Nossa cria estúdio dedicado à criação de NFT para dar resposta a projecto do Museu de São Roque
O Nossa NFT’Studio assinala a entrada da agência fundada por Duarte Durão e Nuno Cardoso numa nova área de negócio, surgindo como resposta a um projecto já em curso para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Pedro Durães
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O Nossa NFT’Studio assinala a entrada da agência fundada por Duarte Durão e Nuno Cardoso numa nova área de negócio, surgindo como resposta a um projecto já em curso para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Numa altura em que museus internacionais como o Hermitage, o Louvre ou o British Museum apostam na criação de “digital twins” como forma de alargar o público alcançado pelas suas obras, o Museu de São Roque segue esta tendência com o projecto Artentik, através do qual serão criados “digital twins” de algumas das mais relevantes peças de arte sacra do mundo presentes no espólio.
Estas peças digitais serão depois comercializadas, o que “permitirá à Santa Casa a divulgação deste património imenso mas, principalmente, possibilitará um reforço da sua acção social em Portugal”, explica-se em comunicado. É neste contexto que surge o estúdio de criação de NFTs da Nossa já que, a cargo da agência, ficou todo o trabalho de digitalização e comunicação do espólio do museu.
“A Nossa deixou de ser apenas a agência de publicidade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para se tornar num parceiro ainda mais importante. Desde o primeiro momento em que começámos a desenvolver e a implementar o projecto Artentik – NFTs for Good Causes (que tem tanto de novo quanto de inovador), que a parceria com a Nossa foi muito além do inicialmente previsto, tornando-se num desafio conjunto e contínuo, numa aprendizagem constante que o processo tecnológico complexo de produção dos NFTs exige”, salienta Maria João Matos, directora de marketing da Santa Casa.
“Apesar de a tecnologia de digitalização 3D existir há alguns anos, este projecto traz desafios nunca antes vistos. As peças de arte sacra são feitas em materiais com bastante brilho, reflexo e transparências. Sendo peças muito antigas, algumas com mais de 500 anos, não podemos utilizar as ferramentas que normalmente fazem parte do processo. Estamos a falar de pós ou sprays que tornam os objectos opacos para que os scanners consigam captar a sua geometria. Isto obrigou-nos a testar bastante e a encontrar um processo que mistura diversas técnicas, como scanners 3D e fotogrametria”, explica Vasco Teixeira-Pinto, digital partner da Nossa. Segundo a agência, o know-how adquirido com este projecto “tem sido fundamental nos novos pedidos que estão a surgir por parte de vários museus do país e de outras instituições de apoio social”.
“Estamos a produzir ficheiros para NFTs onde a autenticidade e o realismo são fundamentais. Para produzir estes ‘digital twins’, temos de garantir uma captura tridimensional na ordem dos 95% (ao contrário dos cerca de 70% que são aceitáveis noutros processos). Isto porque temos de minimizar a intervenção humana, não podendo clonar ou criar partes das peças que não tenham sido capturadas”, prossegue Vera Teixeira-Pinto, assegurando que “a equipa que criámos e a experiência que o Artentik nos deu permite-nos hoje dizer que somos pioneiros e únicos na criação de digital twins para NFTs”. Além do trabalho desenvolvido pelo Nossa NFT’Studio, a agência foi responsável por todo o processo de comunicação, abrangendo estratégia, naming, branding e comunicação digital.