Comissão da Carteira Profissional de Jornalista recusa título a jornalistas da Time Out
A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) indeferiu na semana passada um pedido de renovação da carteira apresentado por uma jornalista da Time Out. Há meses tinha sido a […]
Rui Oliveira Marques
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A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) indeferiu na semana passada um pedido de renovação da carteira apresentado por uma jornalista da Time Out. Há meses tinha sido a vez de a mesma entidade indeferir um pedido de emissão de um título provisório de estagiária
De acordo com uma Carta Aberta à Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, publicada no site da Time Out e assinada pela directora Vera Moura e pelo director-adjunto Hugo Torres, “o secretariado da CCPJ não reconhece como jornalismo o trabalho feito pelos jornalistas da Time Out. Nunca os jornalistas da Time Out haviam sido confrontados com tal avaliação da CCPJ”.
No caso do pedido de carteira de estagiário, a CCPJ terá analisado “os artigos sobre restaurantes e lojas que a aspirante a estagiária (!) havia escrito e que estavam no seu perfil no site da Time Out. Objectou o Secretariado da CCPJ que a requerente, através desses artigos, em vez de reportar o acontecimento, ajudava a ‘fazer o acontecimento’. O problema, contudo, não era tanto esse. Era o facto de se tratarem de ‘marcas’, isto é, estabelecimentos comerciais com porta aberta e nome na tabuleta”.
A mesma carta aberta da direcção da Time Out refere que, para a CCPJ, existe “uma nuvem que paira sobre o jornalismo da Time Out – inclusive nas secções culturais, hélas! – é que os artigos são pagos, de uma forma ou de outra, pelos sujeitos das notícias, das reportagens, das críticas. Os elementos do secretariado da CCPJ não tiveram a ousadia de o perguntar abertamente. Mas essa nuvem ensombrou muitas das perguntas feitas na ‘audiência de interessados’. Deixem-nos responder directamente: não são. O que é pago é publicidade, conteúdo patrocinado ou, como veiculam agora as redes sociais, ‘parceria remunerada’. Tudo o que é pago está assinalado como tal. Como em toda a imprensa séria”, esclarece o texto de Vera Moura e Hugo Torres, a propósito da publicação que está no mercado há 14 anos.