Sindicato dos Jornalistas repudia “inaceitáveis” atrasos no pagamento a colaboradores do Novo
Os atrasos no pagamento a colaboradores do semanário Novo, tornados públicos esta semana na sequência de uma carta aberta assinada por vários jornalistas e relativos a trabalhos realizados, em alguns casos, há mais de um ano, são considerados “inaceitáveis” pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ).
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Os atrasos no pagamento a colaboradores do semanário Novo, tornados públicos esta semana na sequência de uma carta aberta assinada por vários jornalistas e relativos a trabalhos realizados, em alguns casos, há mais de um ano, são considerados “inaceitáveis” pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ).
“O SJ repudia estes atrasos no pagamento a trabalhadores que vivem na precariedade, a maioria sem um valor de rendimento fixo, e que adiantam do próprio bolso o valor para transporte e outros custos associados a estes serviços que levam, muitas vezes, meses a serem pagos”, aponta o organismo sindical num comunicado emitido esta quinta-feira.
O caso, inicialmente denunciado por nove fotojornalistas em regime de freelancer, com trabalhos publicados em meados do último ano no semanário Novo, fundado poucos meses antes, cuja remuneração permanece em dívida, acabou por ganhar outras proporções na sequência de uma carta aberta que tem circulado nas redes sociais. À medida que cresce o número de assinaturas em solidariedade com os profissionais afetados, a estes fotojornalistas têm-se juntado outros colaboradores que denunciam a falta de pagamento por trabalhos publicados há vários meses no mesmo título.
“Ao SJ chegaram no ano passado denúncias de associados de falta de pagamentos por parte do semanário Novo. O sindicato encaminhou os profissionais para o nosso gabinete jurídico para que os seus direitos fossem protegidos, como é devido a todos os jornalistas que confiam ao seu sindicato a representação da defesa dos seus interesses”, informa o organismo sindical, adiantando que, “desde que o caso foi tornado público, o grupo de nove jornalistas já foi contactado pelo Novo com a indicação de que a dívida seria saldada”. No entanto, lamenta o SJ, “não houve ainda resposta para outros colaboradores com pagamentos em atraso”.