Administrador financeiro de saída da Global Media
O administrador financeiro (CFO) do Global Media Group (GMG), Guilherme Pinheiro, vai sair do grupo que detém as marcas Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN) e TSF, entre […]
Sandra Xavier
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O administrador financeiro (CFO) do Global Media Group (GMG), Guilherme Pinheiro, vai sair do grupo que detém as marcas Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN) e TSF, entre outros, confirmou Marco Galinha numa publicação nas suas redes sociais. A Lusa tinha questionado na quinta-feira o GMG por escrito, bem como enviado mensagens ao administrador financeiro e ao presidente executivo, Marco Galinha, mas não obteve resposta.
Entretanto, num post, esta quinta-feira à noite, na rede social LinkedIn, Marco Galinha confirmou a saída de Guilherme Pinheiro para “um novo desafio”, sem adiantar qual. “Vivemos um mundo de desinformação de canibalismo, mas também temos um mundo de seriedade de jornalismo correto, o Guilherme, CFO da Global Media Group, aceitou um novo desafio na vida, mas alguns quiseram passar que a Global estava mal, pois cuidem-se tem 0 de dívida bancária e está aqui para ficar, obrigado Guilherme pela dedicação e profissionalismo”, escreve Marco Galinha.
Na mesma publicação, o presidente executivo da GMG partilha “algumas palavras” do administrador financeiro: “A minha mudança profissional será materializada a seu tempo, mantendo o meu compromisso de sempre com o grupo, para assegurar uma transição serena das funções que me estão confiadas“.
Manifestando “imenso orgulho do caminho que todos” fizeram e fazem desde o primeiro dia que iniciou funções, Guilherme Pinheiro refere, citado no ‘post’ de Marco Galinha, que, “quaisquer que sejam os indicadores de gestão” que se queira analisar, “não haja qualquer dúvida de que o Grupo Global Media hoje está mais sólido do que no dia em que” mereceu “a confiança dos acionistas” e assumiu as suas funções na empresa.
“Hoje, produzimos mais, com melhor qualidade e de forma muito mais eficiente. A força das marcas do grupo, a qualidade dos seus profissionais e o valor dos seus ativos centenários, todos, juntos, permitiu-nos fazer este caminho de superação, apesar de todos os extraordinários desafios que as economias foram sujeitas”, afirma o CFO. “Terminamos cada ano mais sólidos do que o ano anterior e hoje a Global Media é um grupo operacionalmente rentável, praticamente sem dívida bancária e com capitais próprios reforçados”, acrescenta o administrador financeiro, citado no post, desejando a todos “uma continuação de um bom trabalho, pedindo o foco e a energia diária” que todos sabem colocar. Marco Galinha termina a sua publicação a desejar “toda a sorte do mundo e um grande obrigado”. Guilherme Pinheiro era desde 02 de novembro de 2018 CFO na Comissão Executiva da Global Media.
Em 2013, de acordo com informação disponível no site da GMG, foi nomeado administrador da Sporting Clube de Portugal — Futebol, SAD, sendo também membro da Comissão Executiva dessa entidade, cargo que manteve até junho de 2018. “Fruto da experiência adquirida na KPMG, Guilherme Pinheiro manteve ao longo dos anos um forte envolvimento no processo de reestruturação financeira e operacional da Sporting SAD e restante Grupo Sporting”, refere a nota biográfica disponível no site da GMG.
O Correio da Manhã (CM) tinha noticiado que o administrador financeiro tinha apresentado demissão do cargo. A notícia da saída do CFO do grupo acontece cerca de um mês depois de ter sido conhecido que havia jornalistas do DN que tinham sido ‘convidados’ a rescindir com a empresa. Em declarações à Lusa há exatamente uma semana, o presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ), Luís Simões, manifestou-se preocupado com o DN, “que, não sendo uma proposta de despedimento, foi um convite à saída de algumas pessoas”, até porque o jornal “estava numa situação complicada e com poucas pessoas”. Ainda no mesmo grupo, apontou o caso da TSF, onde os trabalhadores fizeram um plenário e pediram à entidade patronal uma revisão salarial. As preocupações estendem-se ao JN, onde existe “preocupação até pela saída do local de trabalho para outro que não oferece garantias, inclusivamente em termos de transportes“, apontou, em 03 de fevereiro, o presidente do SJ. Na altura, Luís Simões salientou que o setor dos media em Portugal “neste momento não está nada bem”.