Nova distribuidora de publicações em Portugal a partir de janeiro
Na fase inicial, o objetivo é estar presente em 1500 pontos de venda tradicionais (papelarias, quiosques e tabacarias)
Sandra Xavier
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A Distrimag é a nova distribuidora de publicações em Portugal, com entrada no mercado agendada para 2 de janeiro de 2023. Na fase inicial, o objetivo é estar presente em 1500 pontos de venda tradicionais (papelarias, quiosques e tabacarias) e, numa fase posterior, em supermercados e áreas de serviço.
A empresa vai dedicar-se à distribuição das revistas da editora Okupamente, especializada em passatempos e com um portfólio de 60 publicações. A Okupamente reclama ser responsável por metade das vendas de revistas dedicadas aos passatempos.
Em declarações ao Meios & Publicidade, Jorge Andrade, administrador e sócio da Distrimag e também sócio-gerente da Okupamente, explica que a empresa surge “da necessidade de encontrar uma alternativa à Vasp – até agora, o único player no mercado -, porque a situação nova da Vasp não é boa para ninguém”, diz, referindo-se aos “custos adicionais” que estão a ser cobrados às editoras. Jorge Andrade dá como exemplo que, “no final de 2021, a Vasp celebrou um novo contrato com a Okupamente, em que aumentou os custos de distribuição, ao nível de peso e de transporte das publicações e em que acrescentou um fator multiplicador, em relação ao custo do combustível. Na prática, tivemos um aumento de custos na ordem dos três/quatro por cento”.
Com um investimento inicial de 300 mil euros, a Distrimag é detida pela Okupamente (70 por cento) e por Jorge Andrade (30 por cento). O centro de operações da Distrimag, que emprega sete trabalhadores, é em Foros de Salvaterra.
Os desafios da empresa são, a curto prazo, angariar mais postos de venda e a médio/longo prazo mais editoras para integrarem o portfólio da distribuidora.
O responsável pela Distrimag assegura que não tem receio de entrar no mercado da distribuição com os títulos da Okupamente, “porque as revistas de passatempos nunca tiveram uma quebra acentuada, aliás, durante o confinamento tiveram boas vendas”, enaltece Jorge Andrade, garantindo que “não temos crise nas vendas. As revistas de passamentos têm estado em crescimento, a nível mundial e Portugal não é exceção”.
Calcula-se que existam, atualmente, cerca de sete mil pontos de venda de imprensa em Portugal, até aqui com a Vasp como única distribuidora de jornais e revistas.