Inquérito Nacional: Ida ao cinema é sinónimo de atividade cultural, mas TV e streaming são concorrentes
Nos 12 meses anteriores ao início da pandemia, a ida ao cinema era a principal atividade cultural dos portugueses. De acordo com o Inquérito Às Práticas Culturais dos Portugueses 2020, […]
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Nos 12 meses anteriores ao início da pandemia, a ida ao cinema era a principal atividade cultural dos portugueses. De acordo com o Inquérito Às Práticas Culturais dos Portugueses 2020, realizado pelo Instituto de Ciências Sociais, a pedido da Fundação Calouste Gulbenkian, 41 por cento dos inquiridos disseram que foram ao cinema. No entanto, a maioria dos inquiridos (59 por cento) afirmou que nunca foi ao cinema nesse período.
Entre as razões apontadas para não irem mais vezes ao cinema estão a falta de tempo (25 por cento), de interesse (22 por cento), o preço elevado dos bilhetes (14 por cento) e a não existência de cinemas na zona de residência (11,5 por cento). Como destaca a agência Lusa, há outra justificação de peso: vinte por cento dos inquiridos disseram que podiam ver o filme em casa na televisão e noutros suportes digitais, numa referência ao aumento da oferta de conteúdos em audiovisual, nomeadamente com a entrada de novos operadores, como as plataformas de streaming.
Dos inquiridos que foram ao cinema nos 12 meses anteriores à pandemia, 82 por cento eram jovens entre os 15 e os 24 anos. Apenas 8 por cento dos inquiridos a partir dos 65 anos é que admitiram ir ao cinema. Os mais jovens preferem os filmes de ação, terror e suspense. Os inquiridos entre os 35 e os 44 anos preferem filmes de animação e documentários. Entre os 55 e os 64 anos distribuem as suas preferências pelos policiais e filmes de espionagem, enquanto na faixa etária dos mais de 65 anos, se verifica o gosto pelos musicais, filmes clássicos, históricos e biográficos, referem as conclusões do estudo, citadas pela agência Lusa. Os portugueses com os rendimentos mais baixos, até 500 euros, indicaram nunca terem ido ao cinema, nos últimos 12 meses. Sobre áreas geográficas, são os espectadores da Área Metropolitana de Lisboa e da Região Autónoma da Madeira que mais vezes vão ao cinema.
O inquérito decorreu entre os dias 12 de setembro e 28 de dezembro de 2020, tendo sido recolhidas duas mil entrevistas.