Acabou o suplemento Inimigo Público
Esta sexta-feira é publicada a última edição do suplemento Inimigo Público, que acompanhava semanalmente o jornal Público há 18 anos. “Anunciamo-lo com o peso da responsabilidade que se manifesta nas […]
Rui Oliveira Marques
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Esta sexta-feira é publicada a última edição do suplemento Inimigo Público, que acompanhava semanalmente o jornal Público há 18 anos.
“Anunciamo-lo com o peso da responsabilidade que se manifesta nas escolhas difíceis, reconhecendo que este fim é para nós e para os nossos leitores uma perda”, aponta uma nota de direcção do Público. De acordo com a direcção, tal decisão de suspender o suplemento satírico deve-se “à crise generalizada dos jornais impressos, crise que se agravará drasticamente em 2022 com uma subida esperada de 40 por cento do preço do papel. Sendo impossível garantir a sua sustentabilidade financeira, por falta de investimento publicitário, o Inimigo teria, na nossa opinião, de se reinventar nos formatos do jornalismo digital”. Os responsáveis pelo projecto, dirigido por Luís Pedro Nunes, preferiram suspender o Inimigo.
No suplemento desta sexta-feira, Luís Pedro Nunes destaca que “em mais de 920 edições e várias direcções e nem uma só vez o telefone tocou por causa desta ou daquela ´notícia’ do IP”.
O Inimigo Público era uma iniciativa conjunto jornal Público, da Produções Fictícias e da Farol de Ideias, dirigido por Luís Pedro Nunes. O Inimigo Público tinha uma edição online diária. A primeira edição do suplemento saiu para as bancas no dia 26 de Setembro de 2003.
O Inimigo Público ganhou o prémio de melhor suplemento nos anos 2005 e 2006 atribuído pelos Prémios Meios & Publicidade.