder nada, mas sim para mostrar o que realmente somos: Mulheres. Não podia estar mais satisfeita com o resultado. O desfile foi exatamente como idealizei: ninguém viu, mas toda gente aplaudiu. Afinal, podemos ser notícia sem ser a notícia.”

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Magda Oliveira Santos na direção geral da Luvin’ e da Public’

Desde há quatros anos na direção de operações da Luvin’, que se dedica ao agenciamento de talentos e respetiva ligação a marcas, Magda Oliveira Santos (na foto) é a responsável pelo lançamento da nova agência Public’

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Magda Oliveira Santos é a nova diretora geral da recém-lançada agência de comunicação Public’, cargo que acumula com a direção geral da Luvin’, a primeira agência do grupo fundado por Tiago Froufe Costa, há 11 anos.

Desde há quatros anos na direção de operações da Luvin’, que se dedica ao agenciamento de talentos e respetiva ligação a marcas, Magda Oliveira Santos tem trabalhado a nível da definição da estratégia de negócio e otimização dos recursos. É a responsável pelo ‘rebranding’ da Luvin’ e pelo lançamento da nova agência Public’, dedicada às áreas de relações públicas, consultoria estratégica e marketing de influência. O objetivo é que as duas agências trabalhem em parceria, nas respetivas áreas de atuação.

“Tem sido um prazer poder acompanhar de perto estes últimos anos tão importantes em termos de crescimento, não só do nosso negócio como do próprio setor. Desde 2020 que o digital tem crescido exponencialmente, de ano para ano, e tem sido muito gratificante para toda a equipa acompanharmos também esta linha de crescimento na Luvin’. A Public’ chega para ‘arrumarmos a casa’ e consolidarmos um plano que vem sendo delineado, cujo principal objetivo é clarificar o mercado sobre as nossas áreas de atuação e alcançarmos rapidamente mais negócio, de uma forma mais estratégica e estruturada”, refere Magda Oliveira Santos, citada em comunicado de imprensa.

Com cerca de 20 anos de experiência em comunicação, no mercado nacional e internacional, trabalhou em estratégias de ‘rebranding’ e lançamento de marcas. Trabalhou em Angola, durante nove anos, em áreas como a banca, gás e transportes. Fez parte da campanha presidencial de São Tomé e Príncipe em 2016, tendo sido um dos primeiros países dos PALOP com uma estratégia digital forte e em direto nas redes sociais. Foi ainda ‘country manager’ de uma agência de comunicação espanhola, tendo participado na implementação de ativações de marca no mercado ibérico.

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Anúncio falso da Dior demonstra potencial de produção da IA (com vídeo)

O ‘spot’ de 50 segundos não foi autorizado pela Dior e apresenta versões de Rihanna (na foto) e Emilia Clarke geradas por IA. “Para a direção artística, explorei inspirações da Grécia antiga e do Japão”, refere David Blagojevic, cofundador e diretor de cinema da Davinci Production

Um anúncio falso da Dior, gerado por inteligência artificial (IA) e publicado no LinkedIn, está a chamar a atenção dos profissionais de marketing. O anúncio, protagonizado pela cantora norte-americana Rihanna e pela atriz britânica Emilia Clarke, não se trata de um ‘deepfake’, mas uma tentativa de uma produtora de demonstrar os limites do que é possível quando se utiliza a IA para criar publicidade, noticia a Adage.

“Comecei com a abordagem tradicional de caneta e papel, esboçando cenários básicos sob a forma de um ‘storyboard’. Visto que se tratava de uma ideia original, com poucas ou nenhumas referências, dediquei algum tempo a analisar a marca, concentrando-me no seu estilo visual, na sua missão e na narrativa que utilizam para se relacionarem com o seu público”, revela David Blagojevic, cofundador e diretor de cinema da Davinci Production, referindo-se ao anúncio da Dior.

“O meu objetivo era criar uma justaposição da elegância intemporal da arquitetura antiga com o luxo moderno e a beleza etérea das mulheres, dos seus vestidos e do próprio produto. Foi um projeto que demorou 29 dias a executar e que resultou em 13.212 imagens geradas”, acrescenta David Blagojevic, salientando que “para a direção artística, explorei inspirações da Grécia antiga e do Japão, acabando por ficar algures no meio para criar um visual e uma sensação únicos”.

O ‘spot’ de 50 segundos ‘The Ascendance’, desenvolvido pela Davinci Production, produtora sediada na Sérvia, procurou fazer o que vários anúncios falsos costumam evitar, como representar produtos e logótipos das marcas e retratar pessoas reais. “Isto faz parte de um esforço intencional para ir além da demonstração da capacidade da IA para criar imagens impressionantes, que tem sido o principal foco de atenção dos criativos”, afirma David Blagojevic, cofundador e diretor de cinema da Davinci Production, citado na Ad Age.

O anúncio da Davinci baseia-se em projetos anteriores de criativos, que utilizam marcas reais como modelos para o respetivo conteúdo gerado por IA. Durante o verão, por exemplo, uma publicação de um colorista tornou-se viral no LinkedIn, por ter criado um anúncio da Volvo, que combina o estilo de um anúncio automóvel tradicional com imagens relacionados com o fundo de apoio social e ambiental da Volvo. Tal como os seus antecessores, a Davinci criou o anúncio sem a autorização da marca.

 

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75% da indústria publicitária quer afastar-se dos ‘cookies’, apesar do volte-face da Google

O inquérito da ID5, junto de anunciantes, editores e gestores de plataformas de tecnologia publicitária, revela que 76% dos inquiridos já adotaram uma alternativa de obtenção de dados sem ‘cookies’ e 15% planeiam adotar uma solução semelhante

75% da indústria publicitária reafirma decisão de afastamento dos ‘cookies’, apesar de a Google ter decidido manter os ‘cookies’ de terceiros, indica o relatório ‘State of Digital Identity Report 2024’, da ID5. Este fornecedor de dados para publicidade digital analisa a forma como o setor está a reagir, não só à decisão da Google de continuar com os ‘cookies’ de terceiros, como à aposta da empresa em progredir na adoção de tecnologias de obtenção de dados dos consumidores.

O relatório, que tem por base 202 entrevistas a anunciantes, editores e gestores de plataformas de tecnologia publicitária, revela que 76% dos inquiridos já adotaram uma alternativa de obtenção de dados que não inclui ‘cookies’ e outros 15% planeiam adotar uma solução semelhante. Das soluções alternativas disponíveis no mercado, as identificações universais revelam-se as mais utilizadas, com 85% dos inquiridos a afirmarem que as utilizam para resolver o problema do tráfego sem ‘cookies’.

A análise também revela que a indústria da publicidade está a virar a atenção para outros canais, como a ‘connected TV’, o áudio, os telemóveis e os videojogos. “Os últimos quatro anos deram à indústria a margem de manobra necessária para abandonar sistemas obsoletos, como os ‘cookies’ de terceiros”, enfatiza Mathieu Roche, CEO e cofundador da ID5, citado em comunicado de imprensa.

“O que descobrimos em 2024 é que o mercado está pronto para dar o salto, encerrando a fase dos ‘cookies’, e que está preparado para expandir as lições de rastreamento que aprendeu com a internet para outros canais, como a ‘connected TV’, o áudio, os dispositivos móveis e os videojogos”, acrescenta Mathieu Roche.

Quando questionados sobre qual dos canais, além da internet, precisa de mais suporte na frente da rastreabilidade de dados, 53% dos entrevistados identificam a ‘connected TV’ como a principal prioridade, seguida pelos dispositivos móveis com 26%. Na edição de 2023 do mesmo relatório, 66% dos inquiridos referiram que a ‘connected TV’ não dava aos utilizadores transparência ou controlo sobre os seus dados. Em 2024, esta percentagem aumenta para quase 80% dos inquiridos.

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Ikea recria música das Doce em campanha da Uzina (com vídeo)

“Num mundo onde tudo acontece cada vez mais depressa, e onde a informação e os estímulos nos chegam de todo o lado, queremos promover este sentimento de ‘joy of missing out’”, refere Mónica Sousa, diretora de marketing da Ikea

Para promover a importância de uma boa noite de sono, a Ikea está a divulgar uma campanha publicitária, que recria a letra da música ‘Amanhã de Manhã’, interpretada pelas Doce nos anos 1980. Com criatividade da Uzina e produção musical de Joaquim Albergaria e Ivo Costa, do Estúdio Barulho, a campanha está no ar até 7 de dezembro.

Ao revisitar um dos maiores hits da pop nacional, a Ikea cria uma nova canção para mandar para a cama os portugueses, entre os quais 52% sentem que dormem muitas vezes mal, segundo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Para contrariar esta tendência, a Ikea promove a canção ‘Até Amanhã de Manhã’, focada no prazer de dormir, descansar e desligar do mundo.

“Num mundo onde tudo acontece cada vez mais depressa, e onde a informação e os estímulos nos chegam de todo o lado, queremos promover este sentimento de ‘joy of missing out’, a capacidade de encontrar prazer, em vez de stress, em estar a perder algo. E que melhor forma de fazer isto, do que através de uma canção que não nos sai da cabeça?”, explica Mónica Sousa, diretora de marketing da Ikea Portugal, citada em comunicado de imprensa.

A campanha da Uzina está a ser veiculada em televisão, rádio e nas plataformas digitais, bem como nas ‘boxes’ e ‘smart TV’ dos lares em Portugal, com XAXIS Connected TV, em dispositivos móveis, tablets e desktops com XAXIS Integrated Video. “Continuamos a alimentar este grande movimento que arrancou em agosto, que visa sensibilizar os portugueses para a importância de um sono melhor. Temos desenvolvido
iniciativas, adaptadas a diferentes audiências, que nos relembram o quão importante é dormir bem”, recorda Mónica Sousa.

 

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Audiências semanais: TVI e cabo reforçam ‘share’

Na semana de 4 de novembro a 10 de novembro, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story’ e o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo’, são os programas mais vistos. O consumo global de televisão aumenta, registando um decréscimo de quatro minutos por dia face à semana anterior

O consumo global de televisão decresce de forma ligeira esta semana cerca de quatro minutos por dia face à semana anterior, sendo agora de cinco horas e trinta e dois minutos diárias, face à semana anterior.

Na equação do ‘share’ de audiência semanal, a TVI e o cabo são os canais que registam crescimento da quota de audiência, a SIC está mantém o mesmo valor da semana anterior e a RTP1 e ‘outros’ perdem ‘share’ esta semana.

Assim, a RTP1 regista uma descida do valor do seu ‘share’ e tem agora 10,2%, a SIC mantém o mesmo valor que já tinha e fica com os mesmos 13,5% de ‘share’, com a TVI a ser o único canal aberto que reforça, tendo esta semana 14,9% de quota. O cabo também reforça e atinge esta semana os 42,7% de quota de audiência, ao contrário do que se verifica com o ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos), que desce até aos 17,4% de quota semanal.

O pódio dos canais mais vistos do cabo continua sem alterações, sendo ocupado pela CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições que se seguem também não há mudanças, estão nos mesmos lugares da semana passada os canais Star Channel, Hollywood, Globo e SIC Mulher. Nas restantes posições encontramos o V+, antigo TVI Reality, o Now, e esta semana o destaque é para o regresso da Sport TV+ ao top 10 da oferta do cabo, ocupando a décima posição.

No top de programas da semana, um dos programas diários do ‘reality show’ da TVI, ‘Secret Story – Especial’, continua a liderar a tabela global. Seguem-se o concurso ‘O Preço Certo’, da RTP1, o ‘Jornal da Noite’ da SIC e a novela da TVI ‘Cacau’. A fechar o top 5 encontra-se novamente o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo (R)’.

Em semana de jogo ‘clássico’ no campeonato, o programa desportivo da CMTV ‘Golos: Primeira Parte/Benfica X FC Porto’ lidera o ranking dos programas mais vistos da oferta cabo esta semana, seguido pelo informativo ‘Notícias CM’.

As restantes posições são dominadas pelo desporto, com a presença de ‘Golos: Segunda Parte/Sp. Braga X Sporting’, ‘Duelo Final/Lazio X FC Porto’ e ainda ‘Liga d’Ouro/Champions’, todos estes conteúdos da CMTV.

Data Insights, Havas Media Network

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Divulgados os vencedores do Grande Prémio APCE 2024

Manuel Maltez, ex-CEO do grupo WPP, foi distinguido com o prémio ‘Líder Inspirador’ e Rui Pedro Batista (na foto), diretor global de comunicação e marca da The Navigator Company, foi consagrado ‘Comunicador do Ano’

A Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa (APCE), que reúne os profissionais de comunicação e relações públicas nacionais, acaba de divulgar os vencedores da vigésima oitava edição do Grande Prémio APCE, ao qual concorreram empresas, agências de comunicação e instituições nacionais.

O galardão, que pretende distinguir e reconhecer a excelência e o profissionalismo dos responsáveis de comunicação portugueses, é atribuído por um júri independente. Concorreram a esta edição 56 entidades a operar no mercado nacional.

Foram também atribuídos os prémios que reconhecem as pessoas pela valorização do setor da comunicação e relações públicas. Manuel Maltez, ex-CEO do grupo WPP, foi distinguido com o prémio ‘Líder Inspirador’, “cuja carreira ao serviço da comunicação e da publicidade deixou uma marca profunda nas agências por onde passou”, refere o comunicado de imprensa.

Foi ainda revelado o ‘Comunicador do Ano’, Rui Pedro Batista, diretor global de comunicação e marca da The Navigator Company, que foi consagrado pelos profissionais do setor e associados da APCE.

“Uma novidade marcou esta edição de 2024, a atribuição do prémio ‘Rising Star’, categoria que reconhece e premeia o talento emergente sem que a idade seja critério decisivo, a Inês Jesus, da direção de comunicação, marca e cultura organizacional do Grupo Ageas Portugal, cuja carreira, apesar de ainda breve, é já uma inspiração para todos aqueles que com ela partilham o dia a dia”, informa a APCE em comunicado.

Vencedores

Comunicador do Ano: Rui Pedro Batista, diretor global de comunicação e marca da The Navigator Company

Líder Inspirador: Manuel Maltez, ex-CEO do grupo WPP

‘Rising Star’: Inês Jesus, direção de comunicação, marca e cultura organizacional do Grupo Ageas Portugal

Campanha Externa Indústria: ‘A Viagem por um futuro melhor’ (Tabaqueira/Philip Morris International)

Campanha Externa Serviços: ‘Sonhos que Mudam Vidas’ (Grupo Ageas Portugal + RFM)

Campanha Externa Entidades Governamentais, Instituições de Ensino Superior, Associações e ONG (ex-aequo): ‘Referendo Local de Benfica’ (Junta de Freguesia de Benfica) e ‘Compor o Futuro – Campanha de Admissão de Crianças’ (Montepio Associação Mutualista)

Relação com os Media:  ‘Alqueva – A revolução do sol’ (EDP)

Publicação Externa: ‘Revista Montepio’ (Montepio Associação Mutualista) 

Evento Externo até mil pessoas: ‘IRGAwards 2023’ (Deloitte)

Evento Externo mais de mil pessoas: ‘Conferências do Estoril 2023 – A Future of Hope’ (Desafio Global)

Comunicação Interna: ‘Fator CUF’ (CUF) 

Publicação Interna (ex-aequo): ‘Book Cultura’ (Leroy Merlin) e ‘Manual Liderar com Propósito’ (The Navigator Company)

Evento Interno até 250 colaboradores: ‘Videomaping Interativo’ (Mainvision) 

Evento Interno mais de 250 colaboradores: ‘Christmas Party’ (Deloitte)

Sustentabilidade & ESG Ambiental: ‘Uma boa ação muda o mundo. Pratica a tua! Recicla’ (EGF + Valorsul) 

Sustentabilidade & ESG Social (ex-aequo): ‘Voluntariado BPI’ (Banco BPI) e ‘RFM Sem Olhar a Quem’ (Grupo Ageas Portugal + Fundação Ageas) 

Sustentabilidade & ESG Governança e Relatórios Integrados e de Sustentabilidade: ‘Relatório Integrado 2023′ (REN)

Campanha de Comunicação Digital e Influenciadores: ‘Storytellers’ (EDP)

Vídeo Corporativo: ‘Clientelógico’ (Banco BPI) 

Podcast Corporativo: ‘Videocast Lado V’ (Vodafone) 

Website, Blog, Apps e Redes Sociais Externas: ‘Dá a Mão à Floresta’ (The Navigator Company)

Intranet, Apps e Redes Sociais Internas: ‘Viva Engage’ (EDP) 

Inovação em Comunicação: ‘O Pai Natal e os Dados Perdidos’ (Jerónimo Martins)

‘Employer Branding’: ‘Aqui Tu Podes’ (Doutor Finanças)

Estratégia Global de Comunicação Corporativa: ‘Estratégia Evergreen – Verdadeira união’ (Central de Cervejas e Bebidas)  

Surpreenda-nos!: ‘Ageas Beautiful Business – começa em ti, começa em nós’ (Grupo Ageas Portugal)

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JC Decaux volta a ser parceiro oficial da Web Summit

A campanha de publicidade exterior do evento já está presente na região da Grande Lisboa, em vários formatos e localizações da JC Decaux. No interior do recinto há um abrigo digital personalizado, que irá funcionar como ponto de encontro, descanso e entrevistas

A JCDecaux é parceiro oficial da Web Summit, pelo terceiro ano consecutivo, assegurando toda a cobertura de comunicação exterior do evento, que decorrerá em Lisboa, de 11 a 14 de novembro. A JCDecaux Portugal estará presente no evento de inovação e tecnologia com soluções digitais, tanto ao nível da sinalética como da comunicação dentro e fora do recinto.

A campanha de publicidade exterior do evento já está presente na região da Grande Lisboa, em vários formatos e localizações da JC Decaux. No interior do recinto existe um abrigo digital personalizado que, para além de reforçar os pontos de comunicação, irá funcionar como ponto de encontro, descanso, entrevistas e conversas, pretendendo reforçar a capacidade de impacto visual e de interação com o público.

“A presença da JC Decaux pelo terceiro ano consecutivo na Web Summit reforça o nosso desejo de nos posicionarmos, enquanto líderes, na transformação da comunicação exterior com soluções inovadoras e sustentáveis. Na JC Decaux utilizamos criatividade e tecnologia para conectar marcas e pessoas de forma única. Desta forma, esta parceria com a Web Summit, é o palco ideal para demonstrar como as soluções da JC Decaux podem criar um impacto positivo para as marcas e para as comunidades urbanas”, enfatiza Philippe Infante, diretor-geral da JC Decaux Portugal, citado em comunicado de imprensa.

A JC Decaux vai marcar presença nos palcos da Web Summit com uma palestra de Sylvain Le Borgne, diretor de dados da JC Decaux Global, que terá lugar a 12 de novembro, às 14h15.

Será abordado o tema ‘How is tech reshaping OOH?’, sobre a forma como a inteligência artificial preditiva, os dados e a programática têm vindo a transformar a comunicação exterior, proporcionando às marcas novas oportunidades de comunicação e de interação com o público.

A 13 de novembro, às 12h, a JC Decaux apresenta a ‘masterclass’ ‘How attention can become a valuable OOH asset’, que pretende demonstrar que a atenção é cada vez mais um recurso escasso na publicidade e, por isso, é cada vez mais disputada pelas marcas. Mas, no entanto, apenas as abordagens mais criativas e bem estruturadas conseguem captá-la e mantê-la.

Esta ‘masterclass’ será apresentada por Chris Felton, diretor de dados e ‘insights’ da JC Decaux Reino Unido e por Alban Duron diretor de Marketing da JC Decaux França.

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Bastarda conquista identidade e comunicação do Palacete Severo

A agência assume também a gestão de redes sociais e a assessoria mediática do edifício histórico (na foto), que abriga um hotel e uma galeria de arte. “A nossa missão é garantir que cada elemento da marca reflita e respeite essa herança”, explica David Beijoco, CEO da Bastarda

A Bastarda é a agência escolhida para desenvolver a identidade visual do Palacete Severo, assumindo também a comunicação estratégica, gestão de redes sociais e assessoria mediática do edifício histórico. A antiga casa do arquiteto Ricardo Severo está convertida num hotel de luxo, com restaurante, spa e galeria de arte, preservando a traça arquitetónica original, materializada na nova identidade visual.

“Há uma energia poderosa no Palacete Severo que inspira. A criação e toda uma linguagem visual para este espaço é quase como se nos ligássemos a essa força invisível, transpondo a sua essência para além do tempo e dando voz a cada detalhe que faz dele um lugar único. Este processo colaborativo, em que cada interveniente trouxe a sua visão e talento, foi altamente gratificante”, explica Edgar Sprecher, diretor criativo da Bastarda, citado em comunicado de imprensa.

O novo logótipo do hotel, com declinações visuais que estão a ser usadas nos materiais promocionais gráficos e nas redes sociais, recupera o grafismo de apontamentos arquitetónicos do palácio, como é o caso do rebordo da escadaria exterior e até de alguns azulejos que revestem paredes interiores.

“Ter a oportunidade de trabalhar o Palacete Severo é uma honra e uma responsabilidade. Este espaço não é apenas um hotel, mas um verdadeiro património cultural com uma história rica e um valor inestimável. A nossa missão é garantir que cada elemento da marca reflita e respeite essa herança, preservando a autenticidade e o espírito do lugar”, afirma também David Beijoco, CEO da Bastarda, citado no documento.

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P&G partilha fórmula para obter ‘insights’ relevantes

“Quando ambos os lados do cérebro trabalham em conjunto para combinar lógica e sentimento, expressando o desempenho superior e o valor de um produto de uma forma memorável e significativa, é que temos um bom ‘insight'”, sustenta Marc Pritchard, diretor de marca da Procter & Gamble

A Procter & Gamble (P&G) está a utilizar um processo de três etapas para gerar ‘insights’ que possam resolver os problemas das pessoas e, por sua vez, impulsionar o crescimento das marcas, de acordo com Marc Pritchard, diretor de marca da P&G, noticia a WARC Media.

“Não há substituto para o envolvimento entre humanos no que respeita a obter uma verdadeira compreensão dos desejos e necessidades dos consumidores e a desbloquear o papel que as marcas podem desempenhar nas suas vidas”, afirmou Marc Pritchard, antes de revelar a fórmula de três passos para um bom ‘insight’ da P&G na conferência Masters of Marketing 2024 da Association of National Advertisers.

O primeiro passo é “encontrar momentos quotidianos que importam”. “Os marketers precisam de passar tempo com os consumidores, seja em lojas, casas, escritórios ou em qualquer outro lugar onde alguém se envolva com o seu produto”, refere o diretor de marca da P&G, citado na WARC Media.

O segundo passo é “descobrir como é que a marca pode ser importante nesses momentos”. “O objetivo aqui é encontrar um problema que precise de ser resolvido. Uma marca deve ser capaz de fornecer uma solução tangível e visivelmente superior”, afirma o responsável.

O último passo, por sua vez, é “encontrar uma ideia de marca que faça com que esses momentos sejam mais importantes”. “Os marketers têm de ligar uma ideia que resolva os problemas encontrados a resultados emocionais que façam os consumidores sentirem-se bem”, conclui Marc Pritchard.

“É quando ambos os lados do cérebro trabalham em conjunto para combinar lógica e sentimento, expressando o desempenho superior e o valor de um produto de uma forma memorável e significativa, que temos um bom ‘insight'”, revela o diretor de marca da P&G, acrescentando que “o slogan de longa data da Gillette, ‘O melhor que um homem pode ter’, é apenas um exemplo dessa ideia em ação”.

Os clientes da P&G, admite Marc Pritchard, na sua maioria “não pensam muito nos produtos, exceto talvez nos poucos minutos do dia em que os usam”. “Isto não é um problema”, acrescenta, desde que o produto ofereça uma experiência superior quando é utilizado e “o consumidor fique satisfeito com os benefícios que obtém”.

“Os momentos do dia a dia estão cheios de potencial de inspiração. Como o facto de 50% dos pais terem sido acordados a meio da noite por uma fralda a pingar de um bebé ou de 20% das cargas de loiça terem pelo menos um prato para lavar novamente”, explica o diretor de marca da P&G.

Marc Pritchard sugere ainda que a melhor forma de identificar quando um ‘insight’ está diretamente associado a uma ideia de marketing poderosa é quando se sentem “arrepios”, acrescentando que “a IA não tem formigueiros” e que “uma ideia é um esforço exclusivamente humano que vem se conecta com o coração e alma de uma pessoa”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Outono ‘quente’ na imprensa

Novembro é decisivo para a Trust in News e também para o Público, que prepara a apresentação de um novo plano estratégico. Há, porém, publicações que se reinventam e novos projetos em desenvolvimento

O momento é desafiante para a imprensa nacional. Com o investimento publicitário desviado para redes sociais, marketing de influência e ativações de marca, a situação financeira de jornais e revistas agrava-se.

Neste outono, que se revela ‘quente’ nas editoras, há novos projetos na forja e títulos que voltam ao mercado. Depois de renovar o Açoriano Oriental, o Global Media Group (GMG) apresenta, em 2025, um plano estratégico que contempla a reformulação de outros títulos.

A Notícias Ilimitadas também está a delinear uma estratégia que assegure a sustentabilidade financeira, numa altura em que gráficas históricas como a Diário do Porto, a Lisgráfica e a Printer estão em processo de insolvência.

O Independente regressa em 2025

Inicialmente previsto para 2024, o regresso de O Independente foi adiado para 2025. “A essência inicial do projeto mantém-se, mas vai ser muito mais pequeno do que eu idealizava, porque o financiamento que consegui ficou aquém do que eu esperava”, explica ao M&P Inês Serra Lopes, a última diretora da publicação, descontinuada em 2006.

A empresária relança o jornal integrada numa sociedade, que já não será a Ordem das Coisas, empresa que criou com o economista Pedro Melo, que abandonou entretanto o projeto.

O ‘novo’ O Independente será ‘online’ e virado para os jovens

“Pretendo fazer um jornal online, recuperando uma parte da tradição do jornalismo e de reportagem de O Independente, virado para um público mais jovem que, normalmente, não consome jornais”, refere Inês Serra Lopes, adiantando que “vai ser um semanário em vídeo, com várias páginas por semana, que só há de encher ao fim de dez a 12 edições”.

Trust in News em suspenso

Novembro é um mês decisivo para a Trust in News (TIN), dependente do resultado da candidatura ao Processo Especial de Revitalização (PER). A editora do empresário Luís Delgado tem de convencer o Estado, a quem deve €17,1 milhões, de que tem viabilidade económica.
Com uma dívida de €32,9 milhões e ordenados em atraso, fatura menos de €8 milhões, prevendo fechar 2024 com um prejuízo de €1,4 milhões.

De acordo com o Negócios, a TIN, que detém 16 órgãos de comunicação social e emprega 155 pessoas, propõe, na candidatura ao PER, o pagamento da dívida em 15 anos, com dois anos de carência, deixando a liquidação de 45% do valor para o último mês, em 2041.

As dívidas ao Estado, ao Fisco e à Segurança Social, seriam pagas em 150 prestações mensais, ao longo dos próximos 12 anos e meio. A regularização dos €488 mil que deve em salários e subsídios em atraso seria feita no prazo de um ano, refere a proposta.

À Impresa, a quem adquiriu uma lista de títulos e publicações que inclui Visão, Caras, Caras Decoração, Exame, Exame Informática, Activa, TV Mais, Prima e Telenovelas, por €10,2 milhões, em 2018, a TIN ainda deve €4,1 milhões.

Em 2023, a empresa faturou €11 milhões. Em 2024, não conta ir além dos €7,9 milhões, chegando a dezembro com menos 34 trabalhadores. A redução da massa salarial em cerca de €750 mil, associada à redução das instalações em Lisboa e no Porto, permite à TIN poupar €400 mil. Na sede do norte, o contrato de arrendamento será suspenso após o fim do prazo de vigência.

A 25 de outubro, numa tentativa de mostrar ao mercado que ainda não deitou a toalha ao chão, a TIN lançou uma edição especial da revista Prima dedicada à Madeira, dando destaque a empresas e marcas da ilha.

A Prima aposta numa edição especial dedicada à Madeira

No mesmo dia, o Tribunal da Relação de Lisboa confirmava as penas de prisão de dois anos e um mês a Luís Delgado, Filipe Passadouro e Cláudia Serra Campos, gerentes da TIN, por um crime de abuso de confiança fiscal agravado, por dívidas fiscais acumuladas de €828 mil euros, à Autoridade Tributária e Aduaneira, em 2018.

Segundo o site informativo Página Um, que noticiou a sentença, além de existirem outros processos em curso, a empresa está sob gestão de um administrador judicial. Com o Estado a possuir 51,92% dos créditos, sendo que 12,98% são detidos por instituições financeiras, 33,62% por outros credores e 1,48% por trabalhadores, as próximas semanas são decisivas para o futuro da empresa, dependente da aprovação do PER.

“Este instrumento de gestão foi pedido após uma análise cuidadosa da situação financeira, com o objetivo de garantir a sustentabilidade e estabilidade a curto e longo prazo. Estamos confiantes de que esta decisão é a melhor para a TIN”, afirma Luís Delgado ao M&P, em maio, recusando-se agora a comentar a atual situação da empresa.

Global Media segue em frente

Até ao final do ano, o GMG, que acaba de renovar o Açoriano Oriental, apresenta um plano estratégico que contempla a renovação de outros títulos, ao longo de 2025.

“Além de os melhorar e modernizar para que possam corresponder às necessidades dos leitores, é fundamental demonstrar ao mercado de anunciantes que o seu investimento é muito mais relevante em meios de comunicação de qualidade do que em plataformas que, como temos visto, raramente cumprem as leis necessárias”, afirma Diogo Queiroz de Andrade, membro do conselho executivo do GMG.

Após a venda de nove marcas editoriais (TSF, Jornal de Notícias, Jornal de Notícias História, NTV, Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões) à Notícias Ilimitadas, ficando apenas com o Diário de Notícias, o Dinheiro Vivo, o Motor 24, a Men’s Health, a Women’s Health e o Açoriano Oriental, o GMG procura agora seguir em frente.

“Não é segredo que a imprensa vive um dos momentos mais desafiantes da história. Ainda assim, não é verdade que os portugueses leiam cada vez menos. Os índices de leitura são cada vez maiores e o consumo de informação não para de crescer”, afirma o responsável.

Tirar maior partido da tecnologia para aumentar a produtividade é outro dos planos. “A nível da produção, da distribuição e da comunicação, há muitas oportunidades para melhorar a prestação de serviços através de ferramentas digitais, como é o caso da inteligência artificial (IA), ainda que existam outras”, refere Diogo Queiroz de Andrade.

Feita em meados de outubro, a reformulação do Açoriano Oriental, o mais antigo jornal nacional, contempla um novo grafismo, novas colunas de opinião e uma nova organização, apostando em novas secções para se aproximar dos leitores.

A mudança acontece no âmbito do projeto editorial que a nova direção da publicação está a implementar para aumentar as vendas e que contempla a renovação da oferta digital, para melhorar o alcance, dentro e fora do arquipélago.

Em relação às dívidas aos 130 trabalhadores a recibos verdes, Diogo Queiroz de Andrade garante que “os compromissos estão regularizados”, desmentindo o número de colaboradores, avançado pela Lusa. “Há um conjunto variável de prestadores de serviços com quem temos relações mais ou menos regulares, mas nada que se aproxime dessa dimensão”, refere o responsável.

Revistas femininas em fases distintas

Nas revistas femininas, a agitação também é grande. Ao contrário da revista Prevenir, que não sobreviveu ao encerramento da House of Words (HOW), a Saber Viver conseguiu manter-se no mercado, pelas mãos da diretora, Tânia Alexandre, que criou uma editora, a Léxico Definido, para manter a publicação.

“Temos trabalhado muito para contornar as dificuldades do setor e temos conseguido. A revista tem conquistado novas marcas, sobretudo no setor de luxo, atraindo também uma nova geração de leitores, com conteúdos com os quais se identificam”, assegura a diretora da Saber Viver.

A Saber Viver tem conquistado novos anunciantes

Em sentido aposto evolui Cristina, a revista de Cristina Ferreira. Desde meados de 2018, altura em que as vendas caíram 49%, que o título tem tido dificuldades em atrair leitores. Nas últimas semanas, começaram a circular indicações que apontam para o encerramento da revista no início de 2025.

O M&P procurou confirmar a situação com a ‘publisher’, que é diretora de entretenimento e ficção da TVI e acionista da Media Capital, sem resposta, até ao fecho desta edição.

A comemorar 36 anos, a Máxima, que deixou de ser impressa em junho de 2020, passando apenas a ter uma edição digital, regressa às bancas, a 30 de outubro, com uma edição especial colecionável, com 290 páginas.

Com três capas, é vendida a €6,90. Os leitores que a quiserem adquirir com a oferta especial que a acompanha desembolsam €7,90. A publicação feminina do grupo Medialivre deu origem a um programa de reportagens e entrevistas no canal de televisão Now, no verão.

Jardins reinventa-se

Seis meses depois do encerramento da HOW, que editava a Jardins, Teresa Chambel, que mantém o título através da editora Sopa de Letras/SL Media, está entusiasmada com a evolução do negócio.

“No ‘print’, hoje, vive-se um dia de cada vez mas, por sermos a única revista do setor em banca, não houve grandes alterações. Os anunciantes ficaram todos connosco e entraram marcas novas. Em termos de vendas, os números também se mantiveram”, revela a CEO da Sopa de Letras.

A Jardins investe nas redes sociais para alargar a base de assinantes

Embora o preço de capa tenha subido de €3,90 para €4,20 por causa do aumento do preço do papel e dos custos de distribuição, não foi necessário reduzir as tiragens, que se mantêm nos 15 mil exemplares.

“O ‘print’ ainda tem um certo encanto e temos a sorte de fazermos muitos contratos [publicitários] anuais. Além de termos o digital a funcionar muito bem, fizemos muitas campanhas de assinaturas. Temos cerca de 400 assinantes. Fizemos, pela primeira vez, campanhas pagas nas redes sociais, que correram muito bem”, refere a ‘publisher’, que também edita a pH, revista de saúde de distribuição gratuita em farmácia, que foi reformulada no verão, passando a ter uma versão digital, site e redes sociais.

Notícias Ilimitadas reestrutura direções

A nova fase da Notícias Ilimitadas também tem servido para traçar um novo caminho. “As alterações [em curso] enquadram-se numa estratégia com vista a construir um projeto de comunicação social sustentável e a pensar no futuro”, justifica a empresa de media, que é detida pela Verbos Imaculados, em comunicado de imprensa.

Além de ter nomeado Inês Cardoso, ex-diretora do Jornal de Notícias (JN), para o cargo de diretora-geral editorial de todos os títulos do grupo de media, incluindo JN, TSF, Jornal de Notícias História, NTV, Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões, promoveu Vítor Santos a diretor do JN e Artur Madeira, ex-coordenador das redes sociais da empresa, a diretor digital adjunto.

Público prepara plano estratégico

À semelhança da Notícias Ilimitadas, o Público também está a preparar um plano estratégico para aumentar as receitas. Cristina Soares, administradora da Sonaecom, empresa que detém o jornal, anunciou que o documento será apresentado “em outubro ou novembro”, mas, até agora, ainda não foi tornado público.

A executiva garante, no entanto, que a estratégia em preparação não implica o avanço para uma reestruturação, noticia a Marketeer, citando um comunicado de imprensa da comissão de trabalhadores do Público, enviado à Agência Lusa.

A intenção é contrariar a atual tendência de quebra nas vendas e na publicidade. “A empresa está a analisar quais são as iniciativas possíveis para fazer face a essa realidade e qual será a melhor estratégia digital para assegurar o futuro do Público”, afirma a administradora da Sonaecom.

“As únicas pessoas a trabalhar com a administração no desenho deste novo plano estratégico são os membros da direção editorial”, refere Cristina Soares. O plano é desenhado após as receitas das edições em papel terem sofrido uma queda de €500 mil no primeiro semestre do ano, altura em que o número de subscritores digitais também desceu.

Blitz regressa às bancas

Novembro marca também o regresso às bancas do jornal musical Blitz. A edição especial comemorativa dos 40 anos do título está a ser delineada por Miguel Cadete, diretor da publicação da Impresa.

Em outubro, o grupo já tinha lançado o novo caderno Ideias do Expresso, uma das novas apostas editoriais do jornal, com artigos de opinião de Isabela Figueiredo, Rodrigo Guedes de Carvalho e Ricardo Dias Felner e análise de Henrique Raposo, Luís Pedro Nunes e Eugénia Galvão Teles.

Nos 40 anos, em novembro, o Blitz volta a ter uma edição em papel

Nos últimos anos, o semanário tem procurado reinventar-se para se aproximar dos leitores, estratégia que reforça em 2025. “Fechámos o primeiro semestre deste ano com uma circulação paga de mais de 85 mil exemplares, sendo quase 50 mil assinaturas digitais. Os portugueses não estão a ler cada vez menos. Estão é a ler de forma diferente”, avança ao M&P João Vieira Pereira, diretor do Expresso.

A falência de gráficas históricas
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As gráficas estão a ser arrastadas pelas dificuldades da imprensa em papel. A Diário do Porto é a última a falir, depois da Lisgráfica, que não viu o plano de viabilização aprovado, seguindo o mesmo caminho da Printer.

Fundada em 1832 para imprimir o jornal homónimo, a gráfica Diário do Porto está em insolvência. Apesar de ter como clientes empresas e organizações como a EDP, a Fundação de Serralves, a Casa da Música e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), deixou de ter viabilidade.

A Lisgráfica declarou falência após o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, em Sintra, ter rejeitado o plano de recuperação da empresa, levando ao fecho da gráfica responsável pela impressão de publicações como o Expresso e a Visão, noticiou o Jornal de Negócios. A Lisgráfica, que empregava 110 funcionários, deve €78,7 milhões.

O processo de liquidação dos bens, em curso, implica o encerramento definitivo da atividade e a cessação dos contratos de trabalho.

Com uma dívida de €27,3 milhões, a Printer Portuguesa também faliu. O World Opportunity Fund (WOF), fundo sediado nas Bahamas que deteve títulos como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias e o O Jogo, exige-lhe €2,8 milhões, €2,5 milhões pelo financiamento que lhe concedeu e €381 mil em juros.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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