Netflix e UNESCO têm meio milhão de euros para a “nova geração de cineastas de África”
Um orçamento próximo dos 65 mil euros para a produção de cada uma das seis curtas-metragens inspiradas em contos africanos a estrear no Netflix em 2022, a par de um prémio na ordem dos 21.500 euros. É esta a proposta da plataforma de streaming e da UNESCO para uma competição lançada em conjunto com o objectivo de “encontrar a nova geração de cineastas de África”.
Pedro Durães
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Um orçamento próximo dos 65 mil euros para a produção de cada uma das seis curtas-metragens inspiradas em contos africanos a estrear no Netflix em 2022, a par de um prémio na ordem dos 21.500 euros. É esta a proposta da plataforma de streaming e da UNESCO para uma competição lançada em conjunto com o objectivo de “encontrar a nova geração de cineastas de África”. “Queremos encontrar novas formas corajosas, inteligentes e surpreendentes de contar alguns dos mais amados contos tradicionais de África e partilhá-las com fãs de entretenimento pelo mundo”, justifica, em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), salientando que “um dos principais objectivos desta competição é descobrir novas vozes e dar visibilidade numa escala global a cineastas emergentes da África subsaariana.
Após uma fase de candidaturas, que decorre até ao próximo dia 14 de Novembro, os seis vencedores, explica o mesmo comunicado, serão “formados e aconselhados por profissionais da indústria, e receberão um orçamento de produção de 75 mil dólares [cerca de 65 mil euros] para criar curtas-metragens que se vão estrear na Netflix, em 2022, como uma Antologia de Contos Africanos”. Além do orçamento de produção, cada um dos seis projectos vencedores receberá ainda um prémio no valor de 25 mil dólares (aproximadamente 21.500 euros), totalizando 100 mil dólares (cerca de 86.500 euros) por produção, num investimento global na ordem dos 519 mil euros.
A iniciativa parte de um estudo da UNESCO, divulgado na última semana, onde se conclui que, apesar de estar a crescer a produção de obras cinematográficas em África à boleia das tecnologias digitais, o potencial económico da indústria permanece “largamente inexplorado”.